RENATO SANTOS 09/06/2021 O mundo esta se modificando na economia, em breve não teremos mais dólar, real ou qualquer moeda física a qual estamos acostumado, depois do COVID-19 a transformação de uma moeda digital é mais real do que se pode imaginar.
Na China por exemplo há muito tempo foi usado o cartão com código QR, depois da pandemia a economia chinesa só usam isso, cartão digital, e app com todos os seus dados pessoais e a Inteligência Artificial e para não ficar parado temos ainda a 4.0 que outra forma de se fazer negócio o futuro chegou.
Uma reportagem muito especial, vamos tratar do fato numa narrativa mais precisa. Bitcoin (símbolo: ₿; abrev ISO 4217: BTC ou XBT) é uma criptomoeda descentralizada, sendo um dinheiro eletrônico para transações ponto-a-ponto.
O primeiro artigo descrevendo uma implementação do Bitcoin foi apresentado em 2007 na lista de discussão The Cryptography Mailing por um programador ou grupo de programadores sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto.
Tudo vai ser usado por essa nova moeda Bitcoin é considerada a primeira moeda digital mundial descentralizada, constituindo um sistema econômico alternativo, e responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre.
O Bitcoin permite transações financeiras sem intermediários, mas verificadas por todos usuários (nodos) da rede, que são gravadas em um banco de dados distribuídos, chamado de blockchain, uma rede descentralizada, isto é, uma estrutura sem uma entidade administradora central, o que torna inviável qualquer autoridade financeira ou governamental manipular a emissão e o valor da criptomoeda ou induzir a inflação com a produção de mais dinheiro. No entanto, grandes movimentos especulativos de oferta e demanda influenciam na oscilação de seu valor no mercado de câmbio, sendo definido livremente durante as 24 horas do dia.
O artigo descrevendo o funcionamento do bitcoin foi publicado em 2007 por Satoshi Nakamoto, pseudônimo de um programador ou grupo de programadores anônimo(s).
Uma versão inicial do software foi lançada em 2009. Até 2012, a moeda era usada principalmente em mercados negros virtuais, tais quais o Silk Road.
Desde 2013, o uso e a cotação da moeda perante o dólar tem aumentado significativamente, com o valor máximo histórico sendo registrado a 15 de abril de 2021, a 63398,46 dólares por bitcoin.
A cotação tem sofrido alta instabilidade, devido, entre outros fatores, a ataques contra bolsas de câmbio virtuais. De dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, o valor do bitcoin caiu 70%, por exemplo.
No âmbito financeiro e contabilístico internacional, semelhante ao ouro, o Bitcoin pode ser enquadrado em alguns termos: ativo especulativo (bem material), dinheiro commodity (mercadoria), unidade de conta (bem de troca) - por ser empregado como meio de troca e por possuir uma escassez relativa além de cotação própria - que agregada à abreviatura XBT tenta enquadrar-se na ISO 4217, código que representa moedas correntes.
A sua história é muito interessante e precisa ser lida para não ficarem para trás. Em 18 de agosto de 2008 o domínio "bitcoin.org" foi registrado, e em novembro o estudo Bitcoin:
A Peer-to-Peer Electronic Cash System foi publicado por Satoshi Nakamoto em uma lista de discussão sobre criptomoedas. Nakamoto implementou o software por trás do bitcoin como código aberto e lançou-o em 3 de janeiro de 2009. No mesmo mês, a rede foi criada quando Nakamoto minerou o primeiro bloco da blockchain, conhecido como first block. Embutido no primeiro bloco estava o texto
The Words 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks.
The Words 03/Jan/2009 Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos
A nota é uma referência a uma manchete do jornal londrino Words sobre uma tentativa falha do governo britânico de estimular a economia, e tem sido interpretada tanto como uma marcação da data em que o primeiro bloco foi criado como uma crítica ao sistema bancário vigente.
Satoshi Nakamoto
Ver artigo principal: Satoshi Nakamoto
Satoshi Nakamoto, pseudônimo japonês, inicialmente representava uma pessoa anônima ou um grupo de pessoas que criou o protocolo original do bitcoin, em 2007.
Além do próprio bitcoin, nenhuma outra referência a essa identidade foi encontrada. Seu envolvimento no protocolo original parece ter se encerrado em meados de 2010.
Antes de seu "desaparecimento", Nakamoto mantinha-se ativo tanto postando informações técnicas no fórum BitcoinTalk quanto modificando a rede bitcoin.
Sendo responsável por criar a maior parte do protocolo, aceitando raras contribuições de terceiros. Em abril de 2011, Satoshi informou a um colaborador do bitcoin que teria "partido para novas coisas".
Vários jornais, como o The New Yorker, Fast Company e Newsweek investigaram a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto. ,
A Fast Company insinuou haver uma ligação entre uma patente de criptografia requisitada por Neal King, Vladimir Oksman e Charles Bry no dia 15 de agosto de 2008 e o registro do domínio bitcoin.org, feito 72 horas depois. O pedido de patente contém tecnologia similar à do bitcoin. Ao menos uma frase idêntica foi encontrada tanto no pedido de patente quanto no documento descrevendo o bitcoin. Os três homens envolvidos na petição de patente negaram explicitamente a especulação.
De 2011 a 2012, a criptomoeda foi usada principalmente em mercados negros como o Silk Road. Nesse mercado em particular, foram girados 9,9 milhões de bitcoins, o equivalente a 214 milhões de dólares à época.:215, 219–222:222
No mesmo ano o preço variou de 30 centavos de dólar por bitcoin, até 31,50 dólares por bitcoin. Em setembro de 2012, a Bitcoin Foundation foi fundada, com o objetivo de promover o desenvolvimento do protocolo.
Muitas teorias foram levantadas sobre a identidade de Satoshi Nakamoto. Em 2014 um grupo de 40 estudantes liderados pelo Dr. Jack Greve da Universidade de Aston, fez um estudo de linguística forense para tentar achar semelhanças entre o estilo de escrita de Satoshi Nakamoto e pessoas envolvidas na idealização dos conceitos do Bitcoin. 13 pessoas foram analisadas nesse estudo estilométrico, o padrão de escrita semelhante ao white paper do Bitcoin[46] foi relacionado ao criptógrafo Nick Szabo.
Em maio de 2016 o empreendedor australiano Craig Wright revelou à emissora BBC e às revistas The Economist e GQ ser o criador do bitcoin, informação confirmada por pessoas da equipe de desenvolvimento da criptomoeda e por Gavin Andresen, cientista-chefe da Fundação Bitcoin.
A revelação veio para acabar com especulações da imprensa e evitar perturbação e intimidações aos amigos e familiares por repórteres. Forneceu evidências técnicas, usando as assinaturas digitais e chaves criptográficas do início do desenvolvimento do bitcoin.
Entretanto as análises técnicas das provas de Craig Wright mostram uma colisão de hash entre uma assinatura anterior de Satoshi com a demonstração de Craig, algo pouco provável devido ao tamanho do documento usado como prova e ao algoritmo sha256 que tem baixa probabilidade de colisão.[necessário esclarecer]
Desde então, inúmeras teorias tem sido levantadas sobre a identidade de Satoshi Nakamoto. O crescimento do Bitcoin também faz com que o autor do paper possa se tornar uma das pessoas mais ricas do mundo, incentivando ainda mais a caça pela sua identidade. Alguns estudos chegam inclusive a sugerir que Satoshi vive em Londres, dado a versão do título do Jornal que ele usou no bloco gênesis.
Durante a pandemia de COVID-19 e crise econômica subsequente, a cotação da criptomoeda em relação ao dólar caiu drasticamente em um primeiro momento, junto com ações e outras classes de ativo. Após a queda inicial, apresentou valorização rápida de 80%. Ao final de maio, comparada com outras classes de ativo, o desempenho final foi melhor que ações durante a crise, mas pior que o ouro, com volatilidade maior que ambos.
Segurança
Embora muitos considerem o Bitcoin uma moeda segura por causa de sua encriptação ponta-a-ponta, os riscos aos quais os usuários estão expostos fora da rede são o foco do problema. Uma vez que o acesso aos fundos de uma conta dependem unicamente da posse de uma chave secreta, os fundos de carteiras online podem ser hackeados, e os fundos de carteiras offline compartilham as mesmas inseguranças de dinheiro em espécie e obrigações ao portador (títulos de crédito).
No mundo politico A anonimidade proposital das transações que ocorrem na rede Bitcoin possibilita que a moeda seja utilizada como forma de pagamento em transações ilegais, como apostas e tráfico de drogas.
Por outro lado, a arquitetura descentralizada do Bitcoin é uma escolha de design proposital com o objetivo de impossibilitar a regulação interna de seus mecanismos por um indivíduo ou instituição específica.
Essa consequência foi atrativa para aqueles que viam com antipatia os episódios em que o governo de um país emitia cédulas e cedia crédito a grandes empresas com o propósito de evitar que as mesmas falissem, em detrimento do valor das reservas e salários da classe trabalhadora. Porém, a pressão feita pelas instituições governamentais pela existência de fiscalização e taxação podem diminuir o valor atrelado às bitcoins existentes.
Para tanto a Nação El Salvador já adotou a moeda Bitcoins como moeda natural.
O Congresso Nacional de El Salvador aprovou formalmente a ‘Lei Bitcoin’ do governo por maioria qualificada, tornando a nação centro-americana o primeiro país do mundo a adotar oficialmente a criptomoeda Bitcoin como sua moeda corrente. Romeo Auerbach, deputado do partido Grande Aliança pela Unidade Nacional, sugeriu que a adoção de criptomoedas “colocará El Salvador no radar do mundo” e tornará o país “mais atraente para o investimento estrangeiro”.
Ao anunciar a aprovação da lei na terça-feira por uma maioria de 62 votos, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, descreveu o momento como “histórico”, um sentimento compartilhado pela conta do Twitter da assembleia legislativa do país .
Romeo Auerbach, deputado do partido Grande Aliança pela Unidade Nacional, sugeriu que a adoção de criptomoedas “colocará El Salvador no radar do mundo” e tornará o país “mais atraente para o investimento estrangeiro”.
A lei garantiu os votos necessários, apesar da oposição dos partidos minoritários na legislatura, que acusaram o presidente e seus aliados de agirem muito rapidamente, tendo proposto o projeto apenas na semana passada.
Naquele momento, Bukele elogiou a chance de tornar o bitcoin uma moeda legal, alegando que ele “ajudará a fornecer inclusão financeira a milhares de pessoas que vivem fora da economia formal do pais”.
O líder de El Salvador usou sua plataforma de mídia social dias antes da votação para elogiar a criptomoeda de “crescimento mais rápido” por garantir “inclusão financeira” para 70% da população do país que não tem conta em banco e trabalha na economia informal.
O mercado de bitcoins altamente volátil, atualmente avaliado em mais de US $ 34.000, aumentou significativamente nos últimos meses, tendo valido menos de US$ 10.000 há um ano. No entanto, as preocupações sobre o status legal da criptomoeda mais popular do mundo, incluindo alegações de que ela tem sido associada à lavagem de dinheiro e às atividades do mercado negro, levantaram questões sobre a falta de supervisão nas transações com a criptomoeda.
fontes:
Rússia Today
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