agência EFE
31/01/2016
O ex-presidente de El Salvador, Francisco Flores, morreu neste sábado (30) após ter ficado seis dias em coma. A morte do político ocorreu por volta das 22h (2h de domingo no Brasil).
Acusado pelos crimes de peculato e enriquecimento ilícito, Flores estava em prisão domiciliar quando sofreu uma obstrução arterial e teve se ser internado em um hospital privado da capital, San Savador, há menos de uma semana.
A informação foi confirmada à agência de notícias EFE pelo deputado da Aliança Republicana Nacionalista (Arena) Ernesto Muyshondt, pelo presidente do Arena, Jorge Velado, e por outros membros do partido que levou o político ao poder.
Flores governou El Salvador entre 1999 e 2004 e foi acusado de se apropriar de US$ 5 milhões e desviar outros US$ 10 milhões de doações de Taiwan destinadas a obras de reconstrução e de atendimento a vítimas de dois terremotos que afetaram o país em 2001.
Médicos que o examinaram na quarta-feira diagnosticaram uma deterioração neurológica irreversível após ele ter sofrido um infarto com edema cerebral severo da artéria média esquerda.
Problemas de saúde
O ex-presidente sofria de trombose em sua perna direita e tinha problemas na vesícula. Ele já havia sido hospitalizado outras duas vezes recentemente: em 22 de dezembro, após sofrer um sangramento interno, e em outubro de 2014, devido à trombose e a problemas biliares que o mantiveram no hospital durante 19 dias.
Flores estava em prisão domiciliar e esperava seu julgamento, que foi adiado em 7 de janeiro até que se resolvesse como seria a declaração das testemunhas que vivem no exterior.
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