AGORA POUCO DEPUTADOS PEDEM A RENUNCIA DE NICOLA MADURO!
Deputados latino-americanos pediram nesta quinta-feira (11/4), em Madri, novas adesões a uma denúncia e a sua renuncia que foi apresentada ao Tribunal Penal Internacional de Haia contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro por "crimes contra a humanidade", assinada até agora por 298 parlamentares de oito países e que os dados chegam atualizados de 30.000 venezuelanos desaparecidos ficou claro na reunião de ontem que MADURO esta engando o mundo e que na verdade que ganhar tempo.
"Esperamos que parlamentares da Espanha, da Europa e de outros países do mundo se unam a esta causa", afirmou a deputada peruana Cecilia Chacón em uma coletiva de imprensa com seus colegas Adrián Oliva, da Bolívia, e Cornelia Schmidt, da Argentina, todos conservadores. Apontando "torturas, assassinatos, prisões e perseguição" no âmbito de uma "ação sistemática e generalizada contra a população civil" durante as manifestações contra o governo venezuelano, apresentaram na segunda-feira uma denúncia por "crimes contra a humanidade" contra Maduro e outras autoridades do país perante a promotoria do TPI.
Ela deve se pronunciar nos próximos dias, afirmou Oliva, do Partido Convergência Nacional da Bolívia. "Estamos seguros e temos muita fé e esperança que vai chegar a uma boa solução", acrescentou Chacón, da Força Popular do Peru. Os parlamentares dizem ter recorrido ao TPI porque "na justiça venezuelana não existem as condições para iniciar uma investigação". Um total de 198 deputados de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Peru e Uruguai, "de diferentes correntes políticas", assinaram o texto, afirmou Oliva.
"Assinou a denúncia, por exemplo, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado federal do Brasil, que é parte do bloco de governo, e não se pode acusá-lo de ser um parlamentar de direita", assim como "a ex-presidente da câmara de deputados da Bolívia, Rebeca Delgado, do partido do governo atual, que também não pode ser acusada" de ser conservadora, ressaltou. "Este não é um problema político, mas de direitos humanos", acrescentou.
E, para evitar que a iniciativa seja considerada partidarista, "foi tomada a decisão de que não seja assinada por parlamentares da Venezuela", explicou. Trata-se de "uma ação do Sul para o Sul", declarou Schmidt, destacando a necessidade de "criar uma cultura de solidariedade na região". "É uma questão pendente que os latino-americanos tinham", acrescentou. Ao menos 39 pessoas morreram desde 12 de fevereiro nas manifestações contra o governo de Maduro.
Pedindo o respeito dos direitos humanos, a ONG Anistia Internacional alertou na semana passada contra uma espiral de violência na Venezuela.
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