RENATO SANTOS 09/12/2018 No ultimo dia 05 de dezembro publiquei uma matéria sobre HEBRAÍSMO e seu significado e sua importância nas nossas vidas e do presidente Jair Bolsonaro.
O que vou escrever aqui não tem nada haver com placas de igrejas e nem mesmo com teoria humana e sim fato, espero diante do SENHOR que JAIR BOLSONARO e todos que foram eleitos através dele, sejam coerentes com a NAÇÃO, mesmo que tenhamos passar por espinhos, mantenha firma seus propósitos.
Alguns não entenderam qual a relação de um assunto com outro, explicaremos Jair foi o único presidente brasileiro que começou a sua campanha com seguinte slogam, Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, e com dois significados Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.
Sendo assim ele não pode de maneira nenhuma usar o NOME DE DEUS em vão, pois , a vida de uma NAÇÃO esta nesse sentido, se ele for falso o PAÍS inteiro correrá sério risco de entrar num abismo tão profundo que poderá ficar pior que a VENEZUELA.
Se ele for verdadeiro em seus propósitos ele fará essa NAÇÃO ser PRÓSPERA e quem conhece as profundezas de seu coração é exatamente DEUS.
E DEUS não esta de brincadeira, Ele se aborrece quem tomam seu SANTO NOME em vão, em outras palavras fica um alerta se ele usou para ganhar as eleições, ele cometeu um grave erro, nesse caso seu governo será um fracasso total, agora se ele está sendo sincero ele e todos seremos abençoados.
O terceiro mandamento proíbe o juramento indiscriminado e leviano, pois o voto é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade excepcional e incomum.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 6.13: O cuidado do juramento em nome de Deus
Terça - Gn 14.18-20: O Deus de Melquisedeque era o mesmo Deus de Abraão
Quarta - 1Pe 1.15,16: Deus é santo e exige santidade de seu povo
Quinta - Mt 6.9: É dever do cristão santificar o nome divino
Sexta - Ec 5.2-5: O cuidado antes de fazer um voto a Deus
Sábado - Tg 5.12: A linguagem do cristão deve ser sim, sim e não, não
LEITURA BÍBLICA
Êxodo 20:7; Mateus 5:33-37; 23:16-19.
Êxodo 20
7 - Não tomaras o nome do SENHOR, teu Deus, em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Mateus 5
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.
34 - Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus,
35 - nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei,
36 - nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
37 - Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.
Mateus 23
16 - Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
17 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro?
18 - E aquele que jurar pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor.
19 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta?
INTRODUÇÃO
A dificuldade humana para dizer a verdade e cumprir com os seus compromissos na antiguidade eram motivos de juramentos triviais em coisas efêmeras da vida.
Deus é santo e exige santidade de seu povo. Assim, o relacionamento de todas as pessoas deve ser honesto e cada um deve falar a verdade. A lei estabelece limites, pois Deus está presente nos relacionamentos pessoais de seu povo.
I. O NOME DIVINO
O nome. Nos tempos do Antigo Testamento, o nome era empregado não simplesmente para distinguir uma pessoa das outras, mas também para mostrar o caráter e a índole do indivíduo.
Houve caso de mudança de nomes em consequência de uma experiência com Deus como Abraão (Gn 17.5), Sara (Gn 17.15) e Jacó (Gn 32.28).
O nome de Deus representa o próprio Deus, é inerente à sua natureza e revela suas obras e atributos. Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou uma distinção dos deuses das nações pagãs.
A Bíblia revela vários nomes divinos que podemos classificar em dois grupos: genéricos e específicos.
Nomes genéricos. São três os nomes genéricos que o Antigo Testamento aplica além do “Deus de Israel”.
Na sua tradução do hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, “Deus” e “Altíssimo”. O nome “Deus” em nossas bíblias é tradução do hebraico El (Nm 23.8) ou Eloah (Dt 32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1).
O outro nome genérico é Elyon, “Altíssimo” (Dt 32.8), às vezes acompanhado de “El”, como em El-Elyon, “Deus Altíssimo” (Gn 14.19,20).
Nomes específicos. São três os nomes específicos que o Antigo Testamento aplica somente para o Deus verdadeiro: Shadday, Adonay e YHWH. El-Shadday, “Deus Todo-poderoso”, é o nome que Deus usou ao revelar-se a Abraão (Gn 17.1; Êx 6.3). Adonay, “Senhor”, é um nome próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1).
O outro nome é o tetragrama (as quatro consoantes do nome divino, YHWH, Yahweh, Javé ou Jeová). A versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega “SENHOR”, com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6.22).
II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
A pronúncia do nome divino. O tetragrama é inefável no judaísmo desde o período interbíblico e permanece impronunciável pelos judeus ainda hoje.
Isso para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o terceiro mandamento. A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos que os judeus criaram somente a partir do ano 500 d.C.
Assim, a pronúncia exata das consoantes YHWH se perdeu no tempo. Os judeus religiosos pronunciam por reverência Adonay cada vez que encontram o tetragrama no texto sagrado na leitura da sinagoga.
Jeová ou Javé? Na Idade Média, especificamente no século XIV, foram inseridas no tetragrama as vogais de Adonay (o “y” é semiconsoante no alfabeto hebraico).
O resultado é a pronúncia “YeHoWaH”. Isso para lembrar, na leitura, que esse nome é inefável e, dessa forma, pronunciar “Adonai”. Esse enxerto no tetragrama resultou na forma “Jeová”, que não aparece no Antigo Testamento hebraico.
Estudos acadêmicos confirmam o que a maioria dos expositores do Antigo Testamento vinham ensinando, que a pronúncia antiga do nome é Yahweh, e na forma aportuguesada é Iavé ou Javé.
O significado. Esse nome vem do verbo hebraico hayah, “ser, estar”. O significado desse verbo em Êxodo 3.14, “EU SOU O QUE SOU”, indica que Deus é imutável e existe por si mesmo; é autoexistente, autossuficiente e que causa todas as coisas. Deus se revela pelo seu nome. O terceiro mandamento é um resumo e ao mesmo tempo uma recapitulação daquilo que Deus havia dito antes a Moisés (Êx 3.14; 6.3).
III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
O terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11). O termo hebraico lashaw, “em vão, inutilmente, à toa”, indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral.
A Septuaginta emprega a expressão grega epimataio, “impensadamente”. O substantivo shaw (pronuncia-se “chav”) significa “vaidade, vacuidade”.
Corresponde a usar o nome de Deus de forma superficial, em conversas triviais, e faltar com a verdade em seu nome, como ao pronunciar um juramento falso (Lv 19.12) ou fazer um voto e não o cumprir (Ec 5.4).
Juramento e perjúrio. O juramento é o ato de fazer uma afirmação ou promessa solene tomando por testemunha algum objeto tido por sagrado; o perjúrio é o falso juramento.
As palavras do Senhor Jesus, “ouvistes que foi dito aos antigos” (Mt 5.33), não se referem ao Antigo Testamento, mas aos antigos ensinos dos rabinos, às suas interpretações peculiares das passagens da lei que falam sobre o tema (Êx 20.7; Lv 19.12; Dt 6.13).
Isso fica claro, pois as palavras seguintes, “Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor”, não aparecem em nenhum lugar no Antigo Testamento.
Modalidades de juramentos. As autoridades israelitas escalonavam o juramento em diversas modalidades: pelo céu, pela terra, por Jerusalém (Mt 5.34-36), pelo Templo e pelo ouro do Templo; pelo altar e pela oferta que está sobre o altar e assim por diante (Mt 23.16-22).
Segundo essa linha de pensamento, os juramentos se classificavam em obrigatórios e não obrigatórios. Jurar pelo Templo não seria válido; mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo, estava obrigado a cumpri-lo.
Tais crenças e práticas eram condenadas nas Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado.
IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
Objetivo do terceiro mandamento. A finalidade é pôr um freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome divino (Lv 19.12).
O Senhor Jesus nos ensinou na oração do Pai Nosso a santificar o nome divino (Mt 6.9). Ninguém deve usar o nome de Deus nas conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum (Lv 10.10).
O Senhor Jesus condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas. Este mandamento foi restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na linguagem do cristão: “sim, sim; não, não” (Mt 5.37).
A proibição absoluta. Há os que entendem que a expressão “de maneira nenhuma” (Mt 5.34) é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento.
Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça.
Eles acreditam que o Senhor Jesus não fez declaração sob juramento diante do Sinédrio (Mt 26.63,64). De igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer juramentos em afirmações solenes (Rm 9.1; 1Co 1.23).
A proibição relativa. Outros afirmam que a proibição de Jesus se restringe aos juramentos triviais, e por essa razão o Senhor Jesus foi específico: “de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, [...] nem pela terra, [...] nem por Jerusalém, [...] nem jurarás pela tua cabeça” (Mt 5.34-36).
Outro argumento é que homens de Deus no Antigo Testamento faziam juramentos em situação solene e o próprio Deus jurou por si mesmo (Gn 24.3; 50.6,25; Hb 6.13,16). Consideram, ainda, como juramento a resposta de Jesus e as declarações solenes de Paulo (Mt 26.63,64; Rm 9.1; 1 Co 1.23).
Essas últimas passagens bíblicas não parecem conclusivas em si mesmas; entretanto, a proibição relativa nos parece mais coerente. Mesmo assim, devemos evitar o juramento e substituir o termo por voto solene em cerimônias de casamento.
Continuação na próxima edição.