Sediadas em Roterdã, um dos maiores centros financeiros do mundo, e com uma longa tradição de investimentos na indústria de Petróleo e Gás, nossas holdings na Holanda controlam diversas atividades fora do Brasil.
A presença em Rotterdam, é estratégica, já que a cidade reúne sedes de bancos e de outras instituições financeiras e é um polo de relações internacionais. Rotterdam, alberga o maior Porto da Europa e está próxima de consulados e embaixadas, bem como agências fomentadoras de negócios e diversas instituições internacionais.
Mas o objetivo qual seria, é muito simples :
Investigações internacionais sobre o escândalo do Petrolão lançam luzes sobre a Petrobras Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda.
A pouco conhecida subsidiária da Petrobras no exterior teria sido aparentemente criada para fazer o mesmo papel da PFICo (Petrobras International Finance) – da qual Assembleia Geral da Petrobras, em 16 de dezembro de 2013, aprovou uma estranha “cisão parcial”.
Agentes do Departamento de Justiça dos EUA da Securities and Exchange Comission (a xerife do mercado de capitais nos States) estão de olho vivo neste negócio.
Não se sabe quem são os dirigentes da empresa que cuida das finanças da endividada Petrobras na Europa. Só se sabe que no mesmo endereço holandês, no segundo e terceiro andares da (Wenna 722, Weenapoint Tower A, 3014DA, em Rotterdam), funcionam a Petrobras Nederlands (PNBV), a Petrobras Global Trading (PGT) e a Petrobras International Braspetro BV (PIB). As subsidiárias holandesas, além de fechar contratos, captam recursos para a empresa em euro e dólar.
Especula-se que a Petrobras Global Finance B. V. pode ter o mesmo destino da PFICo. Investidores denunciam que PFICo foi incorporada à Petrobras para não ser investigada de forma independente.
O presidente desta subsidiária era Almir Guilmerme Barbassa, que também é o diretor financeiro da Petrobras desde a gestão de Gabrielli. Apadrinhado de Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobrás – sucedendo a Dilma Rousseff -, Almir Barbassa é considerado mais poderoso até que a presidente da empresa.
Outra caixa preta que entra na mira dos investigadores internacionais e os nacionais da Lava Jato é a empresa Sete Brasil. Criada em 2011 para gerenciar contratos da Petrobras para a contratação de sondas marítimas, a Sete Brasil tem o BTG Pactual como maior acionista individual.
Os três grandes fundos de pensão estatais (Previ, Petros e Funcef) têm somados 37,5%. Também tem participação nela o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) da Caixa Econômica Federal (CEF).
Em cotas menores, também participam dela o Santander e o Bradesco, além do fundo de pensão dos empregados da Vale, o Valia. As empresas de investimento EIG Global Energy Partners, Lakeshore e Luce Venture Capital seriam outros cotistas.
A Sete Brasil virou alvo por causa de seu ex-diretor de operações, Pedro Barusco, que topou devolver quase 100 milhões de dólares após as revelações da Lava-Jato, em delação premiada conduzida por sua advogada Beatriz Catta Preta.
Aposentado da Petrobras em 2010, Barusco foi indicado por Renato Duque (ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras) para trabalhar na Sete Brasil, onde atuou entre 2011 e 2013. O que qualquer idiota indaga é como um funcionário de terceiro escalão de uma estatal ou de uma empresa privada conseguiu juntar tanto dinheiro. Imagina quem estava acima dele no esquema...
O Petrolão é uma escrotidão! Pessoas físicas e jurídicas investigadas na Operação Lava-Jato fizeram movimentações consideradas atípicas de saques e depósitos no valor de R$ 23,7 bilhões entre 2011 e 2014.
Só em espécie, o grupo de 4.322 pessoas e 4.298 empresas movimentou R$ 906,8 milhões. Eis a assustadora conclusão de 108 relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), quando alertou sobre possíveis irregularidades nas movimentações financeiras do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e das empreiteiras, entre outras pessoas e empresas acusadas de fraudes em contratos com a estatal.
Saber onde está tanto dinheiro e recuperar o que foi desviado será uma missão quase impossível. O Banco Central já bloqueou R$ 47,2 milhões nas contas de suspeitos na Lava Jato.
Tal valor é uma merreca perto do que o esquema movimentou de verdade.
Tem muita caixa preta ainda para ser aberta no Petrolão. Uma grande operação abafa já opera nos bastidores para mantê-las bem fechadinhas. Se o negócio abrir, será preciso fechar nossa República para balanço. No Brasil da corrupção sistêmica, falta coragem e civismo suficientes para tanto...
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, tem o dever legal de pedir que se investigue a atuação da atual Presidenta Dilma Rousseff como ex-presidente do conselho de administração da Petrobrás, com base na Lei 8.429 – que trata dos crimes de improbidade administrativa. O artigo 10º (com incisos I, II, III, IV e XII) poderia ser fatal aos conselheiros e diretores investigáveis da Petrobras.
Como a Petrobras é controlada pela União (acionista majoritário), suas decisões estratégicas contam com o respaldo direto do Presidente da República (que no tempo de Passadena era Lula). Já Dilma, além de presidente do Conselhão da Petrobras, também era ministra das Minas e Energia e, depois, da Casa Civil, de onde saiu diretamente para reinar no Palácio do Planalto. Diluir a responsabilidade de Lula e dela é missão quase impossível. Mas o judiciário, aparelhado por interesses políticos, é capaz do impossível – como se viu, recentemente, no caso do Mensalão.
O procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, segue tal linha de raciocínio. Marsico já definiu de forma justa e perfeita a situação surreal que precisa ser investigada: “A Petrobras está afundando. Há uma mistura de má gestão com o fato de ter se tornado um braço político do governo. Se a empresa não fosse pública, já tinha quebrado”.
O pavor real é que o Petrolão revele que parte do dinheiro desviado nos negócios na Petrobras e subsidiárias tenha servido para formar uma super-organização. O político que a comanda tem várias consultorias que gerenciam empreendimentos comerciais na África, hotéis em Cuba e na Venezuela, pelo menos três hotéis em Brasília, vários terrenos na capital federal e em São Paulo (registrados em nome de empresas no Panamá), além de fazendas produtoras de gado no Brasil, participações acionárias inferiores a 4% em várias empresas, e uma mini-frota de três jatinhos (em nome de laranjas, amigas empreiteiras).
Como o Alerta Total já havia antecipado na edição de 11 de novembro, investigadores do Departamento de Justiça dos EUA, a partir de informações obtidas nos processos da Operação lava Jato, já identificaram o centro bilionário de lavagem de dinheiro de corruptos políticos do Brasil. Incentivos fiscais do estado de Nevada foram usados por centenas de empresas abertas em nome de brasileiros para investir a grana obtida em negociatas com o setor público. A maior parte das operações do doleiro Alberto Youssef se direcionava para aquele estado norte-americano famoso pelos impostos baixíssimos.
Investigadores já descobriram que o principal sistema para lavagem de dinheiro era uma espécie de investimento em participações acionárias de hotéis. O esquema mafioso-contábil superfatura as tarifas, cobrando pelo teto de hospedagem, sem que tenha ocorrido ocupação de quartos. As notas fiscais são emitidas, recolhendo-se e os mínimos impostos cobrados em Nevada. Os resultados financeiros tornavam legalizado o dinheiro de brasileiros que doleiros "transportavam".
No submundo do Congresso Nacional, em Brasília, já se comentava ontem que os peritos norte-americanos já identificaram centenas de políticos com negócios apenas em Nevada. Eles foram descobertos pelo complicado cruzamento de dados de parentescos. A maioria das empresas é registrada em nome de laranjas. Os mais idiotas usaram parentes. Os mais espertos usaram "amigos" com maior dificuldade de rastreamento, mas que foram identificados por uma coincidência fatal. Todos usaram o doleiro Youssef como "Banco Central".
Os Países Baixos possuem um dos exércitos mais antigos da Europa, estabelecido por Maurício de Nassau, no século XVII. Suas forças armadas foram cruciais para a expansão e conservação do Império Holandês.
Após ajudar a derrotar Napoleão, no começo do século XIX, o exército neerlandês se tornou uma força de conscritos. Contudo, eles tiveram uma péssima participação na Revolução Belga de 1830.
Depois disso, se focou mais em suas colônias pelo mundo e permaneceu neutro durante os conflitos na Europa (ficando de fora, inclusive, da Primeira Guerra Mundial), até que o país foi invadido por tropas nazistas, em maio de 1940. O país foi liberto pelos Aliados em 1945.
Em 1948, a Holanda abandonou sua política de neutralidade em 1948 ao assinar o Tratado de Bruxelas e entrou para a OTAN. Nas décadas seguintes, lutou na Coreia, na Bósnia, no Kosovo, no Iraque e no Afeganistão.
Atualmente, as forças armadas dos Países Baixos estão entre as mais avançadas da região. A conscrição foi abolida oficialmente em 1996 e agora o exército compreende uma força completamente voluntária.
No geral, eles possuem 47 mil soldados profissionais no serviço ativo. No total, o ministério da defesa emprega 70 000 pessoas, incluindo mais de 20 000 civis, e um orçamento anual de € 8 bilhões de euros.
Em abril de 2013, o governo anunciou um plano de corte de gastos que afetaria as forças armadas, reduzindo a quantidade de oficiais e recrutas, mas, principalmente, limitaria a aquisição de novos equipamentos e iniciaria a aposentadoria de outros.[48]