RENATO SANTOS 10/08/2020 A situação do Líbano depois da explosão que tudo indica que não foi um acidente e sim pela corrupção.A vida esta acima das nossas diferenças politicas.
O governo libanês não aguentou a pressão da população e antes que avessem mais derramamento de sangue, todo o governo pediu renuncia de seus cargos.
Em sequência foi formado um conselho emergencial, de ministros extraordinários. O executivo libanês nunca teve uma vida tão fácil desde que funções em Janeiro. com uma Nação mergulhado numa crise politica e econômica , e a explosão que arrasou o porto de Beirute tornou o cenário praticamente inevitável.
A queda do governo foi anunciada pelo primeiro-ministro , que lamentou ter sido incapaz de implementar as reformas pretendidas, a que se justificou com a corrupção crônica no país, que diz ser maior que o todo Estado, isso é cleptocracia.
Hassan Diad acrescentou saiu para lutar junto com o povo pela mudança.
Já o povo , diz que a queda do governo não é suficiente e pede também a cabeça do presidente Michel Aoun. A inflação e o desemprego há muito tempo faz parte da vida dos libaneses e a destruição do porto de Beirute apenas veio complicar ainda mais a situação já de si preocupante.
Na explosão que destruiu o porto de Beirute a de 4 de agosto morreram - um numero avançado esta segunda feira pelo governador de Beirute e seis mil ficaram ferida . Trezentas mil pessoas ficaram sem casas.
A investigação para apurar responsabilidade na devastadora explosão no porto de Beirute prossegue. Esta segunda feira dia 10 de agosto o Juiz Ghassan El Khoury começou a interrogar as chefias de segurança interna no Líbano. A Informação foi avançada pela agência estatal de noticias, via e- mail. O Major General Toni Saliba , responsável segurança do Estado, foi o primeiro a ser ouvido.
As manifestações, Beirute viveu uma intensa manifestação violentas, com a contestação ao governo e ganhou apoio depois do estopim.
Os manifestantes contestam o governo que consideram corrupto e pedem a sua demissão. Durante foram a tirados objetos contra a policia e lojas no centro de Beirute.
A elite politica libanesa enfrenta pressões de todos os lados, os líderes mundiais e organizações internacionais prometeram cerca de 250 milhões de euros, em ajuda ao Líbano.
Nos próximos dias, o Brasil vai enviar ajuda técnica e humanitária ao Líbano. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro ao participar de uma videoconferência com líderes mundiais, neste domingo (9). Serão enviados medicamentos e alimentos.
O governo brasileiro discute com o governo do Líbano a ida de uma equipe técnica para colaborar no trabalho de perícia da explosão.
"Estamos prestando assistência humanitária emergencial e propondo ações de cooperação no médio e longo prazo, em benefício da sociedade libanesa.
Nos próximos dias, partirá do Brasil, rumo ao Líbano, uma aeronave da Força Aérea Brasileira, com medicamentos e insumos básicos de saúde, reunidos pela comunidade libanesa radicada no Brasil.
Também estamos preparando o envio, por via marítima, de 4 mil toneladas de arroz para atenuar as consequências das perdas de estoque de cereais destruídos na explosão", afirmou Bolsonaro.
"Estamos acertando com o governo libanês o envio de uma equipe técnica multidisciplinar para colaborar na realização da perícia da explosão”, explicou o presidente.
Durante a videoconferência, o presidente Bolsonaro lembrou que milhares de libaneses vivem no Brasil, e que, por isso, aquilo que afeta o Líbano também é sentido aqui. "O Brasil é lar da maior diáspora libanesa do mundo, 10 milhões de brasileiros de ascendência libanesa formam uma comunidade trabalhadora, dinâmica e participativa, que contribui de forma inestimável com o nosso país”, afirmou. “Estivemos, estamos e estaremos sempre ao lado de nossos irmãos e amigos libaneses na sua busca pela paz, liberdade e prosperidade.
Saibam que podem contar permanentemente com o Brasil e com o povo brasileiro”, reforçou Bolsonaro.
Bolsonaro informou que o ex-presidente Michel Temer foi convidado para chefiar a missão. “Convidei como meu enviado especial e chefe dessa missão o senhor Michel Temer, filho de libaneses, e ex-presidente do Brasil", disse.
Na última terça-feira (4), explosões atingiram a zona portuária de Beirute, capital do país, deixando centenas de mortos e milhares de feridos e desabrigados. Após a explosão, o governo brasileiro emitiu uma nota se solidarizando com o povo e o governo do Líbano pelas vítimas fatais e feridos atingidos pelas explosões.
A videoconferência foi organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e teve a participação dos presidentes do Líbano, Michel Aoun, dos Estados Unidos, Donald Trump, além de líderes de países como Egito, Catar e Jordânia.