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Não podemos entregar a nossa nação Corrupção
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NO JORNALISMO QUEM PRECISA DE PUXA SACOS, NÃO MUDAM NADA! RENATO SANTOSD BLOGUEIRO
Em defesa do Blog Nota do Editor
A Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda, CNPJ 067906692/0001-57, mantenedora da Gazeta Central Blog. não pactuamos com discriminação contra a Ucrânia, sabemos a importância da Luta para salvar a Nação da ditadura. Renato Santos
Quem sou eu
Meu Curriculo agora no Blog
RENATO
PEREIRA DOS SANTOS FILHO
Experiência
1988 Fotógrafo Diário de Guarulhos
1989 Entrevistador Jornal da Liga Árabe de Guarulhos
1990 Entrevistador Jornal do Brás e Federação do Truco Estado de São Paulo
1992 Redator, Fotografo da Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda
1995 - 2.000 Professor Secretária do Estado de São Paulo PEB II
2.001 Arquivista Escritório Doutor Cornélio José Silva
2007 Auxiliar de Escritório Doutor Cornélio José Silva
2009 Arquivista Escritório Jose Maria Zey
2010 - 2012 Escritório do Doutor Cornélio José Silva
2013 -atual Blogueiro
Escolaridade
• Escola Estadual Professor Cyro Barreiros
• Escola Estadual Salim Mudeh
• Escola estadual romano Puggiari
• Universidade Mogi as Cruzes ( Jornalismo Incompleto 1995)
• Universidade Ung Letras ( Incompleto)
• Uninove Vergueiro Ciência Jurídica ( trancado)
•
• Cursos com certificados
OAB Certificado do curso/palestra Jurídicas 13 de julho 2005
OAB CERTIFICADO DO CURSO/PALESTRA A POLICIA JUDICIÁRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO E O INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SETEMVRO 2005
TELECENTRO PREFEITURA DE SÃO PAULO CERTIFICADO E CURSO DE INTRODUÇÃO À HTML E OUTRAS LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO DEZEMBRO DE 2005
OAB CERTIFICADO/CURSO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DESESA DO CONSUMIDOR MAIO DE 2006
OAB CURSO E CERTIFICADO LOCAL DE CRIME O CADÁVER, A FAUNA CADAVÉRICA E A PERÍCIA JUNHO DE 2008
ACADEMIA INTERNACIONAL DE DIREITO E ECONOMIA SETEMBRO 2008
CENTRAL DE CURSO DE RECOLOCAÇÃO E MARKETING ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL DEZEMBRO DE 2008
IBCCRIM RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DA DITATURA MILITAR 2008
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEZEMBRO DE 2008 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
CIEE PERSPESCTIVAS DO S ETOR DE HABITAÇÃO 2009
EAD FUG CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA 2010
CURSO DE PROFESSOR E A CRITIVIDADE IPC GUARULHOS 2016
FACULDADE FIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CENARIOS 20/25 FEVEREIRO 2020
CURSO DE PORTEIRO CB0 5174-10 2020
CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA/MISSIOLOGIA/HISTÓRICO DA IGREJA/SERMÃO/LITURGIA DE CULTO 2020 - 2021 INSTITUO BÍBLICO DA 1.ª IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS
DESCRIÇÃO DOS CURSOS:
Calculo trabalhistas
Cálculo da Previdência
Contratos
Petições Iniciais ( civil trabalhista Criminal e Previdenciária) Todos administrados pelo Dr. Cornélio José Silva e supervisionados
Gestão de Conflitos Pessoais e marketing administrados por Dr. Cornélio
Na área de Jornalismo marketing A Importância do marketing Orientação da empresa para o mercado, Conceitos, tendências e tarefas fundamentais de marketing , análise Swot, sistema de marketing de pesquisa
Liderança para às seguintes áreas profissional:
Jornalismo/Publicidade, Advocacia /Politica
Liderança e produtividade a função utilização em Administração e recursos Humanos para todas às área dentro de seus conceitos e preceitos objetivos críticos construtivos ou não.
Desafios para a Gestão de Pessoas
Gestão de qualidade os desafios atuais da gestão da advocacia e jornalismo para qualidade total
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Renato Santos
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
PRÓXIMA PASSAGEM NA ESTAÇÃO 2015 , R$ 3,50 GUARULHOS E SÃO PAULO
Guarulhos, São Paulo e o Trem e Cptm, começara 2015, com valores das passagens alterados e desta vez, como não haverá mais eleições , com ou sem manifestação o povo vai pagar as contas.
EM GUARULHOS
As passagens de ônibus em Guarulhos tudo o que indica vai para R$ 3,50, um reajuste de 16,6%.
O decreto assinado por Almeida atendendo as empresas de ônibus, que empresas VILA GALVÃO é conectada com a prefeitura e a Viação Campos Ouro, é a ínica que parece estar livre de tudo isso.
A evolução das tarifas em Guarulhos
No final de 2012, logo após Almeida se reeleger prefeito, ele autorizou o reajuste das tarifas que já haviam sido aumentadas de R$ 2,90 para R$ 3,00 no início daquele ano, para R$ 3,30.
Durante quase seis meses, o guarulhense pagou uma das passagens de ônibus mais caras do Brasil, maior inclusive que a praticada em São Paulo, onde eclodiu em junho de 2013 o movimento liderado por grupos populares, que pediam a diminuição das tarifas.
Na época, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado, diante de manifestações nas ruas, decidiram baixar as tarifas de R$ 3,20 para R$ 3,00.
Almeida, no entanto, demorou para reagir. Primeiro, ele autorizou a diminuição de R$ 3,30 para R$ 3,20 para – só depois de outras prefeituras – baixar para R$ 3,00.
Diante do clima de insatisfação que o tema gerou junto a população, as tarifas de tranportes ficaram congeladas desde julho de 2013, já que ninguém se atreveria a mexer nesse “vespeiro” em 2014 – um ano eleitoral.
Passadas as eleições, com os recentes reajustes nos preços de combustíveis e com os índices de inflação ultrapassando os tetos das metas estabelecidas pelo Governo Federal, as administrações municipais – pressionadas pelos custos apresentados pelas empresas – não vêem outra saída que não seja autorizar os aumentos. E para minimizar o desgaste político, devem fazer isso em período de festas de fim de ano.
A evolução das tarifas de ônibus em Guarulhos a partir de 2000:
2000 - R$ 1,40
2002 - R$ 1,70
2005 - R$ 2,00
2006 - R$ 2,25
2008* - R$ 2,30
2008**- R$ 2,50
2010 - R$ 2,65
2011 - R$ 2,90
2012* - R$ 3,00
2012**- R$ 3,30
*antes das eleições para prefeito
** depois das eleições para prefeito
EM SÃO PAULO HAVERÁ AUMENTO DAS PASSAGENS
Terminada a auditoria das contas no sistema de ônibus da cidade de São Paulo, a prefeitura estuda agora adotar, pela primeira vez, três tarifas diferentes para o transporte coletivo: estudantes de baixa renda teriam tarifa zero, usuários de bilhete único continuariam desembolsando R$ 3 e passageiros que pagam a viagem com dinheiro, na catraca, pagariam mais caro, a partir do ano que vem.
A decisão sobre essa nova forma de cobrança ainda não está tomada, mas a expectativa da gestão Fernando Haddad (PT) é de que seja batido o martelo ainda neste ano.
A ideia de o reajuste, tido como inevitável, ser anunciado juntamente com um "pacote de bondades" já vinha sendo analisada há pelo menos um mês, mas só na semana passada, quando a empresa Ernst&Young terminou a auditoria das contas do sistema de transporte municipal, a proposta passou a ser estudada em detalhes.
Com o último reajuste ocorrido em janeiro de 2011, a tarifa de R$ 3 seria corrigida para R$ 3,70, caso o aumento tomasse como base a inflação acumulada no período — 23,2%. Para manter a passagem em R$ 3, a prefeitura fez o subsídio pago às empresas de ônibus chegar a R$ 1,7 bilhão neste ano. A expectativa é de que esse valor permaneça igual no ano que vem.
O resultado da auditoria externa nas contas frustrou setores da gestão Haddad. Havia expectativa de que fosse descoberto um lucro das empresas perto dos 30%. Mas a chamada TRI (Taxa de Retorno Interno), índice usado para aferir contratos de empresas privadas com o setor público, revelou um índice de 18%. Mesmo assim, a avaliação é de que há "gordura a ser queimada", reduzindo a remuneração das empresas para cerca de 7% a partir de 2015.
Não foi confirmado se a proposta já foi apresentada para o governo do Estado, responsável pelo Metrô e pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Na manhã desta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio Estadão, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que, por enquanto, ainda não há nenhum pedido vindo do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para reajuste de tarifas.
Dinheiro
De 90 milhões de viagens por dia feitas nos ônibus, apenas 8% são pagas em dinheiro, segundo informações disponíveis no site de transparência da SPTrans (São Paulo Transporte), empresa da prefeitura que gerencia a frota de ônibus.
Os estudantes equivalem a 6% das viagens — mas o dado inclui todos, não só os de baixa renda. Além disso, cerca de 10% das viagens são feitas por passageiros que não pagam — na maioria, idosos.
Mas, na prática, de cada três viagens de ônibus, uma é gratuita: são decorrentes da integração gratuita que dá direito a usar até três ônibus durante a viagem.
Mais mudanças
Além de definir a nova tarifa, a prefeitura deve anunciar, nos próximos dias, como será a licitação das empresas que vão operar os ônibus da cidade. Uma das alterações em estudo é o fim das cooperativas de lotações, transferindo todas as linhas para empresas regulares — a gestão Haddad pretende atrair companhias internacionais para o setor, hoje controlado por quatro famílias.
A prefeitura e o governo pretendem anunciar o reajuste ainda este ano para aproveitar o período de férias, que deixa a cidade mais vazia. O objetivo seria evitar grandes protestos, como os realizados em julho do ano passado, quando foi anunciado aumento de R$ 0,20 no preço das tarifas.
As tarifas do metrô e trens devem ficar mais caras em 2015. De acordo com a definição , o aumento ficará entre R$ 3,40 e R$ 3,50 – ao que tudo indica o maior valor será o escolhido.
MARCO AURÉLIO GARCIA, FALA SOBRE A REFORMA POLITICA E O CENÁRIO ATUAL DO PAÍS
Marco Aurélio Garcia: sem mobilização social não haverá reforma política
Para Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, a reforma política está muito dependente da mobilização da sociedade
Em uma entrevista publicado pelo portal CARTA MAIOR, Ele, respondeu várias perguntas que a jornalista fez:
Jaqueline Silveira - Sul21
Foto de réditos da foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul2
Arte GAZETA CENTRAL/RENATO SANTOS
(*) Publicado originalmente no Sul21.
Assessor especial da da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o gaúcho Marco Aurélio Garcia, em entrevista ao Sul21, falou sobre o cenário atual do país após a eleição acirrada, as denúncias de corrupção na Petrobras, a reforma política e a regulação da mídia. Também avaliou os 10 anos da missão do Brasil no Haiti e o papel do país no Mercosul e na Unasul - a entrevista ocorreu antes de os Estados Unidos e Cuba retomarem as relações diplomáticas em acordo histórico. Ele abordou, ainda, o seu futuro no governo Dilma Rousseff. Confira os principais trechos da entrevista:
Sul21 – A presidente Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso tão logo foram conhecidos os resultados da eleição, colocou a reforma política como prioridade de seu segundo mandato. O senhor acredita que ela realmente sairá do papel? O atual cenário político e a nova composição do Congresso mais conservadora dão condições para as reformas?
Marco Aurélio Garcia – Acho que a reforma política está muito dependente da mobilização da sociedade. O governo terá suas iniciativas, obviamente, mas sem grande mobilização da sociedade não haverá reforma política.
Sul21 – Tem um projeto da OAB, CNBB e outras entidades que estão trabalhando para coletar assinaturas.
Marco Aurélio Garcia – Acho que nós vamos chegar em um momento onde vai afunilar esse grupo de projetos, permitindo que a gente tenha uma alternativa que seja suficientemente inovadora, mas, ao mesmo tempo, passível de ser aprovada. Porque, como você mesmo observou, o fato de termos um Congresso que se diz mais conservador vai fazer com que nós tenhamos que combinar objetivos mais de fundo, mais gerais, com uma habilidade tática, por assim dizer.
Sul21 – Há alguma viabilidade de no segundo mandato da presidente Dilma colocar em prática a regulação da mídia?
Marco Aurélio – A presidenta tem insistido que vai fazer isso. Agora, os problemas da comunicação no Brasil não passam exclusivamente por esse mecanismo de regulação. Eu acho que vai ser muito importante, também, que os setores democráticos possam construir os seus instrumentos. Estamos em um período de transição, do ponto de vista global, do que diz respeito aos meios de comunicação. Porque se fala muito que estaria ocorrendo um declínio da imprensa escrita. Eu não acho que seja tanto assim, porque uma pesquisa recente mostrou que cerca de 60% dos conteúdos que estão na blogosfera são conteúdos publicados pelos jornais. O que está ocorrendo é uma espécie de mudança da função dos jornais impressos. Os jornais impressos, que antes eram uma fonte de notícias, hoje, além de serem essa fonte de notícia, de comentários e de, análises, eles passam a ser também uma agência de notícias. Nas rádios, onde a audiência ainda é muito grande, e mesmo na televisão, o que há, de uma certa maneira, é uma repercussão dessa matéria escrita que sai nos jornais e na blogosfera também. Acho que aqueles setores democráticos, que querem construir uma mídia alternativa, vão ter que pensar nessas questões.
Sul21 – E levar até o governo?
Marco Aurélio – Levar até o governo ou até o Congresso para votar ou em alguns casos não será nem necessário levar até o governo, simplesmente é uma questão de tomar iniciativas.
Sul21 – Esse fato de o Congresso ser mais conservador não torna mais difícil?
Marco Aurélio – Torna, torna mais difícil. Por isso que eu digo que não basta simplesmente você pensar em iniciativas de caráter legal. Não estou dizendo que as outras tenham que ser ilegais, muito pelo contrário. Mas eu acho que tem uma série de iniciativas que nós não tomamos. As TVs públicas, por exemplo, são de qualidade sofrível. A melhoria dessas TVs públicas seria muito importante.
Importante porque, pelo menos para um público que está de acordo com a ideia de mudanças no país, elas poderiam ser um suporte importante, e eu acho que elas não são hoje. Eu não sei as mudanças que houve aqui na TVE, a TV Cultura em São Paulo se constituiu em um instrumento importante, inclusive, de veiculação. É um problema de grade, de conteúdo. Em São Paulo hoje você tem uma TV militante mais à direita, basta ver os comentaristas que estão lá, que são todos eles de carteirinha de oposição. Eu não acho que uma TV pública deva ser de um lado ou de outro, acho que ela tem que ser plural, mas a grande verdade é que os nossos instrumentos deixam muito a desejar. Eu não sei qual é a audiência da TVE aqui, mas sei que a audiência da TV Brasil é pequena. Não corresponde concretamente ao conjunto de pessoas que pensam de forma diferente no Brasil e que hoje são majoritárias.
Sul21 – No último dia 10, a Comissão Nacional da Verdade apresentou seu relatório, em que pede a revisão da Lei da Anistia. Há alguma chance de efetivamente isto ocorrer via ação governamental ou dependerá de ação externa dos movimentos de direitos humanos e organizações sociais, sobre o Supremo Tribunal Federal?
Marco Aurélio – Não, a minha impressão é que não virá pressão do governo, mas acho que haverá sim pressão da sociedade em uma série de níveis para que o tema da anistia seja revisitado. Até porque há muitos crimes que foram objeto de anistia, que são crimes que estão diretamente vinculados à ruptura com direitos humanos, e a respeito desses crimes, pelo menos uma parte importante do mundo jurídico considera que são crimes imprescritíveis.
Sul21 – O STF já rejeitou a revisão da Lei da Anistia.
Marco Aurélio – Já rejeitou, mas acho que ele vai ser confrontado novamente, tem novos ministros.
Sul 21 – Passados quase dois meses da eleição, a oposição permanece com um discurso afiado, ancorado nas recentes denúncias provenientes da Operação Lava-Jato. Há, inclusive, manifestações e atos públicos com pauta voltada para bandeiras como o impeachment da presidente. Há riscos, na sua avaliação, de se repetir no Brasil o mesmo que ocorreu em Honduras e no Paraguai, onde “golpes brancos” foram executados com respaldo institucional?
Marco Aurélio – Não, não acho que exista. Em primeiro lugar, nós estamos saindo de uma eleição. Alguém poderá dizer “ah, foi uma vitória apertada”, foi, mas 3,5 milhões de votos não é tão apertado assim. Em segundo lugar, uma campanha – e não estou me referindo exclusivamente ao período oficial de campanha eleitoral – mas um período onde o governo operou com uma desigualdade extraordinária.
Quer dizer, nós tivemos os meios de comunicação massivamente contra o governo, todos com uma mobilização muito forte, em uma situação econômica na qual nós enfrentávamos algumas dificuldades, fruto seja da situação internacional, seja de problemas internos também, e conseguimos ganhar essa eleição. E é importante dizer que a vitória refletiu, a meu juízo, um alto nível de politização da sociedade brasileira. Não foi uma vitória ocasional, porque a candidata era mais simpática, não. Houve uma clara opção em torno de um candidato que refletia mais o clima de mudanças que vem se desenvolvendo nos últimos 12 anos.
Por outro lado, todos os chamados “escândalos” que estão ocorrendo na Petrobras têm sido revelados a partir de quê? De iniciativas do governo. Da Polícia Federal, do Ministério Público, que não é mais um engavetador geral da República, a Controladoria da República, enfim, nós é que estamos de certa forma suscitando isso. Não sei qual será o fim dessas investigações, até porque grande parte delas ainda está sob sigilo de Justiça. Mas eu acho que o governo está claramente tomando todas as providências no sentido de sanear essa empresa. É importante dizer que, muito mais que um problema envolvendo um ou dois partidos, o que nós temos concretamente é o seguinte: quadrilhas, que se instalaram em algumas empresas, com participação ativa de setores privados, e que, mesmo que eles possam dizer “nós demos algum caraminguá para um ou outro partido”, a verdade é que isso é nada se comparado ao volume de desvio que esse pessoal utilizou.
Quando você vê que um dos funcionários, que não tinha nenhuma vinculação partidária, diz que está disposto a devolver cem milhões de dólares, não se trata mais, portanto, de um problema político-partidário. Trata-se de um problema estritamente policial, e acho que nesse sentido ele vai ser resolvido. Isto tudo exigirá, concretamente, que no futuro nós tenhamos outro sistema político, no qual esse tipo de distorções não prospere. Por isso que o tema da reforma política é um tema crucial, sobretudo o tema do financiamento dos partidos.
Sul 21 – Muitos analistas avaliam que a política externa do governo Dilma é discreta e focada nas pautas comerciais, sem entrar em questões políticas. Existem avaliações de que no governo Lula o país tinha mais protagonismo e pró-atividade no cenário internacional, como no caso em que o Brasil se colocou como intermediário entre Irã, EUA e Agência Internacional de Energia Nuclear. Isto muda no segundo governo de Dilma ?
Marco Aurélio – Olha, já ouvi muito essa observação, como se a política externa no governo Dilma tivesse sido mais conservadora. Eu acho que não. Se você examinar os grandes problemas com os quais o governo Dilma se viu confrontado no âmbito internacional, você vai verificar que sempre houve uma boa posição. No caso do Paraguai, no caso da Venezuela, no caso da espionagem, enfim, eu acho que a Dilma sempre adotou uma posição muito clara. Aliás, isso pode ser constatada também na leitura dos discursos que ela fez nas quatro assembleias gerais das Nações Unidas (ONU), que é sempre um bom resumo, digamos assim, da orientação que o país adota. Agora, há estilos e estilos evidentemente, a Dilma não é o Lula, o Lula não é a Dilma, cada um tem as coisas a sua maneira. E há também mudanças que ocorreram na esfera internacional. Acho que foi muito mais uma presença de grandes temas econômicos que fez com que houvesse uma orientação da política externa mais nessa linha. Nós passamos a integrar de forma mais ativa, mais clara, o G20. Esse processo já havia começado no governo Lula, mas se intensificou agora. Veja também os pronunciamentos da presidenta no G20 sempre foram muito categóricos, muito precisos. E também foi neste período que prosperou os Brics, que até agora têm sido uma aliança muito mais em torno de temas econômicos, comerciais, do que em torno de temas políticos. Ainda que eu ache que, nos últimos dois anos, os temas políticos tenham ganhado um pouco mais de importância, o que é normal, porque hoje em dia você não pode tratar economia como uma ciência autônoma.
Sul21 – Falando sobre essa questão da espionagem dos Estados Unidos, esse capítulo está totalmente encerrado? Como está a relação com os Estados Unidos?
Marco Aurélio – Veja bem, esse capítulo não está encerrado na medida em que os Estados Unidos até agora não deram explicações nem garantias efetivas de que isso é um episódio que não vai se repetir. Evidentemente, nós tomamos algumas iniciativas multilaterais. Acho que a mais clara de todas foram esses acordos que, junto com a Alemanha, nós apresentamos às Nações Unidas para garantir efetivamente a não repetição daquele problema. O Brasil, obviamente, terá que também tomar as suas medidas, suas salvaguardas. Eu utilizaria uma expressão, que na época prosperou um pouco, de que esse problema criou uma sombra nas nossas relações. Mas isso não quer dizer que nós não vamos tentar contornar esses problemas e tentar normalizar as relações com os Estados Unidos, o que tem sido feito inclusive. O vice-presidente Joe Biden virá para a posse, isso não é algo trivial, normalmente, eu me lembro na primeira posse da Dilma veio a Secretária de Estado Hillary Clinton, mas evidentemente a presença de um vice-presidente é muito mais significativa. Em princípio, a ideia de que a presidenta possa retomar o seu propósito de fazer uma visita aos Estados Unidos em 2015.
Sul21 – E quando o senhor fala que o Brasil teria que tomar as suas medidas, quais seriam essas medidas?
Marco Aurélio - Uma das medidas foram essas iniciativas que nós tomamos junto com a Alemanha nas Nações Unidas e que foram inclusive votadas, se não me engano, por unanimidade. E, por outro lado, houve aquela iniciativa em São Paulo, de um Seminário Internacional que contou com uma presença muito forte não só estatal, como de ONGS e entidades da sociedade civil que estão tentando estabelecer um novo parâmetro para o funcionamento e preservação da privacidade na rede mundial.
Sul21 – A postura em relação à política externa, então, não deve ter grandes mudanças nesse segundo mandato?
Marco Aurélio – Eu acho que nós vamos, provavelmente, ter que enfatizar um pouco mais os temas da integração sul-americana. Alguns desses temas não tiveram grande dinamismo, mas não por problemas nossos. Em primeiro lugar, a recessão mundial atingiu nos últimos anos de forma mais aguda a América Latina e a América do Sul em particular. Nós tivemos também algumas disfunções no Mercosul, que eu acho que vão ser corrigidas. Tivemos uma diminuição do ritmo da própria Unasul, mas a Unasul agora tem um novo secretário-geral, que é o ex-presidente Ernesto Samper, da Colômbia, sobre quem eu tenho a melhor das impressões, o conheço há mais de vinte anos e estou convencido de que ele vai dar à Unasul um dinamismo muito grande. Sem falar que a Unasul se institucionalizou muito, tem um prédio que vale a pena ser visitado em Quito, há uma ideia de constituir um corpo de assessores da alta qualidade. E há uma disposição do Samper de privilegiar alguns projetos, sobretudo de infraestrutura física da região.
A questão fundamental que a região tem que enfrentar hoje é efetivamente não só ter um discurso da integração, mas ter uma prática da integração. Ferrovias, pontes, conexões energéticas, já há agora alguma coisa no sentido da infraestrutura programática. É uma região que tem um potencial muito grande, uma região muito diversa do ponto de vista do território, de clima, é uma região que tem uma agricultura extraordinária, inclusive muito moderna, é uma agricultura industrializada propriamente dita, tem reservas de minérios os mais distintos, nós temos uma base energética excepcional. E nós temos um elemento que é novo: 400 milhões de sul-americanos, em função das políticas sociais que foram adotadas quase na totalidade dos países, se transformaram não só em um dado demográfico, mas em um dado econômico. É um grande mercado de bens de consumo e isso atrai investimentos, isso permite uma dinâmica econômica também endógena.
Sul21 – Essa questão da livre mobilidade para esses 400 milhões de sul-americanos, esse tipo de proposta vai avançar?
Marco Aurélio – Está avançando. Eu chamaria atenção para o fato simbólico, pode ser que não seja tão efetivo, mas é simbólico, o fato de que o Mercosul adotou uma placa única para os automóveis. E que efetivamente as barreiras de circulação tenham diminuído. Eu acho que muito em breve nós vamos chegar a um acordo tipo o acordo Schengen da União Europeia.
Sul21 – O senhor apontou algumas consequências do Brasil talvez não ter um papel tão efetivo na Unasul, mas o senhor não acha que o Brasil abriu mão, de certa forma, desse papel?
Marco Aurélio – Não acho. É o seguinte: sem nenhum patriotismo, qualquer processo sul-americano – e isso não somos nós que dizemos, são os demais países da região – não poderá prosperar se não houver uma forte participação brasileira. O Brasil tem sido muito cuidadoso no sentido de não transformar a imprescindibilidade dessa presença, dessa participação, em uma tendência dominadora, em uma tendência de querer submeter os outros países. Eu me lembro que, por exemplo, o meu nome foi cogitado algumas vezes para secretario-geral da Unasul. E uma das coisas que nós sempre ponderamos é de que talvez não fosse o caso em um primeiro momento de nós termos um secretário-geral brasileiro. E nós tivemos sorte de que encontramos em outros países nomes de muita qualidade, bem mais do que o meu.
Sul21 – A presença do Brasil no Haiti completa 10 anos. Como o senhor avalia a inserção do Brasil nessa questão? O senhor acredita que depois de todo este período a presença brasileira ainda é necessária?
Marco Aurélio – Veja bem, nós já fizemos algumas mudanças. Uma das mudanças que se fez foi fortalecer o lado de engenharia e logística da nossa presença militar lá, ao invés da presença militar stricto sensu. Cresceu muito mais a presença de engenheiros e batalhões de engenheiros lá. Nós, evidentemente, consideramos que esse é um problema que tem que se resolver em um prazo relativamente curto. Ele vai se resolver a partir de três decisões, uma delas será suficiente: ou o Brasil decide sair ou as Nações Unidas considera que a missão está resolvida ou concluída ou o próprio governo haitiano também diz: ‘Olha, muito obrigado, foi bom enquanto durou e agora não precisamos mais’. Nós temos a impressão que, às vezes, há uma certa ambiguidade na política haitiana. Por um lado, de público, falando que é importante que a Minustah vá embora, e por outro lado, de privado, dizendo “olha, fiquem aí”.
Sul21 – A situação do país continua bem difícil?
Marco Aurélio – A situação do país é bem difícil, mas isso não tem nada a ver com a Minustah. Pelo contrário, acho que a Minustah foi efetivamente um fator de estabilização. Vamos pegar o saldo dessa história toda, nós estamos lá há mais de 10 anos, muitos países, a maioria sul-americanos. Há 10 anos nós temos processos democráticos normais no Haiti, eleições, presidentes empossados, etc. Isso não existia no passado, de jeito nenhum. Sem falar que os níveis de violência encolheram não o suficiente, mas encolheram muito. Então, pessoalmente e acho que é também o sentimento da presidenta, acho que nós talvez devêssemos nos retirar de lá. Mas nós temos que fazer isso de forma ordenada, em consonância seja com as decisões das Nações Unidas, seja, sobretudo, com as decisões do governo haitiano.
Sul21 – Analistas de politica internacional apontam que a manutenção da presença brasileira no Haiti serviria apenas como justificativa e sustentáculo para a pretensão brasileira de ocupar assento permanente no Conselho de segurança da ONU.
Marco Aurélio – Isso é bobagem. A vaga no Conselho de Segurança, em primeiro lugar, tem que passar por uma nova dinâmica da discussão a esse respeito. Eu diria que o Brasil não é o candidato mais difícil. Há outros problemas que afetam concretamente a reforma do Conselho de Segurança. Há, evidentemente, por parte dos cinco membros permanentes, resistências. São resistências variadas. Os Estados Unidos, de uma maneira geral, podem ter uma certa simpatia e reconhecimento pelo Brasil, já foram um pouquinho mais enfáticos no sentido da Índia, a informação que nós temos é de que eles não gostariam que a Alemanha entrasse, provavelmente porque acham que tem europeus em demasia. Terão, sem dúvida nenhuma, alguma simpatia pelo Japão. No entanto, a China não tem nenhuma simpatia pelo Japão. Poderia ter pela Índia. E assim, essa reforma é uma reforma muito difícil de ser feita e ela só será feita se em um determinado momento houver um impasse muito grande no funcionamento da ONU e se chegue à conclusão de que efetivamente a reforma tem que avançar.
Sul21 – Falando em ONU, há especulações de que o ex-presidente Lula poderia se candidatar à Secretaria-Geral da ONU? Há respaldo nesta informação?
Marco Aurélio – Não. Essa especulação já se fez há muitos e muitos anos, logo que ele estava se organizando para deixar a presidência. Eu acho que não tem nenhuma relevância para o Lula esse posto. O Lula hoje em dia, em primeiro lugar, é uma grande liderança no país. Em segundo lugar, é uma liderança global hoje, a sua palavra sempre é uma palavra muito ouvida. Eu acho que ele pode desempenhar sem esse constrangimento. Porque o cargo de secretario-geral é um cargo que impõe muitas restrições também. É um cargo institucional. Eu acho que não é o caso, nem ele aceitaria.
Sul21 – Ele já se manifestou?
Marco Aurélio – Eu lembro que uma vez o presidente Nicolas Sarkozy levantou essa tese e ele disse obrigado, mas não é o caso.
Sul21 – O Brasil seguidamente manifesta-se favorável à criação do estado da Palestina, inclusive em discursos oficiais tanto da presidente, quanto das representações do Itamaraty. Mas, ao mesmo tempo, permanece fiel a parcerias econômicas e militares com Israel , o que é apontado pelos movimentos sociais pró-palestinos como uma grande contradição. Como o senhor compreende que deve atuar o Brasil neste tema sempre delicado?
Marco Aurélio – Não há nenhuma contradição, por uma razão muito simples: nós sempre dissemos que somos favoráveis a existência dos dois Estados e que os dois Estados devem conviver com garantias suficientes e etc. Em segundo lugar, eu não gostaria de dizer que nós temos uma forte parceria (militar) com Israel. Nós temos compras que são feitas de Israel. Nós temos uma parceria militar muito mais forte com a Suécia. Com a França, então nem se fala, e isso não tem tido nenhuma implicação.
Sul21 – Eu digo juntando as duas, militares e econômicas, tem uma parceria consolidada.
Marco Aurélio – Muito maior com a França, muitíssimo maior. Nós estamos montando um submarino nuclear com a França e alguns submarinos convencionais. Com a Suécia nós estamos fazendo a renovação dos nossos FXs. Comparado com os acordos que existem com Israel, isso tem muito mais expressão. Sem falar que nós temos parceria também com a Itália, com a Espanha. Isso não afeta, de maneira nenhuma, a posição brasileira. A posição brasileira tem sido o reconhecimento do Estado de Israel e necessidade do reconhecimento dos dois Estados. E a nossa posição, inclusive, tem sido muito festejada pelos próprios palestinos.
Sul21 – O senhor permanece no governo neste segundo mandato, no mesmo cargo?
Marco Aurélio – Em um momento de transição, a coisa mais imprudente que você pode dizer é se permanece ou não permanece, por uma razão muito simples: são cargos de confiança, dependem da presidência e também dependem da vontade de quem vai ocupá-los. Se ela (Dilma), a me convidar para Ministro da Previdência Social eu não vou ser. Ela não se manifestou, tenho conversado muito com ela, mas não tenho conversado sobre isso. Até porque como ela está ainda trabalhando as grandes opções, que são as opções ministeriais, eu acho que não teria nenhum sentido que ela viesse discutir essa questão agora. Nós somos, como dizem os juristas, demissíveis, então isso não tem nenhum problema. Não é um problema nem para a presidenta, muito menos para mim.
Créditos da foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
IMPÉRIO DE CUBA: CAVALO DE TRÓIA O PREÇO DO PETROLEO VENEZUELANO CAI MAIS UMA VEZ 40 DÓLAR O BARRIL, VAI ATINGIR A PETROBRAS EM QUESTÃO DE DIAS
O preço do petróleo vai para a final sprint do ano sem ser capaz de superar o colapso dos últimos meses, devido o excesso de oferta no mercado, em parte por causa do "boom" do petróleo não convencional de Estados Unidos.
Petróleo intermediário do benchmark de Texas (WTI) nos Estados Unidos, fechado na quarta-feira no barril de 55,84 dólares. Esse nível é aproximadamente metade de 107,26 dólares, o máximo anual, que terminou em 20 de junho.
Nos quatro dias que estão negociando em futuros do petróleo, analistas descartaram qualquer movimento brusco e apostas já foco até onde pode ser a base de um preço que leva meses tropeçando, e você pode baixar mais.
Stephen Schork, que produz um boletim de notícias especializado em energia, diz que notou um aumento nas posições dos comerciantes que estão apostando em um preço do barril em US $40 para o final do próximo mês.
"Se há um mercado activo por um preço abaixo de US $40, agora, eu antecipo que não estamos nem perto de assentamento agora", disse o analista à rede CNBC.
A queda no preço do WTI e Brent, petróleo de referência na Europa em mercados globais, aguçou-se desde a organização do petróleo (OPEP) de países exportadores decidiu no final de setembro não limitar sua produção.
Que a reunião de Ministros do cartel terminou sem decisões, enquanto alguns países, como a Venezuela, procurou reduzir a produção a uma diminuição da demanda e as perspectivas que o crescimento do consumo de energia está em declínio.
Mas a OPEP é responsável pela produção de um terço do petróleo consumido no mundo, cerca de 90 milhões de barris por dia, enquanto a produção de alguns países, como Estados Unidos forças esse cartel de buscar meios para garantir seu mercado.
E é que, desde que em 2008 no Texas começou a explorar o primeiro óleo "xisto" obtido de formações de campos de pedra de xisto, Estados Unidos tem sido reduzir sua dependência de mercados externos.
Em dezembro de 2007, antes do início do "boom" do petróleo não convencional, Estados Unidos produziu 5,1 milhões de barris por dia em seus campos tradicionais. Em setembro passado, por outro lado, sua produção alcançou 8,9 milhões.
A Agência Internacional de energia (AIE), em um relatório que foi ao ar no início deste mês, estima-se que Estados Unidos será autossuficiente em energia em 2035, tendo em conta a tendência do crescimento da sua produção de hidrocarbonetos.
Produção nos Estados Unidos é a terceira maior do mundo, depois da Arábia Saudita e a Rússia. A AIE estima que, até 2015, dos Estados Unidos irá produzir 1,3 milhões de barris por dia mais do que este ano.
Em dezembro de 2007, os Estados Unidos importados 9,8 milhões de barris por dia de petróleo bruto. Em setembro passado, no entanto, esse número chegou a 7,5 bilhões, de acordo com os dados mais recentes disponíveis do departamento de energia.
Considerando as vendas de óleo que OPEP fez para os Estados Unidos, em 2008, eles tinham uma média de 5,41 milhões de barris por dia e em 2013 caiu de 3,49 milhões, mas em setembro passado, por outro lado, já foram média 2,9 milhões.
Por esta razão, a decisão da OPEP de manter seus níveis de produção atual foi interpretado como uma tentativa de deixar que os preços cairão ainda mais para que os poços de petróleo "xisto" dos Estados Unidos, o consumidor do mundo principal de petróleo bruto, não são mais rentáveis.
Na bacia do Permiano, no Texas, que tem mais poços de petróleo não convencional, as estimativas feitas por especialistas indicam que pode ser rentável, mesmo com um preço mínimo de barril de petróleo de US $57.
Esta bacia é perto das refinarias no Golfo do México, mas Bakken em Dakota do Norte, o segundo em número de poços e com custos mais elevados de transporte, o preço mínimo de rentabilidade é 61 dólares, e a pressão começa a notar.
Por Arábia Saudita, que produz 9,6 milhões de barris por dia de petróleo bruto, não parecem estar com pressa, de acordo com declarações de um semanário especializado feito esta semana pelo óleo naquele país Ministro, Ali al-Naimi o.
"Se é para cair para barril de US $20, 40, 50 ou 60, é irrelevante", disse.
NASCE O NOVO IMPÉRIO CUBANO, JÁ DESTRUIU O PETROLEO DA VENEZUELA COM LUCRO DE 85.000 BARRIS DE OLEO CRU VALOR 765 MILHÕES DE DÓLARES, PRÓXIMO PASSOS COMPRAR AS AÇÕES DA PETROBRAS POR PREÇO BAIXO DEVIDO AOS ESCANDÂ-LO E DEPOIS TER LUCRO COM PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR 12 TRILHÕES DE DÓLARES NO MERCADO INTERNACIONAL, PRESENTE DE CAVALO DE TROIA PARA A VENEZUELA E O BRASIL
É, levar vantagem com outros para si mesmo é uma tremenda cara de pau. Assim caminha Cuba em relação a VENEZUELA ( primeira invadem , depois estupram, matam, e roubam, é mais o mesnos o CAVALO DE TROIA.
VENEZUELA : Ministro de planejamento e economia de Cuba, uma crise durante o ano e meio, com a queda internacional de reservas, escassez de alimentos e medicamentos que excede 40%, superior a 70% e 100% da inflação de alimentos em geral, com uma queda no produto interno bruto de - 4,5% em 2014, sem precedentes Marino Murillo ontem, anunciou o "reforço" das relações internacionais de Cuba no ano 2014 tinha sido possível pela renda "remessas totalizaram US $ 1,7 bilhões este ano e a reexportação de petróleo venezuelano gerou US $ 765 milhões",
A Gazeta Central queria entender quem estava ganhando com as quedas de preços dos Petróleos a qual vai refletir também na PETROBRAS, diante de tanto escandâ-los que envolve a empresa e cuja a PUNIÇÃO aos envolvidos esta bem longe de acontecer depois das declarações dos envolvidos.
O Presente de Cavalo de tróia dada por NICOLAS MADURO, faz com o que a escravidão de seu povo se aprofunda a cada vez mais, sem reservas de petróleo a VENEZUELA, poderá seguir um caminho de retrocesso em sua história deixando de ser o País Produtor de Petróleo para o fracasso e miséria total imposto por CUBA.
Por causa desta situação a outra empresa que poderá afundar junto e já é possível em se falar que o Brasil seguirá o exemplo dos venezuelanos passando toda a produção do petróleo em óleo cru para CUBA, ai eles revende e a PETROBRAS quebra de vez.
Mas não para por ai : O anúncio de Murillo confirma as alegações de que durante anos fizeram venezuelanos analistas no sentido de que Cuba se aproveitou da Convenção de fornecimento bruto a taxas preferenciais da Venezuela, para re-exportação,
Em muitas oportunidades então Chávez negada o fato, enquanto o seu homólogo Fidel Castro se recusou a divulgar publicamente o número de barris, recebeu a ilha da Venezuela.
Especialistas consultados pela lapatilla.com alegaram que a enorme figura de US $ 765 milhões (equivalente a 4% das relações internacionais da Venezuela) que Cuba ganhou revender nosso petróleo bruto no ano de 2014, é equivalente a uma venda diária de 22.000 barris de petróleo, em mercados que Venezuela tradicionalmente servido diretamente.
"E isso é só em 2014" designa um dos entrevistados reclaco "Quem sabe como adicionar a revenda dos anos anteriores".
Cuba recebe preferencialmente 105.000 barris diários de petróleo, dos quais 83.000 barris consumidos internamente.
As relações entre Venezuela e Cuba foram enquadradas dentro de uma rede densa e opaca dos "acordos bilaterais", onde as linhas gerais, a Venezuela paga em dólares para Cuba, de custo extremamente elevado, serviços de médicos, esportes formadores e "consultores corporativos"
A posição delirante do governo venezuelano nas relações bilaterais, resume-se a pagar caro, em divisas como o dólar, de serviços e intermediação de Cuba, na aquisição de bens, enquanto que subsidia-o consumo de petróleo e também revender nos mercados internacionais, o tempo é financiado o projeto de lei para 25 anos em condições que nem mesmo o país obtém da China ou mercados mundiais.
Um frenesi incompreensível que tem o único ferido o povo venezuelano.
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