RENATO SANTOS 13/12/2018 Você brasileiro ou não, sabem aquelas roupas de seda que tu compras nas lojas de grande marcas e paga caro por ela, aposto que não sabe de onde vêm a matéria prima.
Conheça a história de uma cidade do interior que trás um pouco de qualidade de vida a seus habitantes, além de seu problemas cotidianos, porém vale a pena de viver, onde encontra um pouco de paz, harmonia pois é ela existe e está a 900 km de São Paulo, fica na região do Noroeste do Paraná cerca de uma hora de MARINGÁ .
Além de ser conhecida com seu clima de qualidade, ainda é conhecida como a Capital da Seda, e pode acreditar não é por que esta a essa distância cerca de nove horas de ônibus saindo da Barra Funda , não tem melhor serviço tem sim meus amigos (as), além de fazer história dentro da cidade ainda exporta seus filhos(as) para outros lugares do Brasil, para serem testemunhas do que Nova Esperança é capaz.
O município de Nova Esperança começou a ser povoado no início 1948, quando vieram correntes migratórias de todas as regiões brasileiras.
O local era conhecido como Capelinha, pois uma comitiva em suas andanças - em busca de colonização - encontrou às margens do Córrego Bigui uma pequena Capela, construída de tijolos toscos, sem portas, coberta de sapê. Possuía em seu interior a imagem do Santo Sagrado Coração de Jesus, hoje padroeiro da cidade.
A comitiva era composta por Antonio Moraes de Barro, advogado e então Presidente da Companhia de Terras Norte do Paraná, Arthur Thomaz, Engenheiro Louis Reed, Consultor Técnico Dr. Gastão de Mesquita Filho e o engenheiro construtor da Nova Estrada de Ferro São Paulo, Heitor Machado.
A mudança do nome de Capelinha para Nova Esperança deu-se à existência de uma outra cidade chamada Capelinha, situada no interior do Estado de Minas Gerais e a Constituição Brasileira não permitia que duas cidades possuíssem o mesmo nome.
O nome de Nova Esperança presume-se que tenha sido escolhido porque já existia o povoado de Esperança (Barão de Lucena).
Também indicava uma vida melhor nas terras do Paraná para os que aqui viessem em busca de dias melhores para suas famílias.
No dia 14 de novembro de 1951 foi aprovada a criação do Município de Nova Esperança, pela Lei Estadual nº 790, com a ressalva de que a nova unidade administrativa só seria instalada na data de posse do primeiro prefeito eleito.
Neste mesmo ano, a povoação já possuía seis serrarias, seis máquinas de beneficiar arroz, duas debulhadeiras de milho, duas fábricas de móveis, uma máquina de café, cinco postos de gasolina, duas serrarias, cinco oficinas mecânicas, três sorveterias, 28 casas de secos e molhados, 16 casas de tecidos, 22 bares, quatro barbearias, duas tinturarias, quatro alfaiatarias, uma fábrica de calçados, uma funilaria, três restaurantes, uma relojoaria, duas casas especializadas em ferragens, 12 carros de aluguel, 42 caminhões de aluguel, três carros particular, cinco depósitos de tijolos e telhas, uma fábrica de tubos, seis compradores de cereais, um correio particular, dois escritórios comerciais, quatro médicos, dois dentistas e um engenheiro agrônomo.
Sabe-se que os primeiros moradores foram: José Xavier de Barros, Dona Benedita Xavier de Barros, Heriberto Brunning, Goldschid Heng, João Miranda, José Rodrigues, entre outros.
Mas foi no dia 14 de dezembro de 1952, quando tomou posse o primeiro prefeito eleito, que foi instalada a nova unidade administrativa, com o nome de Nova Esperança, possuindo hoje 24.667 habitantes. Atualmente, a cidade possui dois Distritos Administrativos.
O distrito de Barão de Lucena, criado pela Lei nº 62, de 29/05/54 e, antes de sua criação chamou-se povoado Esperança, criado pela Lei nº 790, de 14/11/51, possuindo hoje 1.420 habitantes.
O segundo distrito é o de Ivaitinga, criado pela Lei nº 266, de 10/06/60, hoje com 518 habitantes. A totalização de habitantes da cidade é de 26.615.
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