RENATO SANTOS ACADÊMICO DE DIREITO N.º 1526 12/07/2023 Vamos começar, Os Brasileiros não sabem usar as redes sociais, META, TWITTER, WHATS APP, INSTAGRAM, entre outras só sabem reproduzir os que os embeiceis querem, e compatilhar fakes news. Veja o que aconteceu na palhaçada das CPIs do dia 8 de janeiro, um fiasco da suposta direita uma vergonha no SENADO. Parecia um bando de ratos. Vão estudar senhores Senadores.
Usar o AdSense para gerar receita com seu blog
Com o Google AdSense, você ganha dinheiro de forma simples mostrando anúncios do Google no seu blog. Para estar qualificado a esse serviço, o blog precisa ser público e atender às políticas do programa Google AdSense.
Perguntas frequentes
Quais são os requisitos de qualificação?
Quais são as opções de controle e personalização?
Com que frequência receberei o pagamento?
NÃO ENTENDO ESTAMOS SOB CENSURA NO PAIS sigo todas as LEIS e conceitos do Blog, ou as pessoas das redes sociais estão me censurando, por falta de conhecimento, nós temos um presidente e ele é obrigado a seguir a Constituição de 88, ás cláusulas pétreas,a minha obrigação é repassar as informações citando as Fontes, através do Blog, para que vocês reflitam o que está ocorrendo nesse Pais.
Quais os principais benefícios do blog?
Direcionar pessoas para o seu site O blog é uma excelente ferramenta para criar conteúdos relevantes para o seu público-alvo e divulgá-los pela web. ...
Atrair tráfego orgânico ...
Posicionar sua marca como referência no setor ...
Oferecer produtos e serviços ...
Relacionamento com clientes ...
Saiba a importância de ter um Blog na sua estratégia
Um blog é um site que serve para publicar conteúdos, como artigos e fotos. Essas publicações são chamadas de posts e são uma base importante para uma boa estratégia de Marketing Digital.
O termo blog surgiu da junção de duas palavras da língua inglesa — web e log, que viraram weblog e, depois, somente blog, o que pode ser traduzido como “diário da rede”. É um tipo de site que atrai usuários pela facilidade de fazer publicações, dispensando conhecimentos de programação. Em geral, conta com uma seção de comentários, fomentando discussões.
Na época em que surgiram, blogs funcionavam como uma espécie de diário virtual de seus autores. Ao longo do tempo, no entanto, as possibilidades aumentaram, e os blogs, para além de páginas pessoais, tornaram-se também uma importante ferramenta de Marketing Digital .
Para traçar um histórico dos blogs, é preciso voltar ao princípio da internet. Embora o termo blog tenha surgido só em 1997, páginas conhecidas como diários online ( online diaries ) existiam desde o início da década de 1990. Nesses relatos, pessoas escreviam sobre experiências diárias, comentários gerais, prosas, poesia e tudo o que poderia ser encontrado em um diário. Leitores podiam contribuir fazendo comentários.
Após um início lento, os blogs começaram a ganhar popularidade, e se popularizaram nos Estados Unidos principalmente após 1999. Nessa época começaram a surgir também as ferramentas de blog, como o Blogger.
A partir dos anos 2000, empresas passaram a perceber mudanças no comportamento dos consumidores, que ganharam papel ativo no processo de compra, disseminando e procurando opiniões sobre produtos e serviços antes de adquiri-los. Além de serem temas de publicações em blogs pessoais, empresas resolveram criar os seus próprios diários virtuais. E, com a popularização de estratégias como Marketing Digital e Inbound Marketing, os blogs tornaram-se peça-chave para negócios que buscam ser encontrados na internet.
Agora que já falamos sobre o histórico dos blogs, é hora de comentar como você pode, de fato, criar um blog para sua empresa.
Difícil? Nem tanto. Hoje em dia essa tarefa pode ser mais rápida do que você imagina, dependendo da plataforma escolhida. Criar um blog envolve algumas exigências básicas:
Primeiro, você precisa contratar um serviço de hospedagem de sites;
A segunda etapa é assegurar um endereço atraente para a sua página junto a um serviço de registro de domínios;
Depois vem o webdesign. Essas palavras assustam muita gente, com medo da complexidade do trabalho.
É aí que entram os CMS, ou content management systems (sistemas de gerenciamento de conteúdo, na tradução). Essas são plataformas que simplificam — e muito — o trabalho de construir um site, até para quem olha para uma linha de código e só enxerga confusão.
O CMS mais popular do mundo é o WordPress. Para saber como fazer isso, confira o tutorial Como criar um blog em WordPress: o passo a passo completo .
O blog é uma ferramenta que tem potencial de ajudar uma empresa a ganhar autoridade, aparecer no topo dos buscadores e, é claro, vender mais.
Prova disso é que nossa empresa, por exemplo, começou com um blog. Antes mesmo de ter um produto, a Resultados Digitais já possuía um blog, canal que foi responsável por atrair audiência, validar hipóteses para o desenvolvimento de nosso software — o RD Station Marketing — e educar o mercado sobre Marketing Digital.
BLOGS GERAM AUTORIDADE E AJUDAM A VENDER
Blogs geram autoridade e ajudam a vender.
Ao escrever sobre seu mercado de atuação, produto ou serviço, você demonstra conhecimento de causa, o que gera autoridade para o seu negócio e ajuda a vender mais. Se você tem um blog com conteúdos de qualidade, acessos e comentários, demonstra que entende do assunto. É uma maneira de ser visto como alguém que sabe do que fala, o que gera credibilidade para a sua empresa.
UM BOM CONTEÚDO AJUDA VOCÊ A APARECER NO GOOGLE
Ao publicar conteúdos em um blog, sua empresa tem mais páginas a serem indexadas no Google em comparação com um site comum. Isso também aumenta a probabilidade de outros sites linkarem para o seu, o que melhora o posicionamento nos buscadores e atrai mais visitas.
EDUCAÇÃO DO PÚBLICO
Educar o público é um dos principais benefícios de ter um blog. Com ele você consegue mostrar a importância do seu produto ou serviço para o seu público-alvo sem, necessariamente, mencioná-los. Para isso, pode abordar temas relativos ao seu segmento de atuação e que explorem as dores que são solucionadas pelo que você oferece. Foi isso que fizemos aqui na RD, como falamos na introdução deste tópico.
FACILITA O PROCESSO DE VENDA
O blog também ajuda a dar um empurrãozinho naqueles clientes que ainda não estão no momento de compra. É que, acompanhando a página, o cliente em potencial mantém contato com a sua empresa e é conquistado aos poucos, ao mesmo tempo que sua marca fica na mente dele para quando chegar o momento da compra.
RESULTADOS PERMANENTES
As publicações de um blog devem ter periodicidade, mas, ainda que você resolva abandonar o seu, ele pode continuar gerando resultados. É o oposto do que acontece quando se deixa de investir em publicidade, por exemplo: o blog segue no ar, mantendo links de indicação e a autoridade das páginas no Google. Em outras palavras, você recebe tráfego de forma gratuita!
Esses são só alguns motivos pelos quais um blog pode ajudar em sua estratégia de Marketing Digital.
O Jornalismo também é um Blog, ajuda a vocês formar opinião e sua o whats app para alcanaçar o seu público.
Não faz sentido investir tempo escrevendo um post que não será lido ou encontrado, você concorda? É para isso que serve o SEO ( search engine optimization, ou otimização para mecanismos de busca). Com esse conjunto de técnicas, seu conteúdo pode até chegar ao topo de buscadores como o Google!
É por isso que que a preocupação com o SEO deve permear todo o processo de produção dos seus conteúdos para blog, desde a escolha dos temas. Mas não se trata somente de semear palavras-chave pelo texto. Cada vez mais semânticos, os buscadores, atualmente, dão prioridade a artigos bem escritos, que atendam as necessidades dos usuários.
Leia também nossa página SEO: tudo sobre Search Engine Optimization.
Com esse foco no usuário em mente, veja alguns itens que você pode otimizar para que seus conteúdos sejam encontrados pelos buscadores e fiquem bem ranqueados.
À procura da palavra-chave perfeita
Um bom ponto de partida antes de escrever seus posts é a palavra-chave. É ela quem vai guiar a escrita e também permitir que você otimize os conteúdos que já possui, de acordo com itens sobre os quais falaremos adiante.
Para encontrar a palavra-chave perfeita para o seu negócio é necessário levar em conta o volume de busca para determinado termo, a dificuldade de rankeamento, a etapa do funil que a keyword representa e o posicionamento atual do seu site para ela.
A questão da densidade de palavras-chave
Depois de definir o tema do seu post, surge a questão: “quantas vezes devo usar a palavra-chave no meu post?”. Essa é uma pergunta que a maioria dos produtores de conteúdo para blog já se fizeram em algum momento.
Mas, como muita coisa em termos de SEO, a resposta não é uma fórmula que vale para todos os casos. Há quem diga que o ideal é uma densidade de 2% — um texto de 100 palavras, portanto, precisaria levar a palavra-chave duas vezes. Essa pode ser uma boa convenção, mas não a siga ao pé da letra mudando uma frase que está compreensível só para encaixar uma keyword, por exemplo.
Links internos
Quanto mais tempo os usuários passarem no seu blog, mais os mecanismos de busca entenderão que o seu conteúdo é de qualidade. É por isso que incluir links que apontem para outros artigos pode melhorar o seu ranqueamento, incentivando o público a ler outros artigos.
Existem algumas tags que você pode otimizar tanto em posts novos quanto naqueles que já existem. Para essa otimização, é fundamental ter uma palavra-chave definida, já que as melhorias serão feitas a partir desse termo. Conheça as principais:
Meta title: o meta title é o título do artigo que aparece no Google quando você faz uma pesquisa. É importante que ele contenha a palavra-chave exata.
Meta description: a meta descrição, por sua vez, é a descrição sobre o artigo que aparece na página de resultados abaixo do meta title. Nem sempre o Google o mostra: às vezes, o buscador seleciona o trecho do artigo que mais atende às intenções de pesquisa do usuário. Apesar de não afetar mais diretamente no ranqueamento do post, é importante escrever uma meta description atraente para aumentar a taxa de cliques.
Heading tags: buscadores como o Google incentivam a organização hierárquica de uma página por meio de heading tags. Elas são “h1”, “h2”, “h3” … “h6”. Nos posts, funcionam como título, subtítulo, subtítulo do subtítulo etc. É importante usar sua palavra-chave nesses subtítulos: quanto mais importante o cabeçalho, mais importante usar o termo. No H1, por exemplo, é imprescindível.
Imagens
Não é comprovado que incluir imagens em um post é considerado ponto positivo pelo Google, mas há um bom argumento a favor: é que incluir fotos ou ilustrações é uma forma de tornar o texto mais amigável e pode fazer com que o visitante passe mais tempo na página. Também permite incluir a palavra-chave em atributos como atributo alt, nome da imagem etc.
Esses são só alguns itens a considerar na hora de escrever seu post otimizado para mecanismos de busca. Saiba mais detalhes no artigo Como escrever um artigo 100% para SEO.
Outras otimizações de SEO
Como falamos, não existe receita de bolo para uma estratégia de SEO de sucesso. Como disse o especialista em SEO, Pedro Dias, “tendemos a fazer muito o que alguém falou em vez de ir atrás das nossas experiências”.
Mas contar com algumas dicas rápidas, adaptáveis ao seu blog, pode facilitar bastante esse trabalho investigativo. No infográfico abaixo estão algumas delas. Para conhecer outras e saber como colocar cada uma em prática, é só baixar o eBook 27 dicas de SEO acionáveis para impulsionar seu site no Google.
Falando de otimizações, o RD Station Marketing, ferramenta de Automação de Marketing líder na América Latina, conta com a funcionalidade de Otimização de Páginas para SEO.
A partir de uma análise do seu site e das palavras-chave importantes para o seu negócio, a ferramenta indica o melhor caminho para levar suas páginas às primeiras posições orgânicas de buscadores, como o Google. Para aproveitar essa e outras funcionalidades dessa solução tudo em um, faça agora um teste gratuito por 10 dias!
Além de geração de tráfego e um canal de relacionamento, o blog também tem um papel importante na geração de Leads. Na RD, identificamos alguns pontos de conversão que têm gerado resultados bem legais.
Vamos compartilhar aqui as que têm funcionado pra gente, porém vale ressaltar que não existe uma única fórmula matadora, mas sim várias maneiras de gerar Leads. Também não significa que todas devem ser usadas ao mesmo tempo. Menos pode ser mais às vezes.
Assinatura de newsletter: se você tem uma newsletter, disponibilize um campo de assinatura para o leitor deixar seu email e acompanhar os próximos posts. Pode ser na sidebar, no topo, no rodapé ou no meio do conteúdo, você escolhe.
Links internos: se já publicou Landing Pages com ofertas (de produtos, serviços ou conteúdo), aproveite os posts do blog e crie links para que o usuário seja direcionado a essas páginas.
Pop-ups: antes de o leitor sair do seu blog, faça com que ele seja impactado por um pop-up e ofereça alguma oferta de valor relacionada ao conteúdo que ele está lendo.
Chatbots: com uma sequência de perguntas e alternativas, você pode configurar um chatbot para interagir com o usuário e captar seu email.
Formulários: inserir um formulário dentro do post é como jogar os campos da Landing Page para dentro do texto. É um caminho a menos a ser percorrido e isso costuma trazer bons resultados de conversão.
Tipos de post para blog
Nem só de posts educativos se faz um blog. Embora esse tipo de artigo seja o mais utilizado pelas empresas que investem em Marketing Digital, é possível diversificar seus conteúdos. Separamos algumas ideias.
Post educativo
Se está na internet, é certo que já viu um post educativo por aí. O objetivo desse conteúdo, como o próprio nome já diz, é ensinar o público sobre o mercado em que determinado produto ou serviço estão inseridos. A ideia é mais educar do que vender: pode ser que o leitor já use o produto, encontrando no conteúdo uma forma de aproveitá-lo ainda mais. Ou talvez só esteja começando a aprender sobre o assunto e venha a se tornar um cliente no futuro.
Um bom exemplo é o primeiro post publicado no blog da RD, em 2010: Os Benefícios do Marketing Digital para Pequenas e Médias Empresas. Nele falamos sobre o mercado de pequenas e médias empresas e como o Marketing Digital é a melhor opção para aquelas que buscam crescer. Adapte essa ideia ao seu negócio, criando conteúdos que resolvem as dores do seu público-alvo no lugar de textos institucionais ou meramente vendedores.
Tutoriais
Para ensinar seu público a fazer uma ação de forma mais prática e direita, vá de tutorial. Com esse formato, o leitor consegue reproduzir o que você está fazendo, seja uma receita de bolo ou um comando no Photoshop. Na hora de produzir o formato, imagine o público lendo o post e lance mão de printscreens , imagens explicativas e outros recursos necessários para se fazer entender.
Listas
Posts do tipo lista são fáceis de fazer. É só pensar por alguns minutos e dividir seu tema em tópicos: do primeiro ao último, do melhor ao pior, em ordem cronológica, em sequência… São muitas as possibilidades e esse tipo de artigo costuma ter resultados ótimos, tanto em tráfego orgânico quanto social. Isso porque são fáceis de ler e despertam a curiosidade do público.
Estudos de caso
Estudos de caso são outra forma de provar o valor de seu produto ou serviço. Esse formato, também chamado de case, demonstra de forma didática e prática a forma com que determinada empresa superou desafios e alcançou resultados usando uma solução.
Um aspecto importante do case é o fato de ser focado na perspectiva do cliente. Não é a empresa que está dizendo que o serviço é bom, mas quem o utiliza. Isso dá credibilidade à mensagem.
Que tal fazer uma entrevista com um de seus clientes de sucesso e publicá-la em seu blog como um estudo de caso? Sem dúvida o conteúdo ajudará outros clientes em potencial na hora da tomada de decisão.
Seu blog já recebe posts convidados? Esse é um excelente formato para manter relacionamento com empresas parceiras e, de quebra, economizar esforços em produção de conteúdo. Ao publicar seus posts em outros blogs, você também faz link building para melhorar seu SEO. Só não se esqueça de alinhar bem o tema e a linguagem dos posts que serão publicados em seu blog com a sua estratégia de conteúdo.
Não para por aí: confira mais ideias no post 13 tipos de conteúdo que você pode produzir para seu blog.
Mesmo com tantas possibilidades, está difícil começar a preencher a página em branco? Inspire-se no infográfico abaixo e utilize nosso template de estrutura de post para o blog como pontos de partida!
O Código Internacional de Ética Jornalística proclama que o dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e autêntica através duma dedicação honesta à realidade objectiva e duma exposição responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais.
Inclusive, a UNISCO adverte o l,Bog não pode se ideologico e nem partidário.
Hoje em dia, os principais valores do jornalismo ético são mais importantes do que nunca, em meio à nossa luta por qualidade e democracia na mídia na era digital. Enquanto novas leis podem levar, potencialmente, à censura, é essencial haver um compromisso com a ética para construir uma relação de confiança com o público.
Por Aidan White
O jornalismo está mais dinâmico do que nunca. Hoje, o negócio das notícias é cada vez mais rápido, sofre mais pressão e é infinitamente mais complexo. A mídia aprendeu da pior maneira o quanto a revolução da informação – com todas as suas qualidades libertadoras – é uma faca de dois gumes.
Apesar de as mídias serem capazes de publicar histórias em todo o mundo em questão de segundos, e de as comunicações terem o potencial de construir comunidades mais fortes, mais informadas e mais comprometidas, os modelos de negócios que financiaram o jornalismo no passado estão quebrados e, em muitos casos, sem possibilidade de conserto.
Com menos dinheiro para pagar pelo jornalismo de interesse público, as redações lutam para manter sua base ética. Problemas que sempre estiveram no radar – viés político, influência corporativa indevida, estereótipos e conflitos de interesse – agora são ampliados.
Os últimos 15 anos testemunharam um declínio dramático no jornalismo de notícias, na medida em que a tecnologia alterou a forma de as pessoas se comunicarem e o funcionamento da indústria dos meios de comunicação. Hoje em dia, a maioria de nós lê notícias nos telefones celulares e nas plataformas online que ficaram ricas explorando os dados pessoais do público e, ao mesmo tempo, tomando espaços de propaganda lucrativos das mídias tradicionais.
Repercussão entre jornalistas de todo o mundo
Milhares de veículos de notícias – principalmente jornais – já fecharam. Dezenas de milhares de jornalistas perderam o emprego. O acesso das pessoas a fontes confiáveis e seguras de informação se reduziu, na medida em que as fontes de notícias tradicionais – particularmente nos âmbitos local e regional – encolheram, apesar de o espaço para a liberdade de expressão ter aumentado dramaticamente.
A Rede de Jornalismo Ético (Ethical Journalism Network – EJN) foi criada há cinco anos para fortalecer o jornalismo no enfrentamento dessa crise.
Como uma coalizão de mais de 60 grupos de jornalistas, editores, donos de empresas do setor e grupos de apoio à mídia, a EJN promove treinamento e ações práticas para fortalecer a ética e a governança. Seu trabalho repercute junto a jornalistas de todo o mundo, seja desenvolvendo um teste para jornalistas expondo o discurso de ódio e diretrizes para reportagens sobre conflitos, ou produzindo relatórios sobre a cobertura das migrações.
Como a rede está enraizada na mídia, os relatórios produzidos pela EJN, que cobrem vários países, gozam de credibilidade na área jornalística, mesmo aqueles que revelam histórias não contadas sobre a realidade do funcionamento da mídia e os desafios da autorregulação.
A EJN percebeu neste período de incertezas que, apesar do clima político e econômico cada vez mais hostil, jornalistas de todo o mundo – da Turquia, Síria e Egito ao Paquistão, China e Indonésia – se mantêm comprometidos a relatar a verdade e a respeitar os princípios éticos.
Construção da confiança pública
Esse compromisso é um bem precioso em uma época de transformações sociais, em que a cultura global das comunicações vem sofrendo uma transição caótica. Para os que trabalham diretamente com a mídia e para qualquer pessoa que lute em prol de comunicações seguras e sólidas no futuro, a defesa e a promoção de um jornalismo ético se tornaram mais importantes do que nunca.
Notícias falsas, propaganda política e corporativa e o mau uso sem pudor dos recursos online são ameaças à democracia e abrem novas linhas de frente para os defensores da liberdade de expressão, formuladores de políticas e profissionais da mídia. Uma mistura tóxica de tecnologia digital, políticas inescrupulosas e exploração comercial do novo cenário das comunicações está criando fissuras de desgaste por todo o campo mais amplo da informação pública.
Com isso em mente, a EJN promoveu um novo debate sobre a necessidade de se reconhecer por que o jornalismo, que é limitado por seu arcabouço ético, é essencial para a construção da confiança pública.
Percebemos que não existe um anseio generalizado por um novo código de ética entre os meios de comunicação. Os valores centrais de exatidão, independência e jornalismo responsável – que evoluíram ao longo dos últimos 150 anos – continuam a ser tão relevantes quanto nunca, mesmo nesta época digital.
Como diz a EJN, precisamos mesmo de uma nova parceria com o público consumidor da mídia e com os formuladores de políticas, para persuadi-los de que o jornalismo ético deve ser fortalecido, e que ele pode ser usado como inspiração para novos programas que promovam a alfabetização informacional.
Princípios fundamentais
Na atualidade, não são apenas os jornalistas que têm de ser cuidadosos com a linguagem e respeitar os fatos. Todos os indivíduos que têm algo a dizer na esfera pública de informação devem demonstrar alguma contenção ética.
A EJN argumenta que os valores éticos do jornalismo, tais como comunicações com base em fatos, humanidade e respeito ao próximo, transparência e responsabilidade pelos erros, são princípios fundamentais que devem conduzir qualquer pessoa, incluindo os usuários das redes sociais e os jornalistas cidadãos. Porém, isso deve ser um processo voluntário, e não ditado por leis.
Preocupados com o mau uso dos recursos online e com as notícias falsas, alguns governos, até mesmo de países democráticos, já ameaçaram multar empresas de tecnologia que não tomam medidas para remover informações maliciosas e perigosas quando estas aparecem em suas plataformas. Isso poderia limitar as diferenças de opinião legítimas e a liberdade de expressão – e é cada vez mais provável que isso aconteça, a não ser que essas empresas resolvam agir em prol da ética nas comunicações.
O problema é que os gigantes da tecnologia que dominam o espaço público, tais como Google, Facebook, Amazon e Twitter, circulam informações em um ambiente desprovido de valores. Eles não dão prioridade à informação como bem público, como faz o jornalismo profissional. Para eles, o jornalismo compete de igual para igual em seu marketing com outras informações, mesmo que estas sejam maliciosas ou abusivas.
Uso de algoritmos para atrair cliques
Usando algoritmos sofisticados e bancos de dados ilimitados que dão acesso a milhões de usuários, o modelo de negócios dessas empresas é impulsionado por um objetivo simples: incentivar as “informações virais”, que geram cliques suficientes para se tornarem veículos eficazes de propaganda digital. O que importa não é se a informação é ética, verdadeira ou honesta; o que conta é se ela é sensacionalista, provocativa e estimulante o bastante para atrair atenção.
Ainda que sejam muito sofisticados, não é possível programar robôs digitais para que tenham valores éticos e morais. Quem melhor pode lidar com questões éticas são seres humanos conscientes – jornalistas e editores bem treinados, informados e responsáveis.
Depois de escândalos recentes – como a indignação por causa da censura de fotografias icônicas, a transmissão ao vivo de atos de tortura e assassinatos e com as grandes corporações reclamando que suas propagandas são colocadas em sites que pregam o terrorismo, o ódio e o abuso de menores – as empresas de tecnologia prometeram tomar atitudes. Porém, pode-se questionar: isso será suficiente?
No dia 3 de maio de 2017, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, prometeu empregar 3 mil revisores de conteúdo, que irão se juntar a uma “equipe de operações da comunidade” de 4,5 mil pessoas que existe na empresa, depois da indignação decorrente da transmissão de uma série de vídeos violentos de assassinato, suicídio e estupro coletivo.
Considerando que a base de usuários do Facebook é de quase 2 bilhões de pessoas, isso significa que existe por volta de um revisor de conteúdo para cada 250 mil usuários. É uma pequena fração do que seria necessário para monitorar e controlar o aumento de conteúdo antiético e abusivo, assim como os perigos de certos tipos de propaganda ideológica e notícias falsas..
Tirar vantagem da privacidade das pessoas
Uma resposta simples seria as empresas de tecnologia aceitarem seu papel como editores e publishers, na era digital e usar os recursos do grande contingente de jornalistas éticos e bem informados que foram levados ao ostracismo pela revolução da informação. Sabemos que eles podem arcar com esses custos: no início de 2017, noticiou-se que o Facebook valia por volta de US$ 400 bilhões, e que o Google vale mais do que US$ 600 bilhões. Estão entre as empresas mais ricas do mundo.
Enquanto formuladores de políticas e magnatas da tecnologia expressam preocupação quanto a essas questões, o uso de tecnologia por políticos inescrupulosos para sabotar a democracia e interferir em eleições aumenta a cada dia. Além disso, as notícias falsas em torno de mentiras maliciosas são parte dessa estratégia.
Recentemente, a crise foi destacada por sir Tim Berners-Lee, inventor da rede mundial de computadores (world wide web). O cientista e acadêmico britânico advertiu que o mundo online está sendo tomado por governos e por corporações digitais, e que a exploração da privacidade das pessoas está sugando a vitalidade da internet.
Sua crítica destaca a ameaça perturbadora e perniciosa do marketing das informações falsas na política.
Em uma carta aberta (de 12 de março de 2017, o aniversário de 28 anos da rede), Berners-Lee escreveu sobre as eleições de 2016 nos Estados Unidos: “Até 50 mil variantes de anúncios vão ao ar diariamente no Facebook, uma situação praticamente impossível de ser monitorada. E há sugestões de que algumas propagandas políticas – nos EUA e em todo mundo – estão sendo usadas de maneira antiética, para direcionar os eleitores a sites de notícias falsas, por exemplo, ou para incentivar as pessoas a não irem às urnas... Isso é democracia?”