RENATO SANTOS 27/12/2016 O que as autoridades brasileiras não assumem os seus erros, ao invés de querer a pontar os erros dos outros e o que falar da Imprensa Brasileira que é uma vergonha não mostram a verdade.
AS CONDIÇÕES DA AERONAVE :
1) Autonomia
A autonomia do quadrimotor Avro RJ-85 era de cerca de 3 mil quilômetros, praticamente a mesma distância entre as cidades de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, de onde partiu, a Medellín, na Colômbia, seu destino final.
No plano de voo, estava prevista a possibilidade de o avião parar para reabastecer em Cobija (norte da Bolívia) ou Bogotá (Colômbia).
Mas o piloto decidiu seguir a rota sem interrupções.
Bonilla afirmou que o avião não tinha combustível reserva para voar por mais tempo ou chegar a outro aeroporto.
"Autoridades de aviação nunca autorizariam um voo de uma aeronave cujo autonomia é equivalente à distância percorrida. Ou o avião passou por modificações, com a instalação de tanques de combustível adicionais, ou o piloto não quis fazer a escala por algum motivo, meteorológico ou técnico", diz Lito Sousa, supervisor de manutenção de aeronaves e editor do site e canal de vídeos Aviões e Músicas, dedicado à aviação.
Além disso, imagens do site de rastreamento de voos FlightRadar24 mostram que o quadrimotor deu duas órbitas no ar antes de começar a reduzir a altitude e cair próximo à região de Rio Negro, na Colômbia.
As voltas seriam um indicativo de que o piloto iniciava uma preparação para o pouso, ou aguardava autorização do aeroporto para a aterrissagem. Ele também poderia ter recorrido à manobra para pensar no que fazer diante da situação.
Mas, segundo um piloto não identificado da companhia Avianca, que relatou à imprensa colombiana ter ouvido o diálogo entre a torre de controle do aeroporto de Medellín e a tripulação do voo da Chapecoense, houve um pedido de prioridade de pouso no aeroporto por "problemas de combustível".
A permissão, contudo, teria sido negada por causa de um voo da VivaColombia, que também passava por uma emergência.
Foi a partir daí que a tripulação do Lamia teria relatado uma "pane elétrica" e decretado situação de emergência.
As informações sobre a prioridade dada ao avião da VivaColombia foram confirmadas por autoridades colombianas.
Protocolos de aviação civil determinam que aviões devem ter combustível suficiente para concluir sua rota.
"Trata-se de um avião de excelente qualidade, mas com uma autonomia de cerca de 3 mil km, muito similar à da rota. Não faz sentido ele não ter pousado para reabastecer", avalia Jorge Eduardo Leal Medeiros, engenheiro aeronáutico e professor Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo).
"Provavelmente, para cortar custos, ele decidiu seguir o trajeto sem escalas", acrescenta.
Segundo Leal Medeiros, se o pouso tivesse sido permitido, o piloto teria conseguido aterrissar a aeronave.
"Consta que o piloto deu duas voltas ─ provavelmente para aguardar a aterrissagem. Fazendo um cálculo superficial, isso equivaleria a 8 minutos ou 20 milhas náuticas (37 km), o suficiente para que ele chegasse ao destino final", afirma.
2) Turbinas intactas
Fotos do local do acidente, em uma área montanhosa a cerca de 50 km de Medellín, mostram as turbinas do avião praticamente intactas.
Segundo especialistas, isso seria um indicativo de que o motor não estava funcionando antes de o avião se chocar com o solo.
"As palhetas do fan (ventoinha do motor) estão praticamente intactas, o que sugere que as turbinas não estavam funcionando no momento no impacto", opina Sousa.
3) Sem fogo ou corpos carbonizados
Outro indicativo que dá maior força à versão de pane seca é a ausência de fogo ou corpos carbonizados.
"Se o avião ainda estivesse com combustível, a chance de explosão seria maior", diz Leal Medeiros.
Sousa também contesta a teoria de que o piloto teria jogado combustível fora diante da situação de emergência.
Isso porque, segundo ele, esse sistema não existe nesse modelo. Além disso, a hipótese "não faz sentido".
"Uma aeronave só dispensa combustível em uma condição: quando seu peso for maior do que o peso máximo de pouso e se as condições de emergência permitirem", explica.
"Acontece que dispensar combustível leva tempo, dependendo do avião até 30 minutos, então se o retorno tiver que ser imediato, o piloto não vai perder tempo alijando, vai efetuar o pouso com o avião acima do peso máximo", acrescenta.
"Se o avião acidentado estava já no final de sua viagem, estava com o mínimo de combustível e bem leve, portanto desnecessário qualquer alijamento. Além disso, como o peso máximo de decolagem e o peso máximo de pouso do Avro RJ85 são próximos, ele nem possui sistema de alijamento de combustível", conclui.
Os especialistas ouvidos pela BBC Brasil também afirmam ser raro casos de acidentes aéreos causados por falta de combustível.
Um dos mais conhecidos deles aconteceu em outubro de 1990 com um avião da Avianca, que seguia de Bogotá, na Colômbia, para Nova York, nos Estados Unidos, com escala em Medellín.
A aeronave ficou sem combustível devido a uma série de atrasos, provocados por condições meteorológicas adversas e ruídos de comunicação entre a cabine e a torre de controle.
Acidente
Na madrugada de terça-feira, o avião com a equipe da Chapecoense caiu a 50 km da cidade colombiana de Medellín. Ali o time jogaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram e outras seis sobreviveram.
Partimos da possibilidade da aeronave ter passado no território brasileiro, e ainda o silêncio da ANAC quanto ao pedido negado por parte do piloto, e a falta de explicação do prefeito de chapecó que não foi ouvido , tudo isso a ponta que o problema começou no Brasil e se agravou na Colômbia esse ponto esta se passando desapercebido .
Os últimos três pedidos negados pela Anac para a LaMia foram todos em novembro também, antes do acidente que deixou 71 mortos em El Gordo, perto de Medéllin. No segundo pedido, os donos da LaMia queriam fazer a rota SLVR-SAEZ-SBPA-SBCH-SBFI-SLVR (Santa Cruz de La Sierra- Buenos Aires – Porto Alegre – Chapecó – Foz de Iguaçu e Santa Cruz de La Sierrra).
Este voo foi negado “por motivo de falta de infraestrutura aeroportuária de um dos aeroportos para receber o voo”. Isso é piada pronta né senhores.
A Infraero, que administra os aeroportos brasileiros, afirmou que todos os aeroportos citados na conexão pretendida pela LaMia neste pedido são internacionais e possuam capacidade de receber a aeronave de grande porte, sendo administradas pela entidade.
A exceção é a pista de Serafim Enoss Bertaso, que é o aeródromo de Chapecó, que é municipal.
Nesta ocasião, o pedido foi negado porque a empresa queria pousar em Porto Alegre e a resposta foi que não haveria disponibilidade de pista e pátio no horário e dia solicitado pela empresa para operar o voo (03/11).
O terceiro e o quarto pedido da LaMia eram, ambos, para fazer um voo de ia de volta do Brasil para a Colômbia, foram negados porque a previsão é que os voos partiriam do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 28/11.
Segundo a Anac, o acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea LaMia, não prevê operações como a solicitada, com partida do Brasil.
Complementando a negativa do pedido, a ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.
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Molina estava no comando do tráfego no aeroporto Jose Maria Cordova Rionegro em 28 de novembro, o dia em que o avião que transportava o futebol brasileiro equipa Chapecoense despiste deixando 71 vítimas, a maioria deles jogadores que vieram para jogar a final da Suramericana Cup contra o Atlético Nacional.
Em declarações à "W Radio La 'revelou que a aeronave Lamia teve uma" situação crítica na cabine ", porque omitido todas as instruções da torre de controle e terminou" quase no fim "três outros aviões estavam prestes a pousar.
Por isso, ele solicitou a aeronave a fazer "esperam no ponto de ajuste imaginário", porque o avião estava abaixo de três dispositivos, dois deles "muito crítico", porque "eles estavam muito perto."
Se percebida tensão na voz do piloto antes ele declarou emergência, Molina disse que não e também inicialmente "não relatou nada", por isso deu as instruções e informou-o de que havia "atrasos" .
Estes atrasos eram devidos a um plano empresa minutos antes VivaColombia tinha solicitado prioridade à terra "para alarme vazamento de combustível".
"Ele notifica nada (é) absolutamente tranquila, normal, dar as instruções habituais não vê nada de anormal lá", ele disse sobre as primeiras comunicações com o piloto.
Um relatório do governo da Bolívia em dezembro passado 20 diziam que o acidente é culpa do Lamia companhia aérea boliviana e o piloto da aeronave que caiu, Miguel Quiroga, que morreu no incidente.
O presidente da Aeronáutica Civil da Colômbia, Alfredo Bocanegra, divulgou hoje o relatório do acidente preliminar.