O Partido Socialista Brasileiro (PSB) é um partido político de esquerda brasileiro que segue a ideologia socialista democrática. Foi criado em 1947 a partir da Esquerda Democrática, até ser extinto por força do Ato Institucional nº 2, de 1965. Em 1985, com a redemocratização no Brasil, foi recriado. Entre 1947 e 1964, editou o jornal Folha Socialista.
O PSB utiliza, como símbolo, uma pomba carregando uma folha, e suas cores são o vermelho e o amarelo.
Obteve registro definitivo junto ao Tribunal Superior Eleitoral em 1º de julho de 1988 com o código eleitoral 40.7 Externamente, é membro do Foro de São Paulo. No dia 13 de agosto de 2014 morreu vítima de acidente aéreo, o então presidente do PSB e candidato a presidência da República, Eduardo Campos.
VAMOS CONHECER O PSB, ESQUERDISTA
Antecedentes
Antes de 1947, houve diversas agremiações com o nome de "Partido Socialista Brasileiro" (ou "do Brasil") na história do movimento operário e socialista. Na primeira década de século XX, foram criados alguns partidos socialistas de caráter regional e em 1932, registrou-se a fundação de um efêmero Partido Socialista no Rio de Janeiro, de formação tenentista e plataforma pró-Getúlio.
História
Em abril de 1947, por ocasião da 2a Convenção Nacional da Esquerda Democrática, no Rio de Janeiro, seus integrantes decidiram constituir-se como Partido Socialista Brasileiro, sob a liderança de João Mangabeira, Hermes Lima e Domingos Vellasco.
O PSB foi registrado em 6 de agosto de 1947, contando em sua bancada com os dois deputados federais eleitos pela ED.
O Manifesto de 1947
De formação antigetulista, o PSB procurou representar uma alternativa às políticas do PTB e do PCB. Aos primeiros, censurava tanto a dedicação à figura do caudilho quanto a excessiva vinculação com as estruturas sindicais herdadas do Estado Novo.
Mesmo contrário ao culto à personalidade, ao centralismo e a falta de democracia interna dos comunistas, o PSB aceitava algumas teses marxistas, defendendo a socialização dos meios de produção, apesar de sua influência no movimento operário ser praticamente nula.
Em seu programa, o PSB defendeu a "transformação da estrutura da sociedade, incluída a gradual e progressiva socialização dos meios de produção", que deveria se realizar dentro das regras da luta democrática e liberal. Dessa forma, o partido procurou situar-se a meio caminho entre o socialismo radical (de inspiração marxista) e a social-democracia. Para o PSB, o regime soviético era definido com um "capitalismo de Estado".
Segundo o Programa de 1947:
"A socialização realizar-se-á gradativamente, até a transferência, ao domínio social, de todos os bens passíveis de criar riquezas, mantida a propriedade privada nos limites da possibilidade de sua utilização pessoal, sem prejuízo do interesse coletivo".
Sua crítica ao stalinismo levou o PSB a atrair intelectuais como Rubem Braga, José Lins do Rego, Antônio Cândido, Joel Silveira, José Honório Rodrigues, Fúlvio Abramo, Mário Apolinário dos Santos, João da Costa Pimenta, José de Freitas Nobre, Hélio Pellegrino e Sérgio Buarque de Holanda. Por algum tempo, o PSB também recebeu a adesão da tendência trotskista liderada por Mário Pedrosa, mas esta foi expulsa em 1949, tornando-se a Liga Comunista Internacionalista.
Nessa época, o PSB era influente dentro da UNE, e dominou a entidade durante os exercícios dos presidentes Roberto Gusmão (1947/48) e Rogê Ferreira (1949/50).
Os anos 1950
Apesar da adesão dos intelectuais e estudantes, o PSB era ainda uma força eleitoralmente fraca, com uma atuação praticamente limitada ao estado de São Paulo.
Nas eleições presidenciais de 1950, espremido entre o getulismo e as candidaturas conservadoras, o PSB optou por lançar um candidato próprio. No entanto, João Mangabeira obteve uma votação insignificante (menos de 1% dos votos) e a bancada do partido limitou-se a apenas um representante na Câmara dos deputados, o jornalista e industrial Orlando Vieira Dantas de Sergipe.
Contudo, foi a partir desse período que o PSB começou a rever seu isolamento político, aproximando-se do PCB, cuja cassação do registro eleitoral em 1947 acabou favorecendo o seu crescimento dos socialistas. Em alguns casos, o partido ofereceu a legenda para o lançamento de candidaturas comunistas. Em outros casos, obteve o franco apoio do PCB clandestino para seus integrantes, como em Pernambuco, em 1952, quando lançou o jornalista Osório Borba como candidato a governador, sendo derrotado pelo conservador Etelvino Lins. Dois anos depois, em 1955, o socialista Pelópidas da Silveira foi eleito prefeito da capital pela "Frente de Recife" (coalizão reunindo o PSB e o PTB, com apoio dos comunistas). A hegemonia da coalizão de esquerda na cidade durou até 1964.
No campo sindical, o PSB também obteve importantes adesões, como a do presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, Remo Forli, em 1954.
Apesar da proximidade crescente com outras forças de esquerda, o suicídio de Vargas recolocou o PSB no campo oposto ao PTB, devido ao apedrejamento das sedes do partido em várias capitais por militantes getulistas - nas eleições de 1954, o PSB elegeu 3 deputados.
Em 1955, o partido uniu-se à coalizão antigetulista liderada pelo general Juarez Távora, candidato apoiado pela UDN.
Aproximação com o janismo
Em São Paulo, o PSB começou a ensaiar uma aproximação política tortuosa com Jânio Quadros, ainda no início dos anos 1950. Em 1953, o partido apoiou a candidatura de Jânio à prefeitura da capital e passou a integrar a sua administração. No ano seguinte, o PSB novamente apoiou Jânio, dessa vez para governador do estado.
Com o tempo, o janismo passou a dominar as seções locais do partido nos estados de São Paulo e Paraná, onde Jânio Quadros elegeu-se deputado federal em 1958.
Mas o programa político difuso de Jânio (com apoio da classe média) sempre esteve em choque com as origens intelectuais e marxistas do PSB. A crise interna dentro do partido só foi resolvida em 1960, quando a direção nacional expulsou os janistas e anunciou o apoio ao seu adversário na campanha presidencial daquele ano, o general Teixeira Lott (lançado pela coalizão PSD-PTB), que acabou sendo derrotado.
A radicalização na década de 1960
A expulsão dos janistas significou uma perda eleitoral significativa: de 9 deputados, o PSB viu sua bancada ser reduzida para 4 deputados em 1962.
No entanto, essa perda foi facilmente compensada pela adesão de jovens intelectuais e sindicalistas que ajudaram na retomada do programa socialista. Entre os intelectuais que aderiram ao partido se contam nomes como Evandro Lins e Silva, Antônio Houaiss, José Joffily, Evaristo de Morais Filho, Paul Singer, Jamil Haddad, Saturnino Braga e Adalgisa Nery. O PSB também recebeu adesões importantes vindas do sindicalismo rural, como Francisco Julião (ex-líder das Ligas Camponesas e depois deputado por Pernambuco) e João Pedro Teixeira (líder camponês na Paraíba, assassinado em 1962). No meio estudantil, o principal nome do partido no período era Altino Dantas.
O partido também integrou-se na Frente Parlamentar Nacionalista, alinhando sua atuação com a defesa da intervenção do Estado na economia e na rejeição das multinacionais. Essa posição foi marcada pela adesão ao partido do ex-governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho, de fortes posições nacionalistas cada vez mais próximas da esquerda.
No Congresso, o PSB defendeu a posse e o governo do vice-presidente João Goulart e, mesmo contrário ao regime parlamentarista, participou dos gabinetes Brochado da Rocha e Hermes Lima - que havia ingressado no PTB em 1953. Nesse último período, João Mangabeira ocupou a pasta da Justiça.
Em 1962, o partido obteve uma importante vitória ao eleger o deputado alagoano Aurélio Viana como senador pela Guanabara, derrotando o favorito candidato da UDN, Juracy Magalhães.
Dispersão no período autoritário
Mas ao oferecer apoio total ao governo João Goulart, o PSB foi atingido na linha de frente pelo movimento militar de 1964. As principais lideranças do partido foram presas e tiveram seus direitos políticos suspensos. A maioria dos parlamentares também teve seus mandatos cassados.
Em 1965, o Ato Institucional nº 2, de 27 de outubro, extinguiu todos os partidos, incluindo o PSB, que na quase totalidade ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), ajudando a organizar seu trabalho de base. Aurélio Viana Guanabara tornou-se um dos principais líderes do MDB no Congresso.
Por outro lado, uma parte dos militantes do PSB preferiu uma atuação mais radical, como Altino Dantas, que ingressou na ALN. Mas, ao contrário do PCB, os socialistas não conseguiram manter uma estrutura partidária ativa no período militar. Dessa forma, quando da Abertura política (1979), os ex-militantes do PSB já estavam dispersos.
Enquanto alguns (como Pelópidas da Silveira) permaneceram no PMDB, uma grande parte filiou-se no PDT (como Saturnino Braga, Jamil Haddad e Rogê Ferreira), enquanto a maioria dos intelectuais (como Fúlvio Abramo e Sérgio Buarque de Holanda) participou da fundação do PT.
O segundo PSB
No início de 1985, com a redemocratização, foi fundado um novo Partido Socialista Brasileiro, resgatando o mesmo programa e manifesto apresentados em 1947, por João Mangabeira.
Entre os signatários do partido, estavam os juristas Evandro Lins e Silva, Evaristo de Morais Filho e o escritor Rubem Braga. Para presidir a primeira comissão provisória foi escolhido o linguista Antônio Houaiss, que no ano seguinte deixou a presidência do partido para o senador Jamil Haddad. A secretaria-geral ficou com Roberto Amaral (ex-PCBR).
O novo PSB nasceu buscando conquistar espaços em um eleitorado de esquerda já integrado a outros partidos (como o PT e o PDT). Em 1986, apesar da intensa mobilização, o PSB elegeu apenas uma deputada para a Constituinte. Mas, dois anos depois, rompido com Brizola, o prefeito do Rio de Janeiro, Saturnino Braga, deixou o PDT para retornar ao PSB, sua antiga agremiação. Em 1988, Arthur Virgílio Neto é eleito prefeito de Manaus pela legenda. Mais tarde, trocaria o PSB pelo PSDB.
Em 1989, o PSB coligou-se ao PT e ao PCdoB para formar a "Frente Brasil Popular", que lançou a primeira candidatura de Luís Inácio Lula da Silva à presidência. O PSB indicou, então, a vaga para vice, com o senador gaúcho José Paulo Bisol (ex-PMDB e PSDB).
A era Arraes
No início de 1990, após desligar-se do PMDB, o governador de Pernambuco, Miguel Arraes, anunciou sua adesão ao PSB. Candidato a deputado federal no mesmo ano, Arraes foi o mais votado do país e levou consigo mais 4 parlamentares.
Em 1992, elegeu prefeitos nas seguintes capitais: São Luís (com Conceição Andrade), Natal (Aldo Tinôco) e Maceió (com Ronaldo Lessa). Além de ganhar em outras cidades.
Situando-se entre Brizola e Lula, Arraes buscou no PSB a afirmação de sua liderança em nível nacional, consolidada em 1993, quando foi eleito presidente do partido, e no ano seguinte, quando assegurou o apoio do partido à candidatura de Lula (rompendo com o governo Itamar Franco e retirando seu ministro da Saúde, Jamil Haddad). No auge de sua popularidade, Arraes obteve 54% dos votos para o governo de Pernambuco (coligação PSB-PT-PPS-PDT) e foi eleito já no primeiro turno.
Além de Arraes, o PSB também conquistou em 1994 o governo do Amapá, com João Capiberibe, e uma vaga para o Senado no Pará, com Ademir Andrade.
O crescimento eleitoral do PSB intensificou as adesões nos anos seguintes. Em 1995, filiou-se o senador Antônio Carlos Valadares, de Sergipe, e em 1997 a ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (rompida com o PT). No entanto, o partido vetou a entrada de Ciro Gomes (ex-PSDB), o que facilitou uma nova aliança nacional com o PT, apoiando novamente Lula para a presidência em 1998.
No entanto, além da derrota de Lula, Miguel Arraes não teve sucesso em sua campanha pela reeleição em Pernambuco, sendo derrotado pelo PMDB de Jarbas Vasconcelos. A perda foi compensada, em parte, pela eleição de Ronaldo Lessa como governador de Alagoas e pela volta de Saturnino Braga ao Senado, representando o estado do Rio de Janeiro.
O triênio Garotinho
Em 2000, o PSB aceitou a filiação do governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, recém-saído do PDT após entrar em choque com Leonel Brizola. Alguns setores do partido, porém, temiam que que acontecesse o mesmo que aconteceu nos anos 1950, durante a aproximação com o janismo.
A adesão do governador fluminense acarretou a desfiliação do senador Saturnino Braga e do prefeito de Belo Horizonte, Célio de Castro. Ambos seguiram em direção ao PT.
Em 2002, Garotinho foi lançado candidato a presidente pelo PSB, com apoio dos pequenos PGT e PTC. Com uma plataforma populista e assistencialista, Garotinho obteve 15 milhões de votos (17,9%) em sua candidatura presidencial, ficando em terceiro lugar na disputa. Também mostrou sua força no próprio estado, ao eleger sua esposa, Rosinha Matheus como governadora.
O partido também foi favorecido nacionalmente, elevando sua bancada para 22 parlamentares, e conquistando, além do Rio de Janeiro, os governos estaduais de Alagoas (Ronaldo Lessa, reeleito), Espírito Santo (Paulo Hartung) e Rio Grande do Norte (Wilma de Faria). No segundo turno da eleição presidencial, o PSB apoiou Lula, o que permitiu ao partido participar do governo, com a pasta da Ciência e Tecnologia (com Roberto Amaral).
O inevitável choque entre Garotinho (com sua pretensão de candidatar-se novamente em 2006) e o presidente Lula ampliou o crescente atrito entre o ex-governador e o partido, que só foi resolvido em agosto de 2003, quando a Direção Nacional do PSB realizou um recadastramento e a ficha de Garotinho não foi aceita pelo partido e significou a saída da governadora Rosinha Garotinho, sua esposa e doze deputados federais.
O retorno
A saída de Garotinho permitiu ao grupo político fiel a Miguel Arraes reassumir o prestígio perdido em 1998. No governo, Roberto Amaral foi substituído pelo deputado Eduardo Campos, neto e herdeiro político de Arraes (que morreria em agosto de 2005).
Fiel aliado ao governo Lula, o PSB ampliou suas filiações (chegando a 29 deputados federais) e também compensou a perda de dois governadores (Paulo Hartung, para o PMDB; e Ronaldo Lessa, para o PDT), ambos em choque com Arraes, com a filiação do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (ex-PPS) e da senadora Patrícia Saboya.
Em 2006, o PSB anunciou apoio informal (sem coligação) à reeleição de Lula à presidência.
Em 2010, numa grande estratégia política que se provou vantajosa ao partido, a candidatura de Ciro Gomes foi deixada de lado em apoio a então ministra Dilma Rousseff.
Em troca, o PT abriu mão da cabeça de chapa em diversos estados do Norte, do Nordeste e do Espírito Santo para apoiar os socialistas.
O resultado foi que se tornou o segundo partido em número de governos estaduais, atrás apenas do PSDB.
Em 2012, buscou um certo distanciamento de seus aliados tradicionais nas capitais, principalmente do PT, o que o ajudou a atingir o maior número de capitais e um aumento expressivo no número de prefeituras (de 310 em 2008 para 434 no primeiro turno de 2012).
A candidatura do ex-presidente da sigla, Eduardo Campos, à Presidência da República nas eleições de 2014 foi anunciada pelo PSB em 14 de abril de 2014 .
Em 13 de agosto de 2014, o candidato a presidência Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo com um avião particular de campanha, na cidade de Santos, litoral de São Paulo.
Deputados federais
Atualmente, o PSB tem 32 deputados federais.
Abelardo Camarinha (SP)
Átila Lira (PI)
Alexandre Roso (RS)
Ana Arraes (PE)
Audifax (ES)
Roberto Cláudio (CE)
Dr. Ribamar Alves (MA)
Dr. Ubiali (SP)
Edson Silva (CE)
Fernando Coelho Filho (PE)
Givaldo Carimbão (AL)
Glauber Braga (RJ)
Gonzaga Patriota (PE)
Janete Capiberibe (AP)
Jefferson Campos (SP)
Jonas Donizette (SP)
José Stédile (RS)
Júlio Delgado (MG)
Keiko Ota (SP)
Leopoldo Meyer (PR)
Luiz Noé (RS)
Luiza Erundina (SP)
Mauro Nazif (RO)
Pastor Eurico (PE)
Paulo Foletto (ES)
Romário (RJ)
Sandra Rosado (RN)
Valtenir Pereira (MT)
Laurez Moreira (TO)
Valadares Filho (SE)
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima é uma historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista, e política brasileira filiada ao Partido Socialista Brasileiro. Wikipédia
Nascimento: 8 de fevereiro de 1958 (56 anos), Rio Branco, Acre, Brasil
Cargo anterior: Senador da República Federativa do Brasil (2003–2011)
Cônjuge: Fábio Vaz de Lima (desde 1986), Raimundo Souza (de 1980 a 1985)
Prêmio: Shorty Award: Políticos
CHAMO ATENÇÃO: MARINA SILVA DESTE 1986, ATÉ 2014, É FILIADA AO PSB, NÃO CONSTA SUA DESFILIAÇÃO DO PARTIDO ANTES DE 2000.NEM NO TRE, DO ACRE,ENTÃO LEVA-SE A CRER QUE COMETEU SIM CRIME ELEITORAL
3 DUPLICIDADE DE FILIAÇÕES: CONCEITO E BREVES CONSIDERAÇÕES
Inicialmente, registramos que a filiação feita de forma absolutamente livre, sem a observância das regras atinentes à matéria, pode ser cancelada pela Justiça Eleitoral, quando, por exemplo, o filiado realiza duas filiações em partidos diferentes, ou seja, uma filiação no “Partido A” e outra no “Partido B”.
Destarte, dupla filiação ocorre quando um eleitor, que possui vínculo com determinado partido, adquire a qualidade de filiado em outro, após a observância das regras deste último, sem se desvincular do primeiro ao qual já se encontrava filiado ou, ainda, quando adquire, simultaneamente, a qualidade de filiado em dois partidos.
Com efeito, estabelece o parágrafo único do art. 22 da Lei n. 9.096/1995 que: “Quem se filia a outro partido deve fazer comunicação ao partido e ao juiz de sua respectiva Zona Eleitoral, para cancelar sua filiação; se não o fizer no dia imediato ao da nova filiação, fica configurada dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas para todos os efeitos”.
O que a lei visa impedir é que um mesmo filiado possua vínculo com dois ou mais partidos ao mesmo tempo.
A filiação, como por nós demonstrada, constitui instrumento de fortalecimento dos partidos e, consequentemente, do regime democrático. Se fosse possível a duplicidade de filiações, teríamos o enfraquecimento das agremiações, a confusão de identidade e ideologias, já que filiados a mais de um partido poderiam dissimular suas reais intenções ao votarem para escolha de seus pré-candidatos. Haveria, ainda, uma desconstrução do significado que alcançou o termo “fidelidade partidária”, uma vez que não se poderia falar em infidelidade partidária quando o parlamentar mudasse para outra agremiação a que estivesse também vinculado.
É justamente por isso que a lei proíbe a dupla filiação (parágrafo único do art. 22 da Lei n. 9.096/1995), não se exigindo, para sua configuração, a demonstração de prejuízo.
Nesse sentido, resposta à consulta formulada ao Tribunal Superior Eleitoral (Res. TSE n. 21.572/2003) :
E O PARTIDO REDE, MARINA SILVA, ESTA OU NÃO FILIADA
Rede Sustentabilidade (REDE) é um projeto para a fundação de um partido político brasileiro1 , liderado pela ex-ministra e ex-senadora Marina Silva.2 O partido teve negado o registro de concorrer às eleições de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral, que julgou que o partido não conseguiu provar a autenticidade de todas as 496 mil assinaturas necessárias para sua oficialização.3
História[editar | editar código-fonte]
O partido foi fundado em 16 de fevereiro de 2013, num encontro, batizado de Encontro Nacional da Rede Pró Partido, que aconteceu em Brasília. Contou com a participação da ex-senadora e vereadora de Maceió Heloísa Helena, deputados Alfredo Sirkis, Walter Feldman, Domingos Dutra4 o vereador da cidade de São Paulo Ricardo Young e o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco5 Sérgio Xavier6 , dentre outros.7
Marina já na época foi anunciada como possível candidata do partido à presidência da República nas eleições de 2014.8 9
O movimento político desejava recolher as 492 mil assinaturas necessárias em pelo menos nove unidades federativas 10 para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conceda seu registro legal para poder participar das eleições em 2014 sob a nova sigla. 4
Ainda no primeiro semestre de 2013, um projeto de lei defendido pelo governo visava inibir a criação de novos partidos no Brasil,11 restringindo-lhes o acesso ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita na TV.
A matéria foi parar no STF, onde o ministro Gilmar Mendes afirmou que o projeto de lei que tramita no congresso era uma iniciativa para impedir a candidatura de Marina Silva a presidência em 2014.12 O STF chegou a interferir no projeto que estava em tramitação no Congresso, com uma liminar concedida por Gilmar.13
Sobre a possibilidade de arquivamento do projeto lei e sobre o voto do ministro Gilmar Mendes, relator que defende o arquivamento, Marina se pronunciou:
Na verdade, o voto do relator tenta reparar o casuísmo e o verdadeiro atropelamento que foi o processo legislativo na votação dessa lei, estabelecendo que há um desrespeito à nossa Constituição e também à nossa democracia. O voto estabelece o direito das minorias de também poderem se organizar e a liberdade da organização partidária.
— Marina Silva14
No entanto, em junho, o pleno do Supremo Tribunal derrubou a liminar concedida, e o congresso voltou a poder discutir a tramitação do projeto.15
Ainda em junho, o partido chegou a anunciar que já possuía as assinaturas suficientes para se registrar na Justiça Eleitoral.14 Para garantir a viabilização do processo os organizadores buscaram obter uma margem de segurança de 300 mil nomes coletados a mais14 , o que acabou por não ser suficiente.
Em 03 de outubro de 2013 o TSE negou o registro ao partido16 com seis votos contrários e apenas um a favor17 por não ter atingido o objetivo que a justiça eleitoral exige de colher 492 mil assinaturas16 , uma vez que muitas delas foram impugnadas pelos cartórios eleitorais.
O movimento anunciou que continuará buscando o registro do partido político, mesmo sem poder disputar as eleições em 2014.
Após ter o registro da legenda ser indeferido, a poucas horas do prazo limite, Marina Silva anunciou sua filiação ao PSB, sendo seguida por muitos dos membros da Rede.
No dia 14 de abril de 2014, Marina Silva anunciou que aceitaria o convite para ser vice na chapa de Eduardo Campos, candidato à presidência nas eleições de 2014.18 Com a morte de Eduardo Campos, ocorrida em Santos na data de 13 de agosto de 2014, Marina será candidata a presidência da república pelo PSB em união a REDE e outros partidos.
CONSULTANDO AS INFORMAÇÕES DO TRE
MARINA SILVA
Dados eleitorais
Cargo disputado PRESIDENTE
Situação da candidatura AGUARDANDO JULGAMENTO
Nome da urna MARINA SILVA
Número eleitoral 40
Nome do partido PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
Sigla / Nº do partido PSB / 40
Nome do vice BETO ALBUQUERQUE
Partido do vice PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO (PSB)
Coligação UNIDOS PELO BRASIL (PHS / PRP / PPS / PPL / PSB / PSL)
Dados pessoais
Nome completo MARIA OSMARINA MARINA DA SILVA VAZ DE LIMA
Nascimento 08/02/1958
Município de nascimento RIO BRANCO / AC
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Sexo FEMININO
Estado civil CASADO(A)
Grau de instrucao SUPERIOR COMPLETO
Ocupação principal HISTORIADOR
Declaração de bens apresentada à justiça eleitoral (2014)
Valor total dos bens declarados: R$ 135.402,38
Informação relevante sobre a fonte das informações:
A GAZETA CENTRAL INFORMA PARA NÃO DEIXAR DUVIDAS UMA COMUNINAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
Alguns candidatos têm mais de uma ficha na mesma eleição porque tentaram se inscrever mais de uma vez. Ou porque mandaram o mesmo pedido de inscrição mais de uma vez à Justiça Eleitoral. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não exclui nenhum desses registros de sua base de dados.
Os dados desta página são todos oficiais e fornecidos pela Justiça Eleitoral, que autorizou a publicação. A busca de Políticos do Brasil possui dados referentes às Eleições de 1998, 2002, 2006, 2008, 2010 e 2012. Possíveis incorreções são de responsabilidade exclusiva da Justiça Eleitoral de cada Estado e do Distrito Federal. Nas bases de dados mais antigas (1998 e 2002) procurou-se publicar os registros de todos os políticos vencedores naqueles pleitos e o de derrotados para cargos majoritários. Quando algum dado estiver em branco significa que a informação não está disponível.
INFORMAÇÕES TSE NÃO CONSTA O NOME DA MARINA SILVA NO REGISTRO DO PSB COMO CANDIDATA INFORMAÇÃO PASSADA NA DATA DE 16 DE JUNHO DE 2014, DETALHE ESSA PÁGINA FOI POSTADA PELA DATA 6 DE SETEMBRO DE 2014. ERA, JÁ PRA CONSTAR O NOME DELA.
SO NO DIA 03 DE SETEMBRO DE 2014, MARINA SILVA FOI DEFERIDA O SEU REGISTRO NO PSB.
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, na sessão extraordinária desta quarta-feira (3), o pedido de registro de Marina Silva (PSB), da Coligação Unidos pelo Brasil, a presidente da República. Na mesma sessão, o TSE aprovou o registro do candidato a vice-presidente na chapa, Beto Albuquerque (PSB).
A Coligação Unidos pelo Brasil apresentou ao TSE, no dia 22 de agosto, o pedido de candidatura de Marina Silva em substituição à de Eduardo Campos, candidato a presidente pela coligação falecido em acidente aéreo em Santos (SP) no dia 13 de agosto.
Relator dos pedidos de registro, o ministro João Otávio de Noronha informou que tanto a coligação quanto os candidatos a presidente e vice-presidente da República cumpriram os requisitos constitucionais e legais para o deferimento das candidaturas.
Regras
A Resolução TSE nº 23.405, que trata da escolha e registro de candidatos nas eleições, afirma no artigo 61 que “é facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro”.
Em caso de morte de candidato, a substituição pode ser requerida mesmo após o prazo de até 20 dias antes da eleição, previsto para os demais casos. Porém, apesar de a substituição poder ser solicitada a qualquer momento, o partido a que pertencer o substituído deverá pedir o registro do novo candidato “até 10 dias contados do fato” que deu causa à necessidade de substituição.
A escolha do substituto deve ocorrer na forma estabelecida no estatuto do partido, sendo que, nas eleições majoritárias, “se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos políticos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido político ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência”.
Caso haja substituição, o fato deverá ser amplamente divulgado pelo partido ou coligação do substituto para esclarecer o eleitorado, “sem prejuízo da divulgação também por outros candidatos, partidos políticos e/ou coligações e, ainda, pela Justiça Eleitoral, inclusive nas próprias seções eleitorais, quando determinado ou autorizado pela autoridade eleitoral competente”.
O registro de candidato que venha a falecer deve ser cancelado de ofício pelos tribunais eleitorais, quando tiverem conhecimento do fato, cuja veracidade deve ser comprovada. No caso de o substituto ser o atual candidato a vice, o registro da candidatura deve ser cancelado junto à Justiça Eleitoral e ser registrada uma nova chapa.
Eu não sei se a ilegalidade seria comprovada no final, mas entrar com pedidos assim, além de cobrar explicações e auditorias, é o que se espera de uma oposição de verdade, coisa que os amestrados do PSDB não constituem de maneira alguma, de modo que só alguém como o candidato Levy Fidelix, disposto a expor toda sorte de canalhices que lhe der na telha, poderia – e deverá – tomar esse tipo de atitude tão comum aos que hoje querem se garantir no poder.
Já passou da hora de expor ao povo brasileiro o show de cinismos e ilegalidades deste grande teatro esquerdista que são as disputas eleitorais no país. Um quarto mandato do Foro, com Marina, não é “alternativa à polarização” alguma. É apenas o resultado da crença cega de um povo em uma esquerda revolucionária que se divide para fingir que não é a mesma.
Todos ja sabem que o Foro de São Paulo,é uma organização criminosa e já que o resumo mais completo sobre a entidade, com uma porção de vídeos e confissões de seus próprios autores – incluindo o mensaleiro petista José Dirceu -, está aqui e rende acessos todos os dias de pessoas que descobrem qual é o maior inimigo do Brasil, aquele que, aparentemente, está prestes a colocar no segundo turno das eleições duas candidatas SUAS, como se fosse uma mera disputa interna.
No debate do SBT, Marina Silva falou: “Quando eu entrei no PV [partido pelo qual ela disputou e perdeu as eleições em 2010], eu pedi que se fizesse uma cláusula de consciência em relação a alguns temas que eu pessoalmente não defendo, como, por exemplo, a questão do aborto.” Se Marina estabeleceu essas condições quando entrou no PV, um partido que faz parte de uma “corrente internacional” de defesa do aborto e da legalização das drogas, como confessou Eduardo Jorge, qual candidato vai questioná-la se ela fez o mesmo ao entrar no PSB em relação ao programa do Foro de São Paulo de avanço do socialismo na América Latina?
Como pode Marina pregar a “soberania democrática” em seu programa de governo se seu partido conspira há duas décadas contra tal coisa no Foro?
A maior ameaça perpretada pelo PT neste sentido foi baixar o decreto 8.243 – e não há de ser coincidência que Marina tenha apoiado esta barbaridade que disciplina a participação no governo federal brasileiro dos “movimentos sociais” controlados e financiados pelo PT, subordinando o povo e a gestão pública a uma falsa “sociedade civil” constituída pela “companheirada”, incluindo a turma do MST, movimento do qual Marina veste o boné, como uma autêntica petista de raiz.
O Foro de SÃO PAULO, tem seus filhotinhos entre eles esta o PSB, disfarçado de um partido democrático, EDUARDO CAMPOS, percebendo isso também, ele foi contra, mas so ficou ciente agora com MARINA SILVA, claro em julho deste ano.
Para quem não sabe, o PSB, o partido pelo qual Marina Silva é candidata à presidência da República, é um dos filiados ao Foro de São Paulo, como se pode ver no próprio site da entidade de esquerda criada por Lula e Fidel Castro em 1990 para conquistar o poder continental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.