RENATO SANTOS
cobertura especial
da visita da esposa de LEOPOLDO LOPES
no Brasil
Ou os brasileiros são burros de genética, ou são mesmo imbecis , como que a DILMA iria mandar o alto escalão se ela mesma mandou armas para matar os estudantes venezuelanos, e ainda desviou o dinheiro do povo brasileiro para manter o regime de NICOLAS MADURO na VENEZUELA, já que a DILMA recebe ordens do foro de são paulo que é uma organbização criminosa comandada pelos irmãos CASTROS.
O Itamaraty mandou um diplomata de terceiro escalão para representar o ministério na sessão especial, realizada pelo Senado Federal, contra a violação de direitos humanos. A surpresa é que o representante do Itamaraty não apareceu; em vez disso, mandou um assessor para acompanhar a reunião. Esse cidadão não é apenas assessor, ele faz parte do governo da venezuela é um agente da Policia de Secreta da GNB .
O assessor, que não se pronunciou na sessão que ouviu um representante do governo da Venezuela, mal entrou na sala da audiência pública: ficou parado, encostado na porta de entrada.
Mais cedo, a Comissão Relações Exteriores do Senado ouviu os depoimentos de Lilian Tintori López, Mitzy de Ledezma e Rosa Orozco, mulheres de presos politicos na Venezuela que detalharam a situação de deterioração do respeito aos direitos humanos no país vizinho.
Lilian é mulher do líder de oposição na Venezuela Leopoldo López, preso há mais de um ano sob acusação de incitar protestos contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O representante Venezuelano, que ocupa o cargo público de “Defensor do Povo da Venezuela”, Tarek William Saab, disse que o país comandado por Nicolás Maduro “respeita os direitos humanos e os preceitos democráticos”.
A presidente Dilma Rousseff se recusou a receber as mulheres dos políticos de oposição na Venezuela e destacou um diplomata para recebê-las em Brasília.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), classificou a atitude do governo Dilma como “vergonhosa”.
Em emocionado depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira (7), a ativista Lilian Tintori criticou duramente o regime chefiado pelo presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, e pediu ao Brasil que “se levante e alce sua voz e para ajudar cada venezuelano a levantar as bandeiras da democracia e dos direitos humanos”.
Esposa do líder de oposição Leopoldo López, ela estava acompanhada de Mitzy Capriles, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e de Rosa Orozco, que teve uma filha assassinada durante manifestação contra o governo em Caracas. Leopoldo López está preso há mais de um ano. Também está na cadeia o prefeito de Caracas.
— O mundo inteiro sabe que na Venezuela não se vive em uma democracia. Mais de 80% dos venezuelanos pedem mudança. Necessitamos de ajuda dos países da região — disse Lilian na abertura da audiência pública promovida pela comissão, que contou com a presença de diversos deputados e foi realizada no auditório 2 da Ala Nilo Coelho, mais amplo que o reservado às reuniões ordinárias do colegiado.
Segundo Lilian, ocorreram 25 mil mortes por violência na Venezuela no ano passado. Existem grandes filas para comprar alimentos, há dificuldade para se obter remédios e a inflação já alcança 74%. Além disso, observou, existem 89 presos políticos no país vizinho. Por sua vez, Mitzy lembrou que seu marido foi “simplesmente arrancado de seu posto de trabalho”, na prefeitura de Caracas, e está preso há três meses.
No depoimento mais contundente, Rosa Orozco informou que sua filha de 23 anos foi baleada “à queima-roupa” por um integrante da Guarda Nacional em 19 de fevereiro de 2014, simplesmente por participar de uma manifestação com cartaz contra o governo, e morreu dois dias depois. Ela mostrou aos parlamentares fotos de sua filha baleada.
— Não podemos permitir que essas coisas sigam acontecendo. Temos uma milícia de coletivos, que são pessoas civis armadas, que vivem matando os que opinam diferente do governo. É uma violação à minha alma, a minha vida se foi com minha filha — disse Rosa.
Unasul
Ao abrir a reunião, Aloysio disse ter ouvido de Mauro Vieira que uma comissão de representantes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) tem contribuído para reduzir as tensões na Venezuela. Ele lamentou, porém, que as violações aos direitos humanos tenham se multiplicado depois das eleições presidenciais e que o governo brasileiro não tenha até o momento tomado uma atitude mais enérgica para reagir a esse fato. O senador recordou ainda que, como integrante do Mercosul, a Venezuela tem de seguir a chamada “cláusula democrática” do grupo, estipulada pelo Protocolo de Ushuaia.
— O Brasil quer ter peso cada vez maior nas decisões internacionais. Temos pretensão de ocupar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, além do desejo de ser peça-chave em negociações sobre o comércio internacional. Por que o Brasil não atua com seu peso próprio pelo menos nas questões fundamentais como direitos humanos e democracia? Um país do nosso tamanho não pode se omitir nessa questão — afirmou Aloysio.
Juntamente a ele na Mesa, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) relatou ter percebido em recente encontro sobre direitos humanos realizado no Peru uma “enorme cobrança de posicionamento mais claro do Brasil” em relação ao tema. A presença de parlamentares da base de apoio ao governo na reunião foi considerada pelo senador um sinal de que “começa a haver constrangimento” em relação à “cômoda omissão” do governo brasileiro em relação à situação da Venezuela.(Agência Senado)
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