Violência pós-eleitoral
Segundo grupos locais, as forças de segurança utilizaram força
excessiva e detenções arbitrárias para dispersar as manifestações contra
o governo ocorridas após as eleições de abril. O Foro por la Vida (uma
rede de 18 organizações de direitos humanos da Venezuela) informou, por
exemplo, que as forças de segurança haviam detido arbitrariamente pelo
menos 62 indivíduos, além de terem ferido outros 38, em manifestações
ocorridas no Estado de Lara em 15 e 16 de abril. Os detentos informaram
que foram espancados, ameaçados com violência sexual e ficaram sem comer
por mais de 24 horas.
De acordo com informações oficiais, seis manifestações “violentas e
agressivas” foram realizadas após as eleições. Nelas, 35 pessoas ficaram
feridas e 15 centros de saúde, cinco sedes de partidos políticos e uma
ouvidoria sofreram atos de vandalismo. Fontes oficiais informaram que
nove indivíduos foram mortos na ocasião; as circunstâncias das mortes
não foram esclarecidas.
O Presidente Maduro e outros funcionários de alto nível têm utilizado
a ameaça de investigações criminais como ferramenta política,
responsabilizando Capriles por todos os atos de violência ocorridos
durante as manifestações. A Procuradoria Geral investigou incidentes
envolvendo vítimas que eram partidárias do governo, mas não foi capaz de
realizar investigações minuciosas de alegações críveis de abusos
pós-eleitorais cometidos pelas forças de segurança.
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