RENATO SANTOS 28/05/2016
fontes
O Globo
Terra
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renato santos
O Brasil é um País muito engraçado, engraçado mesmo, fazem musicas, novelas, tudo com tema de relação sexual, ondem mais incentiva não só o sexo entre homens e mulheres mas ao estupro é uma hipocrisia descarada , sabem muito bem disso seus autores, atores e diretores, uma das cenas chamamos atenção.
O que se vê não se esquece, algo precisa ser feito.
Durante a minissérie da Rede Globo, “Ligações Perigosas”, que foi ao ar na noite dessa quinta (07), os personagens Augusto e Cecília protagonizaram uma cena de estupro.
Em tempos de grandes mobilizações feministas na luta contra a cultura machista em nossa sociedade, a emissora (que, sempre é bom lembrar, apoiou a ditadura) nada contra a maré e apresenta uma cena que reforça justamente o tipo de comportamento que vem sendo combatido nas ruas e nas redes sociais.
Para a dirigente feminista da UJS, Maria das Neves, “os grandes meios de comunicação tem contribuído para a perpetuação do machismo e para a naturalização da violência contra as mulheres, sobretudo o estupro. Tem sido um hábito romantizar e até justificar as cenas de violência sexual. Estupro é crime!
E, a emissora deveria ser penalizada por incentivá-lo. Por isso, a democratização dos meios de comunicação é uma bandeira estratégica e essencial para a luta feminista. Democratizar a mídia é também combater a sistemática reprodução do machismo que invade nossos lares e violenta todas as mulheres diariamente”.
A Rede Globo se esquece, mais uma vez, que é uma concessão pública, e que como tal, tem responsabilidades em relação ao que exibe.
A cena de ontem, além de reforçar esse tipo comportamento, banaliza a questão do estupro e do assédio, problemas que afetam milhares de mulheres todos os dias.
Ainda que a cena, no decorrer da minissérie, seja usada para problematizar o estupro, são evidentes os danos causados a partir da exibição de imagens como essas.
Mais uma da grande inimiga do povo, a Rede Globo de televisão.
Mas não vamos ficar quietos, vamos demonstrar nossa indignação, clique aqui e confirme seu repúdio em relação a apologia ao estupro na minissérie da Globo.
E não para por ai, precisamos combater seja o que for deste uma cena de uma simples agressão contra a mulher até ao estupro, precisa tomar vergonha na cara, pois, infelizmente a sociedade brasileira agem conforme passa pela tv, não existe outro fator mais perigoso do que esse.
Sabendo ainda mais que no Brasil não há uma delegacia especializada no assunto, como deveria ter, não adianta o governo do Michel Temer criar uma especialização na Policia Federal, precisamos de mais delegadas e policiais femininas civil, por que o estupro coletivo já passou dos limites, será que estamos virando uma Ìndia? Só falta agora estuprar no onibus, além de sediá-las no Metro e nos trens da CPTM.
Vejamos por que as vitimas demora para fazer um registro na POLICIA CIVIL, pois o processo do Inquérito é demorado.
O fato ocorrido com a jovem de 16 anos, que foi vítima de 30 criminosos numa favela na Praça Seca e exposta em vídeo divulgado na internet, é culpa exclusiva desses políticos corruptos que estão na Camara dos Deputados e dos Senadores, pois, não fazem nada pela sua Nação, a não ser por seus interesses pessoais, ou época de eleição.
Revoltou milhões de pessoas no Rio, no Brasil e no exterior. O caso já está sendo tratado como símbolo da luta para mudar uma realidade cruel: segundo estimativa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em informações das secretarias estaduais de Segurança, apenas 35% desses crimes são registrados nas delegacias em todo o país. Para piorar, a impunidade é grande. No Rio, dados do Ministério Público mostram que, em 2014, foram registrados 4.725 estupros no estado. No entanto, apenas 6% dos casos (um total de 286 inquéritos) viraram ação penal na Justiça.
Para a promotora Lúcia Iloízio, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Violência Doméstica Contra a Mulher, entre as razões para a subnotificação, estão a vergonha que a vítima sente e o medo que ela tem do agressor — muitas vezes, um parente ou conhecido:
Revoltada com o caso da adolescente, Lúcia acha que o crime deve se tornar símbolo da luta para acabar com a violência contra a mulher:— É um crime hediondo, em que a vítima sente muita vergonha de ter seu sofrimento exposto. Isso acaba dificultando a apuração e contribuindo para a impunidade.
— Vamos acompanhar o caso de perto, ajudando o promotor responsável no que for necessário, para que esse crime seja devidamente apurado e todos os envolvidos, punidos. Essa reação da população é muito importante e positiva. Vamos transformar isso numa grande campanha para mudar essa realidade.
DELEGADA DEFENDE CAMPANHAS
Ainda no Rio, a diretora da Divisão Policial de Atendimento à Mulher, delegada Márcia Noeli, acredita que só uma grande campanha poderá mudar a atual situação:
— Nós temos feito muitas campanhas e palestras incentivando as mulheres a denunciarem os crimes. A Polícia Civil tem investido na qualificação dos seus policiais, para um atendimento especializado nos casos de mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica.
Mas, além do medo que sente do agressor, a vítima tem medo de como a sociedade vai enxergá-la. Para modificar isso, precisamos investir em mais campanhas de conscientização e palestras.
A VERDADEIRA SITUAÇÃO DO BRASIL
Em todo o país, as agressões atingem as mais jovens. Em 2014, por exemplo, de cada dez mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) após sofrerem algum tipo de violência sexual, sete eram crianças e adolescentes. Trata-se do tipo de agressão mais comum entre as meninas de até 11 anos, e a segunda entre as adolescentes (12 a 17).
Os números foram tabulados pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), no estudo “Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil”. Os dados usados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Segundo o estudo, houve 198.036 atendimentos de mulheres vítimas de violência em 2014, dos quais 23.630 (11,9%) foram motivados por violência sexual, ficando atrás apenas de violência física (48,7%) e psicológica (23%). As adolescentes foram as mais atendidas: 9.356 casos, 39,17% do total de registros de agressão sexual que chegaram ao SUS. Em seguida, vieram as crianças, com 7.920 atendimentos (33,52%).
CRIANÇAS SÃO AS MAIS ATINGIDAS
Proporcionalmente, são as crianças as mais afetadas pela violência sexual. Entre elas, 29% dos atendimentos no SUS foram por esse motivo. Entre as adolescentes, o índice ficou em 24,3%, atrás apenas da violência física (40,9%). Os números já impressionam, mas são parciais, segundo explicou o autor do levantamento.
— Essa é a ponta do iceberg. São mulheres que recorreram a um posto de saúde porque a situação já estava séria, grave. Havia sangramento ou o risco de ter contraído Aids — disse Jacobo.
Dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nas secretarias estaduais de Segurança corroboram a avaliação de Jacobo. Segundo a entidade, foram registrados 47.646 estupros em 2014 — uma redução de 6,7% na comparação com 2013. Em números absolutos, o estado de São Paulo, o mais populoso do país, foi onde ocorreram mais casos (10.026).
Proporcionalmente, o pior índice foi o de Roraima, o estado menos populoso (55,5 estupros e 10,5 tentativas por cem mil habitantes). A menor taxa foi a do Espírito Santo: 6,1 por cem mil. No Estado do Rio, foram 5.676 registros, ou 34,5 por cem mil habitantes.
Jacobo cita razões para o baixo número de denúncias:
— O sistema de atendimento institucional em geral culpabiliza a mulher pelo próprio estupro. Isso inibe a denúncia.
Nem o Ministério da Justiça, nem o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dispõem de dados sobre a impunidade desse tipo de crime. Mas o próprio Jacobo destaca que ela é alta. Ele lembra que, no caso dos homicídios, os números oficiais indicam que apenas de 6% a 7% são resolvidos.
MAS O QUE ESTA POR TRÁS DESSE ESTUPRO :
Por que não falam a verdade, no Brasil se esconde de tudo, até mesmo uma denúncia feita pela vítima, em relação as mulheres que sofrem agressões e os chamados manos não gostaram da atitude da jovem, opa, espera um pouco, aí a história toma outro formato , senhores, então ela não foi vítima apenas do estupro, foi vingança , nessa proporção o rumo das Investigações passa também pela Crime de Tortura, nesse sentido MICHEL TEMER esta correto em criar uma departamento na Policia Federal, e mais, precisam ser presos o mais rápido possível o que fazia a Policia Civil do Rio de Janeiro que ão deu Proteção a ela.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil divulgou os números de telefone para que a população possa ajudar com informações sobre o estupro coletivo. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) trabalham em conjunto na investigação do crime, que aconteceu na semana passada.
Mais três pessoas, já foram identificadas, serão convocadas a depor no caso da jovem violentada em uma comunidade de Jacarepaguá no Rio. O delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), ouviu nesta sexta-feira (27) a adolescente, o jogador de futebol Lucas Perdomo, ex-namorado dela, o lutador Raí Souza, que teria gravado o vídeo da jovem desacordada, posteriormente divulgado na internet, e uma outra adolescente, que estaria presente no local no dia do acontecimento.
Foto: Fotos Públicas |
Thiers não quis adiantar o teor dos depoimentos, mas disse que a casa onde houve o fato já foi identificada e periciada, conhecida como “abatedouro”, no alto da comunidade. “A verdade vai ser apresentada. Eu não posso ser leviano de cada hora que eu escutar uma versão apresentar para vocês. Se fosse assim, eu teria comprado a versão das meninas, teria comprado a versão dos advogados, teria comprado todas as versões. Tudo está sendo apurado. Eu estou convicto do que está acontecendo. No momento certo, as pessoas ficarão sabendo”, disse. Segundo Thiers, boa parte da versão inicial da vítima foi sustentada no depoimento desta sexta-feira. “O depoimento que ela deu na Central de Garantias, em grande parte foi confirmado aqui. A partir de um determinado momento, a advogada dela [Eloisa Samy] pediu para que ela não falasse mais nada. Se houver necessidade, ela será reintimada”, disse Thiers. A jovem foi a primeira a sair da delegacia, com o rosto coberto e acompanhada de sua advogada, que não quis falar com os jornalistas.
Sexo consentido Mais cedo, o advogado Eduardo Antunes, que defende Lucas Perdomo, negou que seu cliente tenha participado do estupro da adolescente. Segundo ele, o jogador, o rapaz que teria divulgado o vídeo, uma moça e a adolescente entraram em uma casa abandonada para praticar sexo e que seu cliente saiu e deixou o local. "Eles se encontraram em um baile funk e foram para esse imóvel. Eles tiveram a relação, cada qual com sua parceira. A questão dos 30 é um rap que exalta um dos personagens lá do local dizendo que o fulano é o cara, engravidou mais de 30. Não que 30 tivessem ficado com a menina", disse o advogado. O advogado Cláudio Lúcio da Silva, que representa Raí Souza, admitiu que seu cliente filmou o vídeo na internet, mas negou que ele tenha participado de estupro. Repetiu a versão do outro advogado que os jovens saíram de um baile e foram para a casa onde foi gravado o vídeo, mas que não houve estupro.
A Defesa da Vítima pedirá o afastamento do delegado do Caso, por que, será?
Vamos entender o caso : A vítima postou em dezembro de 2015, um desabafo do que estava acontecendo na região onde ela reside, só que o primeiro passo era para o delegado fazer pelo menos algo, mas não o fez, e com isso ela agora sofre atendado terrorista, estupro coletivo , mas, outros fatos poderão aparecer durante a semana se a imprensa não <<<< se calar>>>, é claro.
A defesa da adolescente C.B., de 16 anos, anunciou neste sábado que vai pedir o afastamento do delegado responsável pelo caso do estupro coletivo ocorrido no Morro da Barão, em Jacarepaguá, no último dia 20. Depois de tomar o depoimento da jovem e de outros três suspeitos de envolvimento no crime, Alessandro Thiers colocou em xeque a versão apresentada pela menina, de que teria sido abusada sexualmente por 33 bandidos.
A advogada Eloísa Samy, que representa a família da adolescente, se revoltou com declaração, feita pelo delegado em coletiva de imprensa no fim da noite de ontem, de que seria "leviano comprar a ideia de estupro coletivo", enquanto o caso não estiver "esclarecido". "Havia três homens no ambiente e o delegado, ainda por cima, perguntou se ela tinha hábito de fazer sexo em grupo", disse a advogada ao RJTV, da TV Globo. Samy contou ainda que a família da menina está com medo e pediu proteção policial 24 horas por dia, e que, até agora, nenhum representante da secretaria de Assistência Social do Estado ofereceu ajuda à adolescente.
O delegado não quis dizer textualmente que duvidava da versão da vítima. Já o advogado de um dos suspeitos, Cláudio Lucio, afirmou categoricamente que a versão é fantasiosa. Segundo ele, seu cliente, Raí de Souza, de 18 anos, e a adolescente foram para uma casa na favela com outro casal, e lá praticaram sexo após um baile funk. "Se foi estuprada, por que não veio pra delegacia no dia seguinte?", questionou o advogado.
Além de Raí, o jogador do Boavista (clube da primeira divisão do futebol carioca) Lucas Perdomo, de 20 anos, a quem a menina apontava como seu namorado, também compareceu para depor. Ele admitiu já ter tido relacionamento com a jovem, mas que naquela noite dormiu com outra mulher, na mesma casa. O delegado afirmou que as versões apresentadas pelos investigados não são conflitantes: "As versões deles vão ao encontro da nossa apuração. Estamos investigando o suposto crime e se houve o consentimento dela. Vamos em busca da verdade", completou Thiers.
A expectativa é de que, na próxima semana, novas testemunhas sejam ouvidas. E que haja o resultado do exame de corpo delito.
No depoimento prestado à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), C. B. confirmou ter dormido numa casa e acordado em outra, rodeada por traficantes. Quando foi perguntada sobre quem eram os homens armados, a advogada Eloísa Samy decidiu que ela parasse de falar. "Perguntamos sobre ameaças, se conhecia os traficantes locais, e a advogada achou por bem ela não falar mais", disse Thiers.
Sobre o crime da filmagem e divulgação da imagem nas redes sociais (artigo 241 A do Estatuto da Criança e do Adolescente), a polícia informou que "só vai pedir prisão se houver necessidade". Thiers disse que Raí admitiu que a gravação foi feita de seu telefone celular, mas por um traficante da favela conhecido apenas pelo nome de Jeferson. Raí teria deixado a casa e, quando voltou, Jeferson teria feito a cena em que a jovem aparece deitada, desacordada, momento em que homens aparecem zombando dela nua e mexendo em sua genitália, que estaria sangrando.
Neste ponto, houve contradição nas versões da polícia e dos advogados. "Jeferson? Não conheço Jeferson. Meu cliente admitiu que fez a filmagem e repassou, sim", afirmou Claudio Lúcio.
Enquanto isso, na manhã de hoje a Polícia Militar segue fazendo uma grande operação nos morros da Praça Seca. O objetivo, segundo a corporação, é "tentar capturar os criminosos que praticaram o estupro coletivo da jovem". Um suspeito foi detido e levado para a delegacia. Na noite desta sexta, homens do 9oBPM (Rocha Miranda) já haviam encontrado a casa onde teria ocorrido o crime. No Morro da Barão, o local é conhecido como "abatedouro".
Outro lado -- Após a manifestação da advogada de C.B., de pedir o afastamento de Alessandro Thiers, o delegado se defendeu em nota. "A polícia sabe que o comportamento da vítima não é elementar do crime de estupro. Todas as perguntas estavam contextualizados com as declarações que foram tomadas ontem e os fatos apurados. A investigação policial busca a verdade real dos fatos", disse no comunicado.
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