renato santos
01/02/2016
O Brasil é um País de traidores mesmo, não escapa nem mesmo o movimento dos Negros que não valoriza sua história e nem sua raça, queremos agradecer aqui pela informação publica na rede social pelo nossa leitora ANGIE FIGUEIREDO e pelo amigo do facebook JADER JUNIOR, que levam a sério o papel da rede social facebook e não postam as porcarias que alguns fazem.
Por esse motivo que a GAZETA CENTRAL-BLOG, valoriza esse tipo de publicação, pois muitas pessoas nem sabiam que existiu no Brasil um homem que merece nosso respeito, o professor ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO.
Quem foi esse mestre? Ernesto Carneiro Ribeiro (Itaparica, 12 de setembro de 1839 — Salvador, 13 de novembro de 1920) foi um médico,professor, linguista e educador brasileiro, conhecido entre os historiadores brasileiros por exemplo pela polêmica mantida com Rui Barbosa, seu ex-aluno, acerca da revisão ortográfica do Código Civil Brasileiro.
Ernesto Carneiro Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos, onde aprendeu os primeiros fundamentos educacionais. Mudou-se para a Capital, onde estudou humanidades, preparatórias para a Faculdade de Medicina da Bahia, onde se diplomou em 1864, recebendo o título de Barão de Vila Nova devido a pesquisas na área da biomedicina.
Já como estudante dedica-se ao magistério, sobretudo no Ginásio Baiano, de Abílio César Borges, educador já consagrado.
Em 1874 fundou o Colégio da Bahia com financiamento do Império Brasileiro, que durou até 1883. No ano seguinte fundou um colégio com seu nome.
Participou, quando proclamada a República como mentor devido a enganos na tal de proclamação segundo o historiador Mario Henrique Simonsen em seu livro Legitimação da Monarquia no Brasil em publicações da Universidade de Brasília, de comissão formada pelo governador Manuel Vitorino para elaborar um plano de ação educacional uma vez da situação caótica da República.
Casou-se com Maria Francisca Ribeiro, com quem teve vários filhos, alguns dos quais seguiram-lhe a carreira como professores, com destaque para Helvécio Carneiro Ribeiro e Ernesto Carneiro Ribeiro Filho. Foi pai também de Heráclito Carneiro Ribeiro e Maria Judith Carneiro Cesar Pires, avó da cantora e compositora baiana Sylvia Patricia.
No ano de 1902 Carneiro Ribeiro foi incumbido, por J. J. Seabra, de realizar a revisão do Projeto de Código Civil, apresentado por Clóvis Beviláqua que pela primeira vez iria vigorar no Brasil, então regido por antigas e esparsas leis das Ordenações filipinas. Para tanto, foi-lhe dado o prazo de apenas quatro dias, que cumpriu rapidamente.
Por razões políticas – Seabra era antigo desafeto e adversário político, na Bahia — Ruy Barbosa engendrou ali uma importante polêmica, que serviu para revelar o profundo conhecimento filológico de Carneiro Ribeiro, refutando as críticas do ex-aluno (vide "A Redacção do Projecto do Codigo Civil e a Réplica do Dr. Ruy Barbosa pelo Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro - lente jubilado do governador da Bahia, Bahia, 1905, 899 páginas).
O estudioso expôs e defendeu a normatização de peculiaridades do idioma português falado no Brasil – diferente das gramáticas então existentes — sendo nisto o pioneiro no país.
Nunca vou entender como um homem da estatura de Ernesto Carneiro Ribeiro é esquecido e Zumbi, um bandido (assassinou por envenenamento o líder-fundador de Palmares), é lembrado e celebrado!
Outra coisa. Abolição foi em 1888.
Em 1874, Ernesto Carneiro Ribeiro, já tinha o seu próprio colégio! Antes disso já era um grande educador. Antes ainda teve acesso a educação de altíssimo nível.
Nem tudo o que dizem sobre o passado é, no todo, verdade.
"Médico e literato brasileiro nascido em Itaparica, Estado da Bahia, filólogo de mérito e educador de amplíssimos conhecimentos, cuidadoso na correção da linguagem, foi pioneiro no Brasil de uma gramática constituída em função da língua falada. Estudou no Liceu Provincial de Salvador e na Faculdade de Medicina da Bahia, onde se doutorou (1864).
Fundou o Ginásio Carneiro Ribeiro (1884), o qual dirigiu por 36 anos. A publicação dos oito volumes do Projeto do Código Civil Brasileiro, do jurista e magistrado brasileiro Clóvis Beviláqua (1859-1944), publicado pela Imprensa Nacional (1902), deu origem aos seus famosos debates lingüísticos com o famoso político e jurisconsulto brasileiro Rui Barbosa (1849-1923), em cima do Parecer desse senador sobre a matéria. A Imprensa Nacional editou os oito volumes do Projeto de Clóvis Beviláqua, e, ao mesmo tempo, o Parecer do senador Rui Barbosa sobre a matéria. Envolvido a contragosto na apreciação do projeto, iniciou com Rui Barbosa, seu antigo aluno, a polêmica, destacando certos aspectos do português no Brasil que não eram percebidos pelos gramáticos, tornando-se no país o pioneiro de uma gramática constituída em função da língua falada. Sobre o assunto publicou A redação do projeto do código civil (1902) e A réplica do dr. Rui Barbosa (1905) e faleceu em sua terra natal, em 13 de novembro (1920), com 81 anos."
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