Sexta Feira foi o dia que a economia andou bem, mas depois da 18 horas, algo ficou estranho. Nada de Assustar mas deixa uma preocupação na economia do Brasil.
Bolsa sobe, dolar cai, mas, na realidade estatiza, é como se a nossa economia precisasse de algo como uma autorização para divulgar o nome de um Ministro da Fazenda.
Apesar da expectativa crescente, a presidente Dilma Rousseff só deve anunciar ministros da sua nova equipe a partir da próxima quarta-feira, quando se espera que sejam indicados os titulares do Banco Central e dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Agricultura nesse ultimo já foi divulgado.
Escolhido para suceder Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Joaquim Vieira Ferreira Levy, atualmente diretor superintendente do Bradesco Asset Management, braço de fundos de investimento do banco, é muito bem visto tanto dentro do governo, onde já atuou como secretário do Tesouro no primeiro mandato do presidente Lula, quanto pelo mercado, que elogia sua austeridade fiscal.
Nascido em 1961 no Rio de Janeiro e formado em Engenharia Naval, Joaquim Levy obteve doutorado em Economia pela Universidade de Chicago em 1992 e mestrado em Economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em 1987. Iniciou sua carreira em 1984, no Departamento de Engenharia e na Diretoria de Operações da Flumar Navegação. Foi professor do curso de mestrado da FGV em 1990, antes de integrar os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI), onde ocupou cargos em vários departamentos, entre 1992 e 1999, em particular nas divisões de mercado de capitais e da União Europeia.
Como economista visitante no Banco Central Europeu exerceu atividades nas divisões de mercado de capitais e de estratégia monetária entre 1999 a 2000. No ano de 2000, foi nomeado secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, e, em 2001, economista-chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em janeiro de 2003, foi designado secretário do Tesouro Nacional. Também foi secretário da Fazenda do Rio de Janeiro no primeiro mandato de Sérgio Cabral.
Com as contas públicas em frangalhos, o trabalho de Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda não será fácil, garantem os economistas. “Mas ele gosta de desafios e não será convencido a fazer coisas erradas”, afirmou a economista Monica Baumgarten de Bolle, diretora da consultoria Galanto MBB, que já trabalhou com Levy.
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