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terça-feira, 7 de março de 2023

Selic alta tem efeito devastador nas empresas<<>> De quem é a Culpa do desastre Economico? Tè o momento, de acordo com Terra, existem 7.662 empresas engajadas na Jornada de Transformação Digital, com 2.547 delas já na etapa número 3

 




RENATO  SANTOS   07/03/2023    A  pergunta  que precisa  ser  feita,  é  foi  acertada  a  decisão  do MINISTRO  EDSON  FACCINI  em  libertar  e  anular  os processo da LAVA  JATO  que  estavam  contra  EX PRESIDENTE  LULA? Ou  o Brasil  caiu  numa  verdadeira  arapuca da politica VELHA? Até  agora um  governo  fracassado em  todos  aspectos,  a maior  prova  disso  são  as taxas  da  SELIC,  o  que acontece   com  elas?



Manutenção da taxa básica de juros no atual nível pode aumentar a inadimplência, avalia Renato Corona, superintendente da Fiesp.


O presidente do Conselho Superior da Micro, Pequena e Média Indústria (Compi) da Fiesp, Luciano Coutinho, organizou na quinta-feira (2/3), a primeira reunião do grupo em 2023, que teve como temas as linhas de crédito disponíveis para as empresas e a atualização das informações referentes à Jornada de Transformação Digital.


O superintendente do Dempi/Acelera e do Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, Renato Corona, deu um panorama da situação do crédito, que ficou mais restrito em função do alto custo. Entre fevereiro de 2021 e agosto de 2022, a taxa básica da economia, a Selic, em que avançou 11,75 pontos percentuais, o que equivale a 588% a mais, e desde então está em 13,75%.


Corona avaliou a situação do Pronampe, voltado para as micro e pequenas empresas, e do do FGI-Peac, destinado às médias. Como o Pronampe é atrelado à Selic, o impacto de uma taxa elevada nos pagamentos e desembolsos das empresas é substantivo e pode aumentar a inadimplência, especialmente para aqueles que começaram no programa em 2020. Para Corona, o aumento da taxa básica de juros da economia “gera um efeito devastador, capaz de levar mais empresas para o quadro de inadimplentes”.


Mesmo com custo elevado, no entanto, a modalidade é mais vantajosa e mais barata que as linhas tradicionais de crédito. A Medida Provisória 1139/22 foi aprovada na Câmara no dia 1/3 e, no Pronampe, ampliou para 72 meses o prazo de pagamento das operações. A MP segue agora para votação no Senado e a decisão deve sair até o início de abril.


Em relação ao FGI-Peac, Corona explicou que, após 90 dias de inadimplência, as instituições financeiras podem solicitar ordem de garantia. E esse sistema protege tanto as instituições financeiras quanto as empresas.


O superintendente destacou que o dinheiro destinado a essas duas linhas está acabando. Segundo ele, as estimativas são de que os recursos disponíveis para o Pronampe e FGI-Peac terminarão ainda no primeiro semestre, por isso urge pleitear a renovação do funding.


O diretor regional do Senai-SP, Ricardo Terra, também participou do encontro e trouxe informações sobre o andamento da Jornada de Transformação Digital. Criado pela Fiesp, Ciesp, Senai-SP e Sebrae-SP, o programa tem por objetivo atender micro, pequenas e médias indústrias em oito etapas de consultoria e treinamento rumo à Indústria Inteligente.


“O Sebrae Nacional tem interesse em dar escala nacional à Jornada. O Departamento Nacional do Senai já nos visitou para conhecer os processos e tem a intenção de levar a iniciativa para outros estados. Eles ficaram impressionados não somente com a proposta, mas com a criação desse ecossistema”, informou Terra.


Já a coordenação do Sebrae no âmbito nacional optou por analisar estados da federação cujo maior índice de industrialização permita a associação com bancos de desenvolvimento locais para replicar o programa. “A reputação da Jornada se deve à contribuição de vários parceiros, entre os quais está o Compi”.


Até o momento, de acordo com Terra, existem 7.662 empresas engajadas na Jornada de Transformação Digital, com 2.547 delas já na etapa número 3, que é a de otimização de processos. 412 municípios do estado de São Paulo estão cobertos pela iniciativa, o que mostra o poder de capilaridade do Senai-SP e do Sebrae-SP. Os principais setores atendidos são a indústria metalmecânica, indústria têxtil e de vestuário, incluindo as de couro e a calçadista, bem como a indústria de alimentos.

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