A Seripatri Participações, empresa dona da aeronave, divulgou nota lamentando o ocorrido, dizendo que "o acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva".
"O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem.
Thomaz Rodrigues Alckmin (2º da esquerda para a direita), filho mais novo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin |
Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri está prestando toda a assistência necessária aos familiares das vítimas, bem como já destacou profissionais para acompanhar junto às autoridades as investigações das causas do acidente".
"A Seripatri lamenta profundamente a morte dos quatro ocupantes do helicóptero de propriedade da empresa, em um trágico acidente na Grande São Paulo, na tarde desta quinta-feira (2/4).
Ocupavam a aeronave o piloto da empresa, com mais de 30 anos de experiência, e o mecânico, também funcionário da Seripatri. Os outros dois ocupantes eram mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva.
O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri está prestando toda a assistência necessária aos familiares das vítimas, bem como já destacou profissionais para acompanhar junto às autoridades as investigações das causas do acidente."
Assalto
Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi – a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos.
Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos. Depois do episódio, a mãe da menina, Fabíola Trombelli, entrou com uma ação na Justiça para tentar se mudar com a filha para a Noruega – onde mora com seu atual marido.
Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola ligou para o próprio governador, que, segundo ela não conseguia falar. "O Dr Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone.
Em 2004, Thomaz já havia sido vítima de um assalto quando andava de moto na Marginal Pinheiros, na altura do Parque Villa-Lobos. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos.
Dois anos antes, policiais militares que faziam a segurança dele na época foram baleados em uma tentativa de roubo ao carro de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Três pessoas foram condenadas pelo crime.
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