RENATO SANTOS 20 DE AGOSTO DE 2016 Para alguns o mes de agosto é considerado de desgosto, mas, no nosso caso foi de lavada da Honra Brasileira diante de um Maracanã lotado e mais de 200 Países nos assistindo dando uma lavada de igual para igual na Alemanha, depois do vexame na COPA DO MUNDO a qual perdemos por 7 a 1, e mais uma medalha de ouro que muda a nossa história no futebol brasileiro.
foto gerada da tv |
Faltava um título ao futebol brasileiro. Faltava ao torcedor comemorar um grande título dentro de casa. Agora não falta mais nada. O Maracanã assistiu neste sábado (20) a uma conquista histórica. O primeiro ouro Olímpico do Brasil nos gramados de futebol aconteceu no palco perfeito, diante do adversário ideal, com o máximo de sofrimento que se poderia imaginar. Uma conquista emblemática e libertadora para a torcida, que deu o recado: “O campeão voltou”.
Neymar, símbolo máximo da equipe, deixou uma marca indelével na decisão. Foi dele o gol do empate por 1 a 1 no tempo normal. Foi dele a cobrança que definiu a vitória nos pênaltis e permitiu a explosão de uma torcida que lotou e pintou as arquibancadas de amarelo, a ponto de não caber um alfinete.
De quebra, a medalha confirma a melhor campanha da história do Brasil em Jogos Olímpicos. São 6 ouros, um a mais que em Atenas 2004, até então a melhor marca. Com a medalha já garantida do voleibol, ouro ou prata no domingo, serão 18 pódios no total, superando os 17 de Londres 2012.
Da alegria à tensão
Não que alguém esperasse facilidade. Foi um ouro com altas doses de sofrimento. O início nem deu essa ideia, com o belo gol de Neymar aos 26 minutos, numa cobrança de falta perfeita. O astro brasileiro comemorou com o raio de Usain Bolt, notório fã de futebol, que estava no Maracanã acompanhando a partida e torcendo pelo Brasil.
O gol inflamou a torcida, que garantiu um belo espetáculo no Maracanã aos gritos de ‘sai do chão, sai do chão quem é pentacampeão’. Só que do outro lado estava a Alemanha, que não se intimidou com o gol, com os gritos da torcida ou com a estrela de Neymar. A reação viria no segundo tempo.
A defesa brasileira, até então impenetrável nos Jogos Olímpicos, sofreu o primeiro revés Olímpico aos 13 minutos da etapa final. Toljan cruzou rasteiro para Meyer, que chutou com eficiência para empatar a partida. A alegria da vantagem se transformou em tensão permanente da torcida.
O alívio
Com o passar do tempo, ficou claro que o sofrimento não acabaria tão cedo. Não na prorrogação, que viu o empate persistir. Seriam necessários os pênaltis. As cobranças se sucederam, com precisão dos dois lados. Weverton aos poucos foi mostrando que queria brilhar, com saltos precisos em duas cobranças dos alemães. Faltou pouco para defender.
A tortura persistiu até a cobrança derradeira da Alemanha, de Petersen, que o goleiro brasileiro pegou. A torcida explodiu de maneira ensurdecedora. Coube, então, a Neymar o chute que fez os gritos darem lugar às lágrimas no Maracanã. Lágrimas de alegria. Cobrança perfeita. Gol. E agora a galeria de troféus da seleção brasileira precisa abrir lugar para a medalha de ouro Olímpica. Demorou, mas chegou. Poderia ser melhor?
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