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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A Capital da Seda Faz 66 Anos de Vida <<>> Nova Esperança a terra que faz a diferença parabéns







RENATO  SANTOS 13/12/2018  Você  brasileiro  ou  não, sabem  aquelas  roupas  de seda  que  tu  compras  nas  lojas  de  grande marcas  e paga  caro  por  ela, aposto  que  não  sabe  de  onde vêm  a matéria  prima.  

A imagem pode conter: céu, árvore e atividades ao ar livre




Conheça a  história  de uma  cidade  do interior  que  trás  um  pouco  de qualidade  de  vida  a seus  habitantes, além  de  seu  problemas  cotidianos, porém  vale  a  pena  de viver, onde  encontra  um pouco  de paz,  harmonia  pois  é  ela existe  e  está  a  900  km  de  São  Paulo,  fica  na  região  do Noroeste  do Paraná  cerca  de uma  hora  de MARINGÁ  .

Além  de ser  conhecida  com seu clima  de qualidade,  ainda  é  conhecida  como  a  Capital  da  Seda,  e  pode  acreditar  não é  por que  esta  a  essa  distância  cerca de nove  horas  de ônibus  saindo da  Barra  Funda  ,  não tem melhor  serviço  tem sim  meus  amigos (as), além  de  fazer  história  dentro  da  cidade  ainda  exporta  seus  filhos(as)  para  outros  lugares  do Brasil, para  serem  testemunhas  do  que  Nova  Esperança  é  capaz.

O município de Nova Esperança começou a ser povoado no início 1948, quando vieram correntes migratórias de todas as regiões brasileiras. 


O local era conhecido como Capelinha, pois uma comitiva em suas andanças - em busca de colonização - encontrou às margens do Córrego Bigui uma pequena Capela, construída de tijolos toscos, sem portas, coberta de sapê. Possuía em seu interior a imagem do Santo Sagrado Coração de Jesus, hoje padroeiro da cidade. 

A comitiva era composta por Antonio Moraes de Barro, advogado e então Presidente da Companhia de Terras Norte do Paraná, Arthur Thomaz, Engenheiro Louis Reed, Consultor Técnico Dr. Gastão de Mesquita Filho e o engenheiro construtor da Nova Estrada de Ferro São Paulo, Heitor Machado. 

A mudança do nome de Capelinha para Nova Esperança deu-se à existência de uma outra cidade chamada Capelinha, situada no interior do Estado de Minas Gerais e a Constituição Brasileira não permitia que duas cidades possuíssem o mesmo nome. 

O nome de Nova Esperança presume-se que tenha sido escolhido porque já existia o povoado de Esperança (Barão de Lucena). 


Também indicava uma vida melhor nas terras do Paraná para os que aqui viessem em busca de dias melhores para suas famílias. 

No dia 14 de novembro de 1951 foi aprovada a criação do Município de Nova Esperança, pela Lei Estadual nº 790, com a ressalva de que a nova unidade administrativa só seria instalada na data de posse do primeiro prefeito eleito. 

Neste mesmo ano, a povoação já possuía seis serrarias, seis máquinas de beneficiar arroz, duas debulhadeiras de milho, duas fábricas de móveis, uma máquina de café, cinco postos de gasolina, duas serrarias, cinco oficinas mecânicas, três sorveterias, 28 casas de secos e molhados, 16 casas de tecidos, 22 bares, quatro barbearias, duas tinturarias, quatro alfaiatarias, uma fábrica de calçados, uma funilaria, três restaurantes, uma relojoaria, duas casas especializadas em ferragens, 12 carros de aluguel, 42 caminhões de aluguel, três carros particular, cinco depósitos de tijolos e telhas, uma fábrica de tubos, seis compradores de cereais, um correio particular, dois escritórios comerciais, quatro médicos, dois dentistas e um engenheiro agrônomo. 

Sabe-se que os primeiros moradores foram: José Xavier de Barros, Dona Benedita Xavier de Barros, Heriberto Brunning, Goldschid Heng, João Miranda, José Rodrigues, entre outros. 

Mas foi no dia 14 de dezembro de 1952, quando tomou posse o primeiro prefeito eleito, que foi instalada a nova unidade administrativa, com o nome de Nova Esperança, possuindo hoje 24.667 habitantes. Atualmente, a cidade possui dois Distritos Administrativos. 


O distrito de Barão de Lucena, criado pela Lei nº 62, de 29/05/54 e, antes de sua criação chamou-se povoado Esperança, criado pela Lei nº 790, de 14/11/51, possuindo hoje 1.420 habitantes. 


O segundo distrito é o de Ivaitinga, criado pela Lei nº 266, de 10/06/60, hoje com 518 habitantes. A totalização de habitantes da cidade é de 26.615.

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