Kiev, Urânia, 24 de Julho de 2014, Alexander Turchynov acaba com a foice e o martelo na Ucrânia, o Partido Comunista Ucraniano foi dissolvido no parlamento ucraniano (RADA).
“Eu declaro que dissolução da bancada de deputados do Partido Comunista Ucraniano neste 7º conselhe do Verkhovna Rada (Parlamento Ucraniano).
Esta bancada encolheu para 23 membros, o qual está abaixo da quantidade mínima para permanência” Turchynov, pela RUPTLY TV.
Nem é preciso dizer que a decisão causou comoção mundial entre a Esquerda, diversas entidades publicaram notas, artigos e matérias acusando novamente os Ucranianos ligados a Petro Poroshenko de fascistas e neonazistas.
A Workers Words (organização marxista) em 25 de Julho pública o artigo – No ban on the Communist Party of Ukraine!Com o seguinte trecho:
“Desde o golpe, os escritórios do Partido Comunista ter sido ocupados e incendiados por grupos neonazistas como Right Sector (grupo paramilitar) e Svoboda (partido político), ativistas do partido comunista foram sequestrados e espancados, e os deputados atacados fisicamente. [...]“
Partidos Comunistas pelo mundo manifestaram solidariedade ao partido ucraniano. Os Partido Comunista Grego, Reino Unido,Chipre (quem diria), Português são exemplos do que emitiram notas oficiais acusando o Governo da Ucrânia de neonazismo e fascismo.
No Brasil foi a vez da Rádio Voz da Rússia, publicando 2 notas no dia 24 de Julho, a primeira ás 13:00h apenas contando o que havia ocorrido, nada de mais, confira aqui, a segunda por volta das 20:00h em tom provocador – Comunistas são nova vítima da “caça às bruxas” na Ucrânia, o mais irônico é que a argumentação se resume a:
“No contexto deste espetáculo absurdo encenado pelas autoridades ucranianas, a proibição do Partido Comunista não surpreende ninguém. A própria paródia de julgamento dos comunistas parece ser a sequência lógica da tragicomédia política interna ucraniana. As autoridades de Kiev não se envergonham de usar os métodos do macartismo estadunidense, que foi a campanha de perseguição aos comunistas nos anos de 1940-50. Os jornalistas já falam de “turchinismo”, apesar de o presidente da Rada Alexander Turchinov ter ultimamente recuado para papéis secundários.”
Vale lembrar que o Portal Vermelho (ligado ao PC do B) e o Portal Diário da Liberdade (organização anticapitalista), publicou o mesmo artigo em seu site, creditando a fonte como Voz da Rússia. Novidade? Claro que não, nada que um Ctrl C + Ctrl V não resolva.
Curiosamente, o Partido Comunista Brasileiro não emitiu nota oficial sobre o ocorrido, sabe-se lá o porquê.
Em época em que a guerra entre Israel e Hamas tomou os holofotes da mídia, é sempre bom ficar de olho nas articulações da Esquerda.
Ao menos na maioria dos países civilizados, ninguém sairia às ruas com camisetas ostentando a suástica, sob risco de estar cometendo crime. Entretanto, não apenas o símbolo do nacional-socialismo de Hitler foi banido mundo afora, mas também o do comunismo, o qual já matou mais de 100 milhões de pessoas.
Vejamos alguns países onde é crime utilizar a foice e o martelo cruzados ou a estrela vermelha, símbolos do comunismo e do socialismo.
Polônia - Na Polônia não é mais possível os jovens andarem com camisetas de Che Guevara, pois em 8 de junho de 2010 entrou em vigor a lei que proíbe a exibição dos símbolos comunistas. O país foi um dos que mais sofreu com o Comunismo. Os historiadores Andrzej Paczkowski e Karel Bartosek afirmam que entre 1948 e 1956, a etapa mais dura da repressão comunista, dezenas de milhar de pessoas perderam a vida, foram presas, enviadas a campos de trabalho, ou para a URSS. A Polônia recuperou sua independência no ano de 1991.
Lituânia - Em 2008 a antiga república soviética da Lituânia, hoje membro da União Europeia, criminalizou a exibição pública de símbolos comunistas e nazistas. Em 1939, a Lituânia foi vítima do pacto Molotov-Ribbentrop, entre a Rússia Soviética e a Alemanha nazista, levando a ocupação e sua incorporação à União Soviética em 1940. A Lituânia perdeu 780.000 cidadãos como resultado da ocupação comunista, incluindo 275,697 deportados ou condenados aos gulags. O país restaurou a sua independência em 11 de Março de 1990.
Geórgia - O parlamento da Geórgia baniu em 2011 o uso de símbolos nazistas e comunistas no país. Durante o domínio soviético, 1500 igrejas foram destruídas, milhares de inocentes foram mortos na Geórgia ou enviadas para os gulags, onde a maioria morreu. Entre essas pessoas estavam notáveis representantes da cultura georgiana, como o escritor M. Javakhishvili, os poetas T. Tabidze e P. Iashvili e o cientista-filólogo Gr. Tsereteli. A independência da Geórgia foi proclamada em 9 de abril de 1991, porém a data nacional é 26 de maio, quando foi eleito o primeiro presidente.
Moldávia - A Moldávia condenou em 2012 os crimes do regime que governou o país na época em que o território fazia parte da URSS e proibiu o uso de símbolos do comunismo. Em 1991 a Moldávia tornou-se um Estado independente, o que desencadeou conflitos militares. Na primeira metade, em 1992, fizeram 1000 mortos e 130.000 deslocados e refugiados, envolvendo as tropas russas que intervieram sob o pretexto de estarem a proteger a minoria russa. No ano seguinte, os moldavos recusam a proposta de reunificação com a Romênia.
Vejamos alguns países onde é crime utilizar a foice e o martelo cruzados ou a estrela vermelha, símbolos do comunismo e do socialismo.
Polônia - Na Polônia não é mais possível os jovens andarem com camisetas de Che Guevara, pois em 8 de junho de 2010 entrou em vigor a lei que proíbe a exibição dos símbolos comunistas. O país foi um dos que mais sofreu com o Comunismo. Os historiadores Andrzej Paczkowski e Karel Bartosek afirmam que entre 1948 e 1956, a etapa mais dura da repressão comunista, dezenas de milhar de pessoas perderam a vida, foram presas, enviadas a campos de trabalho, ou para a URSS. A Polônia recuperou sua independência no ano de 1991.
Lituânia - Em 2008 a antiga república soviética da Lituânia, hoje membro da União Europeia, criminalizou a exibição pública de símbolos comunistas e nazistas. Em 1939, a Lituânia foi vítima do pacto Molotov-Ribbentrop, entre a Rússia Soviética e a Alemanha nazista, levando a ocupação e sua incorporação à União Soviética em 1940. A Lituânia perdeu 780.000 cidadãos como resultado da ocupação comunista, incluindo 275,697 deportados ou condenados aos gulags. O país restaurou a sua independência em 11 de Março de 1990.
Geórgia - O parlamento da Geórgia baniu em 2011 o uso de símbolos nazistas e comunistas no país. Durante o domínio soviético, 1500 igrejas foram destruídas, milhares de inocentes foram mortos na Geórgia ou enviadas para os gulags, onde a maioria morreu. Entre essas pessoas estavam notáveis representantes da cultura georgiana, como o escritor M. Javakhishvili, os poetas T. Tabidze e P. Iashvili e o cientista-filólogo Gr. Tsereteli. A independência da Geórgia foi proclamada em 9 de abril de 1991, porém a data nacional é 26 de maio, quando foi eleito o primeiro presidente.
Moldávia - A Moldávia condenou em 2012 os crimes do regime que governou o país na época em que o território fazia parte da URSS e proibiu o uso de símbolos do comunismo. Em 1991 a Moldávia tornou-se um Estado independente, o que desencadeou conflitos militares. Na primeira metade, em 1992, fizeram 1000 mortos e 130.000 deslocados e refugiados, envolvendo as tropas russas que intervieram sob o pretexto de estarem a proteger a minoria russa. No ano seguinte, os moldavos recusam a proposta de reunificação com a Romênia.
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