Paulo Geraldo:
A realidade não permite que aquilo que está no ventre da mulher seja um bebé no caso de os pais quererem a criança, e não passe de “um tumor” se os pais resolverem não receber a criança.
João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 70:
Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, assume uma decisão tirânica contra o ser humano mais débil e indefeso.
Jérôme Lejeune:
A vida tem uma história muito longa, mas cada indivíduo tem um começo muito preciso: o momento da sua concepção.
RENATO SANTOS 20/09/2017 Os deputados de esquerda, quando questiona uma questão do aborto é com único objetivo desclassificar a" defesa da vida", a desculpa por trás dos panos é " estupro", risco de vida, e outras essas pessoas tem ódio de si próprias, e de outros seres humanos.
Querem fazer a sociedade brasileira acreditar, e reparem bem, os deputados que defendem essa aberração da natureza, são os mal amados da vida, alias não sei por que suas mães permitiram eles nascerem, talvez por amor, não deveriam e sim te-los jogados no vaso sanitário e ter dado descarga.
Não nos interessa se o deputado é de uma religião, o que nos interessa é a garantia da vida, mesmo sendo no caso do estupro, que aplica-se a Lei de Abuso Sexual e condena-se o acusador a prisão e a perca do seu órgão genital, além de sustentar a vítima pelo resto de sua miserável vida, e em caso de risco da vida existe tratamento mais especializados, mas, o sentido do direito de nascer precisa continuar, o feto tem seu direito nascituro que esta garantido na Constituição e no Código Civil.
Relator da Proposta de Emenda à Constituição que, se aprovada, inviabilizará qualquer iniciativa de descriminalização do aborto no País, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) disse que a PEC se sustenta em dados científicos e não religiosos e que seu único propósito é preservar a vida desde sua concepção.
"Se eu dou o direito à vida a partir do momento em que o bebê sai do ventre da mãe, por que eu não garanto esse direito também dentro do ventre da mãe?", declarou o deputado.
Mudalen - que frequenta a Igreja Internacional da Graça, do pastor RR Soares - disse que a mudança na Constituição não interfere diretamente no que está previsto no Código Penal.
Ele, no entanto, reconheceu que a partir da mudança na Constituição, qualquer um poderá questionar no Judiciário a legislação vigente que permite a interrupção da gravidez. "Você pode questionar tudo na Justiça", desconversou.
O Código Penal permite o aborto em caso de risco de morte para a gestante ou em situação de gravidez resultante de estupro.
O Supremo Tribunal Federal também já decidiu que aborto de anencéfalo não é crime e, mais recentemente, a Primeira Turma da Corte considerou que não é crime o aborto realizado durante o primeiro trimestre de gestação - independentemente do motivo que leve a mulher a interromper a gravidez.
"Se essa PEC for aprovada, vamos estar fortalecendo o direito à vida", emendou o relator. Mudalen alega que se apoia na maioria da população, que é contra o aborto.
Os contrários a Vida :
Membro suplente da comissão, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que não há dúvidas de que o objetivo da bancada evangélica na Câmara é acabar não só com o aborto legal, mas com qualquer avanço no sentido de descriminalizá-lo no País.
"Querem incidir sobre o direito ao aborto e encontraram uma brecha para isso", observou.
O deputado lembrou que aborto malsucedido é a quarta causa de mortalidade entre as mulheres no País, principalmente entre as pobres e negras.
Wyllys disse que amanhã, 20, dia da votação na comissão, questionará a inclusão do tema numa proposta que originalmente se tratava apenas de extensão da licença maternidade para mulheres que tiverem bebês prematuros e pedirá a separação dos assuntos.
"A comissão está extrapolando sua competência, tratando de algo que não deveria tratar", comentou.