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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ONU PERMITE A URUGUAY TER 350 MILHAS NO MAR, E MAIS UMA VEZ A PETROBRAS PODE PERDER ESSA PLATAFORMA QUE FAZ PARTE DO TERRITÓRIO DO URUGUAY

Das Nações Unidas aprovou o pedido do Uruguai para estender sua jurisdição sobre a plataforma continental do Oceano Atlântico de 200 para 350 milhas náuticas. Os ministérios de relações exteriores e defesa nacional, relatada a partir de Montevidéu para os detalhes do acordo alcançado na Comissão de limites da plataforma Continental, órgão técnico da Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar (UNCLOS), aprovar a extensão da jurisdição do Uruguai ao oceano Atlântico.


Chanceler Almagro recorda-se que o artigo 76 da UNCLOS estabelece a faculdade dos Estados costeiros estende sua jurisdição sobre a plataforma continental e configurá-lo de acordo com o procedimento estabelecido. Uruguai fez sua estréia em 25 de agosto de 2009 e foi objecto de estudo em 2011. Após uma longa análise, o Subcomitê emitiu recomendação favorável para estender a plataforma, uma decisão que será divulgada em fevereiro de 2015.

O acordo implica uma área máxima potencial de 89.000 quilômetros quadrados, o equivalente a 350 milhas náuticas e o aumento do território subaquático em 80,500 quilômetros quadrados. Da mesma forma, Uruguai poderia solicitar aumento na medida de sua jurisdição. Almagro disse: "Nós teremos um Uruguai maior e mais rico", salientou. Nessa mesma linha expresso Presidente José Mujica, que aludiu à que o futuro dos recursos do país é, precisamente, no mar. É lá, na plataforma do Atlântico, onde Uruguai estudou a prospecção de petróleo.

Além dos direitos adquiridos pelo país com esta extensão, ele também assume responsabilidades em termos de resgates, salvamentos, vigilância, controlar ou prevenir atos de crime, entre outras coisas. "Esta conquista significativa vai abrir oportunidades para as gerações atuais e futuras para o Uruguai como o primeiro país nas Américas para estabelecer o limite exterior da sua plataforma continental, em todo o seu banco marítima de acordo com a Convenção sobre o direito do mar", concluiu o Chanceler.

Mar e convenções

Este problema começou a ser analisado em 1992, quando a Marinha Nacional do Uruguai começou a trabalhar em coordenação com o Ministério dos negócios estrangeiros para estabelecer as linhas de base para medir os diferentes espaços marítimos. Em novembro de 1994, entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar e foi declarada de interesse nacional pelo país sul-americano. Estas foram as bases dos primeiros trabalhos científicos para localizar com precisão os limites do uruguaio plataforma continental.

A ONU através de suas comissões específicas aborda os problemas associados com o alto mar, as águas territoriais, zonas contíguas, plataforma continental, sobrejacente águas e fundos marinhas e o fundo do oceano, para além dos limites da jurisdição nacional, avaliando lá regimes legais e o ambiente físico para o qual é aplicado. Resoluções sobre direitos do mar são aplicadas aos países membros do organismo internacional, e, portanto, interveio em um número infinito de vezes em todo o globo. 21 países membros compõem a Convenção do mar, e suas opiniões são dadas em períodos anuais de reuniões, geralmente em Nova York.

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