O pedreiro Diego Pereira, 22 anos, pescava tranquilamente nesta segunda-feira (10), às margens do Ribeirão do Gama (um dos braços do Lago Paranoá), na QI 17 do Lago Sul, em Brasília, aproveitando a folga da hora do almoço quando avistou uma caixa dentro d’água.
Munição
Ao abrir a caixa, Diego encontrou munição. Imediatamente ligou para o 190 para informar o achado inusitado. Os policiais do 5° Batalhão da Polícia Militar do DF (Batalhão Rio Branco) foram os primeiros a chegar ao local. Em seguida, mergulhadores do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) especialistas em armas e explosivos chegaram ao local e iniciaram uma busca.
Como resultado desse trabalho, recuperaram quase mil projéteis, nas margens e próximo a ela, de vários tipos de munições de calibres 9 mm, ponto 45, 5.56 mm, 7 mm - usada em fuzil - e 6.35, esta última considerada rara pelos policiais. No entanto, nenhuma arma foi encontrada.
Uso restrito
As munições são de uso restrito das forças armadas e forças especiais, algumas com potencial para derrubar helicópteros. O poder de destruição das munições impressionou os policiais. Segundo a PM as munições encontradas são superiores às munições usadas por eles. "O calibre de maior potência da PM é o 7.62, hoje encontramos calibres superiores. Isso nos assustou", afirmou o Sargento Erasmus Cesar da PM.
Quadrilha
De acordo com o porta voz da Polícia Militar, Capitão Michelo, a principal hipótese é que as munições pertençam as quadrilhas de assalto a caixas eletrônicos. “Semana passada trocamos tiros com criminosos e o mesmo projetil que eles usavam foi encontrado hoje” explicou o capitão. “Os marginais de caixa eletrônico são muito bem armados”, finaliza.
O Lago Sul é considerado rota de fuga para algumas regiões administrativas em volta do Plano Piloto e blitz são realizadas diariamente nas pistas da região.
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