RENATO SANTOS
19/02/2016
Brasileiros não estão mais interessados em emprego, será verdade,duvido, pois o numero de desempregado no País já alcançou um índice muito perigoso, e para entender não há reação nenhum por parte deles, pois, não se engane ficar desempregado não é uma boa alternativa.
Vou passar alguns exemplos, se você é operadora de caixa, seja em qual for empresa, pense duas vezes antes de pedir as contas, além de abrir mão de alguns direitos, ainda vai cair numa armadilha, pois agora não é hora de sair de onde você esta, trabalhar por conta é ilusão, pois agora o chamado micro empreendedor vai ter que trabalhar mais para continuar " vivo".
Conheço as dificuldades de operadora de caixa, já fui gerente de uma loja de roupas e com essa experiência posso passar uma dica muito importante, quando o cliente diz ter razão!
Nessa hora que dar um de esperto e chega a humilhar a operadora , para tanto, há casos especiais como passar 20 volumes e caixas preferenciais, fora isso, é esperteza da parte contrária.
Recebemos por e mail um desabafo de uma operadora de caixa, que pediu para não ser identificada e nem o local de seu trabalho, mas, permitiu falar que trabalha num mercado de pequeno porte no RIO DE JANEIRO.
Sou operadora de caixa e não aguento mais as humilhações dos clientes.O que eu faço?
Olá meu nome é SARA e trabalho como operadora de caixa em um supermercado .Não é conhecido pela mídia,como Extra,Carrefour e etc.,mas é um supermercado bem movimentado principalmente em dias de pagamento,finais de semana e feriados.
O problema é que os clientes são terríveis,mal educados,humilham os funcionarios sem motivo algum,qualquer coisa é motivo de barraco,eu entendo q todos nós consumidores temos direitos,existem coisas erradas sim no supermercado,em alguns casos naum tiro a razão do cliente,mas nem por isso o cliente tem o direito de ,por exemplo, xingar uma funcionaria de vagabunda e falar com ela com palavrões,sem a funcionaria ter feito nada pra ela e também dar um soco na operadora pq a operadora informou q naum poderia passar seu carrinho lotado num caixa de até 20 volumes ou até falar q o gerente só contrata gente ralé porque o operador de caixa naum permitiu q ela passasse no caixa q é exclusivo para preferenciais.
Eu só queria saber uma coisa:Só pq eu estou pagando por um produto ou por um serviço ,eu tenho direito de humilhar um funcionario,sem ele se quer ter me atendido mal,só por que quero passar num caixa 20 volumes sendo q no meu carrinho tem mais do q essa quantidade?,ou pq quero passar num caixa exclusivo para preferenciais,pq naum quero pegar fila?
Só pq tenho um dinheirinho no bolso e tem um código dos direitos do consumidor eu sou melhor do q os funcionarios q trabalham em comercios?`
É horrivel trabalhar desse jeito!
RESPOSTA DE RENATO SANTOS : Em primeiro lugar o cliente perde a razão por duas vezes, não há no Código de Defesa do Consumidor nenhuma garantia para ele, quando ofende as operadora verbalmente ,ameaças e agressão portanto ele tem que tomar vergonha na cara e lagar de ser safado (a) .
Pois a LEI DE GERSON não se leva ao nenhum lugar, ofender a operadora de caixa no local do serviço pode gerar calúnia e injúria e a ofendida poderá ir a delegacia e abrir o B.O ou até mesmo segurar as compras até a fiscal comparecer e resolver o problema.
Quando a agressão, é a mesma coisa, com uma diferença, exame de corpo de delito, filmagens das câmaras para servir de testemunha e o mais importante, poderá ser detido no local por seguranças até a chegada da viatura militar para abrir o termo de CIRCUNSTANCIAL , e levado ao DP mais próximo.
Quando aos caixas de 20 volumes, se o supermercado fixou o aviso, então não tem como o cliente abrir a boca, mesmo estando vazio, esse tipo de indivíduo precisa é ser doutrinado, a não ser que a fiscal autorize, e piorou mesmo nos caixas preferencial.
So no caso de policial militar fardado ou a paisana mostrando sua identidade funcional, advogados ou estagiários inscrito devidamente na OAB, ou médicos, não é regra, mas pode ser feito e outros não, é somente em casos preferência mesmo .
E finalizando, amiga, Quando um cliente vier com esse stress todo pra cima de vc, diga que vc também é consumidora e sabe muito bem dos direitos do consumidor.
E assim como o cliente tem direito, vc também tem os seus.
Diga que vc não tem culpa dele querer ser mais esperto querendo passar na fila das pessoas com preferencia e de até 20 volumes.
Nada de sair do emprego, pois vc lutou pra estar ai trabalhando, correndo atras do seu sustento, e naum pode deixar de trabalhar por causa dessas pessoas.
Em todo lugar que vc for arranjar emprego, vai ter pessoas assim, o que vc tem que fazer é ter pulso firme e não deixar que as pessoas te humilhem.
Há demissões em massa na área em que você atua? Você está desmotivado? Seu trabalho está sendo constantemente criticado? Se as respostas forem "sim", chegou a hora de tentar reverter esse quadro se não quiser ficar desempregado.
O número de desempregados no Brasil chegou a 9,1 milhões no trimestre de setembro a novembro do ano passado. Na comparação com o mesmo período de 2014, o aumento foi de 41,5%, com 2,7 milhões de desempregados a mais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação ao trimestre anterior, de junho a agosto de 2015, a alta foi de 3,7%, ou 323 mil pessoas a mais.
O total de pessoas sem emprego é o maior já registrado pelo IBGE desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mensal, em 2012.
O número de pessoas com emprego era de 92,2 milhões entre setembro de novembro do ano passado. Ele ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 0,6% na comparação com o mesmo período de 2014. Isso significa que, em um ano, são 533 mil empregos a menos.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19). A Pnad Contínua mensal usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. As informações são coletadas em 211.344 domicílios, em cerca de 3.500 cidades.
Desemprego vai a 9%
A taxa de desemprego no trimestre de setembro a novembro do ano passado foi de 9%, a maior para o período desde 2012, quando o IBGE começou a fazer a pesquisa.
Ela é 0,3 ponto percentual maior do que o do trimestre anterior, entre junho e agosto. Na comparação com o período de setembro a novembro de 2014 (6,5%), o aumento foi de 2,5 pontos percentuais.
O IBGE tem outra pesquisa de desemprego, a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que mede a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas. Divulgada no mês passado, ela indicou que o desemprego em 2015 teve média de 6,8%.
O instituto considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
1,1 mi de carteiras a menos
Entre setembro e novembro de 2014 e o mesmo período de 2015, o setor privado perdeu 1,1 milhão de trabalhadores com carteira assinada, uma queda de 3,1%. Em relação ao trimestre de junho a agosto, o número ficou estável, segundo o IBGE.
Além do IBGE, o Ministério do Trabalho também apresenta dados sobre emprego, levando em conta o número de contratações e demissões de pessoas com carteira assinada, baseados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
No mês passado, o Ministério divulgou que o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira em 2015, pior resultado para um ano desde o início da pesquisa, em 1992.
Cresce o trabalho por conta
De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 4,5% nos três meses até novembro, em relação ao mesmo período de 2014, o que representa 969 mil pessoas a mais. Em comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2015, o aumento foi de 2,1%, ou 458 mil pessoas.
Nas duas comparações, o número de empregadores não teve variação significativa, segundo o instituto.
Rendimento de R$ 1.899
O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.899 pelo IBGE. Na análise do instituto, o resultado foi considerado estável, tanto na comparação com o trimestre encerrado em agosto (R$ 1.913), quanto com o do mesmo período de 2014 (R$ 1.923), mesmo com a queda no valor.
Três pesquisas
Uma delas já foi encerrada, a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes). A última foi divulgada na quinta-feira (17) e indicou que o número de trabalhadores na indústria em 2015 caiu 6,2%, quarto ano seguido de queda e a maior desde 2002, quando a pesquisa começou a ser feita.
A outra pesquisa, a PME, também deve terminar neste ano. Diferentemente da Pnad Contínua, que é nacional, a PME é baseada apenas nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação está marcada para março.