renato santos
02/02/2016
O País da cleptocracia, a cada dia o pai maior desta sujeira vai apresentando seus amados filhinhos, os coitadinhos , agora é a vez de um empresário que ficava sem dormir, preocupado de ser preso, da dó não é mesmo, mas a pergunta é, e as suas vítimas que acordavam com pesadelos de ver que o dinheiro publico não servia mais para eles e para piorar a situação tem um rato grande do PMDB que fazia o acerto de contas, o que leva a tal ponto de chagar nesse caminho a falta de vergonha na cara mesmo.
Na oitiva, o empresário aparentava nervosismo, respondia perguntas batendo os pés no chão. Em certo momento, Frederico se emocionou ao dizer: "Você não sabe o que é acordar achando que vai ser preso"
CELLY SILVA
DA REDAÇÃO
RpMT/reprodução
Os acusados Pedro Nadaf, Silval Barbosa e Marcel de Cursi tiveram que acompanhar a audiência de uma sala anexa.
O empresário Filinto Muller Coutinho, que prestou depoimento à Justiça, nesta segunda-feira (01), sobre o suposto esquema de concessão de incentivos fiscais em troca de propinas, afirmou que estava ciente de que os cheques repassados por ele e seu ex-sócio, Frederico Muller Coutinho, ao ex-procurador Francisco Andrade Lima Filho, o Chico Lima, configuravam o crime de lavagem de dinheiro e por isso, segundo ele, teria passado três anos sem conseguir dormir direito, pois temia ser preso a qualquer momento.
Chico Lima, na época considerado um "homem de confiança" do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), teria sido incumbido por este para ser operador de parte do "financeiro" do esquema fraudulento.
"Você não sabe o que é acordar às três horas da manhã achando que vai ser preso".
Na oitiva conduzida pela juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal, o empresário aparentava nervosismo, respodia as perguntas batendo os pés no chão. Em certo momento, Frederico se emocionou ao dizer: "Você não sabe o que é acordar às três horas da manhã achando que vai ser preso".
Antes de iniciar seu depoimento, Filinto Coutinho pediu que os acusados Silval Barbosa, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf fossem retirados da sala de audiência. A pedido da defesa do ex-governador, eles puderam acompanhar a oitiva de uma sala anexa com vidro espelhado, uma vez que os réus não podem ter contato visual com os depoentes.
Antes de iniciar seu depoimento, Filinto Coutinho pediu que os acusados Silval Barbosa, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf fossem retirados da sala de audiência.
Depois disso, Filinto relatou ainda que sabia do envolvimento do ex-governador Silval Barbosa e do ex-secretário Pedro Nadaf. Já com relação à Marcel de Cursi, ele apenas suspeitava, mas não tinha certeza.
O empresário disse que não tem como provar que o ex-procurador Chico Lima lhe entregou os cheques que somaram R$ 90 mil, mas afirma que pagou contas pessoais dele e da família e que as transferências constam nos autos do processo. Eles teriam se encontrado várias vezes na sala de Chico Lima no Palácio Paiaguás, sendo que em algumas dessas reuniões, Pedro Nadaf esteve presente.
Filinto afirma que não conhecia o ex-secretário, mas que acredita na palavra de Chico Lima quando este lhe dizia sobre o envolvimento de Silval, Cursi e Nadaf, por serem amigos desde a infância.
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