A GAZETA CENTRAL IRBING INTERNACIONAL repudia qualquer tipo de agressão contra jornalistas, precisa ser muito bem analisado a conduta do policial, e a situação em que se encontrava o jornalista, isso não pode mais acontecer, o governador do PARANÁ BETO RICHA precisa afastar o COMODANTE GERAL, já que isso fere a LIBERDADE DE IMPRENSA.
ASSISTA AO MOMENTO EM QUE O CINEGRAFISTA DA TV BAND CURITIBA É ATACADO POR UM PITBULL DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ.O VIDEO ESTÁ NO BLOG
O repórter cinematográfico Luiz Carlos de Jesus foi atacado por um cão da Polícia Militar hoje durante a cobertura do protesto em frente a Assembleia Legislativa do Paraná.
Ele foi atendido no local e levado para o Hospital de Clínicas onde foi medicado e recebeu alta.
Em nota, o Governo do Paraná lamentou a situação e afirma que em nenhum momento o policial teve a intenção de soltar o cachorro em cima do profissional. O comando da PM entende que o repórter cinematográfico no dever da profissão passou pelo corredor onde o cachorro estava...
Confira abaixo a nota da Abraji na íntegra:
Quatro jornalistas do Paraná foram feridos pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (29.abr.2015) no centro de Curitiba. Os profissionais cobriam manifestação de professores em greve nos arredores da Assembleia Legislativa do Estado. Os repórteres estão entre as mais de 100 pessoas feridas na ação.
O cinegrafista Luiz Carlos de Jesus, da Band, foi atacado por um cão da PM da raça pitbull. Por causa dos ferimentos em uma das pernas, ele foi levado ao hospital e submetido a uma cirurgia. O colega de profissão Rafael Passos, da Catve, foi atingido por balas de borracha,
Os fotógrafos Henry Milleo, da Gazeta do Povo e André Rodrigues, freelancer também acabaram feridos. Milleo foi atingido num dos braços e no abdome por estilhaços de uma bomba de efeito moral lançada pela PM contra os professores. Rodrigues foi atingido por balas de borracha, segundo o Sindicato dos Jornalistas do PR.
A Polícia do Paraná protagonizou outros episódios de violência contra jornalistas recentemente. Em janeiro, prendeu um repórter de televisão durante uma transmissão ao vivo. Desde 2013, tanto a PM quanto a Polícia Civil vêm constrangendo profissionais a identificarem suas fontes em reportagens sobre as corporações. Dois repórteres do Estado já receberam ameaças de morte feitas em nome de policiais.
A Abraji mais uma vez protesta contra o emprego de violência desmedida pela Polícia do Paraná e cobra ação dos governantes do Estado para que esse quadro não se perpetue.
Diretoria da Abraji, 29 de abril de 2015.