O corpo da comissária de bordo Michelli Nogueira Arrabal, de 31 anos, foi encontrado na noite desta segunda-feira (9) dentro de uma mala às margens da represa Atibainha, em Nazaré Paulista, a 64 km de São Paulo.
foto arquivo pessoal rede social
Segundo a polícia, o corpo de Michelli tinha marcas de agressões na cabeça e boca. Ela trabalhava na companhia aérea Azul, era casada e morava em Sumaré, na região de Campinas, também no interior do Estado.
Após encontrarem o corpo em Nazaré Paulista, os policiais fizeram uma busca na casa onde ela morava em Sumaré e encontraram o marido, Julio Arrabal, também morto.
Segundo a polícia, Arrabal estava preso às grades da escada com um cinto no pescoço. O caso foi registrado como suicídio. Além do corpo, os policiais acharam uma faca suja de sangue, restos de bebidas e drogas dentro da casa.
Os objetos foram encaminhados para perícia.
A guarda foi acionada para ir ao Residencial Guaíra, onde vivia o casal, na madrugada desta terça-feira (10), após a constatação da morte de Michelli. O corpo dela estava nas margens da Represa do Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira.
Segundo informações relatadas no BO, os guardas entraram na casa pela janela, localizaram a chave e abriram a porta da sala. Primeiro, encontraram Julio Arrabal com um cinto preso ao pescoço e à grade da escada. O caso foi registrado como suicídio na delegacia de Sumaré.
A faca suja com sangue estava no quarto do casal, onde também foram localizados dois telefones celulares e uma garrafa de vodca com cerca de 20% da bebida.
No banheiro, sete embalagens vazias usadas para armazenar drogas estavam dentro de um cesto. Em outro quarto, havia uma nota de R$ 2 enrolada.
Apesar da casa ter uma garagem, o carro de Arrabal estava estacionado na rua, de acordo com o BO. Dentro dele, os guardas encontraram objetos pessoais da mulher, entre eles um notebook.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para que a morte do homem fosse atestada por médicos.
"O caso está quase esclarecido. Há algumas evidências quando você percorre o caminho entre o crime e o criminoso. O carro estava em frente à casa do suspeito com uma luz acesa, e o homem estava pendurado e enforcado, com marcas de sangue dentro da casa", afirmou Ventura.
O delegado disse que ainda não há informações precisas sobre o que teria motivado o crime, mas o casal já tinha histórico de desavenças, inclusive com queixa de Michelli à polícia.
A partir desta terça-feira (10), a polícia deve começar a ouvir testemunhas, como parentes das vítimas, para reunir provas sobre o caso.
"Temos fatos, mas não temos provas técnicas. Hoje vamos começar as oitivas e também vamos aguardar os resultados da necropsia e dos exames toxicológicos dos corpos", disse o delegado.
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