renato santos
22/03/2016
Precisamos fazer trabalhos de vigilância, pois, há menores que estão grávidas nesse País, e os canalhas coma ganância de ter lucro a qualquer preço vendem remédios pela internet .
A automedicação é uma prática comum na população brasileira e tem um grande impacto sobre a saúde pública. O uso de medicamentos dispensados sem receita médica, atualmente, é aceito como parte integrante do sistema de saúde.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), o não cumprimento da obrigatoriedade da apresentação de receita médica faz com que existam no Brasil cerca de 80 milhões de pessoas adeptas da automedicação.
No caso de mulheres gestantes a utilização de medicamentos vendidos sem prescrição potencializa o problema.
A ilegalidade e a criminalização do aborto no Brasil usam do fácil acesso a medicamentos inseguros na gestação como uma alternativa para o aborto induzido.
Além do uso de medicamentos como misoprostol e a mifepristona, medicamentos comumente utilizados para levar ao aborto terapêutico, que tem venda facilitada pela internet, vários medicamentos que podem causar aborto estão facilmente disponíveis na maioria das farmácias do Brasil e acabam se tornando uma alternativa barata para muitas mulheres grávidas.
Nessa matéria buscamos discutir o acesso aos medicamentos que são inseguros na gravidez e seu impacto na saúde pública em função do uso indiscriminado por mulheres que desejam interromper a gravidez.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos promove mais uma audiência pública para debater a venda de medicamentos abortivos pela internet.
O debate, marcado para esta terça-feira (22), contará com a presença de Marcos Ângelo Grimone, promotor de Justiça e coordenador da área criminal da Procuradoria da República em São Paulo; e José Augusto Versiani, delegado da Polícia Federal. A CPI já ouviu em audiência representantes da Anvisa sobre o assunto.
O deputado Flavinho (PSB-SP), que solicitou o debate, assinalou que há na internet sites que promovem a venda irrestrita de medicamentos abortivos, além, de promover e divulgar informações de incentivo ao aborto, “colocando em risco a saúde de mulheres, nascituros e famílias”.
O parlamentar acrescenta que se constata, no mínimo, uma falha no sistema de segurança e alfandegário, assim como no sistema de fiscalização sanitária e nos critérios de registro de encomendas do serviço postal. “Parece-nos prudente ouvir os especialistas para melhor compreender o problema, encontrar soluções e, eventualmente, identificar responsáveis pelas condutas, em tese, criminosas.
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