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terça-feira, 10 de outubro de 2017

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RENATO SANTOS 10-10-2017  O  Brasil esta  passando  por crises  em todos  os níveis, mas  a  pior delas  é  a população não  conhecer a sua  própria  Constituição  a  Carta  Magna  e ficar  reféns de  quadrilha  que  usaram da democracia  para se perpetuar  no  poder.  



Não  podemos  ficar  a mercê  de chantagem  podre dos políticos,  é  o caso  do Senador  Aécio  Neves,  que  foi  afastado  pelo  STF, de seu cargo  e encontra-se  preso  em sua residência, por  causa  da propina  de valor de  R$ 2  Milhões  que recebeu  da JBS, segundo a acusação. 

O  que eles  não querem  é  acatar  a decisão até  que seja  feita as  investigações, é a  CLEPTOCRACIA  no  poder, caso  as investigações  não comprovem nada então  ele  volta  ao que era  antes,  mas  o que  não  podemos  aceitar é a chantagem dos  Senadores. 

Como  os brasileiros  só  pensam  em cerveja, futebol, e  mulher,    a política  é  um assunto  que não se  discuti, eles  (  políticos)  fazem  a  zorra total  no País, isso  é  zorra quer dizer desordem, bagunça, zona, segundo o Dicionário do Aurélio. 

Pensando bem, haverá expressão melhor para definir o que tem se passado no Supremo Tribunal Federal (STF)  e  no  Senado de algum tempo para cá?

Um  País  onde a  Educação  tem  regime  de progressão continuada, e  só  agora  APEOESP  , esta  fazendo  uma pesquisa onde 71%  dos  alunos  querem  a  volta  do sistema  quem   não souber as disciplinas será  reprovados.  

Nesse  ponto  confesso  que fui  contra  o atual sistema  de progressão desde 1998, quando ja se ouvia falar dele,   na atribuição de aulas na Delegacia de Ensino.   

Esse  sistema iria   atrasar  ainda mais  os alunos, era  preferível  ser  reprovado  como  antes  do que  o sistema atual onde  passam  alienados  de  tudo, este  é  outro  assunto  que  irei  tratar  logo mais, pra  não sair  do foco.

O  que vejo  durante  esses anos  de  Constituição, mesmo  que  os brasileiros  não conheça  a  Carta  Magna, não  por  falta  de  vontade e sim  de  meios  para  isso, se deram conta de que  não basta a lei,  é  preciso trabalhar, diariamente  e  incansavelmente, por  ela.

A cada  vitória  obtida pelo  blog e  seus  leitores registram-se avanços a favor da  consolidação da cidadania e da  democracia. A  Liberdade  de Expressão  é  único caminho  que  podemos  ter  para denunciar  as maracutaias  feitas  pelos  políticos  e  até  Ministros  do STF.  

A  Lei  caro  leitor  é  para  todos, e se é  verdade  somos  iguais  perante a  Lei, então  aplica-se  até  no  Supremo  o afastamento  dos  Ministros  que  não são  os editores da Constituição , mas, os guardiões  delas, nem  eles  estão acima  da  Carta  Maior, e de seus  Ordenamentos  Jurídicos.

Não irei aqui defender nenhum  politico desonesto e corrupto, mas, irei  aqui defender a Justiça, seja  pra quem for, explico,  se  o  Senado  em sua  maioria  defender  Aécio  Neves, eles  vão  estar assinado  a sua própria  confissão,  isso  é  a  nota de  culpa, caso  venha  concretizar  a sua  ameaça a ponto de  desestabilizar o País, eles  estarão  se  colocando  como  ditadores bolivarianos.

A  qual preço  vamos  ter  que pagar  ainda  mais, por  suas  vaidades, da  cleptocracia , não seria  mais  fácil  reconhecer  que errou e pedir  perdão  a Nação,  claro  que sim  , caso  fosse  homem.

Mas  para  a Nação que  constitui  uma das  mais desiguais  do  Mundo, cada  dia  mostra  uma eternidade  quando a Justiça é  retardada  ou  são  muito lentos  o avanço da esfera  social, educacional e  econômica.

A  Promulgação da  Constituição, em 5  de  outubro de 1988, vem sendo  testada  e com ela a paciência  do povo, em outras  palavras  ela  ainda  corre sérios  riscos, pois, Ela, representa o ápice  do processo da reforma  do regime democrático, a qual segundo  seus  historiadores  jurídicos saímos de  um regime militar, e segundo os  últimos acontecimentos estamos  caminhando  para  um regime bolivariano, se nós  não soubermos  guarda-la. 

Ha  mensagens  do inferno  chamado  bolivarianismo  e  negras a quais  nos colocam nesse perigo,  Senadores já discutem uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para barrar a imposição de medidas cautelares a parlamentares sem o aval do Congresso. 

A articulação tem o objetivo de rever uma eventual decisão desfavorável no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) na sessão desta quarta-feira (11), quando os ministros vão julgar uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que pode beneficiar Aécio Neves (PSDB-MG).

O tucano está afastado de seu mandato e em recolhimento noturno por decisão da Primeira Turma da Corte há duas semanas. Segundo a Constituição, deputados e senadores só podem ser presos em flagrante e a decisão deve ser levada à Câmara ou ao Senado em 24 horas.

A PEC é articulada mesmo após a "trégua temporária" entre Congresso e Supremo. O Senado cogitou derrubar a decisão da Primeira Turma, o que poderia ser considerado uma afronta a uma ordem judicial, mas recuou e decidiu esperar após a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, marcar o julgamento da ADI.

A proposta de mudança do texto constitucional só deve ser apresentada caso o Supremo negue o pedido feito no ano passado por PP, PSC e Solidariedade e decida que não cabe revisão pelo Congresso de medidas cautelares. Na ação, os partidos defendem a possibilidade de o plenário da Câmara ou do Senado barrar restrições impostas a parlamentares pelo Judiciário, como as determinadas a Aécio.

A discussão sobre a PEC surgiu na semana passada, com o senador Humberto Costa (PT-PE), e ganhou adeptos nesta semana. "Tudo depende do que o Supremo decidir no dia 11, mas essa PEC pode ser uma alternativa. Até porque, para o PT, é extremamente negativo se posicionar a respeito do tema em cima do caso do Aécio", disse Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da sigla.

'Vácuo'

Para a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), porém, é preciso que o Congresso se debruce sobre o "vácuo legal" criado com a inclusão de medidas alternativas à prisão no Código de Processo Penal, em reforma de 2011. "É importante que a gente promova uma mudança na legislação para deixar claro esse tipo de situação. Não se trata de Aécio, de João ou Maria", afirmou. Ela evitou se posicionar se votaria a favor da PEC.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) criticou a proposta. "É uma prerrogativa que implica privilégio", disse. Correligionário de Aécio, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) defende esperar o Supremo antes de o Senado discutir qualquer alternativa. "Em qualquer circunstância ou conjuntura, a palavra final é do Supremo. A minha avaliação é de que um debate como este, neste momento, tenha como propósito não colocar luz sobre a controversa jurídica, mas sim a tentativa da intimidação", disse Ferraço.
Impasses

Em suas manifestações, Câmara, Senado e o Palácio do Planalto, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), vão além do que está em discussão na ADI e afirmam que não há previsão constitucional para a aplicação das restrições a parlamentares, como o afastamento. O relator da ação e da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, porém, deve se ater apenas ao que pedem os partidos.

A posição de Fachin não impede que o assunto seja levado a debate. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes disse que serão tratados dois pontos no julgamento: o aval do Congresso para decisões do STF que impliquem restrições da atividade parlamentar e se o Supremo pode impor medidas cautelares a deputado e senador. Gilmar Mendes e um terceiro ministro que preferiu não se identificar concordam com Moraes.

Na segunda-feira, durante evento em São Paulo, a  qual estive presente ocorreu um "tomataço", Gilmar disse que a Corte "terá de fazer uma análise bastante aprofundada do texto constitucional". "O que nós devemos evitar são decisões panfletárias, populistas." Para o ministro, "esse é o grande risco para o sistema, porque a cada momento vamos produzindo uma decisão que provoca insegurança jurídica e dúvidas sobre a capacidade do Tribunal de aplicar bem a Constituição". 




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