A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo em uma disputa marcada por reviravoltas e que teve o resultado mais apertado desde a redemocratização, indicando os desafios que ela terá para unir um Brasil que se mostrou dividido nas urnas. Estamos na Revolução Bolivariana do Brasil
As eleições para Presidente da República mostra que a maioria dos brasileiros, entre votos em branco, nulos e abstenções, são covardes, somando um total de 30.055.530, milhões, + 1.919,350 em branco e 5.211.689 nulos, não são patriotas, entregaram o país. São traidores da Pátria. 37 .186.569, deixaram de votar, essa atitude mostra o quanto são covardes, poderiam ter salvado o País, mas não o fizeram.
A vitória de Dilma, primeira mulher na Presidência da República, veio principalmente com votos obtidos no Norte e Nordeste, regiões mais pobres do país e onde programas sociais como o Bolsa Família têm ajudado a melhorar a vida de dezenas de milhões de pessoas.
Na Bahia, por exemplo, quarto maior colégio eleitoral do Brasil, Dilma tinha perto de 70 por cento dos votos válidos, ou 4,8 milhões, enquanto Aécio estava com 30 por cento (2,1 milhões de votos), após 94 por cento da apuração. No Pará, a petista teve mais de 57 por cento dos votos válidos, contra perto de 43 por cento do tucano.
A petista, que garantiu ao seu partido o quarto mandato consecutivo no governo federal, terá grandes desafios pela frente, como retomar o crescimento econômico, controlar mais efetivamente a inflação e reconquistar a confiança de empresários e investidores.
Seu governo precisará também dar respostas sobre a suposta corrupção na Petrobras, que teria o envolvimento de partidos e políticos da base aliada do governo. A denúncia veio à tona durante a campanha e virou tema de embate, porém sem força para mudar de forma significativa o voto de eleitores.
Após 99,2 por cento da apuração, Dilma tinha 51,57 por cento dos votos válidos, contra 48,43 por cento de Aécio, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dilma contabilizava 54 milhões de votos e Aécio aparecia com 50,7 milhões. Ainda faltavam 1,1 milhão de votos a serem apurados.
"Foi apertada, mas foi vitória. O povo foi sábio. Se é para dar continuidade e avançar, melhor reeleger a presidente Dilma. O mais importante é respeitar a decisão soberana do povo brasileiro", disse a ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti.
A última parcial do TSE apontava para um resultado final agora mais estreito em termos percentuais do que foi a vitória de Fernando Collor de Mello (PRN) contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando o primeiro foi eleito com 53,03 por cento dos votos válidos.
A eleição deste ano foi marcada pela imprevisibilidade, com Dilma tendo visto sua chance de reeleição ameaçada por dois candidatos diferentes ao longo da campanha, primeiro por Marina Silva (PSB), terceira colocada na votação de 5 de outubro, e depois por Aécio.
A trágica morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) em um acidente aéreo em 13 de agosto alçou sua vice na chapa ao topo da corrida presidencial. Marina chegou a abrir 10 pontos de vantagem sobre Dilma em simulação de segundo turno. A ex-senadora e ambientalista, contudo, viu aos poucos suas intenções de voto cederem, em meio aos ataques de seus adversários.
Aécio teve uma votação no primeiro turno bastante acima do que apontavam as pesquisas e apareceu numericamente à frente de Dilma nos primeiros levantamentos do segundo turno, em empate dentro da margem de erro. Mas logo a presidente voltou a aparecer na frente, o que persistiu até a véspera da votação deste domingo.
Neste segundo turno, Aécio voltou a ter, como no primeiro turno, votação expressiva no Estado de São Paulo, o maior do país em eleitores, obtendo 64,3 por cento (15,3 milhões de votos). Dilma ficou com 35,7 por cento, ou 8,5 milhões de votos.
Além de viradas dramáticas, a disputa deste ano ficará marcada pelos incansáveis ataques entre os principais candidatos e pela crescente radicalização na polarização PT x PSDB, que domina a corrida presidencial há 20 anos.
"Espero que a presidente Dilma, reeleita para suas funções, governe de forma republicana... Tratando de forma indistinta todos os Estados da Federação, e proceda todas as reformas que o país há muito espera. A democracia brasileira sai fortalecida de mais este pleito", disse no Twitter o governador reeleito do Paraná, Beto Richa (PSDB).
PERFIL DURO
Quando foi eleita pela primeira vez em 2010, a imagem de gestora competente e a onipresença de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha foram suficientes para conduzi-la ao Palácio do Planalto, sem nunca ter disputado uma eleição. Agora, com a fama de técnica eficiente arranhada pelo fraco crescimento do país e pelos escândalos de corrupção, a reeleição veio no sufoco.
Retratada como uma comandante muito apegada a detalhes até por aliados, Dilma foi criticada por ter interferido exageradamente na economia, dialogado pouco e ter sido politicamente inábil para realizar reformas.
A presidente buscou na campanha pedir mais quatro anos para manter e aprofundar o modelo petista e aliados torcem para que ela tenha aprendido com o que consideram terem sido erros do primeiro governo.
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