RENTO SANTOS 12/05/2020 Como Cristão, Presbiteriano , Conservador e Blogueiro, repudio a barganha do Valdomiro Santiago, nem a Bíblia tolera falsos pastores e profetas, usar pandemia para usurpar os fiéis, é uma aberração da fé.
Um falso profeta é uma pessoa que finge falar em nome de Deus mas não foi enviada por ele. Jesus avisou que nos últimos tempos surgiriam falsos profetas para nos enganar. Por isso, precisamos ficar atentos para fazer distinção entre os verdadeiros homens de Deus e os falsos profetas.
Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente.
Marcos 13:22-23
Sim, parece óbvio mas essa é a primeira regra para identificar um falso profeta. Se suas profecias não se cumprem, o profeta não veio de Deus. Todos os verdadeiros profetas da Bíblia foram reconhecidos porque tiveram profecias claras que se cumpriram.
Um falso profeta poderá falar bem, ser um grande líder e até fazer sinais e maravilhas! Mas, por ser falso profeta, os frutos de sua vida serão ruins. Podemos identificar um falso profeta pelos seus frutos.
Como é o caráter do profeta? Ele demonstra os frutos do Espírito em sua vida? Ou será que mostra mais dos frutos da carne (imoralidade, ira, arrogância, inveja, brigas...)? Um falso profeta também pode ser reconhecido por causar discórdia e promover controvérsias sobre assuntos secundários.
Pois é, o falso profeta pode parecer muito convincente. Quando seu caráter parece bom e evita grandes profecias sobre o futuro, pode ser muito difícil identificar um falso profeta. Mas existe um teste que todo falso profeta reprova: o teste da Bíblia.
O falso profeta não ensina a verdade. Ele pode até usar a Bíblia mas de maneira distorcida, tirando versículos fora do contexto, ignorando partes da Bíblia ou acrescentando outros ensinamentos sem embasamento bíblico algum. Felizmente, a solução para não cair na sua armadilha é simples: conhecer bem a Bíblia!
A Bíblia não relata que para ser curado tem pagar algo, Deus não faz acordo com homens e nem engana.
O que o Valdomiro Santiago tentou fazer foi barganha com fé dos desesperados, Deus reprova isso. Prometer uma cura em troca de R$ 1.000,00, é barganha com Deus, as igrejas precisam repudiar isso.
A começar com dízimo, O dízimo é uma prática bíblica que atualmente pode ser confundida com a teologia da prosperidade.
O dízimo é uma porcentagem inicialmente exigida ao povo judeu. Para esclarecer mais sobre este assunto, nós pontuamos com base bíblica que a prática de dizimar não deve ser vista como “barganhas” que muitos pastores têm pregado.
Para nós, dar ou não o dízimo, defender ou não os 10%, não é o pilar sobre o qual se sustenta a fé cristã, mas entendemos que o “erro fundamental da teologia da prosperidade é a barganha com Deus através do dízimo e não o dízimo em si”. e principalmente querer comprar a " cura", não caia nisso. Tenham Sabedoria, Deus lhe concede através de sua Fé em Jesus Cristo.
“O primeiro princípio neo-testamentário, é que a Bíblia ensina que deve-se contribuir planejadamente.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo diz: ‘Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria’. Frequentemente este trecho é estudado apenas em seu entendimento superficial”.
Renato Santos afirma que o texto fala da voluntariedade da contribuição. “Mas o fato, é que ele ensina que a contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento.
Isso indica, com muito mais força, que ela deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento”, e mais na Bíblia, os milagres que eram realizados, sempre foi através da fé verdadeira em Cristo, as ofertas eram doadas de coração para obra de Deus, sem barganhas.
O diácono questiona: “Como será esse planejamento? Individualizado?
Dependente da cabeça de cada um? Talvez seja possível se achar excelentes formas de planejar.
Mas será que será encontrada melhor forma do que a estabelecida na Bíblia: que é a dádiva do dízimo, o reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus?”, indaga.
Contribuição planejada
O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática. “Será que não deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo? Vêem como isso muda a compreensão que tantos têm do verso?
Alguns dizem: ‘o dízimo constrange com obrigação não pode haver alegria na contribuição’. Mas o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a dádiva fluirá de você, sem constrangimentos, com alegria”.
Ele ainda ressalta: “Não procure inventar: contribua na forma ensinada pelo próprio Deus”.
Contribuir proporcionalmente
“Um segundo princípio neo-testamentário, é que Deus espera que a contribuição seja proporcional aos ganhos, ou seja, deve-se contribuir proporcionalmente.
O trecho bíblico, também de uma carta de Paulo, relacionado acima, diz: ‘No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar’”, explica.
“Mas o ponto que chama a nossa atenção, é o fato de que Paulo ensina que a contribuição deve ser conforme Deus permitir que se prospere, ou seja, conforme os ganhos de cada um.
Essa é a grande forma eqüitativa apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual”, enfatizou.
Para finalizar, pontuamos: “O exercício correto da mordomia é muito mais abrangente do que simplesmente contribuir.
Envolve a responsabilidade total sobre todos os recursos que são recebidos como bênçãos de Deus nas nossas vidas”.
“A contribuição não é ‘ponto de barganha’ com Deus. Por mais sistemática, proporcional e planejada que ela deva ser, permanece uma plataforma de adoração.
Ela não tem eficácia para expiar pecados, nem para angariar ‘favores’ de Deus. Deus condena aqueles que se esmeram no contribuir, mas se apresentam à adoração em pecado”, a mesma situação é na cura, não depende do dízimo e sim da sua Fé em Jesus Cristo.
Deus fez um pacto com o homem, e Ele espera que o homem reconheça isso, aqui cabe dois pactos, um pelas obras e outro pela Graça, portanto, o homem não tem o direito de barganhar nenhuma cura com o Soberano.
Vamos tratar aqui o pacto da Graça, por meio do seus Filho Jesus Cristo e combater as heresias que alguns pregam e insistem nos fazer passar vergonha .
Este pacto da graça é frequentemente apresentado nas Escrituras pelo nome de Testamento, em referência à morte de Cristo, o testador, e à perdurável herança, com tudo o que lhe pertence, legada neste pacto.
Este pacto no tempo da Lei não foi administrado como no tempo do Evangelho. Sob a Lei foi administrado por promessas, profecias, sacrifícios, pela circuncisão, pelo cordeiro pascoal e outros tipos e ordenanças dadas ao povo judeu, prefigurando, tudo, Cristo que havia de vir; por aquele tempo essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram suficientes e eficazes para instruir e edificar os eleitos na fé do Messias prometido, por quem tinham plena remissão dos pecados e a vida eterna: essa dispensação chama-se o Velho Testamento.
Sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância, as ordenanças pelas quais este pacto é dispensado são a pregação da palavra e a administração dos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor; por estas ordenanças, posto que poucas em número e administradas com maior simplicidade e menor glória externa, o pacto é manifestado com maior plenitude, evidência e eficácia espiritual, a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios. É chamado o Novo Testamento. Não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância, mas um e o mesmo sob várias dispensações.
Há um só pacto que é desenvolvido sucessivamente e plenamente revelado em Cristo, a doutrina do pacto é sem dúvida uma das mais belas de toda Bíblia, ela revela aspectos importantes do caráter de Deus e de como Ele se compadeceu de suas criaturas revelando amor e misericórdia ao seu povo, e como Ele tomou a iniciativa em relacionar-se conosco.
Portanto, não há base na Bíblia de fazerem barganha Deus não vende cura, Ele cura de graça, basta o homem reconhecer a sua Soberania e se humilhar diante DEle. Pra nós Cristãos o covid-19 , não nos assusta, mas prova até aonde esta a nossa Fé em Jesus Cristo.
Para, tanto o Ministério Público Federal mandou o Valdomiro Santiago retirar o vídeo da rede social, alias o Youtube deveria fechar o canal dele, ele não representa o cristianismo merece cadeia.
O Ministério Público Federal fez chegar ao Google, dono da plataforma de vídeos YouTube, um ofício em que solicita que sejam retirados do ar vídeos em que o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago de Oliveira, anuncia a venda de sementes de feijão que supostamente têm o poder de curar a Covid-19.
Além da retirada dos vídeos do ar, o ofício do MPF, enviado por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo, pede que o material seja arquivado na íntegra pela empresa e que seja registrada a quantidade de acessos aos vídeos publicados por Valdemiro. O Google tem 5 dias para responder se tomou as providências pedidas pelo Ministério Público.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, o líder da Igreja Mundial do Reino de Deus aparece em um vídeo, no YouTube, ofertando aos fiéis uma semente, parecida com a de um feijão, com uma mensagem personalizada, como cura da Covid-19, pelo preço de R$ 1 mil. Ele faz referência ao caso de uma pessoa que teria se curado da Covid-19 graças ao uso do feijão "mágico".
Crime de estelionato
Retirar os vídeos do YouTube, maior plataforma mundial do gênero, não é o único objetivo do MPF. O órgão enviou ao Ministério Público de São Paulo uma notícia-crime para que seja apurada a possibilidade de Valdemiro ter cometido o crime de estelionato. A procuradoria acredita que o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus está usando sua influência religiosa para obter vantagem financeira pessoal ou para sua igreja, induzindo seus fiéis ao erro, já que não existe qualquer evidência de que a ingestão de feijões seja capaz de curar a doença causada pelo coronavírus chinês.
Como o crime em questão é de competência da Justiça estadual, o MPF teve de enviar a notícia-crime ao MP-SP, uma vez que só pode atuar em casos de competência da Justiça Federal.
Comentários Renato Santos: Blogueiro e diácono da IPC Guarulhos, lutando pela Fé.
Com informações, Conjur e Procuradoria da República no Estado de São Paulo.