O que leva uma pessoa ou um ser forjas provas criminais, é a falta de mais Leis no Brasil ou falta de caráter do indivíduo, em qual circustâncias que a delegada não completou as investigações e por qual motivo que levaram a morte de Odilaine.
Odilaine foi encontrada morta em 2010, dentro da clínica do então marido, o médico Leandro Boldrini, em Três Passos, no Noroeste gaúcho. À época, a investigação da polícia concluiu que ela cometeu suicídio com um revólver, mas a defesa da mãe dela, Jussara Uglione, quer usar o laudo para reabrir o caso.
A família acredita que Odilaine foi assassinada por Leandro Boldrini. O pai de Bernardo está preso há quase um ano e é réu pela morte do menino, achado sem vida no dia 14 de abril de 2014 em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde a família residia.
Também são acusados pela morte do menino de 11 anos a madrasta do garoto, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Os quatro respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, entre outros crimes.
A suposta carta suicida teria sido escrita em 9 de fevereiro de 2010. “Ele pediu a separação. Perdi meu chão", são algumas das frases no papel assinado por Odilaine.
Também há um recado para o marido Leandro e pai de Bernardo, o único filho do casal. “Leandro, tu destruiu a minha família, meus sonhos, minha vida. Prefiro partir do que ver meu filho nas mãos de outras mulheres, meu amor em outros braços”.
A mãe de Odilaine diz que sempre desconfiou do bilhete. “Aquela carta nunca me confortou. Eu ainda disse: ‘Mas essa carta, essa letra não é da Odilaine’”, diz Jussara. Só que na época nem os parentes nem os amigos de Odilaine levaram a dúvida adiante.
O que realmente ocorreu dentro da clínica de Leandro Boldrini ainda intriga a família da enfermeira. Segundo a secretária do consultório, Odilaine estava com o marido na sala dele. “A porta se abriu e ele saiu correndo, chamando: 'Socorro, homicídio, suicídio. Chama a polícia'. Mas isso em questão de segundos. E aí deu o estouro lá dentro. Eu fui a primeira que correu lá dentro. Vi ela deitada no chão”, conta Andressa Wagner.
Com base no depoimento de testemunhas e nos laudos da perícia oficial, a polícia chegou à conclusão de que se tratava de suicídio. “A questão do suicídio ficou bem comprovada, que ela se deu um tiro”, diz a delegada Caroline Bamberg, responsável pelo caso.
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