Biografia: Sr. Onofre Leite.
No próximo mês de maio fará 20 anos , sem ONOFRE LEITE, então gostaria de deixar minha pequena homenagem a ele e dedicar a esse mês que o sonho del não terminou, foi com ele que aprendi a trabalhar no ramo de jornalismo! ELE FALAVA, SER JORNALISTA NÃO É APENAS ESTA NUMA MESA DE REDAÇÃO É IR ATRAS DAS NOTICIAS, SE VOCE RENATO OLHAR BEM ATÉ SUA MÁQUINA DE ESCREVER VIRA NOTICIA, E CONHECER A PROFUNDA RIQUEZA, DESTE A REDAÇÃO A TÉ A FINAL IMPRESSÃO É SABER COMO FUNCIONA CADA PARTE, UM DIA VAI TER OPORTUNIDADES DE SE FAZER JORNAL NA REDE SOCIAL, ESSE DIA VOCÊ VAI SER DIAGRAMADOR, FOTOGRAFO, ESCRITOR,REPORTER, VOCÊ VAI VENDER SEU ESPAÇO, MAS O RECONHECIMENTO E O RESPEITO CONTINUARAM O MESMO NÃO HAVERÁ DA PARTE CONTRÁRIA, SER JORNALISTA É TER SUA OPINIÃO SEM MEDO E CONFLITANTE POIS OS ERRADOS SEMPRE VÃO TENTAR FAZER VC CALAR A BOCA, LEMBRA, JORNALISTAS NÃO É A QUELE COM MTB E SEU DIPLOMA UNIVERSITÁRIO MAS, O QUE ESTA NA SUA ALMA, E VC TEM ISSO, ESSA FRASE DE LIÇÃO FOI ME PASSADA QUANDO SAÍMOS EM JANEIRO DE 1989, ANTE DE EU COMEÇAR TRABALHAR NO JORNAL DO BRÁS EM SÃO PAULO, MINHAS HOMENAGEN SICERAS AO MEU PAI NO JORNALISMO, OBRIGADO ONOFRE LEITE
RENATO SANTOS PRESTA HOMENAGEM AO JORNALISTA ONOFRE LEITE |
O jornalista Onofre Leite nasceu em São Paulo. Capital, no dia 18 de junho de 1929. Era filho do Sr. Oscar Leite e de dona Maria Catharina Gomes, assistente do renomado obstetra Raul Briquet, no antigo Hospital das Clínicas. Fez o curso primário no Educandário Dom Duarte, gerido pela Liga das Senhoras Católicas, como interno, trabalhando diretamente ligado à direção daquele estabelecimento de ensino.
Iniciou o curso secundário no Liceu Eduardo Prado, transferindo-se, posteriormente, para o Colégio São Luiz. Estudou representação cênica no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Ainda jovem, transferiu-se para o Rio de Janeiro, empregando-se como gráfico no Jornal do Brasil, sendo depois promovido a revisor. Em mais uma escalada nos degraus do jornalismo, foi convocado pelo Jornal Comércio e Indústria, já como repórter, onde trabalhou até retornar a São Paulo, direto para a redação do então inovador jornal Última Hora, onde tornou-se o primeiro analista literário de escritores negros do Brasil. Concomitantemente, trabalhava em São Bernardo do Campo, no jornal semanário A VANGUARDA, na década de sessenta, quando também editou o semanário JORNAL DO POVO, em Diadema. Ainda na década de sessenta, trabalhou no jornal Folha de São Paulo, como um dos cinco revisores do setor editorial.
Na segunda metade da década de sessenta, foi chefe de reportagem e depois secretariou o jornal NEWS SELLER, semanário e depois bi semanário, que se transformou no DIÁRIO DO GRANDE ABC; em São Bernardo, foi também editor do semanário FOLHA DE SÃO BERNARDO, no final da década de sessenta e início da década seguinte. Em 1972, foi chamado para trabalhar no lançamento do jornal diário CORREIO METROPOLITANO, em Santo André que, em 1974, transformou-se no jornal FOLHA METROPOLITANA, que transferiu sua sede para o vizinho município de Guarulhos. Em 1976, acompanhando o jornal, foi para Guarulhos, onde editou também o jornal METRÔ NEWS, e fundou, posteriormente, o JORNAL DE GUARULHOS.
Em 1970, viajou para Buenos Aires onde participou, como estagiário, das lides jornalísticas, buscando aperfeiçoar seus conhecimentos e a técnica jornalística.
Em suas lides jornalísticas, na Região do ABC, o jornalista Onofre Leite, desde a década de sessenta, trabalhou nos semanárias A VANGUARDA, FOLHA DE SÃO BERNARDO, JORNAL DE S. BERNARDO (de São Bernardo do Campo); JORNAL DO POVO (Diadema); O REPÓRTER e NEWS SELLER (de Santo André); CORREIO METROPOLITANO e DIÁRIO DO GRANDE ABC (onde foi secretário de redação por duas vezes), além de colaborar em inúmeras outras publicações periódicas, dada a sua intensa capacidade de criação profissional.
Em suas atividades culturais, Onofre Leite manteve coluna no jornal NOTÍCIAS POPULARES, a seção "ébano", como defensor intransigente dos direitos e das tradições afro-brasileiras. Nos 10º Congresso de Jornalistas Profissionais, em Brasília, defendeu a tese "Moralística da Imprensa", reduzindo às devidas proporções a truculência da malfazeja "imprensa marrom". Em 1950, teve ativa participação na "Frente Negra", em São Paulo, destacando a importância da dança folclórica. Propiciou a realização da 1º Semana Afro-Brasileira, não oficial, em Guarulhos, que hoje integra o rol dos eventos culturais daquela cidade, por lei municipal. Fundou a Associação Cultural Afro-Brasileira "Edmundo Andrade". Foi membro efetivo da União Brasileira de Escritores e da Academia Guarulhense de Letras.
Onofre Leite faleceu no dia 33 de maio do corrente ano.
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