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domingo, 27 de dezembro de 2015

A MÃE QUE NOS TRAZ A VIDA PELA A DOR, MAS NÓS COMO FILHOS ESTAMOS MATANDO-A SEM VALOR:VIRTUDE E VIDA

VALORES
VIRTUDES
VIDA
MORTE

CESAR  ROBERTO

AMOR, ÓDIO, ESPERANÇA.
ASSIM SOMOS AO NASCERMOS, SEM NADA, SEM VALORES E VIRTUDES, NÃO CONHECEMOS A VIDA E NEM A MORTE!

APENAS O AMOR!

A MÃE QUE NOS TRAZ A VIDA PELA SUA DOR.
MOMENTO DE ESPERANÇA PELO FUTURO, UM ATO SINGELO DO SER HUMANO.



NESTA ATITUDE, GANHAMOS UMA ALMA DADA POR DEUS. ONDE A VIDA COMEÇA, E COM O TEMPO, APRENDEMOS A CONHECER NOSSA EXISTENCIA E MAL SABEMOS, QUE O ÓDIO ESTÁ A ESPREITA COMO UM PREDADOR.

PRONTO A NOS DESVIAR E NOS PRIVAR DO BEM E DO AMOR, QUE IRÁ NOS TORTURAR DURANTE A NOSSA VIDA, E NOS SUBMETENDO A MOMENTOS DE ESCOLHAS ENTRE O BEM E O MAL, O AMOR E O ÓDIO.
MAS DEUS É PERFEITO!

POIS NOS DEU A ALMA E A LIBERDADE DE ESCOLHER ENTRE UM E OUTRO.

E ASSIM QUANDO A MORTE CHEGAR, NOSSA ALMA IRÁ RETORNAR A DEUS.

A QUE, SÓ A ELE É PERMITIDO JULGAR AS NOSSAS ESCOLHAS!

INTERPRETAÇÃO RENATO SANTOS:

VALORES
VIRTUDES
VIDA
MORTE

A  vida  é engraçada  mesmo,estava  aqui  meditando com os meus "botões", e chego a  uma  conclusão tudo nessa  vida tem sua hora, seu momento e  seu tempo, há, não esquecendo que a vida faz suas  cobranças e a morte  seu  preço.

Louco, "  hoje te pedirão a sua  alma,  o que tens a oferecer?", Há  tenho a  presidência da  república, o ano responde  " não ser",Tenho  todo  dinheiro  que  o poder  me deu, a resposta será a mesma, o que mais, você  tem a  me oferecer  diz o anjo da  morte, ai a  pessoa começa a  pensar  (  valores, virtudes,vida e  morte), nada  disso  o anjo das  trevas quer, e sim a  sua  alma.

Vamos falar  dos  VALORES: Há  um texto excelente da Ruth Vander Zee; Roberto Innocenti L’étoile d’Erika Toulouse, Milan Jeunesse, 2003, com a tradução e adaptação, que expressa  muito  bem  esses  valores: 


Antes  disso  um breve  relato  meu  :  Sem  isso, não há  como formar  uma  pessoa, um casal, uma família, uma sociedade , nem igreja, pois  essa se  torna  "  maldita diante de  Deus, pois o próprio Senhor Jesus Cristo  falava : - " Amai  uns  aos outros como  eu amei a  vós, pois, sem  amar  o próximo  não ama a Deus-", Em particular, a  família que era  para estar  unida, atualmente  não se encontra e sim na briga, pois  deixa pessoas de  fora entrar e destruir  a  família  com suas  idiotizasses e  ai acabam por destruir  ( os  irmãos)  que  viviam  em harmonia, tem um ditado  errado, casou-se, acabou. não, meus  senhores irmãos  é  para  sempre, outro, a mãe e  o pai morreram, cada irmão  para  seu lado, reafirmo  isso  é  mentira, irmãos  são para sempre  meus querido, valoriza  sua  família urgente, somente  assim  podemos  ter  uma  Nação  forte  e  corajosa. 

Vejamos  o Texto :Tolerância

Ser-se capaz de aceitar a diferença é um sinal de maturidade. 

Aqueles que são diferentes nem por isso são inferiores. É um erro levantar-se barreiras onde deveria existir o diálogo. Actos hediondos têm sido cometidos ao longo dos tempos por governantes cegos pela própria intolerância e por falsas ideias de superioridade que se estenderam às multidões como um rastilho de pólvora.

A estrela de Erika



Nota da autora

Em 1995, cinquenta anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, encontrei a mulher de que fala esta história. O meu marido e eu estávamos sentados na borda de um passeio em Rothenburg, na Alemanha. 

Observávamos uns trabalhadores a limparem as ruínas do telhado da Câmara. Na noite anterior, um tornado tinha-se abatido sobre esta bonita aldeia medieval. Havia entulho um pouco por todo o lado. 

Um velho comerciante disse-nos que os estragos causados por este tornado se assemelhavam aos da última ofensiva dos Aliados durante a guerra. O comerciante entrou na sua loja, e uma senhora, sentada perto de nós, apresentou-se como sendo Erika.

Perguntou-nos se tínhamos vindo fazer turismo naquela região. 

Quando lhe disse que vínhamos de Jerusalém, onde passáramos duas semanas a fazer pesquisas, confessou- nos, com um suspiro, que desejava muito lá ir mas que não tinha dinheiro para a viagem. 

Ao ver uma estrela de David pendurada ao seu pescoço, disse-lhe que, no regresso de Israel, tínhamos passado pelo campo de concentração de Mauthausen, na Áustria. Erika confessou-nos que, um dia, tinha tentado visitar o campo de Dachau, mas que não conseguira franquear a porta.

Depois, contou-nos a sua história…

Entre 1933 e 1945, seis milhões de homens e mulheres do meu povo foram mortos. Muitos foram fuzilados. Muitos morreram de fome. Muitos foram incinerados nos fornos ou asfixiados nas câmaras de gás. Eu escapei.

Nasci em 1944.

Não sei o dia.

Não sei como me chamava ao nascer.

Não sei em que cidade nem em que país nasci.

Não sei se tive irmãos ou irmãs.

O que sei é que, apenas com alguns meses, escapei ao Holocausto.

Imagino muitas vezes como teria sido a vida dos membros da minha família durante as últimas semanas que passámos juntos. Imagino o meu pai e a minha mãe, despojados de todos os seus bens, forçados a abandonar a casa, enviados para o gueto.

Talvez depois tenhamos sido expulsos do gueto. De certeza que os meus pais tinham pressa de deixar o bairro rodeado de arame farpado para onde tinham sido relegados, de escapar ao tifo, ao excesso de pessoas, à imundície e à fome. Mas teriam alguma ideia do local para onde estavam a ser enviados? 

Ter-lhes-iam dito que iam para um local mais acolhedor, onde teriam comida e trabalho? Terão chegado até eles os rumores sobre os campos da morte?

Pergunto-me o que terão sentido quando os conduziram à estação, juntamente com centenas de outros judeus. Amontoados num vagão de transporte de animais. De pé, uns contra os outros, por falta de espaço. Terão entrado em pânico quando ouviram correr os ferrolhos?

De aldeia em aldeia, o comboio deve ter atravessado paisagens campestres estranhamente poupadas ao terror. Durante quantos dias ficámos naquele comboio? Quantas horas os meus pais passaram apertados um contra o outro?

Imagino que a minha mãe devia ter-me bem encostada a ela para me proteger dos maus cheiros, dos gritos, do medo, que reinavam neste vagão lotado. Tinha de certeza compreendido que não íamos para um lugar seguro.

Pergunto-me onde estaria exactamente. No meio do vagão? O meu pai estaria junto dela? Ter-lhe-á dito que fosse corajosa? Terão falado do que iam fazer?

Quando teriam tomado aquela decisão? Será que a minha mãe disse “Desculpa. Desculpa. Desculpa.”? Terá aberto a custo um caminho por entre aquela mole humana até à janela do vagão? Terá murmurado o meu nome ao embrulhar-me num cobertor bem quente? Terá coberto a minha cara de beijos e dito que me amava? Terá chorado? Rezado?

Logo que o comboio abrandou, ao atravessar uma aldeia, a minha mãe deve ter espreitado pela fresta do vagão. Ajudada pelo meu pai, deve ter afastado o arame farpado que ocultava a abertura. Deve ter esticado os braços para a luz pálida do dia. A única coisa que sei com toda certeza foi o que aconteceu a seguir.

A minha mãe atirou-me pela janela do comboio.

Atirou-me para cima de um pequeno quadrado de relva, junto de uma passagem de nível. Havia pessoas à espera que o comboio passasse; viram-me cair do vagão de carga. No caminho que conduzia à morte, a minha mãe lançou-me à vida.

Alguém pegou em mim e levou-me para casa de uma mulher que se ocupou de mim. Que arriscou a vida por mim. Calculou a minha idade e atribuiu-me uma data de nascimento. Decidiu que me chamaria Erika. Deu-me um lar. Alimentou-me, vestiu-me, mandou-me à escola. Fez tudo por mim.

Casei aos vinte e um anos com um homem maravilhoso. Aliviou muita da tristeza que me assaltava com frequência, percebeu o meu desejo de pertencer a uma família. Tivemos três filhos, que hoje têm os seus filhos também. No rosto deles, reconheço o meu.

Dizia-se outrora que o meu povo seria um dia tão numeroso como as estrelas do céu. Entre 1933 e 1945 caíram seis milhões de estrelas do céu. Cada uma delas corresponde a um membro do meu povo, cuja vida foi rasgada, cuja árvore genealógica foi arrancada.

VIRTUDES: Todos  conhecem bem essa  palavrinha, mas, atualmente  distorceram  ela  para  BABACAS  IDIOTAS TROUXAS  E BOBOS, mas,  quero  deixar  avisado sem  a virtude  não se chega  ao lugar  nenhum : Virtude é uma qualidade moral, um atributo positivo de um indivíduo.


Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem.

Há diferentes usos do termo, e existem vários exemplos de virtude, que estão relacionados com a força, paciência, coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente.

Virtude é um conceito que remete para a conduta do ser humano, quando existe uma adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana.

Há virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem. A virtude intelectual consiste na capacidade de aprender com o diálogo e a reflexão em busca do verdadeiro conhecimento.

A virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética.

Saiba mais sobre o conceito de ética.

Em geral, na linguagem cotidiana, a palavra virtude é usada para nomear as qualidades gerais de uma pessoa.

A expressão "em virtude de" significa "visto que", "devido a", "uma vez que", etc.

Virtude na Filosofia

Virtude foi um tema bastante abordado pelo filósofo Aristóteles, que fez a diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas (ou morais), sendo que o estado ideal é a moderação, o que se encontra no meio do defeito e do excesso.

Virtude intelectual é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação, e a virtude moral não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar atos justos.

Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume, e esses atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por falta, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.

Segundo Platão, cada segmento da alma deve atuar de acordo com a virtude que lhe corresponde. Desta forma, a ação do homem é determinada.

Virtudes cardeais e teologais

No âmbito da religião cristã, as virtudes são catalogadas como virtudes teologais, teológicas ou sobrenaturais como a fé, esperança e caridade e as virtudes cardeais, ou seja, a prudência, temperança, fortaleza e justiça.

De acordo com a doutrina cristã, Deus dá ao homem algumas virtudes para agir como seu Filho e para viver uma vida abundante.


O QUE  É A  VIDA  PRA  VOCÊ  MEU QUERIDO AMIGO (A)

Vejamos  o que  aprendi  com  as  minhas  experiências. Em 1993, perdi  meu  Pai ( RENATO  PEREIRA  DOS SANTOS), com derrame e  infarte aos  61 anos de  idade, já que  ele completou em 02  de dezembro de  1993, e  em pleno  meu aniversário  no dia 9 do mesmo mês, entrou  em estado de coma,foi nessa " perca", que pude  observar  que a  vida  vale apena, mesmo  sendo pobre sem nenhum recurso  financeiro e sendo  mal  visto  pela própria  irmã e  os  meus  chamados irmãos  de igreja  e  primos e  família, a qual  não me deram nenhuma  palavra  de conforto  ou de carinho, pude entender o qual  era  odiado e  não sabia,em  1995,  comecei a  lecionar, escutei da  boca da  minha  irmã  uma palavra que  doeu no meu peito  "  não  sou de acordo  que  você seja professor", fui até 2000,, casei  pela  primeira  vez, e passei a  "  enxergar "  os erros  mais comuns que  não  se deva  cometer no casamento, a idolatria com as  pessoas,  e  posso  garantir  sem união da família  você  não chega a  lugar  nenhum,  depois em  2015 minha mãe  em  abril, já estava  se despedindo  quando  eu  ia visita-la as  " escondidas",  era  uma  dor e  um sofrimento, pois a mesma  não estava  na casa e  sim  numa casa estranha onde fui  proibido de vê-la,  mas o verdadeiro  amor  fala mais  alto,e continuei indo  visitá-la  mesmo assim, até  em junho daquele ano, quando  fui  ver a  minha  mãe, mas, já  não estava  la e sim no  hospital , que segundo uma  vizinha ela estava  internada  no HOSPITAL  GERAL de GUARULHOS. mas  não estava, só no entero de minha  mãe  é que fiquei sabendo  que  ela  tinha passado  no  UBA  DO JARDIM PARAÍSO E DEPOIS  JÁ  EM JULHO  QUE  FOI  TRANSFERIDA  PARA HMU. Mas ai já foi tarde demais, não pude  fazer mais nada,ai  foi que  vi que a vida  me reserva  uma outra  lição, A  CONFIANÇA, a qual minha irmã  jamais  teve,e  nem  sei  o verdadeiro  motivo dessa desconfiança.

A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo ; a condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo contínuo de relacionamentos.

Definição convencional

A água é uma substância essencial para a vida

Por mais simples que possa parecer, ainda é muito difícil para os cientistas definirem vida com clareza. Muitos filósofos tentam defini-la como um "fenômeno que anima a matéria".

De um modo geral, considera-se tradicionalmente que uma entidade é um ser vivo se exibe todos os seguintes fenômenos pelo menos uma vez durante a sua existência  :

Desenvolvimento: passagem por várias etapas distintas e sequenciais, que vão da concepção à morte.

Crescimento: absorção e reorganização cumulativa de matéria oriunda do meio; com excreção dos excessos e dos produtos "indesejados".

Movimento: em meio interno (dinâmica celular), acompanhada ou não de locomoção no ambiente.

Reprodução: capacidade de gerar entidades semelhantes a si própria.

Resposta a estímulos: capacidade de "sentir" e avaliar as propriedades do ambiente e de agir seletivamente em resposta às possíveis mudanças em tais condições.

Evolução: capacidade das sucessivas gerações transformarem-se gradualmente e de adaptarem-se ao meio.

Estes critérios têm a sua utilidade, mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios sob mais que uma perspectiva; de facto, não é difícil encontrar contra-exemplos, bem como exemplos que requerem maior elaboração. Por exemplo, de acordo com os critérios citados, poder-se-ia dizer que o fogo tem vida.

Tal situação poderia facilmente ser remediada pela adição do requisito de limitação espacial, ou seja, a presença de algum mecanismo que delimite a extensão espacial do ser vivo, como por exemplo a membrana celular nos seres vivos típicos. 

Tal abordagem resolve o caso do fogo, contudo leva adicionalmente a novos problemas como o de definição de indivíduo em organismos como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas, e não resolve em definitivo o problema, pois ainda poder-seia dizer que:

as estrelas têm vida, por motivos ainda semelhantes aos do fogo.
os geodes também poderiam ser consideradas seres vivos.


Vírus e afins não são seres vivos porque não crescem e não se conseguem reproduzir fora da célula hospedeira; caso extensível a muitos parasitas externos.

Se nos limitarmos aos organismos "convencionais", poder-se-ia considerar alguns critérios adicionais em busca de uma definição mais precisa:

Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.

Composição por uma ou mais células.

Manutenção de homeostase.

Capacidade de especiação.

Contudo, mesmos nesses casos ainda detectar-se-ia alguns impasses. A exemplo, toda a vida na Terra se baseia na química dos compostos de carbono, dita química orgânica. 

Alguns defendem que este deve ser o caso para todas as formas de vida possíveis no universo; outros descrevem esta posição como o chauvinismo do carbono, cogitando, a exemplo, a possibilidade de vida baseada em silício.

Vida no contexto religioso

O conceito de vida é notório o suficiente para não passar desapercebido pelos religiosos: fundamenta-se no princípio de vida ou de existência da alma (na crença cristã sendo exclusiva aos humanos); a existência animada (do latim anima) no caso, ou a duração da existência animada de um indivíduo ou ente.

Sob a ótica cristã, no caso bíblico, quanto à vida terrestre, física, as coisas que possuem vida em geral têm a capacidade de crescimento, metabolismo, reação a estímulos externos, e reprodução. 

A palavra hebraica usada na bíblia é hhai‧yím, e a palavra grega é zo‧é. A palavra hebraica né‧phesh e o termo grego psy‧khé, que significam “alma”, também são usados para referir-se à vida, não em sentido abstrato, mas à vida como pessoa ou animal. Compare as palavras “alma” e “vida”, segundo usadas em Jó 10:1; Sal 66:9; Pr 3:22. 

Segundo a bíblia, a vegetação possui vida, operando nela o princípio de vida, mas não vida como alma. A vida no mais pleno sentido, conforme aplicada a entes inteligentes, é a existência perfeita com direito a ela .

O conceito dentro da fé religiosa transcende contudo a ciência e a biologia modernas, não havendo suporte de cunho científico moderno algum que corrobore a existência de alma. O animismo há muito foi descartado pela ciência no caso.

MORTE

Morte (do latim mors) , óbito (do latim obitu) , falecimento (falecer+mento) , passamento (passar+mento) , ou ainda desencarne (deixar a carne), são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo. 

Após o processo de morte o sistema não mais vive; e encontra-se morto. Os processos que seguem-se à morte (pós-mortem) geralmente são os que levam à decomposição dos sistemas. Sob condições ambientais específicas, processos distintos podem segui-la, a exemplo aqueles que levam à mumificação natural ou a fossilização de organismos.

A morte faz-se notória e ganha destaque especial ao ocorrer em seres humanos. Não há nenhuma evidência científica de que a consciência continue após a morte, no entanto existem várias crenças em diversas culturas e tempos históricos que acreditam em vida após a morte.

Com notórias consequências culturais e suscitando interesse recorrente na Filosofia, existem diversas concepções sobre o destino da consciência após a morte, como as crenças na ressurreição (religiões abraâmicas), na reencarnação (religiões orientais, Doutrina Espírita, etc) ou mesmo o eternal oblivion ("esquecimento eterno"), conceito esse o comum na neuropsicologia e atrelado à ideia de fim permanente da consciência após a morte.

As cerimônias de luto e práticas funerárias são variadas. Os restos mortais de uma pessoa, comumente chamado de cadáver ou corpo, são geralmente enterrados ou cremados. A forma de disposição mortuária pode contudo variar significativamente de cultura para cultura.

Entre os fenômenos que induzem a morte, os mais comuns são: envelhecimento biológico (senescência), predação, má-nutrição, doenças, suicídio, assassinato, acidentes e acontecimentos que causam traumatismo físico irrecuperável.

Biologicamente, a morte pode ocorrer para todo o organismo ou apenas para parte dele. É possível para células individuais, ou mesmo órgãos, morrerem e ainda assim o organismo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.[9]

A substituição de células, através da divisão celular, é definida pelo tamanho dos telômeros e ao fim de um certo número de divisões, cessa. 

Ao final deste ciclo de renovação celular, não há mais replicação, e o organismo terá de funcionar com cada vez menos células. Isso influenciará o desempenho dos órgãos num processo degenerativo até o ponto em que não haverá mais condições de propagação de sinais químicos para o funcionamento das funções vitais do organismo; implicando a chamada morte natural, por velhice.

Também é possível que um animal continue vivo, mas sem sinal de atividade cerebral (morte cerebral); nestas condições, tecidos e órgãos vivem e podem ser usados para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. 

Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks, da qual células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente.

A irreversibilidade é normalmente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto, e se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. 

Contudo existem casos que no mínimo chamam bastante a atenção e suscitam questionamentos quanto às definições de vida e morte. Um deles cerca um grupo de animais invertebrados denominados Rotiferas, que possuem uma capacidade denominada criptobiose, que consiste no "cessar" metabólico quando as condições ambientais não estão favoráveis. 

Eles podem manter-se assim por meses ou mesmo anos até que as condições se restabelecerem, e então "religarem" seus processos biológicos, retomando a sua vida normalmente. 

Se o conceito de morte for estendido a tais paralisações metabólicas, esses animais literalmente morrem e depois renascem. Igualmente, ovos de camarões (Shrimp Hatchery) desidratados são incluídos em quites de microscopia para laboratório didáticos, e assim podem permanecer por mais de cinco anos. 

Quando imersos em salmoura adequada, hidratam-se, desenvolvem-se plenamente e geram, em poucas semanas, camarões crescidos, implicando um literal processo de ressurreição de tais ovos  . 

O caso limite é o do vírus, que até hoje permanece cientificamente exatamente sobre a fronteira que separa os seres vivos dos não vivos, e por tal traz muito trabalho aos taxonomistas.

Muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressurreição do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir.

Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução.


Devido a dicotomia mente-corpo — monismo ou dualismo — muitos debates cercam a questão sobre o que acontece com a consciência quando o corpo morre. 

A crença na vida após a morte baseia-se em relatos, experiências, revelações divinas e exercícios lógicos, sendo um conceito primordial de praticamente todas as religiões. 

Para os que não acreditam que exista continuidade após a morte e rejeitam a veracidade dos indícios contrários (por não serem científicos), a consciência e personalidade é apenas o produto de um cérebro em funcionamento. Sendo assim, o cessamento da atividade cerebral significaria o final da existência do indivíduo, não havendo nada após isso. 

A visão monista é a cientificamente suportada em virtude primeiro da ausência factual científica necessária ao suporte da visão dualista; e em segundo devido a considerações levantadas quanto se busca definir de forma rigorosa o que é "consciência"; sobretudo diante da perspectiva dos avanços em biotecnologia, onde a possibilidade de se construir uma máquina com consciência não pode ser mais tratada como mera ficção científica.





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