RENATO SANTOS 14/11/2019 O brasil depois de 30 anos nas mãos de corruptos agora deu o seu primeiro passa a frente do Brics, estamos diante de um mercado potencial tanto da China, África, Rússia e a Índia, e ainda mais o mercado interno vai precisar de mão de obras dos brasileiros, somos a maior Nação uma " Nova Canaã" onde temos leite e mel para todos.
Foto foi tirada no Palácio Itamaraty | Marcos Corrêa/PR - 14.11.2019 |
Diferente dos governos anteriores a qual queriam nos escravizar com toda nossa produção bruta que temos dando por menor preço ou até trocando por porcarias, agora a Nação que queiram adquirir vão ter que comprar.
Estamos diante de uma nova econômia, o Brasil a Nova Canaã do mundo, vai abrir até mesmo a sua linha de industrias, para as fabricações deste aviões até a maior produção alimentar.
Os chefes de Estado do Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul posaram há pouco para a foto oficial da 11ª Cúpula do BRICS, no Palácio Itamaraty.
Anfitrião, Bolsonaro ocupou a posição central, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, à sua direita, e o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, à esquerda. Os presidentes da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ficaram nas pontas.
O cenário escolhido teve ao fundo a famosa escada helicoidal, sem corrimão, que ocupa lugar de destaque no vão livre do térreo do palácio, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e do engenheiro Joaquim Cardoso.
Os líderes seguiram então para a sessão fechada da cúpula. Às 10h40, haverá uma sessão plenária e, às 12h, o diálogo dos líderes com o Conselho Empresarial do BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do BRICS.
Aproveitando-se da Cúpula dos Brics, o Brasil deu início a conversas para estabelecimento de uma área de livre-comércio com a China.
“A integração ao comércio global é um dos caminhos para a prosperidade”, afirmou o ministro da Economia Paulo Guedes. “Não me incomodo se nossa balança comercial com a China se equilibrar lá na frente.
O que queremos é mais comércio.” Na virada do século, o fluxo entre os dois países era de US$ 2 bilhões. Está em US$ 10 bi. Guedes considera o Brasil um dos países mais fechados comercialmente do mundo. (Estadão)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse no dia (13) que o Brasil precisa buscar maior integração com o mundo e apontou possíveis caminhos para uma nova atuação no cenário mundial, como as negociações em torno de uma área de livre comércio com a China, um dos principais parceiros comerciais do país.
As declarações foram feitas durante a abertura do seminário NDB e o Brasil: Parceria Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília.
O NBD é o banco de desenvolvimento do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Brasil e China assinaram acordos e memorandos de entendimento nas áreas de política, economia, comércio, agricultura, inspeção sanitária, transporte, saúde e cultura.
O presidente chinês, Xi Jinping, está em Brasília, para participar da 11ª Reunião de Cúpula do Brics e se reuniu na manhã desta quarta-feira com presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Itamaraty.
Em declaração à imprensa, Bolsonaro disse que o governo e o empresariado brasileiro querem ampliar e diversificar o comércio com a China. Para o presidente, os atos assinados dão impulso a essas relações.
“Essa relação bilateral em várias áreas, inclusive com aceno do governo chinês em agregar valor naquilo que nós produzimos, tudo isso é muito bem-vindo”, disse.
O presidente Xi Jinping avaliou como positivos os esforços do governo brasileiro para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e disse que a China quer fortalecer a amizade e cooperação, bem como aumentar e melhorar o comércio e os investimentos no país.
Segundo ele, os dois países concordaram em intensificar os contatos de alto nível e fazer bom uso da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) e de outros mecanismos bilaterais.
Além disso, a expectativa da China é continuar o alinhamento entre as políticas de desenvolvimento e investimento dos dois países: o Programa de Parceria de Investimento (PPI) do Brasil e a Iniciativa do Cinturão e da Rota da China.
Para Xi Jinping, Brasil e China são os maiores mercados emergentes do mundo, em um contexto de mudanças do comércio global, e devem se esforçar juntos para que a cúpula do Brics obtenha resultados e emita um sinal positivo de que seus membros - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – consolidam essa parceria estratégica e apoiam o multilateralismo, a equidade e a justiça internacional.
O encontro entre os dois chefes de Estado ocorre menos de um mês depois de o presidente Jair Bolsonaro visitar a China.
Na ocasião, também foram assinados atos em política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil.
Em 2018, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca de US$ 98,9 bilhões.
O país asiático também é um dos principais investidores em áreas cruciais, como infraestrutura e energia.
Acordos
Entre os atos assinados hoje estão protocolos sanitários para exportação de pera da China ao Brasil e de melão do Brasil para a China. Também foi firmado um plano de ação na área de agricultura, de 2019 a 2023, nas áreas de políticas agrícolas; inovação científica e tecnológica; investimento agrícola; comércio agrícola; entre outras.
No setor de transporte, foi assinado memorando de entendimento para o compartilhamento de boas práticas, políticas públicas e estratégias para o seu desenvolvimento. Prioritário para o Brasil, o governo entende que pode se beneficiar da experiência dos chineses, considerando que a China é uma das líderes mundiais no setor.
Saúde
O Ministério da Saúde e a Administração Nacional de Medicina Tradicional Chinesa também pretendem estabelecer cooperação ampla no campo de saúde, com foco em medicina tradicional, complementar e integrada. As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.
Ambiente favorável
Brasil e China querem ainda criar um ambiente favorável para o comércio e investimento no setor de serviços e encorajar o investimento do setor privado. Outro ato assinado hoje estabelece uma plataforma de intercâmbio de informações e cooperação para fomentar investimentos. A China é uma das principais origens de Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs) no Brasil, que se concentraram nas áreas de energia (geração e transmissão elétrica, além de óleo e gás) e infraestrutura (portuária e ferroviária).
Também foi assinado um tratado que permitirá a transferência de pessoas condenadas para o território do outro país. Nesse caso, cumpridos certos requisitos, brasileiros condenados na China poderão cumprir a pena no Brasil e vice-versa.
Na área cultural, o Ministério da Cidadania e o China Media Group (CMG) querem promover o intercâmbio de filmes e programas televisivos, bem como festivais de cinema brasileiro na China e festivais de cinema chinês no Brasil, para divulgação recíproca de filmes. De acordo com o governo brasileiro, pretende-se, ainda, iniciar conversas sobre a possibilidade de se estabelecer um canal de televisão por assinatura dedicado exclusivamente a programas e filmes sino-brasileiros.
Brics
A
bilateral entre Bolsonaro e Jinping acontece no âmbito da 11ª reunião de cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A programação do evento começa nesta tarde com o encerramento do Fórum Empresarial do Brics. Antes, Bolsonaro também se encontra, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
À noite, de volta a Itamaraty, o governo brasileiro oferecerá um jantar em homenagem aos líderes do bloco e amanhã, também na sede do Ministério das Relações Exteriores, serão feitos as sessões plenárias e o almoço de encerramento da cúpula.
Presidida pelo Brasil, a reunião do Brics tem como lema “Crescimento Econômico para um Futuro Inovador”. Segundo o Itamaraty, serão discutidos, prioritariamente, temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde e combate à corrupção e ao terrorismo.
Esta é a segunda vez que Brasília sedia a conferência – a primeira vez foi em 2010. Em 2014, o Brasil também organizou a cúpula, que aconteceu em Fortaleza, no Ceará. Juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (cujas iniciais, em inglês, deram nome ao grupo) reúnem uma população de cerca de 3,1 bilhões de pessoas, o que equivale a aproximadamente 41% da população mundial, e responde por 18% do comércio mundial.
Com informações, Agência Brasil
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