RENATO SANTOS 18/04/2018 Será que esta nascendo um sol radiante de esperança em CUBA ?, é difícil responder, mas, não é impossível de acontecer, a Ilha precisa de investimentos.
Já que OS ESTADOS UNIDOS tem interesse comercial, o problema não está na mudança de " boneco" e sim na estrutura do partido comunista, que precisa mudar suas ideologia atrasada cerca de seis décadas imposta por um sistema de Cleptocrata que escravizou HAVANA numa ditadura CATRISTA e criminosa, para isso seria necessário a saída de RAUL CASTRO do mundo político, pra que haja a esperança de um novo raiar de sol, deste o primeiro dia que as trevas tirou a liberdade de um povo feliz.
Quando Fidel Castro oficialmente se aposentou em 2008, ele deixou seu irmão Raul e uma economia destorcida e apodrecida, restando ao povo ser alimentados por lixo. A Primeira grande distorção aparece desde o início da Revolução, quando o governo se recusou a reconhecer que o peso cubano perdeu valor em relação ao dólar americano, o mesmo que ocorre na VENEZUELA.
Assim, com uma moeda arbitrariamente sobrevalorizada, a ficção de uma paridade de um peso para um dólar foi mantida, essa distorção foi arrastada para sistemas contábeis de empresas que foram forçadas a subestimar os custos de seus insumos importados e cresceram ao longo do anos, após acelerarem com as expropriações massivas dos anos 60.
Nas outras distorções apareceram com o racionamento e com o planejamento centralizado, já que os preços de todos os bens e serviços e os salários dos empregados começaram a ser ditados arbitrariamente ,sem qualquer racionalidade econômica. O estudo da determinação de preços por meio da teoria da oferta e da demanda foi proibido nas universidades por que elas eram consideradas burguesas e capitalistas, enquanto sua aplicação era proscrita nos escritórios de planejamento. Uma ignorância que implantou a clerocracia escravagistas.
O resultado da acumulação indiscriminada de distorções de custos e preços era que nem empresas estatais ou do governo como um todo saber se ganhou ou perdeu no seu problema de gestão de produção difícil seriedade de exagero , mas ajuda a explicar por que a economia cubana não produz o suficiente e sempre precisou da ajuda de outros países para sobreviver precariamente. Esta é também a razão pela qual o trabalhador cubano produziu cada vez menos, diminuindo o poder de compra do peso cubano.
A situação é complicada quando a União Soviética , em 1991, abandonou CUBA , obrigou FIDEL CASTRO a permitir a abertura urgente de novas linhas de atividade econômica, para compensar as perdas dos subsídios provenientes desse país. Mas a maneira improvisada como foi feito sem uma preparação, sem técnicos, sem os administradores formados nas UNIVERSIDADES, sem ECONOMISTAS, o País entrou na rota de colisão com mundo.
Estas novas linhas ( investimentos estrangeiro e turismo, as exportações de serviços médicos, as remessas do exterior) geram moeda-dólares, vindos exatamente do País inimigo Estados Unidos, fazendo os " comunistas" engolir suas ideologias fracassadas e seus orgulhos, para pagar as importações até então alcançados CUBA praticamente dado pela URSS, como óleo e trigo. Essas novas atividades significaram, na verdade, um segmento de atividades de uma economia que desapareceu.
Agora o novo presidente de CUBA tem que ter essa visão, e precisa fazer uma reforma politica, criando mais partidos, descentralizando o poder de um único partido e abrir o mercado interno, para outros Países investirem, talvez se Miguel Díaz-Canel Bermúdez, se tiver essa visão vai encontrar problemas pela frente.
A Assembleia Nacional de Cuba iniciou nesta quarta-feira (18) uma sessão de dois dias para eleger o novo presidente da ilha, uma transição histórica depois de seis décadas de poder dos irmãos Castro.
Aos 86 anos, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel no poder, vai se retirar da presidência de Cuba e será substituído por um representante da nova geração. Presume-se que o primeiro vice-presidente Miguel Díaz-Canel será o eleito.
Inicialmente programada para a quinta-feira, dia 19, a sessão plenária de posse da nova Assembleia ou Parlamento - cujos 605 deputados foram eleitos em março - começou nesta quarta-feira às 09H00 (10H00 de Brasília).
O encontro acontece a portas fechadas e a programação não foi divulgada. No entanto, a nova Assembleia deverá dar por iniciada a nova legislatura e eleger sua mesa diretora.
Depois deste procedimento, os deputados vão eleger os 31 membros do Conselho de Estado, que será liderado pelo sucessor de Raúl Castro.
Se a Assembleia resolver todos os trâmites com rapidez, a votação poderá acontecer ainda hoje. Mas a identidade do novo presidente só deverá ser revelada na quinta.
A data é simbólica: corresponde ao 57º aniversário da vitória na Baía dos Porcos, quando as tropas anticastristas, preparadas e financiadas pelos Estados Unidos, foram derrotadas em 1961.
Quem é Miguel ? (Villa Clara, 20 de abril de 1960) é um professor universitário e político cubano que é o primeiro vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba desde 2013 e o primeiro nascido após a revolução de 1959 a atingir tal posto.
É membro do Politburo do Partido Comunista de Cuba desde 1997 e ocupou o cargo de ministro da Educação Superior de 2009 a 2012, sendo então promovido para o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Ministros em 2012.
Um ano depois, em 24 de fevereiro de 2013, foi eleito primeiro vice-presidente do Conselho e assim é considerado o possível sucessor de Raul Castro como presidente de Cuba.
Formou-se em 1982 como engenheiro eletrônico, quando então ingressou nas Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, onde permaneceu até 1985.
A partir de abril daquele ano, lecionou na Universidade "Marta Abreu" de Las Villas. Em 1987, completou uma missão internacional na Nicarágua como primeiro-secretário de "La Unión de Jóvenes Comunistas (UJC)" de Villa Clara.
Em 1993, começou a trabalhar no Partido Comunista de Cuba e um ano depois foi eleito primeiro-secretário do Comitê Provincial do Partido na província de Villa Clara.
Em 2003, foi eleito para o mesmo cargo na província de Holguin.
Foi nomeado por Raul Castro ministro da Educação Superior em maio de 2009, posição em que se afastou em 22 de março de 2012, quando se tornou vice-presidente do Conselho de Ministros.