RENATO SANTOS ACADÊMICO DE DIREITO N.º1526 23/03/2023 Vamos tratar aqui um conceito que está sendo esquecido pelos brasileiros o retardo mental da cultura brasileira, você tem noção do que seja isso? A julgar pelas publicações nas redes sociais creio que não. Conceitos e práticas atuais relacionados à condição de deficiência intelectual ainda são influenciados por compreensões normativas de desenvolvimento que, por vezes, restringem a pessoa com esse diagnóstico à categoria de eterna criança.
O conjunto de ferramentas conceituais apresentado pela perspectiva histórico-cultural permite discussão crítica da deficiência intelectual sob um prisma complexo e dinâmico, no qual as capacidades são valorizadas, observando-se contínuo desenvolvimento da pessoa na relação com seu meio.
No entrelaçamento das condições ambientais, histórico-culturais e subjetivas há ressignificação de si, da própria condição de deficiência e do mundo.
Em meio a esse conjunto de fatores, a menoridade perene dá lugar à possibilidade de autonomia e visão crítica de si. Buscamos neste artigo oferecer argumentos que possam gerar reflexões críticas sobre a condição a que se tem denominado deficiência intelectual.
Discorremos sobre a construção histórico-social do fenômeno em questão; discutimos a relação entre os modelos médico e social vigentes na atualidade e a influência na construção de conceitos e crenças sobre a pessoa com deficiência; apresentamos a perspectiva histórico-cultural como alternativa à compreensão cristalizada de deficiência intelectual e, por fim, ressaltamos possibilidades de desenvolvimento adulto compatíveis com as condições contextuais dos indivíduos na atualidade.
A antropologia cultural é uma das quatro áreas da antropologia geral (four-field-approach), junto com a antropologia física (atualmente designada por antropologia biológica), a arqueologia e a linguística. A Antropologia Cultural estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos contemporâneos, como extintos. Diverge da antropologia social na medida em que o conceito de sociedade é mais abrangente que o de cultura.
Considerando que os campos do Jornalismo e da Antropologia possuem, apesar de suas especificidades, diversas semelhanças, aqui se investiga as possibilidades de o jornalista utilizar métodos antropológicos para construir suas reportagens sobre outras culturas. Para abordar o tema, realizamos uma revisão bibliográfica sobre Jornalismo e Antropologia e entrevistamos seis profissionais da Comunicação com pós-graduação em Ciências Sociais, que contribuíram com reflexões sobre o assunto.
Já existe um estudo sobre o tema: Na integra; https://lume.ufrgs.br/handle/10183/15757
Assim, o estudo da natureza do signo na comunicação humana tornou-se preocupação maior. O signo (ver Ferdinand de Saussure), em linguagem humana e, em representação iconográfica, o ícone (ver Charles Sanders Peirce), são pontos de partida para o desenvolvimento das disciplinas da antropologia oral ou da antropologia visual.
A criação desta disciplina revela ainda um avanço perante a antiga de oposição entre "cultura" e "natureza", segundo a qual alguns humanos vivem num "estado natural" (de pura natureza). Sendo assim, a cultura é inseparável da "natureza humana" na medida em que qualquer pessoa têm a capacidade de classificar experiências, de as codificar. Por outro lado, enquanto expressão de pessoas vivendo em diferentes lugares, existem diferentes culturas em diferentes regiões geográficas.
Para os antropólogos em geral, a cultura contitui-se no conceito básico central da antropologia. O termo – originário do latim colere, traduz a ideia de cultivar ou instruir, e cultus, instrução cultivo – não se restringe à Antropologia, valendo-se dele, embora com outra conotação, vários campos do saber humano.
É comum a palavra cultura ser empregada para indicar bdesenvolvimento do indivíduo por meio da educação, da instrução. Nesse caso, uma pessoa “culta” seria aquela que adquiriu domínio no campo intelectual ou artístico. Seria “inculta” a que não obteve instrução. Os antropólogos não empregam os termos culto ou inculto, de uso popular, e nem fazem juízo de valor sobre esta ou aquela cultura, pois não consideram uma superior à outra.
Elas apenas são diferentes quanto à tecnologia ou à integração de seus elementos. Tirante o recém-nascido, não há indivíduo humano desprovido de cultura e, portanto, o mesmo se dá em relação às sociedades.
Não há consenso acerca da conceituação do termo cultura entre os antropólogos, havendo mais de 160 definições. Para alguns, cultura é comportamento aprendido; para outros, não é comportamento, mas abstração do comportamento; e para um terceiro grupo, a cultura consiste em ideias.
Segundo Edward B. Tylor, cultura é todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
Para Ralph Linton, a cultura de qualquer sociedade consiste na soma total de ideias, reações emocionais condicionadas a padrões de comportamento habitual que seus membros adquiriram por meio da instrução ou imitação e de que todos, em maior ou menor grau, participam. Este autor atribui dois sentidos ao termo cultura: um, geral, significando “a herança social total da humanidade”; outro, específico, referindo-se a “uma determinada variante da herança social”.
O conceito de cultura varia no tempo, no espaço e em sua essência. Ora a consideram como ideias, ora ela consiste em abstrações do comportamento ou mesmo comportamento aprendido. Outros autores apresentam uma abordagem distinta, devendo ser vista não como comportamento, mas em si mesma, ou seja, fora do organismo humano.
Há também os elementos materiais e não materiais da cultura, bem como a proposta da cultura como um “mecanismo de controle” do comportamento a proposta da cultura como um “mecanismo de controle” do comportamento.
Aqui entra o Blog, diferentemente de jornalistas que fora doutrinados para um fim a destruição da direita em todo seu complexo de entendimento, esse sem saída se confundem com tudo e se tornam reféns de aproveitadores, mas esse fenômeno não é só nas redes socias, nas igrejas que não TEM TEOLOGIA SISTEMÁTICA é o que mais aparecem, são pessoas com cultural enraizado.
As definições da cultura indicam a presença de alguns atributos fundamentais:
i) A cultura é apreendida: toda pessoa começa, ao nascer,
a interação com os outros e pelo processo de enculturação internaliza uma tradição cultural;
ii) A cultura é simbólica: cultura consiste em ferramentas, implementos, utensílios, vestuário, ornamentos, costumes, instituições, crenças, rituais, jogos, obras de arte, linguagem etc;
iii) A cultura é compartilhada: ela é um atributo do indivíduo como membro de grupos.
iv) A cultura e a natureza: a cultura toma as necessidades biológicas naturais compartilhadas com outros animais e nos ensina como expressá-las em determinadas formas. Por exemplo, as pessoas têm que comer, mas a cultura nos ensina o que, quando e como;
v) A cultura é totalizante: está profundamente enraizada na sociedade e configura completamente as nossas vidas: personalidade, valores e forma de viver;
vi) Os elementos da cultura estão interligados: as culturas não são uma coleção aleatória de costumes. As culturas são sistemas integrados e estruturados. Se uma parte muda (por exemplo, a Economia) as outras partes também mudam.
A cultura material é a importância que determinados objetos construídos ou fabricados pelo homem possuem para determinado povo e sua cultura. É também pela cultura material que se ajuda a criar uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado de cada sociedade. Cada objeto produzido tem um contexto específico e faz parte de determinada época da história de um país. A cultura material se aplica a quase toda produção humana. Exemplos: vestimentas, igrejas, monumentos, obras de arte, utensílios. No entanto, todo povo possui um patrimônio que vai além do material.
Para a antropologia, leis são regras de comportamento formuladas deliberadamente e impostas por uma autoridade especial, cuja finalidade é a de suprir os costumes que começam a se desintegrar e perder controle sobre os indivíduo.
Comunicação: fornece o contexto para o desenvolvimento de sistemas de comunicação humanos, tais como linguagem verbal e não verbal.
Por sua vez, o etnocentrismo significa a supervalorização da própria cultura em detrimento das demais. Pode ser manifestado no comportamento agressivo ou em atitudes de superioridade e até de hostilidade. A discriminação, o proselitismo, a violência, a agressividade verbal são outras formas de expressar o Etnocentrismo. Todos os indivíduos são portadores desse sentimento e a tendência na avaliação cultural é julgar as culturas segundo os moldes da sua própria, considerando seus modos de vida como sendo os melhores.
Para tanto a invasão do dia 8 de março é reflexão de umaq cultura retarda que quase fulminou as pessoas que foram nessa onda, já pensou se o brasil tivesse pena de morte?
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