ESSAS SÃO AS ULTIMAS IMAGENS DAS DUAS IRMÃS COM VIDA NA BOATE, CERCA DE TRES HORAS ANTES DE SER MORTAS.
Pela manhã, a Polícia Militar montou uma operação nas comunidades da Guaxa e do Gogó da Ema, em Belford Roxo, em busca de suspeitos do crime. Sandro da Silva, o Gordinho, de 19 anos, foi preso e disse ainda que não participou da morte. Ele estava com munição e carregador e foi levado para a 54ª DP (Belford Roxo), onde foi ouvido por agentes da Divisão de Homicídios
As irmãs Jéssica Oliveira de Souza, de 23 anos, e Ariane Oliveira de Souza, de 18 anos, foram encontradas mortas a tiros na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os corpos estavam abraçados e com sinais de violência sexual.
A cabelereira Jéssica Oliveira de Souza, de 22 anos, encontrada morta abraçada com a irmã, a estudante Ariane Oliveira de Souza, de 19, no domingo (24), deixou um filho de oito anos, que já sabe do crime, segundo a família. As duas teriam sido sequestradas na saída da casa nortuna Rio-Sampa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e os corpos tinham sinais de estupro e marcas de tiro. A Polícia Civil investiga o caso.
A cabeleireira e a estudante foram a uma boate em Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense. Na saída, foram vistas com três homens desconhecidos.
No caminho para a boate, que fica na avenida Presidente Dutra, elas chegaram a ser assaltadas.
Mas, mesmo sem os telefones celular, decidiram manter os planos de ir à casa noturna. A comunidade Gogó da Ema, onde as garotas foram encontradas mortas, é dominada por traficantes de drogas.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense pediu à boate as imagens das câmeras de circuito interno para tentar identificar os homens que estavam com as garotas.
Eu vi no Facebook que tinham encontrado dois corpos de duas garotas abraçadas. Logo pensei que eram elas, porque elas são muito unidas. Elas curtiam mais festas em casa. Mas depois começaram a curtir essa Rio-Sampa. Elas sempre iam, mas sempre voltavam", afirmou ele, que, após ver a foto das irmãs na rede social, disse querer esquecer a imagem, porque gostaria de lembrar das irmãs no cotidiano.
A mãe das meninas, que preferiu não se identificar, quer que os assassinos sejam identificados e presos.
Eu só quero justiça. Elas deixaram a boate em um carro com três homens desconhecidos, segundo testemunhas.
A Divisão de Homicídios da Baixada (DHBF) montou uma força-tarefa para analisar mais de 300 horas de imagens das câmeras de segurança da casa de shows Riosampa, onde as irmãs Jéssica Oliveira de Souza, de 22 anos, e Ariane Oliveira de Souza, de 19, foram vistas pela última vez antes de serem mortas.
— Já conseguimos identificar as irmãs num dos trechos das filmagens, mas elas estavam sozinhas. Estamos buscando ainda o momento em que elas deixam a casa de shows — disse Fabio Salvadoretti, delegado da DHBF.
Após deixarem a casa noturna, as meninas desapareceram e foram encontradas mortas a tiros na comunidade da Baixada Fluminense.
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