RENATO SANTOS 17/09/2016 Não é fácil fazer uma perícia médica, mas o que não pode acontecer são as irregularidades nesse serviço que era para quem precisa. Quem não conhece os tramites do INSS, não entende como ocorre as fraudes do auxilio doença, mas, ela existe e não deste hoje, como ocorre então RENATO, voce poderia esta me perguntado , vou tentar lhe explicar com conhecimento de causa.
Vou tentar mostra como funciona nos bastidores, tenho certeza que os senhores vão ficar pensativos, mas é assim que ocorre, quando não são denunciados.
Tudo começa no acidente de trabalho,de qualquer natureza, a qual o funcionário é afastado por 15 dias primeiros, cuja a EMPRESA paga, através do médico da própria empresa, logo, depois desses primeiros dias, o funcionário volta na empresa, entre as conversas de ambas as partes, verifica-se que em alguns casos esse mesmo digamos paciente, passa pelo crivo do médico a qual encaminha um laudo ao INSS, para que essa mesma pessoa possa usufruir mais 15 dias desta vez pelo SISTEMA, que passa a receber do ÓRGÃO FEDERAL.
Prorroga-se por mais seis meses o afastamento, até marcar outra pericia médica, a qual determinará se o mesmo funcionário continuará ou será dispensado do INSS.
Como já é de conhecimento de todos, não há honestidade pelas partes envolvidas, a Fiscalização Precisa de fazer o controle nos benefícios dos auxílios - doença e mais rápido possível .
Relatório divulgado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle nesta sexta-feira (17) aponta indícios de irregularidades em 81% dos auxílios-doença referentes ao mês de maio de 2015. De acordo com o órgão, a maior parte dos benefícios não passavam por perícia há mais de dois anos.
O documento mostra que foram pagos, apenas no mês de maio do ano passado, R$ 1,8 bilhão a 1,6 milhão de beneficiários. Destes, 81% apresentavam indícios de pagamento indevido. Os dados mostram que 721 mil estavam em manutenção há mais de dois anos; 2,6 mil pessoas recebiam benefício em decorrência de doenças que não geram incapacidade; e 77 mil segurados foram sido diagnosticados com enfermidades cujo prazo de retorno ao serviço é inferior a 15 dias.
O levantamento também constatou a existência de 500 mil auxílios-doença que foram concedidos sem perícia ou aprovados judicialmente, mas sem revisão médica há mais de dois anos. Os casos somam R$ 536 milhões em pagamentos. Tal situação, se mantida, corresponderia a um valor de R$ 6,9 bilhões no ano. Em 2015, o gasto do governo com auxílio-doença foi de R$ 23 bilhões.
De acordo com o Ministério, a pequisa indicou fragilidades nos processos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tais como: inadequação da supervisão médica; disponibilização de perícias inferior à capacidade operacional do órgão; e indícios de pagamento de benefícios por um período superior ao estimado para a recuperação do trabalhador.
O relatório consolida fiscalizações realizadas no ano de 2015 em 57 de 104 gerências do INSS que responsáveis pela supervisão das atividades periciais.
Diante das situações identificadas, o INSS firmou compromisso para aprimorar a concessão dos auxílios-doença. Em julho, o governo federal editou medida provisória que prevê prazo máximo de duração do benefício em 120 dias, quando não for fixado judicial ou administrativamente.