RENATO SANTOS 19/04/2020 Estava transmitindo ao vivo, mas devido a poucos recursos e por problemas técnicos por equipamento tivemos que interromper. O assunto era COVID-19, A IGREJA E O ESTADO.
A Igreja não pode ficar de joelhos diante de uma ditadura que está sendo impostas, e o Estado fere a Constituição Federal, ao fecha-las por causa do covid-19,a liberdade religiosa.
A DOUTORA NARA ESTA CERTA
Num artigo publico no blog do Neimar, jornalista e publicitário, pós graduado em marketing pela SUNY-State University of New York e tem mais de 40 anos de experiência com serviços prestados no Brasil e exterior.
Vimos um Excelente texto da Psicóloga Nara Resende: “A PSICOLOGIA E O PRESIDENTE. Já é de conhecimento de todos nas redes sociais, portanto, o que irei acrescentar são mais dois temas. A qual faz sentido.
O que estão fazendo é uma vergonha, tripudiar em cima de uma pessoa, fizeram comigo quando um seminarista me tratou de paranóico, se for falar a verdade e ser classificado assim, então os apóstolos também foram, além de João Batista aquele que teve o seu pescoço cortado, os crentes erram e feio não querer saber de politica.
Mas, vamos ao texto original do nosso assunto.
"- No dia 04 de abril de 2020, a Folha de São Paulo convidou alguns profissionais para fazerem uma leitura sobre a personalidade do Presidente Jair Messias Bolsonaro.
Dentre os consultados, decidi rebater os argumentos de dois professores da USP, Christian Dunker e Míriam Debieux Rosa e do psicanalista Mário Corso.
Naquele veículo de comunicação, afirmam que o Presidente tem atitudes que se enquadra numa lógica paranóica, messiânica e delirante, demonstra fragilidade e onipotência.
Contrapondo o primeiro argumento;
1- “Lógica paranóica, messiânica e delirante.”
FATO: Jair Messias Bolsonaro recebeu uma facada em Juiz de Fora durante sua campanha presidencial.
FATO: Candidatos a deputados e governadores usaram o seu nome como trampolim e depois o descartaram.
FATO: Presidente da Câmara usurpou o seu protagonismo na Reforma da Previdência.
FATO: STF juntamente com o Congresso e a midia articulam para lhe retirar o poder conquistado de modo legítimo.
FATO: Governador adultera dados da Saúde.
“A Resolução nº 26, assinada em 20 de março de 2020 pela Secretaria de Segurança Pública do Governo de São Paulo, considera que qualquer cadáver, independentemente da causa da morte, “é portador potencial de infecção por Covid-19”:
FATO: Ministro escolhido por ele adia a autorização de um medicamento capaz de salvar vidas durante a pandemia da COVID-19.
Fatos, fatos, fatos!
Se o Presidente vive sob a realidade dos fatos, quem delira aqui?
Quem é o paranóico?
O Presidente tem os pés no chão, tem a cabeça ligada na realidade factual.
Delírio seria se ignorasse a grandeza dos perigos a que está exposto.
2- O Presidente demonstra “fragilidade e onipotência”.
Frágil porque assume que repensou algumas de suas decisões?
Não seria tal comportamento um gesto de força e grandeza?
Frágil porque reza, ora e se ajoelha diante de altares?
Frágil porque usa palavras chulas para, concretamente, desmacarar a trama do jogo do politicamente correto?
Frágil porque recebeu cusparada na cara e não revidou?
Frágil porque chora, bate na mesa e se indigna com uma midia que lhe acusa de ser o mandante do assassinato de uma vereadora?
Onipotente? Messiânico?
Seguiu todas as regras eleitorais.
Usou as redes sociais como principal meio de publicidade.
Alcançou a sua meta com gasto de
campanha no valor R$ 2.812.442,38.
Foi eleito com 57.797.847 de votos.
Puxa vida, esses dados, de fato, sugerem onipotência. Os profissionais entrevistados devem ter se espantado com esses dados.
Apesar desses feitos hercúleos, Bolsonaro é Messias, mas não é messiânico.
O nome disso é POTÊNCIA! Ele é um presidente POTENTE, por isto alcançou o topo. Foi a sua POTÊNCIA que o levou ao mais alto cargo do país.
Mais uma vez, a sua riqueza veio de dentro, de sua POTÊNCIA.
Terceiro e último contraponto, Dunker, em 14 de novembro de 2019, numa entrevista para a revista eletrônica Brasil de Fato, afirmou que “Bolsonaro é tirano solitário”.
“Brasil de Fato” ou de boato?
De quais meios absolutistas o Presidente se utilizou até o momento?
Confiscou a sua casa?
Dividiu a sua família?
Invadiu as suas terras?
Impediu que você professasse a sua fé?
Decaptou gays?
Enforcou traficantes?
Trancafiou opositores políticos?
Monitorou o seu celular?
Controlou o seu horário de sair de casa?
Determinou quantos quarteirões você pode transitar?
Proibiu banhistas de frequentar as praias das cidades?
Bloqueou as redes sociais?
Desarmou você?
Impediu de usar o Fundo Partidário para combater a pandemia do Covid-19?
Libertou criminosos e ameaçou trabalhadores?
Não, nenhuma atitude tirânica foi tomada, portanto cai em cacos mais esse argumento.
Bolsonaro é um homem do diálogo espontâneo, livre, franco, direto.
Usa de chistes com os mais conhecidos, brinca com as palavras, conversa com seus pares de verdade e rompe com quem entra em dissonância com o seu projeto inicial de campanha. Ele escuta os eleitores.
Um Presidente que, pela primeira vez na história do Brasil, sofre, chora e sente o que seu povo sofre, sente e chora.
Ele, no mais legítimo da palavra, REPRESENTA a voz amordaçada dos brasileiros.
Finalmente, darei um recado aos meus pares de profissão.
O bom profissional não analisa discurso, isto eu aprendi em 1990, no quinto período de Psicologia, quando atendi os primeiros pacientes durante estágio na Clínica da Universidade Federal de Uberlândia.
Nossa, eu era uma garota!
O bom profissional observa os detalhes, as entrelinhas, o que não foi dito, os gestos, o tom da voz, a lágrima contida, a alegria sofrida, as palavras soltas, gemidas, mal faladas, tremidas, cuspidas, desesperadas, honrosas, amorosas.
O bom profissional analisa o contexto em que o indivíduo está inserido.
Se amado, perseguido, ameaçado de fato ou por delírio.
Por fim, os Conselhos Federais, Regionais e as Sociedades PSIS precisam deitar-se, novamente, nos divãs para que as suas ideologias políticas não contaminem diagnósticos e não adulterem prognósticos.
Um apelo de uma profissional que não quer ver a sua classe perder a credibilidade tão duramente conquistada.”
Nara Resende, psicóloga clínica há 27 anos.
O CÂNCER CHAMADO IDEOLOGIA
A Doutora esta corretíssima, já destruíram o STF, a Câmara dos Deputados, Senado e a Imprensa com a ideologia, além das igrejas, quando um pastor exclui um membro de um determinado grupo e um seminarista o chama de paranóico.
Esse câncer, esta apodrecendo os alicerces da nossa democracia brasileira, salve-se os blogueiros sérios e sem vínculos.
Não precisamos de ideologias , precisamos de pessoas comprometidas com a verdade.
O que diz a Escritura em relação a tudo isso, simples!
Todos temos vivenciado a chegada da Pandemia do Coronavírus (COVID-19) no Brasil nos últimos dias. Ainda existem muitas incertezas de como esse novo vírus irá se desenvolver em nosso país.
Tudo o que projetamos para é baseado em realidades de saúde, clima e população diferentes. Ainda não vemos hospitais em situações caóticas, pessoas doentes ao nosso redor, ruas vazias ou um cenário extremo de que os analistas falam. A previsão é que a situação comece a piorar nas próximas semanas e dure alguns meses.
Diante disso, alguns se desesperam com o caos que pode ocorrer e outros acham que é tudo uma grande histeria coletiva e que estamos fazendo uma tempestade em copo d’água. Uns dizem que isso é estratégia de Satanás e outros dizem que não temos o que fazer a não ser descansar em Deus. Não sei de que lado você está, mas com certeza a Bíblia tem uma orientação para você.
PROVIDÊNCIA DIVINA
Sempre que coisas ruins acontecem, perguntas como “onde está Deus?” surgem. Ou ainda “por que Ele deixou isso acontecer?”. Tentando responder, podemos cometer alguns erros como, por exemplo, considerar essa situação como uma vitória (mesmo que momentânea) de Satanás. Talvez pensemos que existe uma competição e o Diabo passou à frente de Deus e lançou essa maldição sobre a humanidade.
Adeptos do movimento de “confissão positiva” entendem que os que ficam doentes estão fracos na fé ou em pecado. Aqueles com uma cosmovisão naturalista ainda podem interpretar que essa crise é uma questão puramente biológica e que temos cientistas trabalhando em laboratórios, epidemiologistas trabalhando na prevenção e toda a equipe de saúde de prontidão para atender os pacientes.
Para abordar rapidamente esse tema, gostaria de usar a pergunta 27 do Catecismo de Heidelberg que define de maneira clara e com exemplos como Deus exerce sua soberania:
27. O que é a providência de Deus?
R: É a força todo-poderosa e presente com que Deus, pela sua mão, sustenta e governa o céu, a terra e todas as criaturas. Assim, ervas e plantas, chuva e seca, anos frutíferos e infrutíferos, comida e bebida, saúde e doença, riqueza e pobreza e todas as coisas não nos sobrevêm por acaso, mas de sua mão paternal.¹
Então, a primeira coisa a se lembrar com o Coronavírus é que essa crise não está fora dos planos e do controle de Deus. Não devemos nos rebelar contra Ele ou perguntarmos: “Que é isso que está fazendo?” (Rm 9.19-21). O governo de Deus é para o louvor de sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia². Tudo o que Ele faz é para a Sua glória e para a salvação dos Seus filhos (Rm 8.28). A providência divina alcança todos os lugares, todas as pessoas e todos os acontecimentos. Não há nada que ocorra no mundo que não esteja sob a determinação e comando de sua vontade. Não há nenhum vírus que apareça e se espalhe “por acaso”, por consequência da natureza ou por puro azar do ser humano (Pv 16.33).
Isso deve ser motivo de descanso para os crentes. Sabemos dos feitos do SENHOR para preservar e abençoar o Seu povo desde Noé, Jó, Abraão, José, Moisés, Davi e tantos outros irmãos na fé que foram colocados à prova e passaram dificuldades, porém foram achados como servos fiéis do Deus vivo.
Paulo explica como isso funciona em Rm 8.18-39. Passamos por sofrimentos e dificuldades aqui por consequência do pecado, porém nada se compara ao que receberemos na glória. Passamos esses momentos com a intercessão do Espírito e a certeza de que a obra do Filho é eficaz e eterna, e nada (“nem a morte”) pode nos separar do amor do Pai.
RESPOSTA AO SOFRIMENTO
Uma vez que estamos certos de que Deus está no controle e nada pode nos separar dEle, temos tranquilidade para encarar o sofrimento e saber como reagir. A pergunta seguinte do Catecismo de Heidelberg também nos dá essa resposta:
Para quê serve saber da criação e da providência de Deus?
R: Para que tenhamos paciência em toda adversidade, mostremos gratidão em toda prosperidade e, quanto ao futuro, tenhamos a firme confiança em nosso fiel Deus e Pai de que criatura alguma nos pode separar do amor dele. Porque todas as criaturas estão na mão de Deus de tal maneira que, sem a vontade dele, não podem agir nem se mover.³
Deus nos coloca em adversidade para testarmos nossa fé (Tg 1.2-4). A vida cristã é experiencial, isto é, deve ser testada, vivida, colocada à prova. O conhecimento intelectual não serve de nada se não conquistar o coração, promover mudança de vida e gerar o fruto do Espírito. Então, momentos como esse servem para refletirmos como anda nossa fé em Deus e onde temos colocado nossa esperança. Temos fé na ciência e esperança nos medicamentos? Ou temos fé no Deus Todo-Poderoso e esperança em Cristo Jesus?
NÃO TENTE AO SENHOR
Jesus responde à uma das tentações do diabo no deserto com a seguinte passagem: “Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4.7). Jesus se referia à passagem de Êx 17.1-7 onde o povo testou Deus, isto é, eles estavam duvidando de Deus e quiseram testá-Lo para saber se Ele estava com eles ou não. Em Mt 4.7, o diabo também testou Jesus para ver se ele era mesmo o Filho de Deus sugerindo que ele pulasse do pináculo do templo e ordenasse que os anjos lhe sustentassem.
Em situações como a que estamos vivendo, também não podemos testar se Deus está ou não nos protegendo e nos expor a perigo desnecessário. É errado abusar da soberania de Deus se eximindo de responsabilidades. Salomão soube conciliar a soberania divina com a responsabilidade humana: “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do SENHOR” (Pv 21.31). Isto é, por trás do nosso preparo (na atual situação o nosso cuidado) está o agir de Deus cumprindo Sua vontade. Nós somos instrumentos dEle, responsáveis por nossas ações e por preservar vidas.
CUIDADO COM A VIDA
Então, nossa responsabilidade deve envolver “todo cuidado e todos os esforços legítimos para preservar a nossa vida e a de outros”4. Devemos ficar atentos às recomendações das autoridades e segui-las evitando assim, o mal para nós e para o nosso próximo. Assim, não tentamos Deus e fazemos o que Ele requer de nós para proteção da vida.
Isso não significa diminuir a soberania de Deus, mas ser obediente à Sua ordem. O futuro de nossa vida não depende das nossas ações, porém Deus exige que guardemos nossa vida sem nos expor ao perigo desnecessariamente.5 Martinho Lutero resumiu bem esse ponto ao escrever uma carta a outro pastor durante uma peste que assolava sua região:
“Pedirei a Deus para, com Sua misericórdia, proteger-nos. Então, farei vapor, ajudarei a purificar o ar, a administrar remédios e a tomá-los. Evitarei lugares e pessoas onde minha presença não é necessária para não ficar contaminado e, assim, porventura infligir e poluir outros e, portanto, causar a morte como resultado da minha negligência. Se Deus quiser me levar, ele certamente me levará e eu terei feito o que ele esperava de mim e, portanto, não sou responsável pela minha morte ou pela morte de outros.”6
PRÁTICA DA MISERICÓRDIA
Ao mesmo tempo que devemos nos guardar do perigo, Deus nos chama para servir ao próximo renunciando a direitos. O amor e o serviço são marcas distintivas do cristianismo. Ainda sob o Império Romano, o cristianismo teve seus maiores crescimentos em tempos de calamidade. Enquanto os pagãos fugiam das cidades afetadas abandonando família e amigos, os cristãos mostravam compaixão e cuidavam não só de outros crentes, mas também dos ímpios abandonados à morte. Esse testemunho foi tão grande que posteriormente imperadores fundaram entidades de caridade baseadas nas ações dos cristãos para que estes não crescessem mais em número nessas situações.
Temos testemunhos também de Lutero e Calvino durante pestes que assolaram suas cidades. Calvino escreveu carta a Pierre Viret da seguinte forma: “Mas, enquanto estivermos nesse ministério, não vejo que qualquer pretexto nos aproveitará se, pelo medo da infecção, formos achados faltosos no desempenho de nosso dever quando há a maior necessidade de nossa assistência”7. Lutero, ainda na carta já mencionada, escreveu: “Se meu próximo precisar de mim, não evitarei o lugar ou a pessoa, mas irei livremente”6.
AMOR AO PRÓXIMO
“Um mundo assustado precisa de uma igreja sem medo” – A. W. Tozer
Se a situação exigir, como a Igreja responderá a uma calamidade? Devemos estar de joelhos orando e indo ajudar os que precisam. Assistir nossos irmãos e testemunhar aos de fora. Somos um povo que não deve temer. No passado, o povo de Deus atravessou mares (Êx 14. 15-30; Js 3.14-17) e derrubou muralhas (Js 6), mas falhou ao confiar que Deus daria a terra prometida (Nm 13 e 14). Talvez tenhamos doentes no nosso caminho e teremos que escolher se passaremos de largo ou se nos compadeceremos (Lc 10.25-37).
Deus nos salvou segundo sua vontade para as boas obras (Tg 2.18). Preparemo-nos em oração e estejamos prontos para a ação. Cuidemos de nossa vida e da vida dos outros e as entreguemos nas mãos de Deus. Que Deus nos ajude!
AUTOR
Matheus Solino
Presbítero da Igreja Presbiteriana da Lapa (IPB) – São Paulo/SP
Médico – Ginecologista e Obstetra
Médico Residente em Mastologia
REFERÊNCIA
Catecismo de Heidelberg (CH). Domingo 10. Pergunta 27
Confissão de Fé de Westminster (CFW). Capítulo 5. Seção I
CH. Domingo 10. Pergunta 28
Catecismo Maior de Westminster (CM). Pergunta 135
CH. Domingo 40. Pergunta 105
Martin Luther, Works, v. 43, p. 132
John Calvin, Letters of John Calvin, v. 1, p. 358
Qual o nosso objetivo como jornalista e blogueiro, Uma das grandes alegrias é poder expor as Sagradas Escrituras. Não existe honra maior do que essa. Sou grato a Deus por tão grande privilégio.
Minha gratidão a Igreja Presbiteriana Conservadora de Guarulhos a qual faço parte, onde sirvo como diácono . Sou extremamente grato pelo incentivo do Pastor Antonio Rodrigues e o Conselho Local me concedeu estudar a Bíblia no Curso de Teologia Sistemática no Instituto Presbiteriano Conservador por me permitir investir dois anos em estudos .
Agradeço aos irmãos que pacientemente contribuíram com suas sugestões e comentários durante várias quartasfeiras.
Por fim, Louvo a Deus pela minha família, uma verdadeira fonte de encorajamento. Minha esposa Angelica Garcia dos Santos , permanecem como um porto seguro durante as tempestades da vida.
Meu desejo e oração é que em meio às densas nuvens do sofrimento, você seja conduzido à verdade de que “... os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas” (1Pe 3.12).
Mas, tenho uma dura tarefa e desafiadora , falar de Cristo Jesus nos tempos modernos, na politica e nas decisões do Presidente a qual prestei meus votos nas urnas, como cristão não posso ficar alheio a história do nosso País, portanto, preciso defender o meu presidente, tanto que ele não tem partido, não defendo ideologias partidárias e sim a verdade.
“Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde” (At 4.1-3).
Aqui, encontramos a politica e a sua corrupção, com sangue nos olhos de prender , por ia contra as normais corruptas da Justiça podre e fria.
Temos ainda outro texto bem claro que a luta dos cristãos, era mesmo contra a corrupção. " “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mt 10.16-18).
Nesse, texto não é o que estão fazendo hoje? Com estas palavras, Jesus enviou seus apóstolos para pregar a mensagem do reino vindouro, advertindo-os que sofreriam perseguição.
Muitos anos depois, quando Pedro se sentou para escrever uma carta aos crentes judeus e gentios nas províncias da Ásia Menor, esta profecia se cumpriu com rigor sangrento.
Não é isso que estão fazendo com as nossas Igrejas, como fazem na China dos tempos atuais, vamos parar de dormir senhores. As perseguições começaram com os judeus ortodoxos que resistiam aos ensinamentos de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Incapazes de atacar a Jesus depois de Sua ascensão, os inimigos da verdade perseguiram.
Seus seguidores. Devido ao crescimento fenomenal, as autoridades judaicas desesperadamente tentaram acabar com a igreja recém-formada.
O que vocês, entendem por covid-19, tenta abrir a sua igreja e prova pra mim que estou errado. No dia seguinte, o Sinédrio ordenou-lhes que parassem de pregar em nome de Jesus (4.5-21). Destemidos, os apóstolos continuaram a pregar, e, como resultado, “... o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele, isto é, a seita dos saduceus, tomaram-se de inveja, prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública” (5.17-18).2 Porém, milagrosamente libertados da prisão, foram ao templo e voltaram a pregar o evangelho (5.19-25). Levados diante do Sinédrio pela segunda vez, os apóstolos foram novamente condenados a deixar de pregar em nome de Jesus, mas desta vez, com açoites (5.26-40).
Desperta Igreja é Tempo! Como visto, a visão reformada da sociedade não se centraliza no indivíduo nem na instituição, mas na soberania de Deus sobre as esferas da criação, nas quais diferentes instituições estão debaixo do reinado de Deus.
Essa posição destaca que “todos os homens vivem numa rede de relacionamentos divinamente ordenada.” Nesse sentido, “as pessoas não encontram sentido ou propósito quer em sua própria individualidade, quer como parte de um todo coletivo.”
Na verdade, “elas atendem a seus chamados dentro de uma pluralidade de associações comunais, como família, escola e Estado”, portanto “Deus ordenou cada uma dessas esferas de atividade como parte da ordem original. Juntas, elas constituem a comunidade da vida.”
Nessa posição, a família, o indivíduo e a igreja são esferas independentes, pois existem a despeito do Estado, derivando sua autoridade somente de Deus. O papel do Estado é mediador, intervindo quando as diferentes esferas entram em conflito entre si ou para defender os fracos contra abusos de poder.
Abaixo, é oferecido um desenvolvimento dessa posição por meio de algumas premissas que podem guiar o entendimento evangélico da relação entre o cristão e a política:
Em primeiro lugar, afirma-se a distinção entre igreja e Estado, lembrando que toda autoridade procede de Deus. As tarefas da igreja e do Estado são de dois tipos e são distintas, não podendo ser confundidas. A existência do Estado deve ser reconhecida como um dom e uma ordem de Deus, estabelecida a partir da Queda, por causa do pecado (1Sm 12.17-25; 24.7,11; 26.9-11; 2Sm 1.14-16; Rm 13.1-5; 1Pe 2.13; Ap 13.10). Portanto, os que assumem cargos públicos devem reconhecer que sua autoridade é delegada. O governo estabelecido por Deus é mediado pelo povo, que elege seus governantes. Estes são eleitos para servir ao povo, ao mesmo tempo que cumprem suas tarefas com senso de dever, pois sabem que darão contas de seus atos perante uma autoridade maior.
Em segundo lugar, rejeita-se o conceito de soberania absoluta do Estado e o conceito de soberania absoluta do povo. Para a fé cristã, o poder reside em Deus e em Cristo, que é o Senhor de todo poder e autoridade (Ef 1.21,22) e “o soberano dos reis da terra” (Ap 1.5; 19.16), comandando todas as esferas sociais. Somente
Deus detém o poder absoluto: “Porque o SENHOR é o nosso juiz; o SENHOR é o nosso legislador; o SENHOR é o nosso rei; ele nos salvará” (Is 33.22). Portanto, Deus é a fonte final da lei e de toda autoridade. Logo, prestar fidelidade ou lealdade absoluta ao Estado é idolatria, pois é Deus quem estabelece o certo por meio de sua lei, portanto deve-se compartilhar a lei de Deus por meio da mudança das estruturas sociais. Por isso que, na mesma medida em que as leis estabelecidas numa nação devem ser derivadas da lei de Deus, essas leis devem ser aplicadas a todas as pessoas, incluindo os governantes. Mesmo numa nação que não é cristã, pode-se apelar à lei de Deus escrita na criação e gravada na consciência dos seres humanos, que é coincidente com a lei revelada. Portanto, numa nação, não há ninguém que esteja acima da lei. Esse é o princípio da lex rex (a lei é o rei), que se opõe ao princípio despótico da rex lex (o rei é a lei).
Em terceiro lugar, Deus delega poder tanto ao governante quanto às pessoas. Ao ocupar um cargo de autoridade, nenhum homem tem poder sobre outro, a não ser quando essa capacidade é delegada por Deus. Mas esse poder é relativo e revogável. Por isso, os cristãos devem opor-se a todo sistema político totalitário. Mais do que um direito, isto é um dever: “É mais importante obedecer a Deus que aos homens” (At 5.29). A fé cristã honra as autoridades, embora negue ao Estado o direito de intervir em matérias de culto, doutrina e ética. O exercício da autoridade é necessário, mas jamais ao custo da liberdade de consciência, pois somente Deus é o único Senhor. Já que o poder não é algo intrínseco ao governante, mas delegado por Deus, os cristãos devem resistir, pelos meios corretos e legítimos, a quem exerce o poder político contra a vontade de Deus. Para a tradição reformada, o governo é governo legítimo quando e na medida em que é servo de Deus. Assim, não devemos identificar um governo, de forma direta e automática, com a vontade de Deus.[43] Nesse sentido, a resistência ao Estado que faça mau uso do poder que lhe foi delegado deve ser entendida como desobediência civil.[44] Desde que exercido dentro de limites aceitáveis, esse é um mecanismo legítimo a que tem direito todo cidadão e, de forma específica, todo cristão, quando em confronto com um Estado totalitário que interfere na esfera litúrgica, doutrinária ou ética, e requer para si o que equivale à adoração. Portanto, a “rebelião contra os tiranos é obediência a Deus” (Rebellion to tyrants is obedience to God).
Em quarto lugar, nenhuma ideologia é absoluta e nem pode ser confundida com o evangelho. Com acerto, a Declaração Teológica de Barmen afirma: “[8.18] Rejeitamos a falsa doutrina de que à Igreja seria permitido substituir a forma da sua mensagem e organização, a seu bel-prazer ou de acordo com as respectivas convicções ideológicas e políticas reinantes.” Sempre que a igreja identifica determinada ideologia com o reino de Deus ou com a mensagem bíblica, essa mensagem não apenas foi distorcida, como também acabou sendo obliterada. Por outro lado, a igreja deve manter vigilância sobre o Estado. Não se pretende com isso substituir o sermão baseado na Escritura pelo discurso político. Adorar a Deus, proclamar sua Palavra e ministrar os sacramentos é a principal tarefa da igreja, além da qual não existe outra. Ao proclamar com fidelidade a Palavra de Deus, a igreja influencia o Estado, fazendo com que suas leis se conformem com a vontade de Deus. De tal fidelidade decorrem consequências políticas e sociais ao chamado primário da comunidade cristã.
Em quinto lugar, o realismo cristão ressalta que a corrupção na política tem origem primariamente no coração dos seres humanos. Se a doutrina da criação afirma a dignidade humana, o ensino bíblico sobre a queda afirma a corrupção humana. Os pecados individuais se tornam pecados estruturais, tais como idolatria, egoísmo, violência, despotismo, corrupção; estes acabam por afetar as estruturas do poder constituído. Por isso, a igreja cristã “prega uma conversão interior dos governantes e dos governados a Deus”, crendo que, a partir do arrependimento e quebrantamento pessoal, as estruturas serão limpas de iniquidades. Por outro lado, a revelação geral e a graça comum ensinam que “há princípios que, se aplicados, produzirão a ética na política.” Essas são as doutrinas que proporcionam a base dos valores éticos em pessoas que não são cristãs. Portanto, “o caminho para a ética na política” não passa pela conversão de todos ao cristianismo, nem consiste “em colocar em cargos políticos quem se professa cristão”, mas em “contribuir para que a lei de Deus seja reconhecida” por todos.[45] Por isso, podemos cooperar com incrédulos como cobeligerantes na esfera política, lutando contra males aos quais também nos opomos.
Em sexto lugar, por causa do pecado na sociedade, a república se torna não apenas o melhor sistema, mas o sistema mais viável. A forma de governo que mais se aproxima do modelo bíblico é a república, na qual a nação é governada pela lei constitucional e administrada por representantes eleitos pelo povo. Porque somente Deus concentra em si todo o poder (cf. Is 33.22), deve haver a divisão e a separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário, de modo que nenhum governo ou ramo do governo monopolize o poder. Assim, a república se torna o melhor sistema, pois é a salvaguarda das liberdades individuais, “designada para fragmentar o poder político, de modo que ele não possa ameaçar as vidas, liberdades e propriedades.”[46] Portanto, devido à inclinação humana para a injustiça, advinda do pecado, a república torna-se necessária; e devido à inclinação humana para a justiça, capacitada pela graça comum, a república torna-se possível.
Portanto, os cristãos defendem os fatores que definem uma república, que são aqui esboçados e que podem ser deduzidos ou inferidos da Escritura:
ênfase nas funções primordiais do Estado, em que os governantes têm a obrigação de zelar pela segurança do povo, afinal, pagamos impostos por ela (cf. Rm 13.1-7);
limitação da extensão e do poder do Estado, pois, a partir das Escrituras, entende-se que o governo não tem autoridade para estabelecer impostos exorbitantes, redistribuir propriedades ou renda, criar zonas francas ou confiscar depósitos bancários;
separação e cruzamento fiscalizador (checks and balances) entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, para que nenhum poder possua poderes absolutos, e para que sempre haja equilíbrio;
oportunidades de ascensão social para todas as pessoas, investindo e promovendo educação e serviços médicos;
promoção de uma ética protestante do trabalho, pois “o que Max Weber chama de trabalho ético protestante é um conjunto de virtudes econômicas [bíblicas]: honestidade, pontualidade, diligência, obediência ao quarto mandamento — ‘seis dias trabalharás’, obediência ao oitavo mandamento — ‘não furtarás’, e obediência ao décimo mandamento — ‘não cobiçarás’”, reconhecendo que a ênfase no “trabalho produtivo origina-se da Bíblia e da Reforma”;[47]
direito à propriedade privada como direito fundamental (cf. Êx 20.15,17; 1Rs 21);[48]
alternância do poder civil, que impede que um partido ou autoridade se perpetue no poder, assim como a defesa do pluralismo político e partidário;
centralidade do contrato social, que é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade sobre todos de um conjunto de regras; a constituição, que limita o poder, organiza o Estado e define direitos e garantias fundamentais;
garantia das liberdades individuais, por meio do estabelecimento de normas gerais de conduta, que redundem em liberdade de expressão, associação e de imprensa;
voto distrital para o poder legislativo, em que o país ou o estado é dividido em distritos eleitorais com aproximadamente a mesma população; cada distrito elege um deputado e, assim, completam-se as vagas no parlamento e nas câmaras estaduais.
Esses são o conjunto de princípios que a tradição reformada tem afirmado ao tratar da relação dos fiéis e da comunidade cristã com o Estado. Que, à luz desse ensino, os cristãos orem e intercedam pelos governantes, “para que tenhamos uma vida tranquila e serena, em toda piedade e honestidade” (1Tm 2.1-3).
referências da pesquisa :
Blog do Naimar a Carta de uma Psicóloga Nara Resende: “A PSICOLOGIA E O PRESIDENTE
Flamklin Ferreira/2013 A Igreja e o Estado
41. Gordon Spykman, “The principled pluralistic position”, em Gary Scott Smith (ed.), God and Politics: Four Views on the Reformation of Civil Government. Phillipsburg, NJ, Presbyterian and Reformed, 1989, p. 79, citado em Greg Johnson, O mundo de acordo com Deus, p. 93.
42. Pontos básicos extraídos de: Augustus Nicodemus Lopes, Ética na política e a universidade: Carta de princípios 2006. São Paulo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2006; Eberhard Busch, “Igreja e política na tradição reformada”, em Donald McKim (ed.), Grandes temas da tradição reformada, p. 160-175; “Um manifesto cristão”, em Francis Schaeffer, A igreja no século 21. São Paulo, Cultura Cristã, 2010, p. 157-239; André Biéler, A força oculta do protestantismo. São Paulo, Cultura Cristã, 1999; Abraham Kuyper, Calvinismo. São Paulo, Cultura Cristã, 2002, p. 85-115; Greg Johnson, O mundo de acordo com Deus, p. 92-101; Johannes Althusius, Política. Rio de Janeiro, TopBooks, 2003; David W. Hall, The Genevan Reformation and the American Founding. Lanham, MD, Lexington, 2005.