O Ministro dos negócios estrangeiros venezuelano, Rafael Ramírez, disse em uma entrevista publicada segunda-feira que o governo de Nicolás Maduro não fará oposição "concessões" e lembrou que os adversários estavam àqueles que deixaram a mesa de negociação em maio passado.
"Não será em uma política de fazer concessões para as elites de oposição que eles reacomoden mais uma vez," Ramirez disse em referência a possibilidade de retomar o diálogo iniciado no meio da onda de protestos contra o governo que deixou mais de 40 mortos na Venezuela, na primeira parte do ano.
Em uma entrevista publicada pelo diário Panorama, Ministro dos negócios estrangeiros venezuelano disse que o governo tem "estendeu a mão para a oposição e sempre dar um pontapé para a mesa, eles recorrem à armadilha e emboscada".
A tabela de unidade democrática de plataforma de oposição (lama) e o governo iniciou uma série de reuniões em 10 de abril para tentar superar a crise política, abrangendo o país, sob os auspícios do Vaticano e a Unasul.
Um mês depois das reuniões iniciadas lama coligação anunciou a suspensão deles devido à falta de "gestos" do governo com uma lista de solicitações feitas pelos oponentes para avançar no diálogo que não foram concedidas.
"Antecipamos a política do diálogo como uma resposta para o início do ano, a violência de 'Partida' e eu acho que nós fizemos todos os esforços possíveis, mas eles (oposição) foram aqueles que ficaram na tabela,", acrescentou o Chanceler.
Com Ramirez de "Saída" referida-se à iniciativa que líderes da oposição lançaram no início deste ano, Leopoldo López e Maria Corina Machado e quem foi, de acordo com seus promotores, na coordenação de conjuntos de rua para discutir a melhor maneira de conseguir uma mudança de governo.
Nas últimas semanas, vários líderes da oposição voltaram-se para mostrar interesse em retomar as reuniões e pediram ao secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que servem como um mediador com o executivo para retornar para a mesa.
Samper disse, no início de setembro, que seria "varre" para ver a vontade do governo e da oposição na Venezuela para retomar o diálogo político no país.
"Não vemos, e claro que (Ernesto) Samper irá deixá-la clara, que Unasul vai se envolver em uma iniciativa de diálogo ou algo assim", disse o Ministro dos negócios estrangeiros venezuelano de Panorama.
A União de Nações Sul-americanas (Unasul), composta por 12 países, incluindo Venezuela, realizada esta semana uma reunião de cúpula presidencial no Equador.
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