RENATO SANTOS 24/02/2020 O Brasil passou na era do pt sucateando as forças armadas brasileiras, agora começa a dar seus passos para uma grande reviravolta.
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O Brasil pretende facilitar a exportação de produtos e de tecnologias de defesa, revelou neste sábado o secretário de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, Marcus Degaut.
Segundo a fonte, de acordo com o secretário de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, Marcus Degaut, para cada Real investido neste setor há um retorno de R$ 9,8 à economia.
"Nenhum outro setor, industrial ou não, sequer se aproxima da metade disso", disse o secretário em entrevista à Agência Brasil.
nem todas as empresas deste setor são voltadas à fabricação de armas e munições.
"Apenas 1,7% das 1.100 empresas credenciadas e supervisionadas pelo Ministério da Defesa, para o fornecimento de produtos voltados à defesa, produzem armas ou munições", informou o secretário.
A maioria dos produtos desenvolvidas pela Indústria da Defesa é voltada a tecnologias de ponta, destacou o funcionário do governo.
Segundo ele, se trata de produtos que vão desde a Internet até tintas e panela teflon, passando por celulares, computadores, aparelhos de ressonância magnética, tomógrafos, GPS, sistemas eletrônicos, entre outros.
"Ano passado nós já batemos um recorde histórico no que diz respeito à exportação de produtos de defesa.
Conseguimos um acréscimo de 33% em relação a 2018. Para esse ano esperamos um crescimento de mais de 30%", comemorou o secretário.
No dia 23 de novembro de 2019, o Ministério da Defesa informou nesta semana que as exportações do Brasil na área de Defesa podem chegar a R$ 1,5 bilhão este ano.
De acordo com o secretário de produtos de Defesa da pasta, Marcos Degaut Pontes, a projeção é de que até 2022 as exportações brasileiras no setor podem chegar a R$ 6 bilhões.
Na verdade o que está acontecendo agora é que a indústria militar brasileira amadureceu .
A bola da vez, é o cargueiro militar com tecnologia brasileira, feita pela Embraer, cada custa US$ 100, milhões de dólares, o KC-390, que é um produto da Embraer que vai começar a entrar em fabricação este ano.
"Esse produto tem uma expectativa que ele possa atender boa parte do mercado de reposição do C-130 Hércules americano.
Só pra ter uma ideia, são mais ou menos 3.000 Hércules em operação em todo o mundo, então se a gente pegar um terço disso são mil aviões. Cada avião desse KC-390 'Miliennium' vale 100 milhões de dólares".
Com estes produtos o Brasil deve ficar atrás apenas do Reino Unido, Espanha e Alemanha, na venda de equipamentos militares.