RENATO SANTOS
22/02/2016
A situação esta cada vez pior para quem traiu o País com dinheiro Público, essa operação ACARAJÉ DA POLICIA FEDERAL ocorrida no dia 22 de fevereiro de 2016, é a PORTA aberta para começar a investigar o BNDS, muito dinheiro que foi roubado da PETROBRÁS e do Brasil para financiar campanhas políticas em Países do chamado o eixo do foro de são paulo, uma organização criminosa de grandes proporções, que envolveu a ARGENTINA NA ÉPOCA DE PRESIDENTA CRISTINA, VENEZUELA TANTO HUGO CHAVES COMO NICOLAS MADURO, BOLÍVIA, EQUADOR, PAÍSES DA AFRICA , CUBA entre outros.
Assembleia Nacional Venezuelana através do seu presidente pode muito bem abrir uma comissão especial de inquérito para investigar as origens do dinheiro para a CAMPANHA DE NICOLAS MADURO, pois já se sabe a de HUGO CHAVES, e abrir o processo de impechament DO MESMO, o departamento de direito através de seus deputados já começam articular nos bastidores a essa possibilidade, pois, se tornaria um dos principais motivos para a cassação de mandato ,
No caso da VENEZUELA, sabem quando em dinheiro foi desviado da PETROBRAS, através da ODEBLECH ? cerca de 7,5 milhões de reais, para bancar as eleições fraudulentas de HUGO CHAVES e NICOLAS MADURO, e agora quem vai devolver esse dinheiro !
Santana, que além das bem-sucedidas campanhas petistas também trabalhou para candidatos vitoriosos no exterior, como o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, recebeu ao menos 7,5 milhões de dólares fora do país por parte da Odebrecht e do operador financeiro do esquema de corrupção na Petrobras Zwi Skornicki, de acordo com o Ministério Público Federal.
O pagamento seria por serviços prestados para campanhas eleitorais do PT no Brasil, mas feito no exterior devido à origem ilícita dos recursos, de acordo com os investigadores.
Santana, que está na República Dominicana, ainda não foi detido. Além dele, sua mulher, a também publicitária Mônica Moura, também teve pedido de prisão decretado.
Em nota, a assessoria de imprensa de Santana informou que o advogado do publicitário informará mais tarde nesta segunda-feira a posição do marqueteiro sobre a operação da PF e sobre o retorno de Santana e da mulher ao Brasil com objetivo de se apresentarem às autoridades brasileiras.
De acordo com o MPF, há evidências de que a Odebrecht transferiu 3 milhões de dólares entre abril de 2012 e março de 2013 para conta não declarada no exterior de Santana e Mônica, enquanto Skornicki efetuou transferência no exterior de pelo menos 4,5 milhões de dólares entre setembro de 2013 e novembro de 2014 para os publicitários, que à época eram responsáveis pelo marketing de campanhas eleitorais do PT.
"Há um indicativo claro de que esses valores têm origem na corrupção na Petrobras", disse o procurador do MPF Carlos Fernando dos Santos Lima em entrevista à imprensa em Curitiba, onde estão concentradas as investigações da Lava Jato. "Os contratos indicam claramente uma origem ilícita."
Apesar de Santana ter trabalhado diretamente nas últimas três campanhas presidenciais do PT, a PF ressaltou que não está investigando campanhas. "A gente não está investigando campanha eleitoral de ninguém... a gente está investigando a origem ilícita dos recursos que ele (Santana) recebeu lá fora", disse o delegado da PF Filipe Pace.
Segundo os investigadores, parte do dinheiro recebido por Santana da Odebrecht fora do país foi utilizada para a compra de um apartamento em São Paulo por 3 milhões de dólares, que foi sequestrado pela Justiça devido à suspeita de uso de recursos ilegais.
O delegado Pace acrescentou na entrevista que foram feitos depósitos para Santana com base em contratos falsos para justificar emissão de dinheiro para fora, caracterizando lavagem de dinheiro. O marqueteiro, a mulher e o operador Skornicki são suspeitos de crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Skornicki, que foi preso nesta manhã, também é investigado por suspeita de pagamentos de milhões de dólares em propina em benefício de contratos bilionários feitos pela empresa Keppel Fels, unidade no Brasil da companhia de Cingapura Keppel Corporation Ltd KPLM.SI, com a Petrobras e a empresa de sondas de petróleo Sete Brasil, segundo os investigadores.
Em nota, a Sete Brasil disse que auditorias externas determinaram que todos os contratos "estavam dentro da legalidade" e que a empresa tem interesse na apuração de todos os fatos e colabora com as investigações. Um porta-voz da Keppel no Brasil negou veementemente qualquer acusação de pagamento de propina.
ODEBRECHT
O executivo da Odebrecht Marcelo Odebrecht, que já está preso no âmbito Lava Jato, também é suspeito de envolvimento em crimes investigados pela nova etapa da operação, segundo as autoridades, possivelmente tendo controle sobre os pagamentos feitos no exterior por meio de empresas offshore.
Além disso, segundo a investigação, a Odebrecht estaria transferindo funcionários para o exterior para que ficassem fora do alcance da Justiça brasileira, o que caracteriza tentativa de obstrução das investigações da Lava Jato.
A operação também identificou pagamentos ilícitos realizados pela Odebrecht na Argentina. O beneficiário do dinheiro seria o ex-secretário de Transportes Ricardo Jaime, segundo os investigadores.
"A gente identificou que a Odebrecht também pagou funcionários públicos de outros países. Já havia essa linha de investigação de que o pagamento de corrupção não se limitava ao Brasil. Isso será objeto de inquirição ao Marcelo (Odebrecht)", afirmou o delegado Filipe Pace.
Segundo a PF, 300 homens foram mobilizados para o cumprimento de 51 mandados, sendo 38 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
A Odebrecht informou em nota a realização de operação da PF em escritórios da empresa nos três Estados e disse estar à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento.
A 23ª fase da Lava Jato foi denominada "Acarajé", em referência ao termo utilizado por alguns investigados para denominar dinheiro em espécie, de acordo com os investigadores.
Antes de se tornar alvo direto da Lava Jato, João Santana já havia se colocado à disposição para prestar depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da operação na primeira instância no Paraná.
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