HOSPITAL NAZISTA CORRUPÇÃO ALIADA COM COVID-19 MATA
DEPUTADOS INVESTIGA O HOSPITAL DA CORRUPÇÃO!
RENATO SANTOS 05/06/2020 A corrupção dos hospitais de campanhas, em 19 de maio de 2020, o IABAS soltou uma nota, mas até hoje não fizeram absolutamente nada.
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Em São Paulo Dória o pinóquio precisa sofrer IMPEACHMENT imediatamente, ele e o IABAS são velhos conhecidos, já atuaram juntos no caso da CRACOLÂNDIA em 2017, onde essa mesma empresa faturou milhões covardemente com os dependentes químicos, e já sofre processos, agora precisa saber quem está por tra´s dessa empresa, quem deu permissão e qual a ligação com atual governo de São Paulo.
Parece que o PSDB só coloca bandidos como governador, já não chega o que passaram a mão na Educação Estadual e na Saúde, agora estão indo longe demais, estão passando a mão na pandemia COVID-19, criando açouque nazistas são verdadeiros chineses, disfarçados de brasileiros.
Os Deputados Estaduais, foram impedidos de entrar no hospital de campanha no Anhambi em São Paulo, lá foram constatos várias irregularidades, como leitos vazios, e com apenas 200 pascientes, não tem nem colchão, dinheiro público jogado no lixo, afirma uma deputada, aqui em São parece que já responde por processos, segundo outro deputado, e deputados sendo impedidos de entrar no tal do hospital nazista de campanha.
A doutora Cléo que é bastante polêmica, vinha alertando sobre as calfratuas que estava ocorrendo, ela foi tratada como mentirosa, por algumas pessoas, mas, a tempo vinha alertando o caso, às pessoas estavam morrendo sim mas não pelo covid-19 e sim pela corrupção.
De acordo com a página do site, AGÊNCIA BRASIL, O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), organização social responsável por construir e gerir sete dos nove hospitais de campanha contratados pelo governo do estado do Rio de Janeiro para enfrentar a pandemia da covid-19, prometeu que até a próxima semana todas as unidades serão entregues. As unidades Lagoa-Barra e Parque dos Atletas, contratadas com a Rede D’Or, já estão em funcionamento.
A rede de saúde de São Paulo terá o reforço de 2.000 leitos para o atendimento de casos diagnosticados do novo coronavírus. Montados no Pacaembu (200 leitos) e no Anhembi (1.800 leitos), os hospitais de campanha têm previsão de começar a funcionar gradativamente a partir da próxima quarta-feira (1).
Segundo o Iabas, o atraso na entrega dos hospitais ocorreu “por motivos alheios à vontade” do instituto e o trabalho vem sendo feito “de forma consistente” para evitar novos adiamentos e garantir que vidas sejam salvas. 27 de mar. de 2020
“Os problemas de entrega foram ocasionados por diversos problemas, como dificuldades burocráticas, legais e jurídicas; obras não previstas originalmente; dificuldade na contratação de pessoal; precariedade de acesso para os locais escolhidos; violência nas vias de acesso; e mudanças pontuais no plano técnico dos leitos por parte da SES [Secretaria de Estado de Saúde]”, disse o Iabas em nota.
A secretaria informou que foi criado ontem (18) o Comitê de Supervisão dos Hospitais de Campanha, para fiscalizar a estrutura emergencial montada para atender os pacientes com a covid-19.
Segundo a SES, na reunião de ontem com o Iabas, o governo cobrou um plano imediato e concreto para a entrega das unidades, a compra de equipamentos, a contratação de pessoal e a abertura de leitos. A organização se comprometeu a apresentar o plano até amanhã (20).
Cronograma
Em ofício encaminhado ontem pelo Iabas à SES, a organização detalha os motivos dos atrasos e informa a nova previsão para a abertura das unidades.
Para o Hospital de Campanha do Maracanã, que já teve o primeiro pavilhão entregue no dia 9, a previsão de entrega do pavilhão B é na sexta-feira (22). O atraso de 20 dias foi causado por questões burocráticas e legais que paralisaram a obra por dez dias, bem como a necessidade não prevista de instalar uma subestação de energia elétrica e mudanças exigidas pela vigilância sanitária, informou o Iabas.
O Hospital de São Gonçalo será entregue na quinta-feira (21), segundo o Iabas. A instituição detalha que houve atraso de cinco dias no início da obra por problemas de liberação de acesso ao local destinado à unidade e que teve que pavimentar o acesso, trabalho não previsto no contrato. O local da obra também foi atingido por fortes chuvas e tiroteios que atrasaram a execução. Ao todo, o atraso foi de 23 dias.
Em Nova Iguaçu, a previsão também é de entrega na quinta-feira. O instituto alega que o atraso total da unidade foi de 22 dias, causados pela falta de paralisação da pista do aeroclube que funciona no local, dificuldade de integração com o hospital modular que está sendo construído ao lado e adequação da infraestrutura de acesso, água e esgoto, drenagem e energia elétrica.
Em Campos dos Goytacazes, o atraso de 24 dias foi provocado pela necessidade de adequação do terreno ao tamanho da estrutura do hospital de campanha, atraso na ligação com a rede de água pela concessionária e dificuldade para contratar profissionais de saúde na região norte do estado. A entrega da unidade está prevista para o dia 25.
O hospital de campanha de Casimiro de Abreu deve ser entregue no dia 27. Segundo o Iabas, levaram ao atraso de 26 dias as inadequações nas tendas iniciais montadas pela empresa subcontratada, além da solicitação pela SES de adequação no projeto das unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias. O instituto alega também que apenas 63% das vagas para profissionais de saúde para a unidade foram preenchidas.
A unidade de Duque de Caxias deve ser entregue no dia 26, com 17 dias de atraso provocado pela necessidade de drenagem e nivelamento do terreno, além de questões burocráticas e jurídicas que paralisaram as obras por 10 dias.
O último hospital de campanha previsto, em Nova Friburgo, deve ser entregue pelo Iabas no domingo (24), 23 dias após a data inicial. Segundo o instituto, o atraso se deve às fortes chuvas na região, que alagaram o campo de futebol onde a estrutura está sendo montada, bem como dificuldades para a aprovação de obras complementares não previstas inicialmente.
O instituto alega também que o atraso no pagamento de uma parcela pela SES fez com que a entrega de respiradores comprados da China prevista para o dia 10 fosse adiada para o dia 23. O Iabas disse que manteve a SES informada de todas as intercorrências.
Mas a corrupção ainda continua e ninguém faz nada, equanto o números de mortos aumentam no Brasil.
https://news.google.com/articles/CBMicmh0dHBzOi8vdHZ6b29tLmNvbS5ici93aWxzb24td2l0emVsLXJvbXBlLWNvbnRyYXRvLWNvbS1vcmdhbml6YWNhby1yZXNwb25zYXZlbC1wZWxvcy1ob3NwaXRhaXMtZGUtY2FtcGFuaGEtbm8tcmlvL9IBAA?hl=pt-BR&gl=BR&ceid=BR%3Apt-419
São várias reportagens de acusações de corrupção nos Hopistais de Campanha, esses bandidos precisam ser presos imediatamente, o tiro saiu pela culatra, enquanto o Governo Federal esta tentando salvar vidas os imbécies que fazer mais mortos, serão conhecidos na nossa história os nazistas brasileiros.
A corrupção é mais grave do que se imagina, Um funcionário que teve acesso a todos os Hospitais de Campanha em construção pela Organização Social IABAS denuncia pagamento de propina e obras irregulares, principalmente nas redes de esgoto.
Sete hospitais unidades deveriam estar prontas até o dia 30 de abril. Até agora, o governo entregou apenas um e rompeu o contrato com o Instituto.Continua depois da publicidade
O funcionário tirou fotos durante a passagem pelos hospitais, que mostram as irregularidades na rede de esgoto. Ele teve a voz distorcida e a identidade preservada. Segundo a denúncia, todas as unidades atrasadas estão com obras irregulares. Em São Gonçalo, na Região Metropolitana, o sistema de esgoto, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, teve que ser refeito duas vezes, desperdiçando dinheiro público.
Ainda segundo o funcionário, para que as obras fossem refeitas, as empresas contratadas pagaram uma taxa, em propina, de 15% do valor dos reparos.Continua depois da publicidade
Na porta do Hospital de Campanha de São Gonçalo, na Região Metropolitana, por exemplo, há uma série de buracos na rua, mostrando que as obras foram feitas às pressas.
Além dessa unidade, hospitais de campanha estaduais deveriam estar prontos em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacases e Casemiro de Abreu.
Procurado o governo do Rio disse em nota que " Diante dos problemas de atraso na montagem dos hospitais de campanha e deficiência na gestão, o governador Wilson Witzel rompeu o contrato com a Organização Social Iabas e determinou, por meio do decreto 47.103/20, que a Secretaria de Estado de Saúde assumisse a gestão dos hospitais de campanha. O governador Wilson Witzel pedirá à Justiça o bloqueio dos bens do Iabas para ressarcimento dos prejuízos ao Estado. As obras dos hospitais de campanha também estão passando por vistorias para que a entrega à população se dê dentro de parâmetros satisfatórios".
Já o IABAS disse que "a direção não tem conhecimento de tais denúncias e estranha que elas venham a público neste momento, quando a Secretaria de Saúde tenta afastar suas próprias responsabilidades sobre os atrasos e as dificuldades na construção dos hospitais de campanha. De todo modo, quaisquer indícios de irregularidades devem ser investigados e o IABAS se coloca à disposição das autoridades. Ressalta ainda que a construção de rede de esgoto não estava no escopo original do contrato de gestão dos hospitais de campanha. Diante da denúncia, o IABAS também abrirá uma sindicância interna para esclarecer o informado pelo denunciante. Sendo comprovada a ocorrência de algum desvio de conduta por algum de seus colaboradores, o IABAS tomará as medidas cabíveis".
No Estado de São Paulo, não é diferente. Envolvido na corrupção tem dois endereços : CONTATO SP - SÃO PAULO
Alameda Santos, 193
Paraíso
São Paulo - SP
CEP: 01419-000
Telefone: 11 4210 4001
CONTATO RJ - RIO DE JANEIRO
Avenida Luiz Carlos Prestes , 350,
Loja C
Barra da Tijuca
Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22775-055
Telefone: 21 3550 3300
Fundado em 2008, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Saúde habilitado a atuar na administração de projetos e prestação de serviços na área da saúde por intermédio de convênios e contratos.
O instituto é certificado pela Comissão de Qualificação de Organizações Sociais (Coquali) em diferentes estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Maranhão, além de municípios como São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Mogi das Cruzes, Uberaba, Franca e Mauá, entre outros. Atualmente, conta com mais de nove mil colaboradores no Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Em São Paulo, o instituto está presente na Zona Norte e no Centro em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, gerenciando unidades e serviços de saúde. Entre elas, estão Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e Prontos-Socorros (PS).
Em Mato Grosso do Sul, o IABAS atua, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, nas ações de regulação inter-hospitalar de Urgências e Emergências no estado.
A organização atua no atendimento de solicitações de regulação e treinamento de profissionais para a utilização do sistema.
No Rio de Janeiro, o IABAS desenvolve parceria com a Secretaria de Estado da Saúde para administrar o Hospital Adão Pereira Nunes.
Além de realizar a gestão de três Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.
O IABAS preza pelo atendimento humanizado, valorizando o indivíduo, atuando com ética e responsabilidades, e buscando de forma permanente a melhoria dos processos e dos resultados e a satisfação dos seus usuários. Informações da própria página deles.
BALANÇO CONTÁBILBalanço contábil é um documento de extrema importância que preza pela transparência.O balanço contábil do IABAS é sempre auditado por empresa de auditoria independente, sendo publicado atualmente nos seguintes D.O.:
– Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro;
– Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro;
– Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul; e
– Diário Oficial do Estado de São Paulo.A auditoria considera em sua revisão a avaliação dos principais fatores de riscos e ambiente geral de controles internos relacionados a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras por parte da administração do IABAS, e assim procede o dimensionamento e planejamento dos procedimentos de revisão a serem adotados.A auditoria inclui também a avaliação da conformidade das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade através de testes substantivos dos saldos contábeis elaborados sob a responsabilidade da administração, assim como avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
D. O. do Município do Rio de Janeiro:
Balanço Contábil 2009 e 2010Balanço Contábil 2011Balanço Contábil 2012Balanço Contábil 2013Balanço Contábil 2014Balanço Contábil 2015Balanço Contábil 2016Balanço Contábil 2017 D. O. do Estado do Rio de Janeiro:Balanço Contábil 2017Balanço Contábil 2018 D. O. do Estado de Mato Grosso do Sul:Balanço Contábil 2017Balanço Contábil 2018D. O. do Estado de São Paulo:Balanço Contábil 2017Balanço Contábil 2018
Aos Diretores da Fundação do ABC - FUABC - Santo André - SP.
Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação do ABC - FUABC CNPJ 57.571.275/0001-00, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio constituído e dos fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas, contemplando as unidades mantidas.
Central de Convênios 57.571.275/0004-45
Hospital Estadual Mário Covas de Santo André 57.571.275/0006-07
Faculdade de Medicina do ABC 57.571.275/0007-98
Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein 57.571.275/0008-79
Hospital Municipal Irmã Dulce 57.571.275/0009-50
Ambulatório Médico de Especialidades -
AME Praia Grande 57.571.275/0010-93
Hospital Bertioga 57.571.275/0011-74
Complexo de Saúde de Mauá - COSAM 57.571.275/0013-36
Complexo Hospitalar Municipal de São Caetano
do Sul 57.571.275/0014-17
Ambulatório Médico de Especialidades -
AME Santo André 57.571.275/0015-06
Ambulatório Médico de Especialidades - Mauá 57.571.275/0016-89
Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo
do Campo 57.571.275/0017-60
Instituto de Infectologia Emilio Ribas II 57.571.275/0018-40
Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário 57.571.275/0019-21
Hospital Estadual de Francisco Morato 57.571.275/0020-65
Hospital Municipal Central de Osasco 57.571.275/0021-46
UPA Rodeio 24H - Mogi das Cruzes 57.571.275/0022-27
Rede Assistencial da Supervisão Técnica de Saúde 57.571.275/0023-08
UPA 24 horas Central de Santos 57.571.275/0024-99
Ao anunciar a decisão, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fez uma denúncia ao afirmar que os respiradores que estavam sendo importados não são respiradores, são carrinhos de anestesia.
O IABAS alega que o governo tinha conhecimento dos equipamentos comprados. E que há 9 dias já havia decidido encerrar o contrato, porque, de acordo com o instituto, em 40 dias o governo fez mais de 20 mudanças no projeto.
Neste momento, 6 dos 7 hospitais de campanha prometidos pelo governo continuam de portas fechadas. Três unidades continuam sem data para inaugurar.
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Qual a ligação do Governador João Dória com a IABAS, digamos de " irmão", as pessoas esquecem, mas pesquisando mais profundo encontramos, em 28 de novembro de 2017, o portal de noticias " ataque aos cofres públicos" publicou um artigo que sem querer chegou nos tempos atuais.
Quando o pinóquio e traidor era prefeito de São Paulo, já tinha envolvimento com IABAS, Iabas é alvo de denúncias na Gestão Dória na Cracolândia Instituto é acusado por demissões arbitrárias e sucateamento dos equipamentos públicos de saúde que atuam com o dependentes químicos em São Paulo.
Interessante essa história , a relação de ambos, já vinha deste momento.
O Jornal Brasil de Fato abordou em reportagem na terça-feira (27) daquele ano os reflexos da política de terceirização nas áreas da saúde e de assistência da Prefeitura de São Paulo.
No centro das denúncias está a Organização Social Iabas, velha conhecida por problemas e suspeitas de desvios no Rio de Janeiro. Transcrevemos abaixo a íntegra da matéria, que se baseia nos relatos dos militantes de movimentos sociais como a Craco Resiste:
No início de novembro, o coletivo Craco Resiste denunciou, em uma postagem no Facebook, a precarização extrema de serviços públicos gerenciados pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), que presta serviços para a Prefeitura.
Além da falta de estrutura concedida aos trabalhadores, a denúncia cita demissões arbitrárias, sucateamento do equipamento público e irregularidades administrativas. Na postagem na rede social, é possível ler vários comentários de ex-funcionários que reafirmam o descaso do instituto, não só com seus trabalhadores, mas também com o serviço oferecido.
O Iabas é responsável pela gestão de Unidades Básicas de Saúde (UBS), dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e dos hotéis oferecido pelo antigo Programa De Braços Abertos. O Instituto cuida também dos equipamentos inaugurados para dar suporte ao Projeto Redenção, criado pela gestão do atual prefeito do PSDB, João Doria. Ao todo seriam 71 equipamentos administrados pela entidade.
Marcos Vinicius Maia, de 35 anos, é sociólogo e trabalhou no Programa De Braços Abertos, gerenciado pelo Iabas. Ele também integra o Coletivo Craco Resiste. Em declarações ao Brasil de Fato, ele diz que o instituto faz em São Paulo algo que já foi feito no Rio de Janeiro: “Essa organização social, a Iabas, conseguiu destruir um estado inteiro, que é o Rio de Janeiro, que destruíram através da corrupção”.
Há, de fato, no Rio de Janeiro, uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público (MP) do estado contra o Iabas. A denúncia é de irregularidades no processo de contratação e na gestão do dinheiro público. O instituto realiza a administração das UPAS, as Unidades de Pronto Atendimento, da Vila Kennedy e da Cidade de Deus, bairros na periferia do Rio de Janeiro.
Na ação do MP fluminense, ainda em andamento, pode-se ler o pedido de desqualificação do instituto como organização social de saúde perante todos os problemas investigados. Em certo ponto do inquérito é possível ler: “A ausência de profissionais, sobretudo de médicos, é uma tônica das administrações realizadas pela entidade, em especial na Vila Kennedy. A entidade não só não aproveita as vantagens permitidas pela flexibilização, como tem protagonizado, ao longo da vigência do contrato de gestão, vários episódios de malbaratamento e desperdícios de dinheiro público, afora os sinais de favorecimentos a pessoas jurídicas ligadas direta ou indiretamente ao alto escalão da entidade”.
Mesmo sendo investigado desde 2014 no Rio de Janeiro, o instituto passou a administrar serviços similares em São Paulo. Maia, que foi supervisor de equipe em um dos hotéis sociais do Programa Braços Abertos e trabalhou por um ano no Iabas, relata a precarização dos prédios e a falta de equipe para lidar com os usuários do serviço. Ele afirma que uma das piores situações é a do hotel localizado perto do Mercado Municipal, no bairro D.Pedro, no centro de São Paulo: “Você pode perguntar para qualquer trabalhador naquele ambiente… existe uma morte iminente para acontecer porque as pessoas não dão conta de trabalhar naquele lugar, porque é muito precarizado”.
Redenção
De acordo com ele, foram inúmeras tentativas de diálogo, mas a gestão Doria nunca se manifestou a respeito.
Outra ex-funcionária, que preferiu não se identificar, denuncia a mudança na qualidade dos serviços vinda com o Programa Redenção de Doria.
“O serviço mudou para pior, tínhamos gestores com um olhar mais humanizado, agora nem isso. As equipes também foram suprimidas. O clima é ruim. Eu mesmo fui pressionada a pedir demissão”, conta.
O MP de São Paulo também possui representação contra o Iabas com pedido de investigação por fraudes e irregularidades na prestação de contas com a Prefeitura desde agosto de 2016. Em certo trecho, a peça jurídica fala de irregularidades, enriquecimento ilícito e cita o então diretor do Iabas, Luciano Artiolli.
A situação dos trabalhadores também é citada pelo MP de São Paulo. Maia afirma que há inúmeros relatos de assédio moral e licenças médicas por estresse e outros distúrbios psicossociais causados pelas condições de trabalho. “A Iabas se tornou uma grande produtora de adoecimento e supressão de saúde mental dos trabalhadores.”
Procurada, a Prefeitura disse que respondeu ao MP todas as vezes que foi questionada sobre o Iabas e que acompanha”de perto” o plano de trabalho das organizações sociais de saúde.
Em nota, o Iabas afirmou que “nenhum dos indicadores quantitativos ou qualitativos monitorados mensalmente apontam defasagem no cuidado”.
Além disso, o instituto contestou a afirmação sobre a diminuição do número de profissionais. Por fim, categorizou como “falsa” a afirmação de que “os hotéis do antigo programa De Braços Abertos pararam de receber suporte da organização”.
Por diversas vezes o Ataque destacou casos de governos às voltas com as irregularidades praticadas pela OS Iabas
MP investiga OS Iabas por falta de médicos e problemas em unidades
OS IABAS e o péssimo serviço na saúde de SP são destaque em telejornal
TCM investiga OS Iabas por pagamentos indevidos em SP
MP investiga contratação da OS Iabas, contratada para PS terceirizado de SP
Após denúncias, prefeitura de SP vai auditar contrato com OS que gerencia saúde
Mais um golpe de OSs: arrecadação irregular de FGTS e INSS de médicos em UPAs