RENATO SANTOS
A POLÊMICA DO PT
O que na realidade precisa ser feito é uma coisa só, tanto os organizadores da parada gay pedir desculpas e se comprometer em não fazer mais isso e ter a consciência que a verba pública é para as crianças necessitadas e abrir mão disso, de outro lado a VEREADORA autora do projeto retirar da Câmara Municipal de Guarulhos, e comprometer que as verbas públicas possam ser proibida para esse evento e qualquer outro.
Autora de um projeto de lei que oficializou a Marcha para Jesus em Guarulhos, a vereadora Dona Maria (PT) voltou a virar polêmica na Câmara Municipal: ela quer proibir a Parada Gay no município.
Não só a Parada, como também qualquer “evento com a utilização de Carros de Som, Trios Elétricos e Artistas da noite que promulgam e defendam o comportamento homossexual”.
A pena para quem descumprir a lei é uma multa de R$ 500 mil, além da paralisação do evento. Em caso de reincidência, o valor da multa dobra.
E a vereadora vai além: quer julgar também quem autorizar a realização do evento.
“Considera-se infrator o responsável consignado na licença ou alvará, […] bem como a autoridade, agente ou servidor que concedeu alvará ou licença ao referido evento”, diz o Artigo 3º.
Além de ser inconstitucional, pois viola o Inciso XVI, Art. 5º, o projeto contém diversos erros de português, que começam já no título ao referir-se à cidade como “Municío de Guarulhos” (sic) e a própria descrição de orientação sexual como “comportamento”.
Segundo o Inciso XVI do Artigo 5º da Constituição Federal, que garante o direito de livre reunião, o artigo é inconstitucional:
“Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.”
Segundo a publicação, a petista afirmou que eventos como a Parada são “festas fora de época” e que contribuem para a promoção da promiscuidade, o que torna a manifestação “uma afronta aos princípios cristãos”.
Disse também que esses eventos “interferem diretamente na doutrina natural e distorce os conceitos estabelecidos para família” (sic) e que incentivam o consumo de drogas.
OUTRO LADO
A VERSÃO DA ATRIZ : Viviany explica que, nos últimos tempos, duas conhecidas foram agredidas. Uma delas teria sido morta com quatro tiros em Porto Alegre. “Eu vejo a parada como um protesto, não como uma festa”, disse. “Usei as marcas de Jesus, que foi humilhado, agredido e morto. Justamente o que tem acontecido com muita gente no meio GLS, mas com isso ninguém se choca.”
Em cima da cruz, uma placa foi colocada com o texto: “Basta de homofobia”. “As pessoas não sabem ler? Coloquei a placa justamente para ficar claro que era um protesto. E mais: tudo bem encenar a paixão de cristo, mas quando é um travesti não pode, não é?”.
Sobre essa foto e outras que envolvem símbolos religiosos — nem todas as imagens são da Parada —, o Deputado Federal Marco Feliciano publicou um texto no Facebook: “Imagens que chocam, agridem e machucam.
Isto pode? É liberdade de expressão, dizem eles. Debochar da fé na porta denuda igreja pode? Colocar Jesus num beijo gay pode? Enfiar um crucifixo no ânus pode? Despedaçar símbolos religiosos pode? Usar símbolos católicos como tapa sexo pode? Dizer que sou contra tudo isso NÃO PODE? Sou intolerante, né?”.
Eles acompanhavam os trios elétricos em meio à multidão e foram alcançados pelos policiais militares na Avenida Paulista após alerta de supostas vítimas. A polícia acredita que a mesma quadrilha é autora de diversos furtos na região da Paulista.
Segundo a PM, no momento da abordagem os homens negaram a autoria dos crimes e não levavam bens furtados com eles, mas as mulheres não conseguiram explicar a origem dos aparelhos que carregavam.
PARADA GAY E OS ASSALTOS
A polícia diz que é importante as vítimas registrarem queixas para que possam recuperar os aparelhos.
Até as 18h, haviam sido encaminhados ao 78º Distrito Policial, dos Jardins, os quatro suspeitos da quadrilha, um outro homem com um celular furtado e um procurado pela Justiça.
"Sabe aquela razão maior que une o movimento? Se perdeu aqui", conta Georges Papadellis, de 42 anos. Ele conta que viu uma moça ser assaltada em frente à polícia e que nada foi feito.
Com o tema "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeitem-me!", inspirado na música tema de Gabriela, personagem criada por Jorge Amado, a organização quer resgatar a alegria da público LGBT e celebrar as diferentes identidades e o respeito à diversidade.
O GASTO DA PREFEITURA
Ao todo, a Prefeitura gastou R$ 1,3 milhão na estrutura do evento. A expectativa é que os turistas tenham gastado R$ 60 milhões. A cidade ficou cheia desde quinta-feira e sete em cada 10 hotéis estavam lotados.
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