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sexta-feira, 11 de abril de 2014

RENATO SANTOS PRESTA UMA HOMENAGEM AO JORNALISTA ONOFRE LEITE EM MAIO FARA 20 ANOS QUE ELE FALECEU


Biografia: Sr. Onofre Leite.
No  próximo mês de maio  fará  20  anos , sem ONOFRE  LEITE,  então  gostaria  de  deixar  minha  pequena  homenagem a  ele  e  dedicar a esse  mês que  o  sonho  del  não  terminou,  foi  com  ele que  aprendi  a trabalhar  no  ramo de jornalismo! ELE  FALAVA, SER  JORNALISTA  NÃO  É  APENAS  ESTA  NUMA  MESA DE  REDAÇÃO É  IR  ATRAS DAS  NOTICIAS, SE  VOCE  RENATO  OLHAR  BEM  ATÉ  SUA  MÁQUINA DE ESCREVER  VIRA  NOTICIA, E  CONHECER A  PROFUNDA RIQUEZA, DESTE A  REDAÇÃO A TÉ  A  FINAL IMPRESSÃO É  SABER  COMO  FUNCIONA CADA  PARTE, UM DIA  VAI  TER  OPORTUNIDADES DE SE  FAZER  JORNAL  NA REDE  SOCIAL, ESSE  DIA  VOCÊ  VAI SER  DIAGRAMADOR,  FOTOGRAFO, ESCRITOR,REPORTER,  VOCÊ  VAI  VENDER  SEU ESPAÇO, MAS  O  RECONHECIMENTO E  O  RESPEITO   CONTINUARAM O  MESMO NÃO  HAVERÁ DA  PARTE  CONTRÁRIA, SER  JORNALISTA É  TER  SUA  OPINIÃO  SEM MEDO E  CONFLITANTE POIS  OS ERRADOS  SEMPRE  VÃO  TENTAR  FAZER  VC  CALAR A  BOCA, LEMBRA, JORNALISTAS  NÃO  É A QUELE  COM MTB E  SEU  DIPLOMA  UNIVERSITÁRIO  MAS, O QUE  ESTA  NA  SUA  ALMA, E  VC  TEM  ISSO, ESSA  FRASE DE LIÇÃO  FOI  ME PASSADA  QUANDO  SAÍMOS  EM  JANEIRO  DE  1989, ANTE  DE EU  COMEÇAR  TRABALHAR  NO  JORNAL  DO BRÁS  EM  SÃO  PAULO, MINHAS  HOMENAGEN  SICERAS  AO  MEU  PAI NO  JORNALISMO, OBRIGADO  ONOFRE  LEITE

RENATO  SANTOS PRESTA  HOMENAGEM AO  JORNALISTA  ONOFRE  LEITE
O jornalista Onofre Leite nasceu em São Paulo. Capital, no dia 18 de junho de 1929. Era filho do Sr. Oscar Leite e de dona Maria Catharina Gomes, assistente do renomado obstetra Raul Briquet, no antigo Hospital das Clínicas. Fez o curso primário no Educandário Dom Duarte, gerido pela Liga das Senhoras Católicas, como interno, trabalhando diretamente ligado à direção daquele estabelecimento de ensino.

Iniciou o curso secundário no Liceu Eduardo Prado, transferindo-se, posteriormente, para o Colégio São Luiz. Estudou representação cênica no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.

Ainda jovem, transferiu-se para o Rio de Janeiro, empregando-se como gráfico no Jornal do Brasil, sendo depois promovido a revisor. Em mais uma escalada nos degraus do jornalismo, foi convocado pelo Jornal Comércio e Indústria, já como repórter, onde trabalhou até retornar a São Paulo, direto para a redação do então inovador jornal Última Hora, onde tornou-se o primeiro analista literário de escritores negros do Brasil. Concomitantemente, trabalhava em São Bernardo do Campo, no jornal semanário A VANGUARDA, na década de sessenta, quando também editou o semanário JORNAL DO POVO, em Diadema. Ainda na década de sessenta, trabalhou no jornal Folha de São Paulo, como um dos cinco revisores do setor editorial.

Na segunda metade da década de sessenta, foi chefe de reportagem e depois secretariou o jornal NEWS SELLER, semanário e depois bi semanário, que se transformou no DIÁRIO DO GRANDE ABC; em São Bernardo, foi também editor do semanário FOLHA DE SÃO BERNARDO, no final da década de sessenta e início da década seguinte. Em 1972, foi chamado para trabalhar no lançamento do jornal diário CORREIO METROPOLITANO, em Santo André que, em 1974, transformou-se no jornal FOLHA METROPOLITANA, que transferiu sua sede para o vizinho município de Guarulhos. Em 1976, acompanhando o jornal, foi para Guarulhos, onde editou também o jornal METRÔ NEWS, e fundou, posteriormente, o JORNAL DE GUARULHOS.

Em 1970, viajou para Buenos Aires onde participou, como estagiário, das lides jornalísticas, buscando aperfeiçoar seus conhecimentos e a técnica jornalística.

Em suas lides jornalísticas, na Região do ABC, o jornalista Onofre Leite, desde a década de sessenta, trabalhou nos semanárias A VANGUARDA, FOLHA DE SÃO BERNARDO, JORNAL DE S. BERNARDO (de São Bernardo do Campo); JORNAL DO POVO (Diadema); O REPÓRTER e NEWS SELLER (de Santo André); CORREIO METROPOLITANO e DIÁRIO DO GRANDE ABC (onde foi secretário de redação por duas vezes), além de colaborar em inúmeras outras publicações periódicas, dada a sua intensa capacidade de criação profissional.

Em suas atividades culturais, Onofre Leite manteve coluna no jornal NOTÍCIAS POPULARES, a seção "ébano", como defensor intransigente dos direitos e das tradições afro-brasileiras. Nos 10º Congresso de Jornalistas Profissionais, em Brasília, defendeu a tese "Moralística da Imprensa", reduzindo às devidas proporções a truculência da malfazeja "imprensa marrom". Em 1950, teve ativa participação na "Frente Negra", em São Paulo, destacando a importância da dança folclórica. Propiciou a realização da 1º Semana Afro-Brasileira, não oficial, em Guarulhos, que hoje integra o rol dos eventos culturais daquela cidade, por lei municipal. Fundou a Associação Cultural Afro-Brasileira "Edmundo Andrade". Foi membro efetivo da União Brasileira de Escritores e da Academia Guarulhense de Letras.

Onofre Leite faleceu no dia 33 de maio do corrente ano.

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