RENATO SANTOS 17/11/2016 Meu Deus a coisa ta feia, me desculpem meu querido povo carioca, não é com vcs o titulo. O caminho está estreito, sempre disse e afirmo lugar de cristão não é na política de fato, quem faz pacto com lúcifer um dia ele cobra, pode demorá o preço é alto.
PROMESSA É DIVIDA UNIDOS ATÉ NA CADEIA
Foi isso que ANTHONY GAROTINHO FEZ, em seu blog fica bem claro isso, dê uma pequena olhada no que a GAZETA CENTRAL descobriu, são todos iguais perante o crime e não perante a LEI.
Como a política mostra a sua verdadeira " cara" enquanto ele acusava SERGIO CABRAL, por debaixo dos panos fazia os pacto com diabo, agora cabe a Policia Federal descobrir que pactos eram feitos com dinheiro público, e vai sobrar para o PEZÃO e seus capachos na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA se não for sobrar na atual CÂMARA DOS DEPUTADOS, lembrando que o santo EDUARDO CUNHA era deputado do RIO DE JANEIRO, algo estranho né, para alguns, mas como sabemos que não fazem investigações e nem elos de ligação fica a dica.
Se ficar comprovado esse " elo" podem dar adeus a REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, por que o rombo poderá ser muito maior do que se imagina-se.
Caro leitor a coisa no RIO chega da nó na cabeça até de quem escreve, se você ver o nó nas palavras me perdõe, continuando, por isso que estão atacando a internet e os blogueiros de verdade não são valorizados no Brasil, vivem por milagres de DEUS, são os verdadeiros interlocutores da verdade, sem receber verbas nenhum do sistema apodrecido do governo, nem doações voluntárias por que simples não reconhecem o trabalho individual, as vezes dá vontade de desistir, mas, como jornalismo não nasce na faculdade e sim no sangue da pessoa, então preciso continuar.
VEM MAIS BOMBA NO PEDAÇO
01/08/2012 18:46
A mansão de Cabral que pertence ao empreiteiro Fernando Cavendish |
O esquema de Cabral para esconder a propriedade da sua segunda mansão contou com a colaboração de Ana Maria König Faraco. Foi para ela que Fernando Cavendish, dono da Delta vendeu a segunda mansão que a família de Cabral usa no Condomínio Porto Bello, localizada no sítio 3. Vejam a escritura abaixo.
Por um preço vergonhoso, R$ 137 mil, Fernando Cavendish passa para Ana Faraco, sua funcionária como poderão comprovar abaixo, a mansão semelhante à de um anúncio que conseguimos colher na internet e que está avaliada em R$ 8 milhões.
Ana Maria Faraco é pessoa de confiança do dono da Delta. Ela inclusive foi quem assinou uma nota em nome da empresa quando Cavendish foi acusado de dar propina a políticos. Vejam o site do G1 com a notícia.
Ana Maria Faraco segundo consta do Diário Oficial que estamos reproduzindo abaixo, faz parte do Conselho de Administração da Delta, onde é braço-direito de Cavendish. Como poderão ver também, ela é advogada como mostra inscrição da OAB.
Mas agora o mais impressionante de tudo. Sentindo-se pressionada com a divulgação pelo nosso blog da existência da segunda mansão de Cabral, à qual ela serviu de laranja desde 2007, quatro anos depois, no dia 14 de outubro de 2011 (menos de 4 meses depois da revelação), ela revende a mesma casa a Fernando Cavendish pelos mesmos R$ 137 mil que "pagara" para "comprá-la" 4 anos antes. Vejam a escritura de venda abaixo.
Para que não restasse nenhuma dúvida que a segunda mansão que Cabral utiliza para sua família é a mesma que está na escritura em nome de Fernando Cavendish jogamos as variáveis exatas no Google Maps e vejam que a casa fica exatamente no sítio 3, como descrito nas escrituras de compra e de venda. Observem nas fotos aéreas abaixo, que a mansão de praia de Cabral está no terceiro terreno a contar do final da rua.
E agora Cabral? O governador Marconi Perillo (PSDB - GO) está todo enrolado pela acusação de ter vendido uma casa a integrantes do esquema Cachoeira - Delta e por isso foi parar na CPI.
Cabral é pior. Mora "de favor" na casa do empreiteiro amigo. Ou será que a casa é dele e Cavendish está apenas emprestando o nome como já fizera anteriormente a advogada Ana Maria Faraco?
Pessoas próximas de Ana Maria Faraco dizem que ela está em pânico com a possibilidade de ser convocada pela CPI.
O estado que tem mais contratos com a Delta é o Rio de Janeiro. O governador que tem mais intimidade com empreiteiro Fernando Cavendish é Sérgio Cabral, viviam em farras na Europa como relembro acima. E agora está provado que Cabral ou passa as suas muitas horas de lazer numa mansão "cedida graciosamente" pelo empreiteiro que mais faturou contratos de obras do governo estadual, ou seu amigo Cavendish está servindo de laranja nessa transação.
Será que depois de todas essas revelações algum integrante da CPI ainda terá coragem de dizer que não há motivo para Cabral ser convocado?
SERÁ QUE VAI TER ESPAÇOS NA CADEIA DO RIO
Será que há espaços para caber tanto político nas cadeias do Rio de Janeiro, a onde da maré mansa acabou para alguns, depois da prisão de ANTHONY GAROTINHO, agora foi a vez do SERGIO CABRAL, que tal colocar na cadeia o Presidente atual da Assembleia Legislativa o vice Governador e atual PEZÃO, motivos para isso não faltam e seu o governo TEMER não nomear um interventor federal para colocar a ordem na casa, esse seria o caminho mais que correto, por que do jeito que está não pode acontecer, nem o STF quer entrar na questão por que sabe que a " batata esta assando" para alguns.
São tão cara de paus, que GAROTINHO queria uma maternidade particular para ser atendido com tratamento VIP, vai procurar o SUS, que vc ajudou a roubar e que os cidadãos trouxas deram a ti confortos financeiros, melhores faculdades colégios ,carros, apartamentos, melhores advogados de papel, além de outras possibilidades.
A lista de bandidos está aumentando, alias uma formação de quadrilha.
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta (17), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. Ele é alvo de uma operação que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
Além de Cabral, outras nove pessoas tinham sido presas até as 8h15 (veja lista mais abaixo).
A operação desta quinta, que foi batizada de Calicute, é resultado da ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
Cabral e os outros alvos da ação são suspeitos de receber propina em troca da concessão de obras, como a reforma do Maracanã para a Copa de 2014, o PAC Favelas e a construção do Arco Metropolitano. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que Cabral recebeu ao menos R$ 2,7 milhões em espécie da Andrade Gutierrez, por contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Presos preventivamente (sem prazo para terminar):
- Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho, ex-governador do Rio
- Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de governo do RJ;
- Hudson Braga, ex-secretário de obras;
- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação;
- Luiz Carlos Bezerra;
- Wagner Garcia;
- José Orlando Rabelo;
- Luiz Paulo Reis, sócio de Hudson Braga e apontado como operador financeiro do esquema.
Presos temporários (com duração de até 5 dias):
- Paulo Fernando Magalhães Pinto, administrador de empresas, foi assessor de Sérgio Cabral
- Alex Sardinha da Veiga
A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, também é alvo de condução coercitiva – quando a pessoa é levada a depor e depois liberada. Segundo o MPF, foi determinado ainda o sequestro e arresto de bens do ex-governador e outras 11 pessoas físicas e 41 pessoas jurídicas.
Segundo a investigação da polícia, quatro núcleos atuaram no esquema de corrupção. O núcleo econômico era controlado por um cartel de empreiteiras, que cuidavam do dinheiro.
O núcleo político, segundo a polícia, era liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral, que ficava responsável por essas articulações.
Além desses, o esquema também contava com o grupo responsável pela pela administração, cujos responsáveis eram Wilson Carlos e Hudson Braga, além do núcleo operacional, do qual faziam parte Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Garcia e José Orlando Rabelo.
A ação foi chamada de Calicute em referência à uma região da Índia onde o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, teve uma de suas maiores tormentas.
No Rio, foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 14 de condução coercitiva.
No Paraná, a Justiça expediu 14 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva e 1 de prisão temporária.
Prisão de Cabral
A polícia chegou à casa de Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h. Por volta das 6h50, um carro saiu da garagem do ex-governador, e muitas pessoas que estavam na porta tentaram invadir o local e gritavam pela prisão dele. Para sair do local, a polícia chegou a jogar spray de pimenta.
Supeitas de propina
A investigação teve como ponto de partida as delações de Clóvis Primo e Rogério Numa, executivos da Andrade Gutierrez, feitas no âmbito do inquérito do caso Eletronuclear.
Os dois revelaram à força-tarefa da Lava Jato que os executivos das empreiteiras se reuniram no Palácio Guanabara, sede do governo, para tratar da propina e que houve cobrança nos contratos de grandes obras. Só a Carioca Engenharia comprovou o pagamento de mais de R$ 176 milhões em propina para o grupo.
À Operação Lava Jato, os delatores Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo disseram que Cabral cobrou pagamento de 5% do valor total do contrato para permitir que a construtora Andrade Gutierrez associasse à Odebrecht e à Delta, no consórcio que disputaria a reforma do Maracanã, em 2009. Na época, o ex-governador negou que isso tenha ocorrido.
CONTINUA
Governo lança plano na tentativa de reduzir doenças e acidentes de trabalho
O governo federal lançou na sexta (27) o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho com o objetivo de integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente e nas relações de trabalho. As iniciativas serão conduzidas pelos ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde.
O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Rinaldo Marinho, lembrou que o governo já conta com ações nessa área e que a novidade do plano está na organização dessas ações, com a definição de responsáveis e de prazos para implementação.
“Essas ações também estão mais articuladas com os três ministérios. No lugar de cada um ter o seu plano setorial independente, agora, essas ações estão todas articuladas em um plano só”, disse. Outra inovação, segundo ele, é que o plano foi definido de forma tripartite – governo, empregadores e trabalhadores.
O pacote de ações foi dividido em tarefas de curto, médio e longo prazo, além de ações de caráter permanente. Entre os oito objetivos definidos pelas pastas estão a harmonização da legislação trabalhista, sanitária e previdenciária relacionadas à saúde e segurança do trabalho; a integração das ações governamentais para o setor; a adoção de medidas especiais para atividades de alto risco de doença e acidentes; e a criação de uma agenda integrada de estudos em saúde e segurança do trabalho.
Dados do Ministério da Previdência Social indicam que, de 2008 a 2010, houve uma redução de 7% no número absoluto de acidentes de trabalho. No período de 2003 a 2010, foi registrada queda na taxa de mortalidade em acidentes de trabalho – de 11,5 óbitos para cada 100 mil trabalhadores para 7,5 óbitos.
Em 2010, cerca de 2,7 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho. A ocupação onde mais são registrados acidentes é a de motorista de caminhão.
No mesmo ano, a Região Sudeste foi a que teve o maior número de acidentes de trabalho notificados (378.564), seguida pela Sul (156.853), Nordeste (89.485), Centro-Oeste (47.374) e Norte (29.220).
Para o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, a área de construção civil não é a que mais preocupa, mas merece atenção especial em razão do grande crescimento do setor.
“Os serviços na construção civil são sempre grandes obras e empreendimentos, envolvem trabalhos em altura, manuseio de equipamentos pesados. É importante a gente acompanhar de perto”, ressaltou.
EBCDOMINGO, 29 DE ABRIL DE 2012
Pagamento (ou não) de Bônus para professores
Seeduc informa que:
Tendo em vista não temos ainda a divulgação oficial dos dados referentes ao indicador de Fluxo Escolar através do MEC, o que inviabiliza compor o IDERJ, e com isso efetuarmos o pagamento do bônus, não podemos precisar a data da execução do mesmo.
Assim que sair a publicação oficial dos dados do MEC, referente ao fluxo escolar mais a análise final da Resolução nº 4771 de 01/03/2012, será encaminhada para a SEPLAG para a devida implantação sistêmica -
----
Pó de GizGladiadores modernos
“Indivíduo que nos circos romanos combatia com outros homens ou com feras, para divertimento público.”
Para quem escreve, é sempre bom ter ao lado um bom dicionário. O Aurélio, de que me valia, dava conta do recado. Hoje uso o Houaiss Eletrônico, que veio facilitar nossa vida. Mas então já sabemos quem são os gladiadores: o que faziam e para quê.
A coisa empaca é com o segundo termo do título, porque “moderno”, o que seja, quando e onde, já rendeu toneladas de papel e tinta de discussão. Por exemplo, essa última oração não pode ser considerada moderna porque meu avô já a usava? Não, caro leitor, não vou entrar na discussão do que seja moderno, nem onde ou quando. Moderno, aqui e para o que nos interessa, vem com a acepção de contemporâneo, atual. Algum leitor mais atento e mais crítico dirá: por quê, então, já não usou um desses termos no título? Ora, e que maneira melhor teria o cronista para levantar um assunto que talvez nunca tivesse ocorrido a muitos leitores?
Os gladiadores contemporâneos (viu como dá?) lutam de maneira diferente e não é em uma arena. Ou seja, a arena, hoje, não tem arquibancadas, como naqueles antanhos romanos. Hoje se usa uma casa, com muito lazer, muita cama e um pouco de piscina. As roupas é que continuam semelhantes: quase nenhuma. E a arquibancada, nos dias que correm, é o sofá de sua casa. O público, ah o público, é o mesmo: quer ver sangue, como naqueles velhos tempos, aqueles tempos de Césares. Nem sempre por ferimento de ferro, como costumava ser. De qualquer forma, ou com qualquer espada, o sangue sempre fornece um belo espetáculo para as galerias, que se debruçam felizes sobre o espetáculo da morte, que é dos outros e não a própria.
Há algumas diferenças que não se podem esquecer: os vencidos não saem da atual arena degolados, de maca ou arrastados. Devem sair com algum dinheiro no bolso, ou na bolsa, e mesmo que pouco, é o suficiente para chegar a casa cheios de glória e viver folgadamente por um bom tempo.
Pois meus caros, os gladiadores atuais já vêm perdendo a popularidade. E isso em detrimento dos lucros de seus patrões. Em estudo recente encetado por meu amigo Adamastor, o anão, ele chega a várias conclusões. Uma delas, e a primeira, é que as asneiras não têm sido suficientemente asnáticas para encantar e educar nosso respeitável público. Propõe-se, como solução, que se consulte, lá no além, o Stanislaw Ponte Preta, aquele que organizou o FEBEAPÁ (Festival de besteiras que assola o país). Não que ele dissesse besteiras, mas ninguém como ele sabia onde elas se escondem.
Outra proposta é que o sexo seja menos explícito. Isso causaria um efeito de estranhamento e poderia atrair mais público.
Agora, se o canal de televisão que assola o país quiser mesmo bater todos os recordes (recorde, minha gente, palavra paroxítona, certo?) de público, tem de botar mais um pouco de sangue nas cenas. O público continua o mesmo. Lá se vão dois mil anos, mas continuamos os mesmos animais sedentos de sangue.Como é que até hoje ninguém, entre tantos gênios da televisão, teve a idéia deusar um paredão real, com tiros reais, ou facadas, tudo dependendo da vítima e do dia da semana? Morte por afogamento, por exemplo, jamais. É cruel e não derrama sangue.
Nada melhor do que uma degola ao vivo para alegrar nosso respeitável público.
Menalton Braff Carta Capital
Material Radioativo é roubado no Rio
Grupo armado rouba carro com material radioativo no RJ |
Assalto aconteceu no sábado (28), no acesso à Rodovia Washington Luís. Veículo era de uma empresa especializada em solda industrial.
Três homens armados roubaram um carro no fim da noite de sábado (28), no Trevo das Missões, no acesso à Rodovia Washgton Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil. Segundo os agentes, dentro do veículo havia uma caixa com material radiotivo usado em aparelho de raio-X. Não houve confrontos.
O veículo é de uma empresa especializada em solda industrial, com placa de São Paulo. De acordo com a 59ª DP (Duque de Caxias), onde o caso foi registrado, os criminosos se esconderam sob o viaduto que corta a Rodovia Washington Luís e anunciaram o assalto. Eles bloquearam parte da via, mandaram as três vítimas saírem de dentro do veículo e fugiram.
Os criminosos levaram, ainda, dinheiro e objetos pessoais dos três ocupantes do carro. Segundo a polícia, não há registro de outras vítimas. Em depoimento na 59º DP, os funcionários contaram que carregavam um disco radioativo, quardado em uma caixa blindada. Os criminosos, de acordo com a polícia, não sabiam da existência do produto no momento do roubo.
G1SÁBADO, 28 DE ABRIL DE 2012
Professores em greve ocupam a Secretaria de Administração do Distrito Federal
Professores da rede estadual de ensino do Distrito Federal ocuparam na manhã de hoje (26) a sede da Secretaria da Administração Pública em protesto contra o cancelamento de uma reunião de negociação que deveria ocorrer na tarde de ontem (25).
Segundo nota do sindicato da categoria (Sinpro-DF), como não houve a indicação de uma nova data de reunião, cerca de 80 docentes ocuparam a sede do órgão, em prédio anexo do Palácio do Buriti, sede do governo.
O sindicato afirmou que a ocupação é pacífica e será mantida até que o governo agende nova reunião. Outro grupo de professores mantém-se acampado na praça do Buriti. Os docentes esperam que o governo retome as negociações ainda nesta tarde.
Os professores estão parados há 46 dias e cobram do governo estadual aplicação aos salários da mesma variação do Fundo Constitucional transferido pela União ao Distrito Federal, como ocorreu em 2009 e 2010, quando os percentuais de variação do fundo – 1,06% e 11,14%, respectivamente – foram repassados. Em 2011, a variação de 13,83% foi repassada aos salários em três parcelas, mas o governo sinalizou com mudanças com o pretexto de que corre o risco de violar a Lei de Responsabilidade Fiscal, e não apontou proposta de reajuste.
Rede Brasil AtualO futuro pede investimentos em ciência e tecnologia
Contrariando os presságios das Cassandras, nosso País vem enfrentando, com o sucesso possível, as consequências da crise do capitalismo globalizado, e aos poucos constrói as bases do que pode vir a ser uma potência econômica, que se deseja democrática e igualitária. Só será democrática se for igualitária, o que muito dependerá do que fizermos a partir de agora.
Colhemos, presentemente, os frutos de amadurecida construção histórica, responsável por uma civilização tropical e mestiça com quem muito têm a aprender aqueles povos e aquelas nações que, até aqui, fracassando reiteradamente, se auto-incumbiram do comando dos destinos da humanidade e da Terra.
Nada obstante a brutal e variegada violência de nossa formação nacional, sob o mando de elites neocolonizadoras, explorando à exaustão o trabalho de índios e negros e dos ‘trabalhadores livres’ deles descendentes, exploração que se reflete na impermeabilidade de nossa sociedade de classes; nada obstante o império da casa grande sobre as massas da senzala, de que ainda não conseguimos nos libertar; e nada obstante ainda nossa contemporaneidade marcada pelos inumeráveis ‘eldorados de Carajás’ e pelos ‘desaparecidos’ sem sepultura, somos, os brasileiros, em nossa política externa, portadores de rara lição de pacifismo, que se expressa na convivência amistosa com todos os povos e principalmente com nossos vizinhos, no exercício de sincero multilateralismo internacional, prática permanente da crença do entendimento como instrumento de solução de conflitos.
Em que pese ao autoritarismo seminal das elites, sempre pronto para emergir,nosso povo, resultado telúrico do amálgama dos povos que nos precederam, construiu um multiculturalismo que rejeita o radicalismo religioso, étnico ou racial que na Europa e nos EUA se alimenta do fracasso econômico, abrindo caminho para novas e sempre cruentas formas de xenofobia e discriminação religiosa em nome de um ocidentalismo do qual as classes dominantes se julgam proprietárias.
Jamais seremos um país militarista. Hoje, mais respeitados, aprendemos a dizer não aos poderosos, quando necessário, e nos recusamos a humilhar os mais fracos, e dos mais pobres procuramos nos aproximar, não para explorá-los (ex-colônia e vítimas do imperialismo cultivamos memória histórica, ao menos nesse particular), mas para com eles nos associarmos na batalha comum contra a pobreza e as profundas desigualdades decorrentes de sistema político-social iníquo, envilecido e envelhecido, arcaico, diante de cuja derrogação as forças do progresso não podem continuar de braços cruzados.
Esta aproximação de povos com destino comum foi um dos grandes feitos da administração Lula-Amorim (ainda mantida por Dilma-Patriota), retomando a política externa independente que nas últimas décadas somente fôra deixada de lado por Castelo e pelos dois Fernandos.
Nossa presença no cenário internacional (jamais ignorarei a importância do país como mercado consumidor) deve ter a marca desses valores e em função desses valores e de nossa perseverança neles, ser respeitada.
Esses valores devem dizer que país pretendemos construir, no momento em que contemplamos a agonia da Europa, a derrocada moral dos EUA, e a meticulosa destruição do mundo islâmico.
Tão importante quanto crescer, é saber para que queremos crescer, pois poderá transformar-se em pesadelo o sonho de potência se não soubermos para quê queremos ser uma grande economia.
Qualquer que seja nosso futuro, ele não decorrerá das forças ‘cegas’ de um ‘mercado’ iníquo e predador do homem e da natureza, mas de um projeto de nação presidido pelos valores disso que estamos chamando de ‘nossa civilização’, valores que se encerram na síntese produção-distribuição de riqueza como caminho da igualdade social.
Nossos governos de centro-esquerda estão demonstrando, na prática, a falácia da tese do neoliberalismo autoritário segundo a qual crescimento econômico e distribuição de renda (lembra-se o leitor do ‘milagre econômico’?) eram/são incompatíveis como projetos contemporâneos. O país está crescendo exatamente porque está distribuindo renda.
Este crescimento, todavia, não é autônomo, isto é, não tem condições de auto-alimentar-se nem se satisfará, no largo prazo, simplesmente com os resultados das exportações de grãos e minérios. Ele cobra altos, massivos, permanentes investimentos em ciência e tecnologia, pois não é possível pensar no médio prazo sem preparar as bases do desenvolvimento tecnológico, ferramenta do desenvolvimento econômico e social. Lamentavelmente, a universidade brasileira não se tem revelado à altura desse desafio e dele se aparta a iniciativa privada – que continua pensando de forma medíocre, pequena, limitada, sempre a depender das tetas do Estado. Estamos atrasados nas áreas nuclear (ensino e pesquisa) e espacial, e estamos perdendo as bases nas quais a Petrobras poderia assentar a exploração e desenvolvimento autônomos da indústria do pré-sal. Há mesmo áreas estratégicas quase esquecidas, como a da cadeia produtiva de óxidos e ligas de terras raras, necessários, sem substitutos, para a construção de satélites, caças supersônicos, sistemas de comunicação, tablets e torres eólicas, ao lado de uma infinidade de outras aplicações industriais.
Para o desenvolvimento em ciência e tecnologia de que carecemos, precisamos formar mais doutores, o que depende de uma política agressiva da Capes e do CNPq (no MCT, em 2003, dobramos o número e os valores das bolsas congelados nos oito anos de FHC). Infelizmente, porém, continuamos investindo pouco, muito pouco, em C&T, a saber, apenas 1,13% do PIB. Assim, não iremos longe. Menos ainda ao espaço sideral. Enquanto a Rússia forma 190 mil, a Índia 220 mil e a China 650 mil engenheiros por ano, nossas universidades (no conceito incluídas as privadas) formam de 30 a 35 mil engenheiros. Na área da inovação, sem o que não teremos competitividade tecnológica, dependemos de uma indústria que, quando multinacional, traz de sua matriz a tecnologia que deseja aplicar, e que, quando nacional, prefere pagar royalties a produzir aqui sua própria tecnologia. Ademais, quais os desafios para o investimento em pesquisa se nossa economia está voltada para a produção de commodities, a saber, produtos na sua maioria sem valor agregado e que não carecem de tecnologia e inovação? Por essa e outras razões (entra as quais nosso modelo de desenvolvimento industrial tardio e dependente) o Brasil está no 36º lugar no ranking do registro internacional de patentes.
Os problemas da conjuntura econômica podem ser enfrentados no curto prazo com dose maior ou menor de heterodoxia. O Brasil pode, através de barreiras como tempo de permanência no Brasil ou cobrança de taxas, conter o ‘tsunami de dólares’ em nosso mercado; pode controlar a queda do dólar, com uma política cambial defensiva. Pode mesmo desindexar a dívida. Mas ciência e tecnologia e inovação exigem maturação, pois não se formam tecnólogos, doutores, pesquisadores da noite para o dia. Se não há possibilidade de democracia sem produção de riqueza e distribuição simultânea de renda, não há possibilidade de desenvolvimento econômico sem investimentos massivos e constantes em educação, ciência e tecnologia. Com 1,13% do PIB…