RENATO SANTOS
30/03/2016
Depois do PMDB enxergar o maior erro de sua vida e ter mamado nas tetas do governo, deixou a DILMA de pinico nas mãos, mas, as nuvens negras ainda pairam sobre a cabeça dos caciques do partido, é que eles também estão envolvidos na operação lava jato, o caminho é estreito, porém necessário, para mostrar a que caminho tomar.
Após passar o dia em inúmeras reuniões com assessores, ministros e conselheiros políticos no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff seguiu na noite desta terça-feira (29) para o Palácio da Alvorada, onde fará uma reunião com seus auxiliares mais próximos a fim de definir o que o governo passou a chamar de “repactuação” com a base aliada, que deve ser anunciada até sexta (1º).
Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.
O Planalto tenta montar uma estratégia a fim de fazer com que, diante do rompimento do PMDB com o governo, a presidente Dilma passe a contar com o apoio de outros partidos e parlamentares no Congresso Nacional.
Cargos do PMDB
Embora o PMDB tenha decidido romper com o Planalto e entregar os cargos no governo, o Jornal Nacional informou que três dos seis ministros da legenda pretendem ficar: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Kátia Abreu (Agricultura) e Marcelo Castro (Saúde).
Por outro lado, Helder Barbalho (Portos), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Mauro Lopes (Aviação Civil) devem sair. Até esta segunda (28), o Ministério do Turismo era comandado pelo ex-deputado do PMDB Henrique Eduardo Alves, mas ele entregou sua carta de demissão.
‘Efeito dominó’ na base
Desde os últimos dias, diante da iminente saída do PMDB da base, integrantes da alta cúpula do governo passaram a agir junto a partidos da base aliada a fim de evitar o chamado “efeito dominó”, causando o rompimento de mais partidos com o Palácio do Planalto.
Mas não para por ai, al´[em de termos traidores da nação com mais interesse no bolso do que na Nação, agora vem a degustação dos outros partidos, a qual sempre tiveram interesses pelo poder, DILMA anuncia que vai criar o " centrão" o mesmo que na década de 90, os petitas criticavam para os espanto, teremos PP.PSD E PR.
Em substituição ao PMDB, que anunciou nesta terça-feira seu desembarque do governo, a presidente Dilma Rousseff deu início a conversas para a formação de um novo bloco na Câmara, formado por PP, PR e PSD que, juntos, somam 129 votos – contra os 69 votos do PMDB. Para isso, a presidente está disposta a abrir mais espaço a esses partidos.
O "espólio" do PMDB (sete ministérios e mais de 700 cargos) está sendo disputado: o PP sonha conquistar o Ministério da Saúde; o PR, além do Ministério dos Transportes, que comanda hoje, gostaria de ter também o comando de Portos; e o PSD gostaria de ter também o Ministério dos Esportes.
Para um auxiliar do governo, a união de PP, PR e PSD seria um "novo centrão", numa referência a um bloco formado na Constituinte reunindo vários partidos que, na ocasião, deu maioria aos conservadores. O "centrão" na Constituinte acabou superando o PMDB, partido que tinha a maior bancada na Câmara e no Senado.
A ideia da presidente, segundo auxiliares, é aguardar uma manifestação dos ministros do PMDB (que marcaram reunião para a noite desta terça na tentativa de buscar uma solução conjunta) e, depois disso, tomar a decisão.
Na avaliação do Planalto, se o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, assegurar votos de 15 a 20 deputados, o partido poderá manter o comando de um ministério – o da Saúde ou o da Ciência e Tecnologia, dependendo das negociações com outros partidos. Dos ministros senadores, pelo menos Kátia Abreu deve continuar – permanecendo ou não no PMDB.
Esse quebra-cabeça foi discutido nesta terça-feira no Palácio da Alvorada, em reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os ministros Ricardo Berzoini e Jaques Wagner.
A ideia da presidente, segundo auxiliares, é aguardar uma manifestação dos ministros do PMDB (que marcaram reunião para a noite desta terça na tentativa de buscar uma solução conjunta) e, depois disso, tomar a decisão.
Na avaliação do Planalto, se o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, assegurar votos de 15 a 20 deputados, o partido poderá manter o comando de um ministério – o da Saúde ou o da Ciência e Tecnologia, dependendo das negociações com outros partidos. Dos ministros senadores, pelo menos Kátia Abreu deve continuar – permanecendo ou não no PMDB.
Esse quebra-cabeça foi discutido nesta terça-feira no Palácio da Alvorada, em reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os ministros Ricardo Berzoini e Jaques Wagner.
O perigo da criação do centrão DEBILIDADE INSTITUCIONAL DO PT E CORRELAÇÃO DE FORÇAS - Fazendo uma pesquisa rápida na internet descubro que o PRI (Partido Revolucionário Institucional) do México tem, sozinho, 42% dos parlamentares na Câmara dos Deputados e 40% dos senadores.
Não vou entrar no mérito da orientação política do PRI, não é disto que se trata. Chamo atenção é para os números, que refletem a correlação de forças existente no parlamento mexicano. Passemos agora ao caso do Brasil.
O Partido dos Trabalhadores tem apenas 17% dos deputados federais e apenas 16% dos senadores. Não parece óbvio que o PT não consegue avançar em vários temas em função de sua debilidade institucional?
É a tal de correlação de forças que muitos teimam em escamotear, principalmente os militantes do nano esquerdismo.
Não parece também óbvio que sem um governo de coalizão é impossível governar o Brasil? Pode-se e se deve discutir a qualidade desta coalizão, negá-la, ou fazer de conta que ela não é necessária, definitivamente, é de uma estultice sem tamanho!
Quem dera se o PT, aqui no Brasil, tivesse a mesma força institucional que tem o PRI lá no México. Ou a mesma correlação de forças que tem o Partido Justicialista (Peronista) na Argentina, o MAS na Bolívia, o PSUV na Venezuela ou o Alianza Pais (Movimiento Alianza PAIS - Patria Altiva i Soberana) no Equador.
Ou, quem sabe, a mesma estabilidade política que tem os governantes do Reino Unido, da Alemanha ou da França.
Enfim, não temos nada disto no Brasil. O que temos é um sem número de encostos políticos que atravancam o desenvolvimento do país e que o PT tem que carregar nas costas como um imenso e pesado fardo.
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