RENATO SANTOS 08-11-2017 A sacanagem de derrubar a bolsa de valores partiu de uma informação equivocada , pra não se falar de " atentado" de informação, e quem a fez, precisa ser punido em Lei, por que se mexe com a economia do País.
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (8), que o abalo observado nessa terça-feira (7) na Bolsa de Valores, em função da possibilidade de o governo desistir de votar a reforma da Previdência ainda este ano, foi em decorrência de “informação e percepção equivocadas de que o governo tinha jogado a toalha” em relação à aprovação da matéria pelo Legislativo.
Sobre a possibilidade de o texto ser alterado, o ministro disse que "a palavra final é do Legislativo, e não do Executivo".
“O que abalou os mercados foi a informação e a percepção equivocadas de que o governo tinha jogado a toalha na [questão da] Previdência. Era uma informação equivocada”, disse o ministro após reunir-se com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.
Na avaliação de Meirelles, a reação do mercado teve papel didático, no sentido de mostrar a relevância que essa reforma tem para a economia do país. “Por outro lado, acho que isso foi didático, no sentido de demonstrar claramente que é importante a reforma da Previdência para a economia. Temos de encarar a realidade política e também econômica”, acrescentou o ministro.
Perguntado se o governo já estaria trabalhando um texto “mais enxuto” para a reforma, ou se já estaria cogitando abandonar a proposta atual, Meirelles disse que o momento é ainda de discussão, mas que a palavra final ficará mesmo com o Congresso Nacional.
“Estamos, no momento, discutindo a viabilidade e quais são as posições das bancadas, os itens de maior resistência. Estamos no meio do processo legislativo, e a partir daí vamos evoluindo. No momento, não [pensamos em abandonar a proposta em tramitação]. Estamos fazendo um trabalho de avaliação”, disse.
Meirelles disse que durante a reunião que teve com Temer foi feita uma avaliação da reunião com os líderes da Câmara e do Senado na terça-feira (7). “Avaliamos a situação no Congresso, discutindo estratégia para conduzir a votação. Evidentemente que o Congresso é soberano para aprovar a reforma da Previdência. É importante, no entanto, frisar, que o governo mantém sua proposta ao relatório como está. Evidentemente que como qualquer projeto legislativo a palavra final é do Congresso e não do Executivo”, disse.
O ministro acredita que há chances de a proposta ser aprovada. “Mas isso só vamos saber mesmo durante o processo de votação. Existem diferenças de posição. Na reunião com líderes da Câmara alguns acharam difícil outros, não. Já os senadores estão com uma visão de viabilidade maior. Evidentemente é uma avaliação política legítima de cada um”.
“Estamos em fase de discussão, de conversa, o que é absolutamente parte de qualquer processo legislativo. Acho que tudo está indo normalmente conforme o esperado. O importante é que estamos discutindo agora a Previdência para tentar ser votada este ano, coisa que muitos tinham dado como perdido. Estamos firmes discutindo o assunto para votar ainda este ano”, completou.
Meirelles admitiu que a possibilidade de uma proposta mínima está sendo discutida. “Estamos dentro dessa discussão. Teremos ainda reuniões para analisar a situação. Nos reuniremos mais tarde novamente com líderes. Agora é um trabalho intenso e constante. Não é algo a se resolver em uma reunião. É um processo legislativo normal de discussão intensa e contínua”.
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (8), que o abalo observado nessa terça-feira (7) na Bolsa de Valores, em função da possibilidade de o governo desistir de votar a reforma da Previdência ainda este ano, foi em decorrência de “informação e percepção equivocadas de que o governo tinha jogado a toalha” em relação à aprovação da matéria pelo Legislativo.
Sobre a possibilidade de o texto ser alterado, o ministro disse que "a palavra final é do Legislativo, e não do Executivo".
“O que abalou os mercados foi a informação e a percepção equivocadas de que o governo tinha jogado a toalha na [questão da] Previdência. Era uma informação equivocada”, disse o ministro após reunir-se com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.
Na avaliação de Meirelles, a reação do mercado teve papel didático, no sentido de mostrar a relevância que essa reforma tem para a economia do país. “Por outro lado, acho que isso foi didático, no sentido de demonstrar claramente que é importante a reforma da Previdência para a economia. Temos de encarar a realidade política e também econômica”, acrescentou o ministro.
Perguntado se o governo já estaria trabalhando um texto “mais enxuto” para a reforma, ou se já estaria cogitando abandonar a proposta atual, Meirelles disse que o momento é ainda de discussão, mas que a palavra final ficará mesmo com o Congresso Nacional.
“Estamos, no momento, discutindo a viabilidade e quais são as posições das bancadas, os itens de maior resistência. Estamos no meio do processo legislativo, e a partir daí vamos evoluindo. No momento, não [pensamos em abandonar a proposta em tramitação]. Estamos fazendo um trabalho de avaliação”, disse.
Meirelles disse que durante a reunião que teve com Temer foi feita uma avaliação da reunião com os líderes da Câmara e do Senado na terça-feira (7). “Avaliamos a situação no Congresso, discutindo estratégia para conduzir a votação. Evidentemente que o Congresso é soberano para aprovar a reforma da Previdência. É importante, no entanto, frisar, que o governo mantém sua proposta ao relatório como está. Evidentemente que como qualquer projeto legislativo a palavra final é do Congresso e não do Executivo”, disse.
O ministro acredita que há chances de a proposta ser aprovada. “Mas isso só vamos saber mesmo durante o processo de votação. Existem diferenças de posição. Na reunião com líderes da Câmara alguns acharam difícil outros, não. Já os senadores estão com uma visão de viabilidade maior. Evidentemente é uma avaliação política legítima de cada um”.
“Estamos em fase de discussão, de conversa, o que é absolutamente parte de qualquer processo legislativo. Acho que tudo está indo normalmente conforme o esperado. O importante é que estamos discutindo agora a Previdência para tentar ser votada este ano, coisa que muitos tinham dado como perdido. Estamos firmes discutindo o assunto para votar ainda este ano”, completou.
Meirelles admitiu que a possibilidade de uma proposta mínima está sendo discutida. “Estamos dentro dessa discussão. Teremos ainda reuniões para analisar a situação. Nos reuniremos mais tarde novamente com líderes. Agora é um trabalho intenso e constante. Não é algo a se resolver em uma reunião. É um processo legislativo normal de discussão intensa e contínua”.